Sweet Connor escrita por Miss Smoak, MissDream


Capítulo 2
Capítulo 1.


Notas iniciais do capítulo

Olá citas lindas e maravilhosas, desculpem a demora pra postar esse, mas a senhora Karly está estudando pra prova da auto escola e eu contínuo sem um carregador, então paciência. Não vou tomar muito do tempo de vcs aqui, só queria dizer que to adorando a parceria com a cobrinha soberana e espero que vocês gostem tbm. Bjs e boa leitura 😘



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Devo ter aberto minha boca em um gigante O pela quinta vez desde a hora que pus meus pés nessa empresa. A tecnologia avançada era incrível, minhas ferramentas de trabalho de ultima geração e o meu departamento rodeado de computadores magníficos. Eu estava no literalmente paraíso. Tudo que um dia tinha imaginado para mim profissionalmente estava alojado ali.

– Senhorita Smoak. - ouvi a voz da minha chefe. – Tem algumas coisas que você precisa saber sobre o funcionamento dessa empresa.

– Pode falar senhora Martin. - corei ao sentir os olhares dela sob mim. Discretamente passei a mão no rosto me perguntando se tinha algo em ali que eu não tivesse notado. A mulher de olhos bondosos sorriu para mim.

– Somos rígidos com horários, tendo exceções apenas com funcionários que tem filhos pequenos, o que é seu caso certo? - afirmei. – Pois bem, temos o berçário e a creche para o caso de imprevistos, ficam no terceiro andar.

– Senhora Martin, no caso de algum imprevisto e eu não conseguir me contatar com a senhora, o que faço?

– Fale com outro chefe, pode ser até de outro departamento. Mas nunca suba ao 18º andar se não for chamada, nosso presidente não gosta que invadam seu espaço. Isso é tudo que você precisa saber por agora, qualquer dúvida me procure, ficarei feliz em ajudar. - disse já virando as costas para mim. Meu corpo todo estremeceu ao ver diversos pares de olhos me encarando, mantive meu rosto erguido tentando não demonstrar o medo terrível que eu estava sentindo, em passos lentos me dirigi até onde ficava meu escritório. Eu estava em êxtase com tudo aquilo.

O trabalho na QC apesar de bem remunerado e na minha área, era cansativo. Eu podia sentir meus músculos da perna contraídos de tanto subir de descer andar o dia inteiro, eu precisava de um banho comida e cama.

Connor estava na sala com seu livrinho de colorir enquanto eu tentava fazer um jantar descente para nós dois, Sandra poderia fazer isso com as mãos nas costas, ela era muito melhor que eu para cuidar de uma criança, sempre foi, mas ele precisava de mim e por Connor todo desafio valia a pena.

– Como foi seu primeiro dia na escola, macaquinho?

– Lissy, eu fiz alguns amiguinhos e a professora me deixou pintar com tinta. - ele falava com tanta empolgação do primeiro dia de aula, que eu senti o alivio percorrer minhas veias. Connor era uma criança fechada na maior parte das vezes tinha receio em se relacionar com as pessoas e desde a morte de Sandra isso só se intensificou.

– Que bom meu amor, mas você precisa tomar um banho para tirar toda essa tinta do corpo. - ele fez uma careta fofa. – Já para o banho porquinho, ou...

– Mãozinha não, mãozinha não Lissy. - falou já correndo pela casa comigo em seu encalço.

– A mãozinha vai te pegar baby. - falei me jogando com ele no sofá o enchendo de cócegas.

– Para mamãe para, por favor. - ouvir Connor me chamar de mãe sempre aquecia meu coração, suas mãozinhas encontraram meu rosto em um afago gostoso. – Eu vou tomar banho, me ajuda?

– Vamos logo porquinho, ainda precisamos jantar e o senhor tem que dormir cedo.

– Mas mamãe.. - iniciou o resmungo enquanto caminhávamos para o banheiro. Era sempre assim, e eu nunca me acostumaria com isso.

[...]

