Sonho de uma... O quê?! escrita por M Schinder


Capítulo 2
Ato I


Notas iniciais do capítulo

Prometi e voltei!
Está fácil de escrever porque, agora, a maioria é sobre a peça! E vai depender dos nossos queridos personagens! :3
E espero terminar esse logo, porque tenho duas fics que precisam ser atualizadas e que estão paradas porque estou fixadas nessa aqui! o/
Enfim, espero que gostem!

Boa leitura! :3



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Cena I

Narrador (Erza): Atenas. O Palácio de Teseu. Entram Teseu, Hipólita, Filóstrato e o resto do séquito.

(Elfman que dveria entrar como um Rei, elegante e pomposo, acabou tropeçando e levando Evergreen consigo. Os dois caíram sentados no chão arrancando risos da platéia. Erza respirou fundo, pronta para gritar, mas os dois levantaram-se rapidamente e começaram o diálogo.)

Teseu (Elfman): Depressa, bela Hipólita, aproxima-se a hora de nossas núpcias. Quatro dias felizes nos trarão uma outra lua. Mas, para mim, como esta lua velha se extingue lentamente! Ela... hã... Ela retrata, quer dizer, ela retarda meus anelos, tal como faz uma madrasta ou viúva que retém os bens do herdeiro.

(A platéia riu mais uma vez. Evergreen estava vermelha de raiva pelo erro do companheiro de cena, mas respirou fundo e sorriu gentil.)

Hipólita (Evergreen): Mergulharão depressa quatro dias na negra noite; quatro noites, presto, farão escoar o tempo como em sonhos. E então a lua que, como arco argênteo, no céu ora se encurva, verá a noite solene do esposório.

(Erza suspirou aliviada e Makarov, que estava bem no meio da platéia, sorriu satisfeito. O time Laxus nunca deixava a desejar. Mirajane bateu palminhas e o resto do time da maga gritou vivas por sua atuação).

Teseu (Elfman): Vai, Filóstrato, concita os atenienses para a festa, desperta o alegre e buliçoso espírito da alegria, despacha para os ritos fúnebres a tristeza, que essa pálida hóspede não vai bem em nossas pompas. (Sai coadjuvante. Elfman vira-se e olha longamente para Evergreen, que cora ligeiramente). De espada em mão te fiz corte, Hipólita; o coração te conquistei à custa da violência; mas quero desposar-te com música de tom mais auspicioso, com pompas, com triunfos, com festejos.

Narrador (Erza): Entram Egeu, Hérmia, Lisandro e Demétrio.

(Todos da platéia ficaram em silêncio quando Leo, Natsu, Lucy e Juvia pisaram no palco. Natsu usava um lindo vestido de baile antigo e rosado. Uma peruca castanha estava presa aos cabelos róseos. E sua expressão de total insatisfação demonstrava o que achava de seu figurino. As roupas de Lucy e Juvia, masculinas, combinaram perfeitamente com as duas.)

Egeu (Leo): Salve, Teseu, nosso famoso duque!

Teseu (Elfman): Bom Egeu, obrigada. Que há de novo?

Egeu (Leo): Venho fazer queixa de minha própria filha, Hérmia querida. Demétrio. Nobre lorde, tem este homem o meu consentimento para casa com ela. Agora, Lisandro. E este, meu príncipe, o peito de Hérmia traz enfeitiçado. Com astúcia, À minha filha o coração furtaste, mudaste-lhe a filial obediência em dura teimosia. Por isso, se ela, agora, diante de Vossa Graça, com Demétrio não quiser se casar, eu me reporto à antiga lei de Atenas que confere aos pais o direito de dispor dos filhos. Ou a entregarei para este cavalheiro, ou para a morte.

Teseu (Elfman): Hérmia, que respondeis? Sede prudente, bela menina. É Demétrio um cavalheiro mui digno.

(Todos prestavam total atenção, ainda mais quando Elfman voltou-se na direção de Natsu esperando por uma resposta. O Dragon Slayer estava com os braços cruzados e a expressão fechada. Discretamente, mas nem tanto, Lucy cutucou Natsu nas costelas e empurrou-o para frente.)

Hérmia (Natsu): E assim Lisandro.

