Sweet Connor escrita por Miss Smoak, MissDream


Capítulo 13
Capítulo 12.


Notas iniciais do capítulo

Hey Sweets *-*

Como estão? Espero que bem.
Primeiro eu gostaria de me desculpar pela demora, eu sei que ta chato isso de esperar, mas peço paciência. Tendo dito isso, gostaríamos de agradecer ao carinho que a nossa leitora Lissy Knox teve ao recomendar a fic, muito obrigada linda *--*
O cap de hoje está dedicado a Lissy e a Amanda (que me perseguiu e ameaçou por uma att), espero que vocês gostem e se divirtam kkkk

Boa leitura!! ♥



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Oliver Queen.

A viagem para NY veio de ultima hora, o que arruinou todos os meus planos de ter mais tempo com Connor. Helena precisou vir comigo, já que faz parte do grupo de advogados que representa a família Queen, alguns problemas burocráticos acabaram me tomando todo o fim de semana, acabei tendo de deixar John encarregado dos problemas do arqueiro.

− Um beijo por seus pensamentos. - despertei de meu torpor com a voz suave de Helena, sua respiração tocando meu rosto. 

− Apenas bobagens. - tentei desviar o assunto.

− Oliver Queen não é tipo de homem que perde tempo pensando em bobagens. - a verdade é que eu estava pensando neles, não só em Connor, mas também em Felicity, eu estava ansioso por vê-los e isso soava tão ridículo, não por causa do meu garoto, mas por ela. Malditos desejos que me faziam sucumbir as lembranças daquela noite. Maldita noite.

− Estava pensando em Connor, será que eu fiz bem deixando meu garoto aos cuidados de Felicity?

− Qual é Oliver! O menino foi criado por ela todos esses anos, você não acha que está indo longe demais?

− Ela perdeu meu filho duas vezes, o que você quer que eu pense? - ela me olhou suspirando longamente.

− Tudo bem, vamos mudar de assunto porque tudo que eu menos quero é você irritado agora. - senti seus beijos por meu pescoço e meu corpo se excitando em resposta. Helena era boa, boa advogada e boa de cama.

Voltei para Star na segunda, eu estava morrendo de saudades do Connor. Engraçado como não foi preciso muito para que eu me apegasse a ele, era muito fácil se sentir encantado por aquela pessoinha. Mas o que estava me incomodando era o fato de também estar sentindo falta dela, eu não queria e nem podia me sentir assim, precisava arrancar Felicity dos meus pensamentos e para isso eu já sabia o que fazer.

− Ollie. - senti o peso de Connor se agarrar a minhas pernas.

− Hey campeão. - o ergui nos braços lhe dando um abraço apertado sentindo seu perfume infantil se apoderar de minhas narinas.

− Connor o que eu já falei sobre abrir a porta sem olhar primeiro? - vi Felicity estancar na porta ao perceber que eu estava ali, sorri minimamente em sua direção. − Ah é você, oi Oliver.

− Como vai Felicity? - cumprimentei com Connor ainda nos braços. Observei com o canto dos olhos ele nos observar atento.

− Vou bem, você veio direto do aeroporto? - seus olhos me encaravam curiosos.

− Sim, eu estava morrendo de saudades desse carinha aqui. - o clima entre nós dois era estranho, ela não conseguia me olhar por mais de três segundos, enquanto eu precisava me esforçar para não encará-la por tempo demais.

− Lissy, o Ollie pode ficar para o almoço? - eu mesmo recusaria o convite se não fosse o sorriso pidão que Connor nos lançou. − Por favor?

− Você precisa perguntar ao Oliver se ele aceita querido. - o espertinho juntou as duas mãozinhas num pedido mudo.

− Tudo bem Connor, eu fico.

O almoço ocorreu da forma mais tranquila possível, procurei concentrar minha atenção toda em Connor que parecia alheio a toda aquela tensão entre mim e Felicity.

− Ollie, sabia que a mamãe me prometeu uma festa do Buzz?

− É mesmo amigão? E o que você acha de uma super festa no playground do shopping? Ou melhor, uma super festa em um clube bem grande? Com piscina e tudo mais.

− Nem pense nisso Oliver. - vi  Felicity fazer uma rápida careta em protesto. − Você não vai levar o meu filho para o seu mundo de riquinho fútil. Connor terá uma festa simples aqui em casa mesmo, ele convidará quem quiser e será do jeito dele.

