Sweet Connor escrita por Miss Smoak, MissDream


Capítulo 14
Capítulo 13.


Notas iniciais do capítulo

Yayayaya!.
Nem demoramos tanto com esse cap hein, então prontas para o resto da festinha de Connor?! Confesso que o cap saiu adiantado porque certas donas Natty e Ray cobraram tanto que voltamos o mais rápido possível AHSUAHSUA
Boa leitura girls.



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Felicity Smoak.

Ver Connor sorrir, mesmo que de forma hesitante para aquela mulher a nossa frente formigou meu estômago em pleno ciúme, meu garoto estendeu a mão para ela e lhe disse um oi baixo como educado que era e logo depois lhe deu as costas deixando Oliver e ela de queixos caídos. Esse era meu garoto! Eu sabia que não devia me gabar por aquilo, que devia repreender Connor pela maneira hostil que ele tratou a moça, mas eu não consegui o repreender, eu nem ao menos queria repreendê-lo pelo feito.

— Felicity Smoak, a mãe do espertinho. - me apresentei quando vi que Oliver não o faria. Eu sentia aquela necessidade de expressar a possessividade que tinha em relação ao Connor e pelo olhar repreensor de Oliver ele também tinha notado, revirei os olhos em sua direção e apertei a mão gelada da mulher em minha frente.

— Helena Bertinelli, ele é bem fechado para um garoto de 5 anos né?  

— Desculpe por isso, Connor é bem mais ativo quando está envolto das pessoas que ele realmente confia. - sussurrei de volta voltando meu olhar para Connor que corria atrás das outras crianças que estavam ali. Sua carranca já estava desfeita. – Se me deem licença. - pedi sentindo quando meu celular tocou estridente, a foto de Barry piscou na tela e eu soltei um gemido frustrado ao constatar que tinha algo errado. Acenei rapidamente os deixando parcialmente sozinhos porque assim que sai Thea assumiu meu lugar ao lado do irmão abraçando a mulher.

— Barry Allen, é bom que esteja ligando para avisar que vai se atrasar pelo menos 5 minutos. - rugi baixo assim que apertei o botão verde.

— “Me perdoa, me perdoa, me perdoa, surgiu algo aqui na delegacia e eu não vou poder ir mesmo Felicity, mande meus parabéns para Connor” - se explicou rapido, suspirei entendendo seu ponto, mas tudo ia se tornar mais fácil se eu o tivesse aqui. – “Ele vai ficar tão decepcionado”

— Vou explicar para ele Barry, tenho que ir agora.

— “Me desculpa” - voltou a pedir, afirmei que tudo estava bem e desliguei o celular.

A festinha teve todo o curso que tinha que seguir. O sorriso estampado no rosto de Connor me fez desejar por mais dias como aquele, ele estava suado brincando de um lado para o outro, exibindo sua fantasia de buzz para todos.

— Hora de cortar o bolo.. - escutei o grito de Thea em algum canto do quintal, timidamente me movimentei pelas poucas pessoas que estavam ali, Connor se atirou em meu colo e chamou por Oliver e ele rapidamente se pôs do lado de garotinho que escondia um sorriso travesso. Eu conhecia aquele sorriso, era o sorriso de quem estava prestes a aprontar. 

— Connor, o que é que você vai fazer macaquinho? - questionei baixo apenas para ele ouvir. Eu sabia que não devia temer o largo sorriso dele, mas eu temi. Temi porque Connor era muito esperto e qualquer coisinha ele estava me metendo em uma confusão sem fim, e eu podia jurar que essa confusão ia ser relacionada ao Oliver, 99% de certeza.

— Eu te amo Lissy. - foi o que ele disse em resposta, abri minha boca para pressionar mais, mas foi no momento em que todos começaram a cantar parabéns, forcei um sorriso cantando junto. Por alguns segundos parei a cantoria para olhar ele, os olhos brilhando de felicidade batendo as mãos juntamente com a multidão, de vez em quando ele me encarava e depois voltava o olhar para seu pai que estava alheio a tudo.

— Faz um pedido e apaga as velas campeão. - Connor obedeceu Oliver prontamente, fechando os olhos com força para logo depois sobrar as velas. Senti o flash em meu rosto me assustando enquanto Thea exibia um sorriso zombeteiro. 

— Connor, primeiro pedaço vai para a titia que você fez questão de vestir de monstrinho. - ela gritou, contive a gargalhada ao observa-lá. Ainda não acreditava que Connor persuadiu a ela daquela maneira. – Desculpa tia, mas o primeiro pedaço vai para minha mamãe e meu papai. Vocês vão ter que dividir. - ele comentou com um sorriso sapeca, ergui meus olhos encontrando os de Oliver que parecia se divertir tanto quanto Connor. Beijei a bochecha de Connor pegando o pratinho em mãos e saindo de trás da mesa, alguém tinha se oferecido para cortar o bolo e logo então todos estavam sendo servidos. 