(Ele falou com a voz mais fina que conseguiu e algumas risadinhas foram ouvidas – tanto da platéia quanto do camarim. Natsu bufou fogo e recebeu mais uma cotovelada de Lucy).

Teseu (Elfman): Sim, mas uma vez que ele com vosso pai não conta; deveríeis o outro considerar como o mais digno.

Hérmia (Natsu/voz fina): Ah, se meu pai o visse com meus olhos!

Teseu (Elfman): Com o juízo dele é que razoável fora que vossos olhos vissem.

Hérmia (Natsu): Vossa Graças me per... (ele parou no meio da frase e jogou os braços para o alto.) Não vou falar essa porcaria! Diz logo o que vai acontecer se eu não quiser ficar com o cara!

(Makarov escorregou na cadeira com vergonha. Erza bateu na própria testa e toda a platéia desandou a rir. Agora sim aquilo parecia com algo que o Natsu faria. Ainda meio chocado, Elfman continuou quando Erza acenou para que o fizesse).

Teseu (Elfman): Ou... Ou... morrer morte crua ou, para sempre, sair da sociedade. Por tudo isso, formosa...

Hérmia (Natsu): Pois eu prefiro viver isolado e morrer a ver minha vida nas mãos de um senhor que eu detesto!

(O fato de Natsu ter mudado todo o texto não foi o pior. O pior foi quando Happy e Lily passaram correndo, do nada, pelo centro do palco, derrubando Lucy e Juvia no chão. Mal a peça tinha começado e as coisas já estavam dando errado. Erza passou o papel do narrador para Mirajane e voou para os bastidores. Teria uma conversa séria com aquele Dragon Slayer).

Teseu (Elfman depois que Lucy e Juvia levantaram-se): Refleti mais um pouco. Na outra lua quando tiver selado o liame sempiterno entre mim e minha amada – nesse dia tereis de decidir-vos. Ou morrer por desacato a seu pai; ou ser esposa de Demétrio; ou jurar no altar de Diana ser virgem e solitária para sempre.

Demétrio (Juvia): Hérmia, concorda; e tu, Lisandro, deixa de pretensão de opor teus fracos títulos ao meu direito certo e indiscutível. Juvia não quer ficar com Natsu vestido de mulher! Juvia quer Gray-sama! (gritou assustando a todos).

(Um silêncio sepulcral caiu sobre todos. Ninguém estava surpreso com a frase de Juvia, o que assustou foi a gritaria que começou nos bastidores. Rindo de nervoso, Lucy decidiu que seria uma boa hora para continuar).

Lisandro (Lucy): Do pai de Hérmia, Demétrio, o afeto tendes; casai com ele, então; seja ela minha.

Egeu (Leo): Lucy maravi... Ugh (gemeu ao ser acertado por um Natsu nada satisfeito) Quero dizer, Lisandro zombador, é bem verdade que o meu amor é dele. Hérmia pertence-me; todo o direito sobre ela tenho a Demétrio o transfiro.

Lisandro (Lucy): Eu sou, milorde, de família tão nobre quanto a dele; de patrimônio igual somos herdeiros; maior é meu amor. Quanto aos favores da fortuna, mimoso sou como ele, se não mais. Finalmente, o que suplanta todas essas vanglórias: sou amado da irresistível Hérmia. Por que causa não me bater em prol do meu direito? Demétrio – ao rosto lanço-lhe isto – a filha de Nedar namorou e a alma ganhou-lhe, e ela, coitada, piamente o adora, adora até quase à loucura a este homem volúvel e culpado.

(A gritaria nos bastidores continuara, mas ninguém prestava mais atenção naquilo. A atuação de Lucy fora incrível e ela conquistara a atenção de todos que assistiam. Por um breve momento, Makarov acreditou que a peça poderia ser salva).

Teseu (Elfman): Sim, já ouvira falar sobre isso, mas por excesso de negócios próprios não tive tempo de fazê-lo. Mas, Demétrio, vinde comigo; e vós, também, Egeu. Tenho de vos dizer duas palavras muito em particular. No que respeita a vossa pessoa, irresistível Hérmia, fazei esforço para que os caprichos deixeis de acordo com o querer paterno. (Parou, respirou fundo e voltou-se novamente para Evergreen, que tentava manter a postura de uma futura rainha) Minha Hipólita, vamos.

