Sweet Connor escrita por Miss Smoak, MissDream


Capítulo 12
Capítulo 11.


Notas iniciais do capítulo

Yayaya girls! Karol e eu sabemos que demoramos mais do que o devido, nos perdoem é sério mas as coisas estão mais do que loucas, e fora que o tempo tá tão curto. Então antes de irem para a leitura do capitulo me sinto na obrigação de falar algumas coisas que podem ser chatas para quem vai se identificar, como o velho ditado: "se a carapuça serviu", enfim para que fique bem claro o ENRENDO de Sweet Connor pertence somente à mim e a Karol, cada mínima frase é unicamente NOSSA tiradas de NOSSAS CABEÇAS, porque falemos sério copiar uma coisa na cara dura é muita falta de respeito tanto conosco quanto consigo mesmo. Olhem, eu tenho certeza que pedir ajudar não é nada feio, plagiar sim, é ridículo! E além do mais tenho em mente que assim como eu, Karol também incentivaria qualquer pessoa que chegasse e pedisse, mas cara copiar já é demais e sinceramente eu já estou farta porque nós passamos horas e horas, as vezes madrugada escrevendo, quebrado nossas cabeças para dar o melhor para nossas leitoras aí surge alguém que resolve plagiar. É revoltante. Era apenas isso e de recado dado, uma boa leitura a todos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/663128/chapter/12

Donna Smoak.

Foi como observar o passado em minha frente, Felicity alisava as costas do garotinho protetoramente. Como uma mãe fazia quando a criança precisava de conforto, Connor chorava com todo vigor que uma criança tinha. Tudo que eu menos queria era que Felicity se tornasse eu, ela era inteligente demais para deixar essa sina continuar se perpetuando.

− Querida, você sabe que não pode ficar com ele, o MIT cobra muito de você onde teria tempo para ele? Uma criança precisa de muitos cuidados. - questionei baixo tentando não irritá-la.

− Ele só tem a mim mamãe, Sandra contou comigo porque sabe que seus pais não podem cuidar, eles estão velhos demais. Estou tão perdida. - choramingou. As olheiras de quem não dormia há dias estavam profundas, o olhar desesperado enquanto ela balançava Connor de um lado para outro. − Eu não sei se é dor de barriga, cabeça, dentes ele não chega a dormir por 2 horas e eu juro que estou enlouquecendo.

− Felicity você precisa se acalmar, agitada desse jeito só vai piorar a situação, me dê o garoto aqui. - peço já de braços abertos, os soluços de Connor eram de cortar corações.

− Me dê aquele remédio ali. - ela me passou o remédio para gases e coloquei três gotículas em sua boca quase que instantaneamente seus soluços foram passando e seus olhos se fecharam em sono, o dedo indicador envolto da boca.

− Eu não sei o que fazer mamãe, não tenho maturidade para cuidar de uma criança nem de mim mesma eu sei cuidar, tenho tanto medo. - chora apoia colocando as mãos no rosto, escondendo as lágrimas. – Olha eu sei que não queria que ficasse com a criança, mas você precisa aguentar firme por ele Felicity, você mesma disse que é a única pessoa que ele tem e se sua amiga confiou a vida do filho em suas mãos você tem que fazer por merecer querida.

− Como mamãe? Como vou aguentar se não sei cuidar de mim mesma? Se não tenho trabalho para sustentá-lo? Não vou conseguir conciliar tudo. Vou precisar coloca-lo para adoção.

− Você não pode desistir sem tentar antes Felicity Smoak. Não criei você para desistir tão fácil. Esse garoto vai crescer com você o educando, ele vai ser o melhor, acredite em si mesma e nele Felicity. Eu acredito em vocês amor. - acariciei suas costas oferecendo apoio, Felicity me encarou os olhos desesperados, mas um certo brilho de determinação começava a aparecer e com isso meu orgulho. Seria trabalhoso, mas ela conseguiria ela sempre conseguia. E por mais que eu tenha pedido uma distração diferente para ela, Connor a manteria com a cabeça no lugar, principalmente depois da morte do tal namorado dela.

− Ele dormiu, ele finalmente dormiu. - exclamou erguendo a cabeça de meu ombro imediatamente e me demonstrou um sorriso cansado.

− Sim, e agora você pode dormir também querida.

− Mas e se ele acordar?

− Eu vou continuar aqui querida velando o sono de vocês, e pode tratar de fechar os olhos, logo mais você terá sua prova final, tem que estar descansada. - assentiu a contra gosto se deitando na cama, agitou o corpo por uns dois minutos e me encarou, mais especificamente o garoto em meu colo que começou a resmungar.

