Fire Starter escrita por Lorea Avrile


Capítulo 4
Correndo Contra o Tempo


Notas iniciais do capítulo

Hello, it's me ♥
Mesmo que tenha demorado, o capítulo saiu mais rápido que o anterior haha
Eu me senti tão inspirada nesse semana, mas acabei dormindo no horário de postagem e então ocorreu um horário maluco, porém escrevendo de pouquinho e pouquinho, eu consegui finalizar ♥
Espero que gostem desse capítulo ^^



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3 – Correndo Contra o Tempo

 

 

 

A garota se esforçava para aparecer no minimo surpresa com o que a sua mãe estava contando-lhe. Setia-se alegre, e por mais que lutasse, um sorriso puxava os cantos de seus labios.

— E a escola de bruxaria? – Mackenzie perguntou para a sua mãe, cuja a mesma sentava-se ao seu lado na cama.

— Obviamente você vai ter que frequentar a escola, precisa aprender a controlar para não acontecer acidentes. - A mulher levantou-se e seguiu para a porta. - Apenas achei um pouco bagunçada essa organização, amanhã começam as aulas e você sequer sabia dessa escola.

Com certeza.

 Christopher apareceu atras de sua mãe, sentia-se mais a vontade depois de conferir que as mulheres demonstravam um pouco de confiança em sua palavras. – As suas aulas começam amanhã, precisamos imediatamente comprar o seu material.

— O material é muito caro? – Perguntou Mackenzie

— Depende. – Christopher respondeu, virando-se para sair do quarto. – Um galeão de ouro vale cinco libras.

— Não se preocupe, vai dá para pagar – Disse a sua mãe, antes de sair do quarto acompanhada pelo o auror.

— Parece que vamos para Hogwarts! – Gritou a fada, começando a ficar agitada junto com a garota.

— Eu avisei – Disse a menina, enquanto abria o seu malão, localizado no pé da cama. A fada revirou os olhos, e sentou-se na janela olhando para o quarto com indignação.

As paredes eram pintadas na cor creme, aos seus oitos anos Mackenzie convenceu sua mãe a colar vários adesivos no formato de borboleta brilhantes na parede, já que a menina tinha medo de escuro. O piso era de madeira, como o resto da casa. A cama era de madeira maciça e seu coxão era tão mole, a ponto da pessoa deitada nele se sentir nas águas. Porém, a cama era a única coisa arrumada naquele cômodo, o que dificultava para andar já que o quarto era pequeno. Havia cinco prateleiras, da mesma madeira que foi construída a cama, cheia de livros tanto infantis, quanto escolares. Havia uma cadeira, ao lado da porta de entrada, cheia de roupas sujas. Ao redor da porta que dava entrada ao banheiro, também era arrodeada de prateleiras cheias de livros, com apenas uma vazia. E para todo o canto que olhava, havia roupa no chão ou pendurada nas coisas.

— Devo colocar uma jaqueta? – Perguntou Mackenzie fechando a porta do banheiro. Caminhou para a cadeira companhia de furacões, apelido que Ham acabara de dar, e pegou sua bolsa vermelha.

—Sei lá – Ham respondeu alongando-se. Mack apenas ignorou, e assim que pendurou sua bolsa em seu ombro, saiu do quarto acompanhando por Ham, onde a mesma estava sentada em seu ombro.

— Estou pronta!

— Ótimo! – Retrucou Madalena, a mulher havia trocado de roupa, porém continuaria bonita até de armadura. – Como chegaremos ao Beco Diagonal?

— Através do bar O Caldeirão Furado que fica no Charing Cross, apenas bruxos conseguem vê-lo, porém garanto que todos vão poder vê-lo já que são responsáveis de Mack.

— Vamos? – Christopher perguntou, saiu da casa de tijolos sendo acompanhada pela a mãe e filha.

Pegaram o metrô, e aproveitaram para se conhecerem melhor. Christopher havia revelado que era um bruxo de sangue puro, havia dito também que participava da Ordem da Fênix uma fundação com o objetivo de lutar contra bruxos das trevas, também disse que estudou em Hogwarts e que pertenceu a casa Gryffindor. Durante toda a sua apresentação demonstrou profundo ódio aos Comensais da Morte, seguidos de Lord Voldemort, um grande bruxo das Trevas que muitos se sentem extremamente desconfortáveis em pronunciar o seu nome.

Mackenzie e Madalena não haviam entendido o rancor que o rapaz guardava dos seguidores das trevas, é claro que haviam entendido o objetivo dos Comensais, mas o que Christopher demonstrava era algo pessoal, preferiram não perguntarem sobre o assunto.

— O mundo de vocês também tem sua própria beleza, quando eu era adolescente eu pensava na possibilidade de eu morar aqui, porém estávamos entrando em guerra e também eu gosto do meu emprego. – Disse Christopher, em seguida deu mais uma mordida no seu bolinho.

— Nossa, o mundo bruxo é muito agitado, aurores que tomam conta da segurança ou apenas lutam contra bruxos das trevas? – Madalena perguntou. Tirou mais um bolinho da sacola, que haviam comprado em uma lanchonete no caminho por insistência de Christopher.