Narrador (Mirajane): Saem Teseu, Hipólita, Egeu e Demétrio e o resto do séquito.

(Natsu e Lucy encontraram-se sozinhos no palco. O mago, que parecia estar prestes a explodir, relaxou visivelmente. Naquele momento, ele realmente pareceu uma mocinha apaixonada. A loira sentiu as bochechas coraram por causa da intensidade com que estava sendo observada.)

Lisandro (Lucy): En... Então, minha querida, por que as faces tão pálidas assim? Qual o motivo de murcharem tão rápido essas rosas?

Hérmia (Natsu /voz fina de novo): Talvez por falta da água que lhes viesse da tempestade dos meus próprios olhos.

Lisandro (Lucy): Oh Deus! Por tudo quanto tenho lido ou das lendas e histórias escutado, em tempo algum teve tranquilo curso o verdadeiro amor. Ou era grande do sangue a diferença...

Hérmia (Natsu): Oh sofrimento! Nascer alto e aceitar o cativeiro!

Lisandro (Lucy): ...ou mui disparatadas as idades...

Hérmia (Natsu): Oh dor! Unir-se a mocidade às cãs!

Lisandro (Lucy): ...ou tudo os pais, sozinhos, decidam...

Hérmia (Natsu): Não há maior inferno: estranhos olhos para escolher o amor!

Lisandro (Lucy): ...ou, quando havia simpatia na escolha, a guerra, as doenças e a morte, conjuradas, o assaltavam, qual simples som deixando-o, transitório, mas que antes de podermos dizer “Vede!” pelas fauces das trevas é tragado. Tudo que brilha assim em ruína acaba.

Hérmia (Natsu): Se sempre contrariados foram todos os amantes sinceros, é que o próprio destino o determina desse modo. (Ele fez uma pausa e encarou Lucy com um pouco de culpa. Confusa e vendo a expressão desesperada de Makarov aumentar, a maga acenou para que continuasse.) Que nos ensine, pois, a ser pacientes a nossa provação, já que é desdita dos namorados.

Lisandro (Lucy): Isso consola. Porém, Hérmia, escuta-me: a sete léguas, só, de Atenas mora minha tia, uma viúva muito rica que, por filhos não ter, me considera seu herdeiro exclusivo. Em casa dela poderemos casar-nos. Se me amar, foge da mansão paterna na noite de amanhã. No bosquezinho a uma légua de distância da cidade deverás encontrar-me.

Hérmia (Natsu): Meu bondoso Lisandro, eu juro pelo mais potente arco do deus Cupido: amanhã, sem faltar, no grato abrigo de que falamos, estarei contigo.

Lisandro (Lucy): Não faltes à palavra. Ai vem Helena.

(Com a deixa, os dois olharam para a coxia, assim como todos os espectadores. Por um breve momento, nada aconteceu. Entretanto, a voz de Erza gritando “Vá lá e faça direito!” foi o suficiente para que Gray pulasse para o palco [Ele foi jogado. Aye! /Happy] Usava um vestido azul bebê e uma peruca loira cacheada. Forçou um sorriso nervoso e arrastou-se para perto de Natsu e Lucy. Lyon soltava altas gargalhadas, o que o deixava ainda mais irritado.)

Hérmia (Natsu, segurando a risada): Formosa Helena, por que tanta pressa?

Helena (Gray /voz fina): Eu, formosa? Hm, hm... Desmente-te depressa. Ama Demétrio a tua formosura. Se, como as doenças, fosse contagiosa também a formosura, eu, jubilosa, me fizera infectar, ó Hérmia bela! (Mais risadas foram ouvidas da platéia e Gray teve que ser segurado por Natsu e Lucy para que não descesse do palco. “Continua!” Sussurrara Lucy para ele) Se o mundo fosse meu, ficando fora Demétrio, todo ele, sem demora, me desfizera.

Hérmia (Natsu): Faço-lhe cara feia, ele me adora.

Helena (Gray): Tivesse eu risos feios desde agora!

Hérmia (Natsu): Digo-lhe doestos, e ele amor me vota.