− Você não pode me privar de dar o melhor para o meu filho, Felicity.

− Não, você é que não pode chegar querendo mandar em tudo, acha que o seu dinheiro pode comprar tudo? 

− Gente, parem os dois. - olhei para Donna que estava com Connor nos braços, seu rostinho assustado escondido na curva do pescoço da mais velha. − Vocês estão esquecendo o mais importante, a festa é do Connor, vocês não acham que ele deveria escolher?

− Eu não quero mais festa vovó, não quero que a mamãe e o papai briguem. - vi Connor descer do colo de Donna e correr escada acima, senti a culpa invadir minha consciência, olhei Felicity por um momento e ela parecia na mesma situação.

− Estão satisfeitos, agora? Vocês não percebem que essas brigas só o assustam? - ela suspirou pesado. − Se quiserem que isso dê certo, precisarão dar uma trégua nessas brigas... Por Connor.

− Sua mãe tem razão, não podemos bagunçar a cabecinha dele com nossos problemas. - olhei Felicity que parecia concordar. 

− Tudo bem, por Connor.

− Agora levantem essas bundas daí e vão consolar o filho de vocês.

Donna tinha razão, Connor devia ser prioridade e o que estávamos fazendo deixava-o confuso e assustado.

− Hey querido. - Felicity chamou, fazendo com que ele virasse o corpinho em nossa direção.

− Vocês vão brigar comigo? Eu não quero chatear vocês.

− Não querido, você não nos chateou e nós não vamos brigar.

− Connor, viemos te pedir desculpa. - sentei na beira da sua cama, enquanto Felicity sentava na cabeceira. − Nós prometemos não brigar mais.

− Jura Ollie? - seu sorriso enlanguescendo conforme eu confirmava com a cabeça.

− Sim campeão. - ele me abraçou apertados depois Felicity.

− E agora, o que você acha de decidirmos juntos sua festa? - Felicity sugeriu com ele ainda agarrado a ela.

− Pode ser misturado?  - ri de seus olhinhos receosos.

− Pode ser no jardim da minha casa, que tal? - ofereci.

− A gente pode se vestir igual o desenho?

− Amor, essa história de novo?

− Por favor, mamãe. - se aquela criança continuasse com  aquele olhar depois de grande, ele iria longe.

− E como seria isso, carinha? - interrompi o dialogo mudo deles.

− Eu seria o Buzz, a mamãe poderia ser a Jessie e você o xerife Wood. - divagou empolgado.

Acabamos passando a tarde planejando a festa de um Connor super empolgado. Não lembro se alguma vez fiquei tanto tempo sem brigar ou implicar com Felicity, mas naquele momento eu desejei mais disso por mais vezes.

− Se você rir, eu vou te dar uns cascudos. - ralhei com Thea que prendia o riso olhando para a fantasia em cima da minha cama.
 

− Eu não vou, prometo. - seu esforço em se manter seria era em vão. − Desculpa.

− Sem graça. - fiz uma careta, mas acabei rindo junto com ela. 

− O que você acha de trazer Connor para dormir aqui?

− Sério? Você acha que a Felicity deixa?  

− Thea, ele é meu filho, Felicity não tem que deixar nada.

− Ollie... - seu tom erra de repreensão. − Enfim, acho muito boa a ideia dele ir se acostumando a sua casa.

− Então é isso, vou buscá-lo ainda hoje.

− Mas Oliver, a festa de aniversário do Connor é amanhã. - argumentou confusa.

− Isso mesmo, ele já estará aqui, vai ser até melhor.

Cheguei até a casa de Felicity por volta das 16:00 Donna me recebeu com uma careta resmungando que sua filha ia leva-la a loucura com todos os preparativos finais da festinha. 

− Papai. - balancei a cabeça me agachando para receber um abraço de Connor.

− Oi carinha, onde está sua mãe? - percorri meus olhos a procura de Felicity ou Donna.

− No telefone com o tio Barry, lá na cozinha.

− Quem é o tio Barry, Connor? - questionei curioso.

− É um amigo da mamãe da nossa antiga cidade. - deu de ombros como se não fosse nada importante.

− Oliver, o que está fazendo aqui? - vi Felicity entrar na sala com uma expressão confusa.

− Eu vim buscar Connor. 

− Mas a essa hora? Onde vocês vão passear a essa hora? Amanhã é a festa e Connor precisa dormir cedo Oliver.