Mackenzie desligou-se completa da conversa de sua mãe e o auror, porém percebia que os dois estavam se dando bem. Durante todo o passeio, discretamente fazia uma curta apresentação dos lugares para Ham, que ouvia tudo atentamente. Londres é um lugar maravilhoso!

— É logo ali! – Disse Christopher, movendo disfarçadamente a cabeça para o barzinho sujo do outro lado da rua.

— Aonde? Eu só consigo ver as novas edições daquela saga que eu ainda não sei pronunciar o nome. – Retrucou Madalena. Mackenzie apontou para o local, porém sua mãe continuava sem ver onde era.

Mackenzie percebeu que todas as pessoas que passavam pela rua, sequer olhavam para o bar, e sim para as outras lojas. Deveria ser um dos encantamentos anti-trouxas que Christopher havia falado.

O auror colocou as mãos nas costa da mulher e a empurrou em direção ao bar, sengo seguidos por Mackenzie e Ham.

— Que localzinho sem glamour. – Ham resmungou sentada no ombro esquerdo da garota.

— Tem que ser discreto, se não os trouxas iram desconfiar.

— Um pouquinho de glitter ficaria legal! – Retrucou a fada indignada, causando risada em Mackenzie.

Realmente, Ham tinha uma enorme paixão por qualquer coisa que brilha. Lembrou-se no dia em que conhecera a fada, estava fazendo pinturas a dedo em seu caderno na frente da sua casa, quando viu que o pote de glitter caíra no caderno junto com a criatura, que a menina jurava que era fictícia.

Mackenzie caminhou para dentro do bar, e não havia se surpreendido com o que viu. Mesmo sendo um bar bruxo, não era diferente dos bares trouxas que já passou. Havia um grupo de senhoras bebendo uma bebida estranha, e uma delas fumavam um longo cachimbo, preferiu não dar a sua opinião.

De repente o som das conversas cessou, e toda a atenção do bar foi para os três. Provavelmente, por causa de Christopher, já que o mesmo havia falado que era um ótimo auror. Logo as pessoas ao redor sorriram e levantaram-se para cumprimentar o rapaz.

Mackenzie e sua mãe, ficaram olhando ao redor do bar, definitivamente não era diferentes dos bares trouxas.

— Qual vai ser o de hoje Fawley? – Perguntou o balconista, pegando duas garrafas de bebidas diferentes.

— Agora não posso Tom, estou em serviço – Respondeu o auror. O balconista Tom olhou para a garota e logo para Madalena com o cenho franzido.

— Nascida trouxa?

— Exatamente! – Christopher respondeu para Tom, sentando-se em uma cadeira na frente do balcão.

— Sejam bem vindas ao mundo bruxo, puxa... Dois famosos no mesmo dia.

— Como assim Tom? – Christopher perguntou, aceitando um copo de água oferecida pelo o balconista.

— Mais cedo, Hagrid passou por aqui com ninguém menos que Harry Potter. Acredita?

— Harry Potter? Pela a barba de Merlin! – O auror disse, levantando-se em um pulo da cadeira, com os olhos arregalados.

— Quem é Harry Potter? – Mackenzie perguntou, pois não entendia a tamanha surpresa que Fawley demonstrou.

— Ele é uma pessoa muito famosa no nosso mundo, com menos de dois anos de idade o garoto derrotou o maior bruxas das trevas que passou por esse lugar. – Fawley respondeu, abrindo sua carteira e tirou estranhas moedas. – Pela a conta de ontem.

— Certo – Disse Tom pegando as moedas, em seguida abriu um pequeno caderno e riscou um nome, obviamente de Fawley. – Com licença – Tom respondeu, afastando-se para atender mais um de seus clientes.

 

— Por que você é famoso? Derrotou alguém poderoso igual ao Harry Potter - A garota olhava curiosa para o auror ao seu lado.

— Eu não tenho muito destaque, a minha fama mesmo é apenas aqui no bar. - O homem deu uma gargalhada lembrando de seus melhores momentos junto de seus amigos.

— Então... Vamos? – Madalena perguntou um pouco impaciente. Mackenzie lembrou-se que sua mãe odiava bares e bebidas alcoólicas, Madalena deveria estar sentindo-se desconfortável.

— Claro, sigam-me! – Disse Fawley, saindo do bar e caminhando para um pátio murado, parecia ser abandonado já que o mesmo só tinha uma lata de lixo e um pouco de mato. – Três para cima e dois para o lado, a chave para o país das maravilhas.

Christopher retirou sua varinha de sua bota, e com ela bateu três vezes. Mackenzie só prestou atenção em um buraco no meio da parede, que ia se alargando cada vez mais até que a vista da mãe e filha, foram ocupadas pela a visão do arco que abria para uma rua de pedra, onde podiam ver vários comércios e pessoas andando para lá e para cá.

— Apresento a vocês o Beco Diagonal! – Falou Christopher sorridente. 


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Notas finais do capítulo

Eu acho que o meu personagem preferido até agora é a Ham e a Alisha haha
até o próximo capítulo ^^



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