Helena (Gray): Quem me dera na voz tão doce nota!

Hérmia (Natsu): Vai de par seu ardor com meu desprezo.

Helena (Gray): Com o seu desprezo o meu amor também.

Hérmia (Natsu): De tal loucura a culpa não é minha.

Helena (Gray): É de tua beleza. Fosse a minha!

(Durante o diálogo, com os dois fazendo voz fina, nem mesmo Lucy conseguiu segurar os risinhos. Os dois olharam para ela de cara feia antes de continuar. Erza, que estava na coxia, bateu na própria testa. Não podia esperar que Lucy fosse ficar séria para sempre, ela ainda era da Fairy Tail.)

Hérmia (Natsu): Coragem! Por mais tempo ele não há de fazer juras com tal tenacidade, que eu e Lisandro, há um momento, apenas, resolvemos fugir, sem mais, de Atenas.

Lisandro (Lucy, quando conseguiu parar de rir): Não queremos, Helena, ocultar nada: amanhã, quando Febe a luz prateada nas águas refletir, hora mais que propícia para a fuga de quem, como nós dois, o amor conjuga, eu e Hérmia combinamos da cidade deixar as portas, rumo à liberdade.

Hérmia (Natsu): Naquele bosque em que, sobre canteiros de primavera, instantes tão fagueiros passamos tantas vezes. Se em Atenas não temos pouso amigo, alhures acharemos grato abrigo. Reza por nós, querida Helena, e com Demétrio encontre vida amena. Cumpre, Lisandro, agora o prometido: do alimento dos amantes privaremos a vista de alguns instantes.

Lisandro (Lucy): O voto hei de cumprir, minha Hérmia bela. (Natsu sai) Formosa Helena, adeus. Como eu e ela, possa Demétrio ser-te dedicado, transformando em ventura o teu cuidado. (Com pompa, Lucy sai)

Helena (Gray vira-se para a platéia e encara Lyon com raiva): Como é possível que a felicidade possa reinar em tal desigualdade! Em toda Atenas sou considerada tão formosa quanto Hérmia, mas a nada quer Demétrio atender. Ele, somente, ver não pode o que enxerga toda a gente. Erra ela ao se deixar pender do lindo semblante de Hérmia, tal como eu, caindo em igual erro, prendo o coração na sua compostura sem senão. O Amor não vê com os olhos, mas com a mente; por isso é alado, e cego, e tão potente. Assim, Demétrio, quando Hérmia não via, me granizava juras noite e dia; mas ao calor do seu formoso riso dissolveu-se de súbito o granizo. De Hérmia vou contar-lhe a fuga. É certeza: no bosque ele madruga, para segui-la. A mim essa notícia vai ensejar de vê-lo a hora propícia. Se o vir na ida e na volta, de corrida, feliz me considero e enriquecida. (Deixa o palco. As cortinas se fecham).

***

Dez minutos de intervalo. Todos estavam reunidos nos bastidores. Erza segurava um script em forma de cilindro e batia-o levemente contra sua coxa. A irritação fluía por seus poros enquanto encarava cada um dos magos de sua guilda. Todos permaneciam calados e tensos.

– Escutem aqui – começou fazendo com que até o maior deles, Elfman, se encolhesse. – Ou vocês atuam seriamente e deixam Makarov orgulhoso ou eu vou me acertar com cada um de individualmente. Entenderam?

A ameaça era clara como a luz do dia. Todos concordaram. Lucy suspirou ao ver a cara emburrada de Natsu e Gray. Nenhum deles estava satisfeito com as roupas, a maquiagem e até com a voz que tinham que fazer, mas ambos tinham muito medo de Erza. Mesmo assim... Não sei se essa peça vai acabar bem. Pensou a maga estelar com pesar.

Entretanto, o Dragon Slayer não estava mais tão preocupado com o que estava vestindo. Na cena que fizera com Lucy, uma das falas penetrara fundo em sua mente e estava assombrando-o até agora. E se Happy estiver certo? E se eu apenas estiver com medo de que ela não me aceite? Perguntou-se respirando fundo.