— Mas Lissy não vale, você tinha que dividir com o Ollie ele ficou sem. - emburrado cruzou os bracinhos sob o peito, sentando no banco que tinha ali na cozinha.

— Connor, amor.. Eu preciso que você não faça mais isso, Oliver ele tem uma namorada.

— Eu não queria que ele tivesse uma namorada. - comentou emburrado cruzando os braços sob o peito.

— Eu sei querido, mas você tem que parar com qualquer coisa mirabolante que tem em sua cabecinha. Por favor. - pedi, implorando para que ele não se magoasse com aquelas palavras, que ele entendesse.

— Eu quero minha mamãe e meu papai juntos. - suspirou fazendo bico, os olhos levemente marejados.

— Oliver e eu não estarmos juntos não significa que vamos deixar de amá-lo menos. Você Connor sempre vai ser minha ponte de ligação com Oliver. - tentei novamente, ele apenas assentiu encarando todos os cantos possíveis menos meu rosto. – Connor, eu amo você macaquinho.

— Eu sei Lissy, e eu te amo também. - sussurrou beijando minha bochecha e saiu correndo novamente. Fechei meus olhos por um breve momento, respirei fundo e ergui a cabeça me encaminhando novamente para a festa, mas eu tive que parar ao ver Oliver agachado o bastante para ficar da altura de Connor.

— Helena é bem bonita não é campeão? - paralisei no momento em que ouvi Oliver sussurrar aquilo para Connor, eles não tinham ideia que eu estava escutando a conversa. – Sim papai, mais minha mamãe é bem mais bonita. - tampei minha boca evitando que o riso saísse alto por meus lábios no momento em que Connor deixou um Oliver atônito para trás. 

— Oliver. - resolvi me mostrar presente, seus olhos se voltaram para mim. Ele parecia aturdido, sem acreditar.

—Connor ele.. É incrível. - disse admirado.

— E você só está notando isso agora? - questionei baixo me aproximando dele, perto o suficiente para ver Connor brincar e longe o suficiente de seu calor.

Juntos caminhamos de volta a festa. Ele se encaminhando até a namorada e eu até Thea, que cutucou minhas costas me fazendo tirar os olhos dos pombinhos que pareciam em uma bolha própria.

— Estava tudo bom demais para ser verdade. - ela reclamou encarando um ponto fixo da festa. Sua mãe encarava tudo de longe, parecia incerta se continuava a caminhar ou não. – Eu posso dar um jeito nisso Felicity.

— É a casa dela Thea, não posso fazer nada. - e era por esses e outros motivos que eu não queria fazer a festa aqui. Era a mansão deles, o porto seguro e lar dos Queen’s e mesmo Thea explicitando que não haveria problemas, eu Connor e mamãe ainda éramos os intrusos ali.

— Hey, o que você estão olhando tanto? - Roy brotou do chão me dando um susto.

— Oh Deus, ela não vai fazer isso, ela não vai fazer! - Thea sussurrou apavorada ao ver Moira caminhar decidida até Connor, movimentei minhas pernas que pareciam pesadas demais no momento, mas antes que pudesse chegar até eles Oliver a interceptou a carregando para outro lugar.

Depois desse pequeno imprevisto não cheguei a ver Moira Queen novamente, apenas Oliver que parecia triste e talvez abalado. A festinha estava no fim, Connor estava em meu colo ainda observando as poucas pessoas que estavam ali. – Foi uma boa festa Connor? - Thea perguntou ao nosso lado, Roy tinha desaparecido naquele momento provavelmente comendo como fez o dia todo, Oliver e Helena em nossa frente, era uma situação constrangedora porque a todo momento eu podia sentir os lábios fantasmas de Oliver sob meu corpo. Droga de homem.

— Sim tia, a melhor de todas. - pontuou cansado, seus dedos agarrando algumas mexas de meus cabelos em um gesto familiar de quando já estava com sono.

— Vamos para casa amor? - peguei um Connor bastante cansado no colo, ele assentiu colocando a cabeça em meu ombro. – Eu levo vocês. - Oliver se prontificou, parecendo cansado também.

— Não, eu dou um jeito, leve sua namorada para casa. 

— Helena tem o próprio carro, pode ir sozinha. Espero só um instante. - pediu encarando a namorada que assentiu para ele e lhe beijou fazendo com que algo revirasse dentro de mim. Escolhi acreditar que foi algo estragado que comi. Eu não queria sentir o prazer que senti ao ouvir proferir aquela frase, queria negar com todas as minhas forças aquela atração existente entre nós dois, mas era como se eu nadasse contra uma correnteza. Uma forte.

