Broken Life escrita por Thats Girl


Capítulo 1
Capítulo 1 - A Drunk Needing Help


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura.



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"Quem sou eu? sou uma gota perdida
de quem o mar se esqueceu!
Sou um concha fechada,
no vazio do nada,
perdida sozinha e abandonada na estrada!
Oh estrada da vida, destino acabado
caminho sem ver, olhando com saudade o passado!
Quem sou eu? nem o espelho reflete o meu ser
apenas minhas lagrimas indicam meu sofrer!" - Carla Santos

Capitulo 1 - A Drunk Needing Help

O sol de Miami parecia esquentar cada vez mais para meu desespero que tinha que rodar a cidade para pegar tudo o que minha chefa pediu e a lista era extensa para minha sorte, parece que ela fazia de propósito, só para me ver chegar suada e sem ar a editora, tinha que me lembrar de agradecer o belo trabalho que a Pepper me arrumou.

“Obrigada Pepper” pensei mentalmente enquanto corria do taxi até a lanchonete da esquina precisava comer alguma coisa ou desmaiaria em algum momento entre pegar o casaco da minha chefa na lavanderia e buscar os exemplares do “Galinho Azul” para os filhos dela.

Entro no belo lugar arejado, bem diferente do inferno que estava lá fora, era um alivio! Saco meu celular que toca uma musiquinha irritante, Pepper deve ter mudado de novo o toque do meu celular, e torço mentalmente que não seja a Beth – Minha querida e megera patroa – enquanto me posiciona na pequena fila que se forma até o balcão deve ter umas quatro ou cinco pessoas na minha frente, olho a tela do celular e vejo o numero que faz meu estomago retorcer mil vezes, até uma ânsia se forma, parece que acabei de perder meu apetite.

– Alô – Minha voz sai o mais calma possível, tento falar casualmente, mesmo que isso não fosse possível, já que entregava meu incômodo com uma só pequena palavra. Meus pés se mexem constantemente, podia não ter atendido, ignorado, ou sei lá bloqueado o numero, porque eu nunca fiz isso?

– Senhorita Romanoff é o Dr. Nick Fury – Sua voz calma e serena, sempre seguro, o dono da verdade isso que ele é, acha que tenho que fazer tudo o que ele acha certo só porque ele conhecia minha mãe, eu odiava isso nele com todas as minhas forças.

– É eu sei – Sai seco, eu não queria que tivesse saído dessa forma, mas era incontrolável como eu reagia toda vez que ele ligava talvez falar com ele me lembrasse de o que diariamente eu tentava esquecer.

– Senhorita Romanoff – Porque ele continua a me chamar assim? Quem mandar na minha vida, tomar decisões por mim, me obrigar fazer o que não quero, mas continua sempre a me chamar de “Senhorita Romanoff”, odiava que as pessoas me chamassem assim, pra quê tanta formalidade? – Eu estou ligando de novo porque eu me preocupo com a senhorita, quando nos encontramos pela ultima vez a senhorita disse que entraria em contato – Cada palavra dele que saia tão calma que parecia flutuar na minha cabeça, meu estomago retorcia um pouco mais.

– Eu aprecio a preocupação Dr. Fury, mas eu sei o que estou fazendo – Foram exatamente às mesmas palavras que falei da ultima vez que nos encontramos e das quatrocentas ligações que não pude recusar dele.

– Eu receio que não saiba...

Eu interrompo antes que ele comece com a baboseira toda – Obrigada novamente pela preocupação, mas sinceramente não preciso da sua opinião sobre o que fazer, quando estiver pronta eu irei, ainda não estou... Até mais vê Dr. Fury – Desligo antes que ouvisse outro discurso de autoajuda que não queria ouvir dele, coloco meu celular no bolso da minha calça e volto à atenção para minha fila que só tem mais duas pessoas na minha frente, não estou mais com fome, mas também não vou correr o risco de continuar minha caminhada nesse sol quente de Miami de estomago vazio.

~*~

O dia parecia que não ia acabar, mas enfim a noite chegou e com ela um pouco de diversão, era tudo o que eu precisava. Pepper já pronta, lindamente eu seu vestido preto cheio de brilho que cobria seus braços, mas deixava suas lindas pernas à amostra e saltos que a deixava mais elegante e deslumbrante que de costume, minha amiga era de longe a mulher mais linda que eu conhecia, me esperava na sala folheando uma revista, eu tinha vestido shorts de couro sintético preto, uma blusinha frente única e saltos não tão altos como os de Pepper, mas ainda sim saltos, me olho pela ultima vez no espelho e corro para sala antes que começasse a ouvir as reclamações da loira.

– Pra onde vamos mesmo? – pergunto assim que saímos do apartamento, íamos a um bar novo que tinham indicado a Pepper, mas não sabia exatamente com o que daria de cara, não que isso mudasse alguma coisa, sabia exatamente o que aconteceria, eu encheria a cara, dançaria como uma louca, talvez encontrasse um cara gato e iria pra casa com ele, era exatamente o que fazia todas as noites.

– Um Club novo que um amigo do trabalho me indicou – Entramos no elevador, e meu sorriso transborda instantaneamente, quando ouço a palavra “amigo”, tenho que admitir que ele tem um significado diferente para mim do que é para Pepper.

– Hum... Um amigo é? – Brinco, com meu sorriso de segundas intenções.

– Não – Foi um grito – Não é isso – Ela me repreendia – Você sabe que não estou atras de alguém, ou nada parecido – É eu sabia, Pepper tinha uma única lei e uma única regra que ela seguia como se fosse algo sagrado “Nunca Se Apaixonar”, ela não tinha se iludido por um cara, ou alguém quebrou o coração dela nem nada, mas desde sempre ela tinha essa regra, caras passavam por sua vida, mas nada serio e nada profundo e de alguma forma eu admirava isso na minha amiga.