− Você quer dormir com ele? - perguntei baixo diante sua vergonha, deitei ele junto ao seu corpo e observei encantada eles caíram em um encaixe perfeito.

Depois de alguns minutos ambos dormindo já dormiam profundamente, Connor totalmente em cima de Felicity com ambas mãozinhas envolta do pescoço dela e ela com os braços ao redor dele não o deixando cair e nem fugir sem que notasse.

− Você vai ser uma grande mãe Felicity. Uma grande mãe.

Olhei as cabeleiras loiras sumirem pelo corredor, virei meu rosto para Oliver que parecia um garoto acuado, os ombros largos caídos em derrota, os olhos se negando a me encarar. Não podia negar ele era um pedaço de homem, mas com um caráter tão baixo o corpo não valia para  absolutamente nada.

− Porque quer tirar Connor de Felicity? - fui direta me sentando no sofá ereta, observando as diversas reações dele. − Ele é meu filho.

− Um filho que você conheceu a pouco tempo.

− Conheço a pouco tempo porque ele me foi negado! Me impediram de saber da existência Connor, porque sem ofensas Senhora Smoak, ele estaria comigo, sendo criado por mim e não por sua filha. - pisquei diversas vezes tentando me manter firme diante suas reações exasperadas.

− Connor não poderia ter alguém melhor para cuidar e amar ele Oliver Queen, ele é feliz com Felicity e se Sandra o deixou sob sua guarda é porque ela tinha plena ciência de que você não o merecia. Que tipo de mãe quer que o filho tenha contato com um cara que dorme com a irmã da namorada, que dorme com metade da população da cidade?

− A senhora me perguntou o porque de querer a guarda de Connor, sua filha foi irresponsável..

− Sua vida inteira foi baseada em irresponsabilidade e você quer vim falar da minha filha? Se quiser argumentar comigo, por favor argumente com fatos mais fortes. - apoiei as mãos no joelho e ele jogou o peso de uma perna só para a outra, tão desconfortável. − Eu apenas acho que se você viesse em paz, querendo contato com Connor, ser um pai presente um pai que aquele garoto merece, você ganharia mais. Você não pode simplesmente subir agora no trem e já querer sentar na janelinha, enquanto Felicity vem em pé, suportando empurrões desde a primeira estação.

− Sra. Smoak, eu não vim aqui para brigar. - abri a boca para retrucar mas resolvi me manter quieta quando Felicity apareceu e o mandou ir embora, sem pestanejar ele se virou saindo em passos largos do apartamento.

Descobrir que Felicity tinha dormido com aquele homem me deixou estranha eu me sentia feliz por Felicity ter encontrado alguém em potencial para fazê-la ficar com todo aquele brilho no olhar, mas eu sabia muito bem que com a mesma velocidade que aquele brilho surgia ele iria embora. E seria devastador, tanto para ela quanto para Connor.

Foi para mim assim. Não nas mesmas circunstâncias, mas foi assim, o pai de Felicity chegou e trouxe meu maior presente e se foi, em um piscar de olhar e foi umas das piores sensações que vivi em toda minha vida e focar em Felicity foi o que me deu forças, ela sempre me dava motivos para continuar lutando e foi esse o conselho que ela ouviu de minha boca, priorizar Connor, a felicidade dele.

[...]

Revirei o os olhos ao ouvir "ao infinito e além!" novamente naquela noite. Connor estava confortável com a cabeça apoiada em meu colo, assistindo o filme encantado como se fosse a primeira vez. Era sempre assim. Olhei no relógio novamente ao ver que Felicity estava demorando mais do que o normal para ter ido apenas fazer compras. O soar da campainha me fez respirar aliviada por não ter que ver o rosto daqueles bichinhos verdes novamente. Mas foi com desgosto que vi o rosto da pessoa a minha frente, mas ao invés de fechar a porta na cara dela eu aproveitei para tirar a limpo todos os sujos daquela mulher. Ela ficaria ciente de que com minha filha ela não ousaria mais mexer.

− Acho que errou de apartamento, na verdade acho que errou o bairro. - bloqueei a passagem de entrada com meu corpo, a mulher a minha frente desdenhou um sorriso e seu olhar se voltou para baixo. Praguejei baixo ao sentir as mãos geladas de Connor em minhas pernas, o agarrei o puxando para meu colo.

− Thea pediu que trouxesse isso garotinho.