− Você não entendeu Felicity, eu vim buscar Connor para dormir lá em casa.

− Dormir? Na sua casa? - ela franziu a testa processando as palavras. − Mas nem a pau, Oliver outro dia você marca com antecedência e ele vai, mas hoje não.

− Você não está entendendo Felicity, não é um pedido, eu vim buscar meu filho para passar uma noite na minha casa. E olha o lado bom, a festa será lá mesmo. - ela parecia querer protestar, mas se manteve calma.

− Você quer ir amor? - olhou Connor que parecia animado com a ideia.

− Posso mamãe? - ela assentiu meio incerta, para em seguida ter Connor comemorando.

− Então vai com o Oliver arrumar sua mochila, enquanto a mamãe termina umas coisas aqui.

Subi com Connor grudado em minhas costas, enquanto Felicity voltava sua atenção para o telefone. Nunca pensei que arrumar uma mochila fosse tão difícil, Connor precisava de mais coisas que eu, por fim organizamos tudo.

− Querido, pegou a bombinha? - Felicity parecia desesperada.

− Sim Lissy, não se preocupe, Ollie e eu pegamos tudo.

− Você vai ficar bem, não vai? - Connor afirmou com a cabeça, me fazendo revirar os olhos em busca de paciência.

− Felicity , é só uma noite, amanhã você o verá de novo. - ela me lançou um olhar assassino, como se eu tivesse dito uma blasfêmia.

− Obedeça o seu pai Connor e qualquer coisa me ligue Oliver, qualquer coisa. Me prometa! - ela exigiu segurando meu antebraço com força, apenas assenti diante sua preocupação desnecessária. Ela voltou a se despediu dele nos permitindo por fim sair dali para ter nossa noite de garotos.

− Pronto para a farra garoto? - lancei um sorriso traquina em direção a Connor que retribuiu com um igual.

Felicity Smoak.

Era a primeira noite longe de Connor, e isso estava me matando. Meu bebê só tinha quatro anos e já estava longe de mim, não era justo. Passava da meia noite quando Oliver me ligou desesperado, percebi que eu estava sendo egoísta, não era apenas a primeira vez de Connor ou minha, era uma experiência nova para Oliver também.

− Felicity, graças a Deus você me atendeu. - a voz desesperada me botou em alerta.

− Oliver, aconteceu alguma coisa com Connor? 

− Ele está ardendo em febre e se queixa da garganta, eu não sei bem o que fazer. - confessou aflito. − Não sei se chamo um médico ou qual remédio dá, me sinto um inútil. Preciso de você, nós precisamos.

− Calma Oliver, Connor vai ficar bem, eu só preciso que você fique calmo. Respire.

− Tudo bem, o que eu devo fazer?

− O agasalhe e chame um médico, eu estou indo para ai. 

− Que bom, porque ele não para de te chamar.

Catei a primeira roupa que vi, deixando um recado para mamãe que já dormia. Eu precisava me manter calma por Connor e por Oliver que parecia que ia ter sincope.

− Mamãe. - a vozinha manhosa me chamou assim que atravessei o arco da porta.

− Oi querido. - sentei perto dele, sentindo seus bracinhos me agarrar o pescoço. − Está tudo bem Connor, eu estou aqui.

− Suponho que seja a mãe. - um homem que não deveria passar dos 45 me encarou. Afirmei. − Connor pegou uma gripe fraca, mas todo cuidado é pouco, receitei um xarope para ele tomar duas vezes ao dia.

− Felicity, esse é o Dr. Addam, o médico da família. - cumprimentei o homem brevemente. − Mas então doutor, amanhã será a festa de aniversario do Connor, ele está liberado?

− Sim Oliver, acredito que uma boa noite de sono será o suficiente para que o Connor acorde disposto, o resfriado está no começo, mas se ele amanhecer um pouco manhoso é normal. Bem, ele já está medicado, a única recomendação é manter ele o menos agasalhado possível, nada de abafar a febre.

−  Obrigada Dr. Addam. - Oliver foi levar o homem até a porta.

− Lissy, dói aqui. - ele apontou a garganta, manhoso como só ele.

− O médico já deu remédio amor, já já passa, agora deita aqui para dormir. - ele se aconchegou mais a mim.

− Acho que vou deixar vocês aqui e vou para o quarto de hospedes. - observei Oliver escorado ao batente da porta.