***

Cena II

Narrador (Mirajane): Como nossa querida diretora decidiu ficar nos bastidores para ajudar os atores, eu serei a narradora agora! Enfim, voltamos a peça. (Pausa para todos terminarem de se ajeitar). Atenas. Um quarto em casa de Quince. Entram Quince, Snug, Bottom, Flauta, Snout e Starvling.

(Em fila, Droy, Jet, Lisanna, Cana, Wakaba e Reedus entram em cena. As duas mulheres estão vestidas de homens e uma usa uma barba e a outra um bigode).

Pinho (Droy): Está aqui toda a nossa companhia?

Humilde (Jet): Será melhor chamardes um por um, de acordo com a lista.

Pinho (Droy): Aqui está o papel com a indicação do nome de todos os que em Atenas foram considerados capazes de representar p nosso interlúdio, diante do duque e da duquesa, na tarde de sue casamento.

Humilde (Jet): Primeiro, Droy Pinho (“Peter!” Ouviram alguém sussurrar por trás da cortina. Todos tiveram a impressão de que era uma Erza muito brava)... Quero dizer, Peter Pinho, conta-nos o enredo da peça; depois, lê o nome dos atores, para entrarmos logo no assunto.

Pinho (Droy): Ora bem, a nossa peça se intitula: (O mago fez uma pausa e olhou para os companheiros com desespero. Todos esperavam pelo nome da peça. Com discrição, ou pelo menos ele achou que estava sendo discreto, ele puxou a manga da roupa e leu) A mais lamentável comédia, a mais cruel morte de Píramo e Tisbe.

(Erza, que estava atrás da cortina assistindo a tudo, e Makarov, que estava sentando em um dos primeiro lugares da platéia, bateram ao mesmo tempo em suas testas. Não acreditavam no que estava acontecendo.)

Humilde (Jet, revirando os olhos): Uma bela peça, é o que vos digo, e divertida. E agora, meu bom Peter Pinho, fazei a chamada dos atores, pela lista. Mestres, espalhai-vos.

Pinho (Droy): Respondei à medida que eu for chamando. Nick Humilde, tecelão!

Humilde (Jet): Presente. Dizei qual seja a minha parte e prossegui.

Pinho (Droy): Vós, Humilde, estais inscrito para o papel de Píramo.

Humilde (Jet): Quem é Píramo? Amante ou tirano?

***

Na platéia...

~ Fairy Tail ~

– Incrível – murmurou Makarov chocado.

– Qual o problema, mestre? – questionou Macao encarando-o.

– Quem eu achei que faria mais besteira está interpretando muito bem! – explicou encarando o antigo mestre. – Você pode acreditar?

– Eu falei para você ter um pouco de fé – comentou Mirajane com um sorriso.

– Mas a melhor ainda foi a Evergreen – Fredd falou cruzando os braços.

~ Saberthoot ~

– Vou zoar o Natsu até a morte! – prometeu Sting dando risada.

– Eu acho que essa não seria a atitude mais sábio – comentou Rogue com Frost em seu colo.

– Lucy estava incrível! – soltou Yukina maravilhada.

– Xiu! – pediu Minerva chamando a atenção de todos. – Eu quero escutar!

~ Lamia Scale ~

– Depois dessa, claro que Juvia me escolherá – murmurou Lyon para si mesmo.

– Quando será que a Wendy vai entrar? E a Charlie? – perguntou Shelia para o nada.

– Vocês podem ficar quietos? – pediu Sherry chamando a atenção dos dois. – Eu gostaria muito de ouvir.

***

Pinho (Droy): Francisco Flauta, remenda-foles.

Flauta (Lisanna /voz grossa): Presente, Peter Pinho.

Pinho (Droy): Tereis de ficar com Tisbe.

Flauta (Lisanna): Quem é Tisbe? Cavaleiro andante?

Pinho (Droy): É a mulher que Píramo deve amar.

Flauta (Lisanna): Ora, por minha fé, não me deis papel de mulheres; a barba já me está a apontar.

Pinho (Droy): Pouco importa, representareis de máscara, podendo falar com a voz tão fina quanto conseguires.

Humilde (Jet): Se eu puder ocultar o rosto, dai-me também o papel de Tisbe; falarei com uma vozinha monstruosa: (voz fina) Tisne! Tisne! Ah, Píramo, meu grande amor! A tua querida Tisbe, a tua esposa idolatrada!