− Tia Thea está ai? - questionou encarando por cima dos ombros da mulher, seus olhos se moveram até o presente e se voltaram para Moira Queen, hesitante ergueu os braços e pegou o embrulho que Moira esticava, ela nem ao menos chegava a encarar Connor.

− Você não tem o porque de estar tentando agradar. - rosnei para a mulher a minha frente, o sorriso presente em seus lábios era tão falso que até mesmo Connor percebia. E Deus, ele era só uma criança! Eu queria Felicity aqui, ela saberia lidar com isso melhor do que eu, porque em meus pensamentos eu só me via voando no pescoço dessa mulher.

− Esse garoto é meu neto, sangue do meu sangue o que não é possível o mesmo de você. Então sim, tenho todo o direito de tentar agradar. - era nesse momento que minhas imaginações iriam virar realidade, eu queria arrancar o sorriso desprezível que ela demonstrava com as unhas. − Bebê, você pode refazer aquele lindo desenho que fez para mim? - pedi ficando na altura de Connor, ele apenas assentiu e saiu correndo pelos corredores agarrado em seu mais novo brinquedo.

− Não sei qual sua intenção aqui, mas sei que conhecer Connor não é! Você nem ao menos queria saber da existência do garoto então não me venha com isso de que ele é meu neto porque não e uma ova nenhuma. Eu poderia muito bem agir como a suburbana que você acha que sou, mas a suburbana aqui tem mais coração do que você e por aquele garotinho ali dentro que eu não vou cometer nenhuma besteira, faça o favor de ir embora porque aqui você nunca será bem vinda. - agarrei a maçaneta da porta com mais força do que o necessário buscando algo que viesse a me acalmar. A mulher poderia retrucar e estender a briga por mais tempo, mas ao ver Felicity chegando resolveu ir embora, mas não sem antes lançar uma longa olhada para ela que não recuou nem por um segundo.

− O que ela queria aqui?

− Nada demais querida, apenas deixar um presente que afirmou ser de Thea eu acredito porque ela não seria capaz de vim apenas por vim né? Enfim, o que você trouxe ai? Sabe o que poderíamos fazer, sair. Uma boate, beijar muito e esquecer todos esses problemas. - sugeri vendo a careta dela de desaprovação em seguida. − E Connor mamãe? Vai conosco para essa tal boate?

− Arruma uma babá amor, simples assim. Você precisa povoar a mente, quem sabe pegar alguém mais gostoso que Oliver Queen.

− Mãe por favor.

− Estou falando sério Felicity Smoak, se bem que tirar Oliver da cabeça deve ser difícil o homem sabe ser gostoso.. - comentei observando as bochechas dela se tornarem vermelhas com facilidade.

− Você pode ir para a sua balada, irei ficar com Connor, aproveitar esse tempo que Oliver está distante e não está disputando a atenção do meu garoto.

Bufei a ajudando a guardar os suprimentos que estavam na sacola. Depois que terminamos e ela colocou Connor para dormir se juntou a mim com uma taça grande transbordando vinho, dá de ombros quando vê meu olhar questionador.

− Pensei que fosse para a balada. - repito o movimento que ela fez fixando meus olhos na tv.

− Desisti.

− Ótimo. - exclama animada girando seu corpo em minha direção. − Então mamãe, o aniversário de Connor está chegando, por favor diga que vai ficar aqui para me ajudar. - encarei seus grandes olhos de Felicity pedintes e soltei um bufo exagerado me dando conta de que não podia negar nada para ela. Ao mesmo tempo em que era tão adulta, minha filha ainda conseguia me dobrar como uma criança, bastava ela fazer aquele olhar.

− E porque acha que iria faltar o aniversário do meu neto? - retruquei estalando a língua apoiando a mão na cintura, ela bateu palminhas animada e eu sorri quando ela começou a falar sonhadoramente de todos os planos que tinha traçado.

− Oliver vai ficar fora disso querida? - vi seu corpo todo tencionar e seus ombros cairão rapidamente.

− Ele vai vim isso é fato incontestável, sei que ele vai fazer o inferno da minha vida se não o avisar, eu só espero mesmo que ele não estrague isso com suas implicâncias intermináveis. - disse. − E falando nesse idiota, o que foi que você disse para ele mais cedo? Ele parecia um bicho acuado. 

− Nada demais. - dei de ombros escondendo o riso ao lembrar da cara de desolação de Oliver, não podia negar que tinha sido hilário o ver murchar a cada frase proferida por mim. − Vamos Felicity, temos uma festa para planejar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso aí, espero que gostem!