Duas semanas desde que eu decidi começar do zero, estava tudo indo bem, Connor conseguia surpreendentemente se relacionar bem na escola nova e eu estava adorando meu trabalho. Em alguns momentos eu sentia falta da minha melhor amiga e até me perguntava por que isso tinha que acontecer com uma pessoa tão boa quanto ela, mas eram momentos rápidos, afinal eu precisava ser forte pelo meu garotinho.

– Connor querido, você está pronto?

– Sim Lissy, mas eu não acho meu boneco do Buzz. -falou manhoso.

– OK, vamos procurar o Buzz antes que eu me atrase. - hoje Connor não teria aula por causa de uma reunião do conselho estudantil, então eu o levaria comigo para a empresa. – Achei o Buzz, agora vamos antes que fique tarde.

Cheguei à empresa com cinco minutos de atraso, mas dentro da tolerância.

– Amor, você vai para a creche da empresa enquanto eu trabalho certo?

– Mas Lissy eu não quero ter que ir...

– Connor, lembra que eu te disse que aqui é meu local de trabalho e que eu não posso te dar toda a atenção?

– Sim. - seu rostinho apelativo era de dar pena, quase resisti à vontade de deixá-lo ali. Meu coração só se aquietava quando ele estava por perto.

– Seja um bom garoto e eu te deixo tomar sorvete de chocolate de sobremesa.

– Com bastante cobertura? - cedeu a minha barganha rindo docemente.

– Sim, bastante cobertura. Agora vamos você vai se divertir lá. Prometo. - ver meu garotinho me olhar implorando para que eu o levasse dali, quase me fez jogar tudo para o alto e levá-lo para casa, mas eu precisava trabalhar, precisava garantir o futuro dele. As crianças estavam brincando e correndo no ambiente, o que deixava meu macaquinho assustado, ele não estava acostumado a toda aquela agitação. Voltei para o meu andar com o coração apertado e uma sensação estranha esmagando meu peito, um pressentimento angustiante.

– Felicity Smoak? - ouvi uma voz nas minhas costas.

– Sim? - o olhar aflito daquela mulher me pôs em alerta. – Você é da creche, certo? Algo com Connor?

– Na verdade sim. - ela parecia temerosa em falar. – Connor sumiu.

– Como sumiu? Uma criança não some do nada, onde está meu filho? -olhei por todo o canto procurando uma cabeleira loira, sentindo um calafrio subir por minha coluna com aquela notícia.

– Eu não sei, ele parecia bem e até conversava com um coleguinha, mas então do nada saiu correndo chamando por Lissy. Foi apenas um segundo e ele sumiu de nossas vistas..

– E vocês não foram atrás? Como deixam uma criança correr por esse prédio gigante? - cerrei meus punhos andando apressada pelos corredores.

– Fomos atrás, mas ele simplesmente sumiu.

– Connor não pode ter sumido. – rosnei a encarando firme, seus ombros encolhidos em culpa, senti o desespero invadir meu corpo só com a hipótese de perder meu bebê. Mas ficar ali parada ou brigando enquanto Connor estava por ai não solucionaria nada, eu precisava procurar por ele, precisava do meu macaquinho, mas Connor parecia não estar em lugar algum.

– Senhorita Smoak, do prédio ele não saiu, acabamos de pedir as imagens ao chefe de segurança. - senhora Martin falou me oferecendo um copo com água.

– Então onde ele está? Ninguém some assim.

– Um momento. - ela saiu para atender uma chamada. – Achamos a criança. -prontamente me coloquei de pé e segui um homem alto, negro e extremamente forte até o elevador, eu me sentia incomodada, o silencio era desconfortável e a angustia em ver o me garotinho só piorava tudo.

– Por aqui, por favor. - percebi tardiamente onde eu estava e o pior, a cena que se seguiu deixou todo o meu corpo em alerta. Connor estava deitado tranquilamente num sofá com seu dedinho na boca, parecendo tranquilo, mas não foi isso que me fez paralisar. Ele estava ali, depois de todos esses anos ouvindo Sandra falar dele, senti minhas pernas fraquejar com o olhar atento do homem sob o menino, eram tão parecidos que assustava. Eu precisava tirar Connor dali o mais rápido possível. Precisava tirá-lo de perto de Oliver Queen.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? O que será que vai acontecer? Aguardo vocês nos comentários em