Pinho (Droy): Não! Representareis Píramo, a vós, Flauta, Tisbe.

Humilde (Jet): Está bem, vá em frente.

Pinho (Droy): Robim Faminto, alfaiate.

Faminto (Wakaba): Presente, Peter Pinho.

Pinho (Droy): Faminto, tereis de fazer o papel da mãe de Tisbe. Tom Caldeira, caldeireiro.

Caldeira (Reedus): Presente, Peter Pinho.

Pinho (Droy): Vós, o pai de Píramo; eu, o pai de Tisbe; a Aconchego, marceneiro, tocará o papel de leão. Creio que assim esteja bem organizada a comédia.

(Makarov pulou da cadeira e caiu de joelhos no chão, assustando a todos os seus subordinados. Ele rezava para que Cana não agisse como a Cana normalmente agiria.)

Aconchego (Cana): Iiic! Já está escrita a parte da leão? (Cambaleou para um lado) Se a tiver-alguma-coisa aí, dai-ma logo... Iiiic! Por alguma outra coisa. Eu estou meio lerdo para aprender qualquer coisa. (terminou quase caindo para fora do palco)

(Um “Muito bem, minha filha” foi ouvido do meio da platéia. Todos os magos da Fairy Tail, até mesmo os que estavam nos bastidores, aparecerem para olhar o desaparecido Gildarts Clive. Ninguém conseguia acreditar que ele aparecera por ali.)

Pinho (Droy /com vergonha): Ham... Ham... Tereis de representá-la ex tempore, por consistir tudo apenas em rugir.

Humilde (Jet): Dai-me também o papel de leão. Hei de rugir de tal modo que o duque exclamará: Que ruja outra vez!

Pinho (Droy): Se o fizerdes por maneira muito terrível, incutireis pavor na duquesa e nos levareis para a forca.

Humilde (Jet): Concordo, que, se de sustos fizerdes as senhores perder o juízo, só lhes restará a discrição de nos enforcar. Mas no meu caso...

Pinho (Droy): Para você, seu chato, só ficará bem o papel de Píramo. (Várias risadinhas foram ouvidas)

Humilde (Jet): Está bem; representarei Píramo. Que barba ficará melhor para esse papel?

Pinho (Pinho): Ora, a que quiserdes!

***

Na platéia...

~ Sabethoot ~

– Tragam o Natsu e o Gray de volta! – pediu Sting aos sussurros. – Estava muito mais divertido.

– Sim, tragam o...!

Minerva puxou o Dragon Slayer e o exceed, Lector, pelas golas das camisas e encarou-os com raiva. Os dois engoliram em seco e Rogue, com Frost ainda no colo, pulou uma cadeira para o lado.

– Ou vocês dois ficam quietos, ou eu matarei os dois – prometeu irritada. Concordaram calados e forma praticamente jogados de volta para as cadeiras.

~ Blue Pegasus ~

– Eles são incríveis, mas não tanto quanto eu – comentou o mestre Bob com um rosa nos lábios.

– Sim, mestre! Você é o melhor! – exclamou Ren Akatsuki com um sorriso. – Mas minha querida Sherry ainda é a mais bela!

– O que disse?! – questionou ultrajado.

~ Fairy Tail ~

– Graças a Deus alguém fez direito! – exclamou Makarov relevando os erros do começo e Cana. – Eles não podem continuar assim?

– Mestre – chamou Mirajane com um sorriso. – Confie neles!

– Acho melhor você esperar para ver – comentou Laxus recebendo um olhar irritado da noiva. – Nunca se sabe o que vai acontecer quando a Fairy Tail está envolvida...

Makarov, desiludido, escorregou até ficar quase deitado na cadeira. Seu neto estava certo. Mavis, que observava a tudo ao lado do antigo companheiro, suspirou.

***

Pinho (Droy): O encontro é junto do carvalho do duque.

Humilde (Jet): É quanto basta. Ou vai ou racha!

(Saem do palco. Cortinas fecham-se novamente)


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Notas finais do capítulo

Gente, foi minha primeira tentativa de comédia! O que acharam?
Sejam sinceros, por favor :3
Espero que tenham gostado e deixem-me seus reviews oo/



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