− Papai? - a vozinha manhosa chamou.

− Sim Connor? 

− Fica aqui. - ele apontou o outro lado da cama com a mão livre, enquanto a outra estava na boca. Oliver se aproximou temeroso, ocupando o lugar vago assim como Connor pediu, senti meus músculos tencionar devido a proximidade, mas a surpresa veio depois. Observei desconfortável Connor puxar minha mão e a de Oliver para a altura de sua barriga pondo uma sobre a outra e a pequenina e gorducha mão dele por cima. 

− Boa noite, mamãe.

− Boa noite, meu amor.

− Boa noite, papai.

− Boa noite, campeão.

Acordei sentindo um peso sobre mim, Connor ressonava em meu pescoço com serenidade, a mão de Oliver ainda estava sobre a minha agora em cima do colchão o que fez meus olhos saltar em alerta. Pousei Connor com cuidado na cama, fazendo o mínimo barulho possível, dei uma ultima olhada dos dois deitados antes de sair.

− Filha, onde você estava? Já passa das 11:00 e a festa do Connor começa em menos de três horas.

− Ficou tarde para voltar, acabei dormindo na casa do Oliver.

− E como está o Connor? - ela perguntou atenta.

− Agora está bem, foi apenas um resfriado. - expliquei o mais breve possível. − Vim apenas buscar a roupa dele e a minha, vou dar um jeito de me vesti por lá mesmo.

− Tudo bem, nos vemos lá então. - corri até o meu quarto para pegar tudo que precisava, indo buscar as coisas de Connor em seguida. Voltei a casa de Oliver e estranhei a ausência de Moira, mas resolvi não questionar nada.

− Mamãe. - vi um toquinho de gente grudar nas minhas pernas e sorri com todo o carinho que ele exalava. − Onde você foi?

− Buscar suas roupas macaquinho, você está melhor? 

− Sim, a tia Thea e o tio Roy tomaram café comigo e o papai. - ele parecia mais animado.

− Bom dia Felicity. - Thea se aproximou de braços dados com o namorado. − Não se preocupe com o xarope, já demos a ele.

− Obrigada Thea, e onde está Oliver? 

− Saiu e disse que não se preocupasse que ele já viria pronto para a festa.

− Tudo bem, será que tem algum problema se eu me arrumar aqui? 

− Claro que não, fique a vontade.

Subi para arrumar Connor que estava uma fofura de Buzz, seu macacãozinho espacial era muito parecido com o do filme o que o deixou uma graça. Deixei Connor ir para o jardim com Thea, enquanto terminava de me arrumar. Minha roupa era uma referência a da Jessie, mas ao invés da calça eu optei por uma saia marcando na cintura e drapeada soltinha, uma maquiagem leve e uma trança lateral, o chapéu de cowgirl e eu estava pronta.
Encontrei Thea no corredor e foi preciso muito esforço para não gargalhar alto com o que vi, Connor não tinha noção do que estava causando na tia.

− Não ria ou juro por Deus que te jogo uma bomba. - ela mesma parecia querer controlar a risada.

− Não me diga que Roy está nessa também. - ela sacudiu  a cabeça soltando uma gargalhada que me levou junto.

− Seu filho é um pequeno terrorista, vamos logo antes que eu volte e me tranque no quarto.

− Meu pequeno gênio. - gargalhei ainda mais encarando Thea e Roy juntos.

− Mamãe, eles não estão legais de monstrinhos verde?

− Muito meu amor, estão muito legais.

− E o meu papai? - perguntou estranhando a ausência de Oliver.

− Estou aqui carinha. - todos nos viramos para encontrar um Oliver vestido de xerife Wood de mãos dadas a uma morena muito bonita.

− Ollie. - Connor se lançou em seus braços.

− Hey, eu quero que você conheça uma pessoa. - não sei porquê, mas senti todo o meu corpo tencionar com aquelas palavras, eu entendia o que estava acontecendo, só não entendia o porquê de me sentir estranha.

− Connor, essa aqui é a Helena, ela é minha namorada. - eu senti meu rosto formigar de tanto que eu forcei o sorriso, me obriguei a permanecer ali como se nada tivesse acontecido, era a vida dele, não me dizia respeito.

− Querido, cumprimente a moça.


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Notas finais do capítulo

OKAY, NÃO NOS MATEM!

E então? O que acharam? A continuação dessa festa as aguarda no próximo capítulo, bjs!