Me despedi de Thea com a promessa de que nos veríamos em breve, ela insistia em passar mais tempo com Connor e eu não podia privá-la daquele contato. Ela pelo menos tinha começado com uma abordagem diferente da do irmão, acho que isso fazia com que eu me apegasse ainda mais a ela.

No carro, os olhares que Oliver lançava através do retrovisor queimava minha pele, eu estava quase pedindo que ele parasse, que lembrasse do fato de que ele tinha uma namorada e o fato mais importante que nos odiávamos, mas assim que abri a boca chegamos em meu prédio então resolvi ignorar. Seus passos atrás de mim eram extremamente silenciosos, quase como se não estivesse me seguindo, mamãe passou por mim se antecipando a abrir a porta do apartamento.

— Entregues. - ele sussurrou.

— Fica Ollie. – Connor sussurrou, encarei sugestiva minha mãe que erguia as mãos e caminhava pelos corredores. Encarei Oliver, com as mãos no bolso de cabeça baixa.

— Você pode nos esperar no quarto, vou apenas dar banho nele. - murmurei carregando Connor e indiquei qual era o quarto para que ele pudesse esperar.

De banho e pijama, meu menino implorou novamente que nos deitássemos juntos. Os três.

— Qual história quer hoje macaquinho?

— Ollie pode escolher uma por favor? - encarou Oliver com os olhos pidões, sem alternativa ele apenas caminhou. – Três porquinhos? - questionou perdido, e quando Connor negou com uma careta ele fez o mesmo. O mesmo aconteceu com as outras três histórias que Oliver sugeriu.

— Ok amigão, você é muito difícil. Que tal eu te contar uma historia nova? Uma história de como eu conheci o arqueiro, fiquei sabendo por alto que você gosta dele. - disse se deitando ao lado de Connor. Meu menino assentiu animado de repente, evitei o suspiro e a repreensão que eu queria soltar. O vigilante não era a pessoa certa para Connor se espelhar. – Foi em um dia muito bonito, tinha tudo para dar certo, mas então uns caras maus apareceram e queriam me usar para tirar dinheiro da minha mãe, mas então Connor um cara de verde apareceu e derrubou todos eles..

— Como ele é papai?

— Ele é legal, de poucas palavras mas ainda sim muito legal.

— Eu gosto dele, ele me ajudou a achar a Lissy naquele dia. - meu corpo tremeu com a menção do dia, do que tinha acontecido naquele dia e pelo olhar distante Oliver também recordou. – Tudo bem Connor, olhos fechados agora. 

— Helena é legal. - murmurei baixo quando percebi que Connor tinha pegado no sono. Seu ressonar calmo era como música para meus ouvidos.

— Sim, ela é. - concordou se erguendo da cama, segui seus passos deixando a porta um pouco aberta para o caso dele ter pesadelos e se mover até minha cama. Caminhei ao lado de Oliver até a porta, minha intenção era levá-lo até a porta, mas ele parecia ter outros planos porque ele jogou meu corpo contra parede não me dando tempo para perguntas. Ter seus lábios em contato aos meus novamente era como se algo dentro de minha mente explodisse com a familiaridade, a língua deslizava com destreza por minha boca em um beijo lento, as mãos acariciando a pele de minha cintura por dentro da camiseta que eu usava,  e Deus estava quente!

— O que você tem que te torna tão irresistível? - sussurrou ofegante apoiando a testa contra a minha.

— Você precisa se afastar Oliver, nós não podemos. - o afastei pelo peitoral, ofegante procurei me apoiar na parede evitando que caísse e ele fez o mesmo se encostando na parede a minha frente os olhos me inspecionando com desejo. – Você já conhece o caminho da porta. - pedi baixinho, ele apenas assentiu saindo. Soltei um suspiro exasperado ao não conseguir me controlar perto dele.

Meus olhos pararam na pilha de carta em cima do pequeno armário, minha intenção era apenas ignorar, mas a marca judicial presente na carta de cima chamou minha atenção. Antes mesmo de abrir o papel, eu me sentia baqueada, machucada de uma forma que nunca me senti. O conteúdo, o conteúdo me fez sentir um bicho acuado, de mãos atadas eu me encontrava, aquela carta demonstrava que o inferno estava apenas começando, que todos os meus medos estavam se tornando reais.

— Felicity? Bebê, o que houve? - mamãe questionou se aproximando de mim enquanto enxugava os cabelos, ergui meus olhos chorosa e balancei a carta para que ela visse. 

— Oliver marcou uma audiência pela guarda de Connor. Na segunda feira, e tudo que eu sei é que não estou preparada para isso mamãe.


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Notas finais do capítulo

Entãaaaao, ordem judicial, Oliver agiu e tá querendo a guarda de Connor, não tem como voltar a trás!
Nos digam o que acharam nos comentários girls :*