– É eu sei – Trato logo de mudar o assunto, sabia exatamente onde pararíamos se eu continuasse – Qual é o nome do Club mesmo?

– “Club S” – Ela dá de ombros desfilando pela portaria até seu carro e eu logo ia atras tentando acompanha-la, ela tava com um salto duas vezes maior que o meu e mesmo assim caminhava mais rápido, como ela conseguia?

– Ô Pepper, esse “S” – Faço aspas com as mãos, enquanto colocamos o cinto de segurança, antes de Pepper da partida no carro – Não seria por acaso de sexo não, é? – Minha testa franziu um pouco e umas das minhas sobrancelhas arqueiam enquanto olho Pepper, que desligou o carro novamente, e me encarou pensativa.

– Eu sinceramente espero que não – O apavoramento da minha amiga me fez rir.

Uma hora depois chegamos ao tal do Club, e não é que o lugar estava lotado, tinha uma fila que dobrava os quarteirões, as pessoas estavam brigando por lugares, aquela parecia que ia ser uma ótima noite para mim, mas só uma coisinha atrapalhava isso. Como conseguiríamos entrar nessa festa? Com a fila que tava só entraríamos nela daqui a um mês.

– É melhor irmos para outro lugar, nunca entraremos aqui Natasha – Pepper grita por cima do barulho que se estendia por toda a Rua do Club.

– Não, nunca, esse lugar parece muito bom... Eu vou dar um jeito de entrar – Agarro a mão dela e passo pelas pessoas como um relâmpago parando só de frente do segurança emburrado.

– Hey – Meu sorriso toma conta do rosto – Eu não te conheço... – Faço uma cara pensativa olhando aquele homem grandão com uma bela carranca para mim, ele era ruivo e tinha um cavanhaque e bigode o que o deixava com mais cara de bravo ainda – Do Mango's – Solto um gritinho e depois outro sorriso, a carranca dele tinha diminuído e ele parecia agora pensativo me encarando, assim como eu tinha feito minutos atras.

– Engraçado eu não me lembro de você, eu não esqueceria alguém tão... – O olhar dele passa por todo o meu corpo, a ânsia de vomito toma conta de mim, mas meu sorriso continua lá – inesquecível.

– Serio? Você não se lembra de mim? Natalia... Cara estou realmente decepcionada... Achei que tivemos um lance...

– Desculpa, eu não me lembro... Mas se você quiser, podemos continuar agora... – Ele era repugnante

– Desculpa também, mas a fila está enorme, e a minha amiga aqui está querendo ir embora – Aponto para Pepper que está sendo empurrada atras de mim, mas mesmo assim faz uma carinha de “Infelizmente vamos embora” e depois sorrir. – Parece que não era para acontecer com a gente – Coloco minha melhor carinha de na “Bad”

– Não seja por isso, vocês duas podem entrar sem problemas – Ele parece satisfeito, tadinho não sabia que nunca mais me veria na vida – Eu trabalho até o fim da festa, mas você pode me encontrar aqui depois e você me relembra nossos momentos no Mango’s – Ele dá um piscadela e eu forço novamente um sorriso

– Estamos combinados – Passo rapidamente para dentro puxando Pepper comigo feliz da vida e nem olho para trás.

– Como você faz isso? Você pelo menos conhece aquele cara? – Minha amiga me questiona enquanto me segue pelo meio das pessoas, eu já estou dançando ao som de uma musica eletrônica.

– Nunca vi mais gordo – Grito por cima da musica enquanto danço na frente dela – Você acha que eu tenho cara de quem vai a Mango’s?

– E como você sabia? – As frases continuam a ser gritadas

– Todos os caras dessa cidade já foram ao Mangos’s pelo menos uma vez na vida Pepper, anote isso no seu bloquinho do que você precisa saber sobre caras.

– Anotado – Ela grita e volta a dançar, tirando totalmente a atenção de mim e indo para um cara alto e moreno que se aproximava , era a minha deixa para ficar babada, hora de sentar no bar e beber todas.

Depois de varias doses de tequilas e alguns drinks que nunca lembraria o nome, eu nem estava tonta ainda o que era uma merda, porque não estava conseguindo mais beber meu estomago continuava a rodar. Será que a bebida não fazia mais efeito no meu corpo? Será que agora minhas origens Russas veio fazer efeito? Logo hoje que eu queria esquecer aquela ligação maldita do Nick que martelava na minha cabeça frequentemente.

Levanto o copo pedindo mais um ao barman e rodo meus olhos pelo lugar, era realmente um belo Club e mesmo com toda a pegação que estava rolando ali, não acho que o “S” era de sexo, riu de mim mesma lembrando do apavoramento da Pepper. Ela estava se divertindo com o cara na pista de dança penso comigo mesma que ele aproveite muito hoje, porque nunca mais ele vai ver ela, porque ao contrario do mundo todo, não são os cara que fogem da Pepper, mas sim ela que foge deles.

Volto a olhar o lugar e meus olhos batem em um loiro sentado em uma mesa alguns metros de distancia de mim, não dava para vê-lo direito as luzes não deixavam, mas mesmo assim eu conseguia ver seus olhos eram verdes, verdes claros, mas brilhavam mais que o normal, ele parecia estar bravo e isso intensificava muito mais, ele vestia uma blusa branca de botões ela estava arregaçada até os cotovelos e sue terno estava na cadeira, havia uma mulher com ele também ela era loira, não dava para ver seu rosto, pois ela estava de frente pra mim, mas pelo o que dava para ver ela era muito elegante, sua postura, seu vestido, eu reconheceria um vestido de marca a quilômetros e aquele com certeza era um. Voltando as pessoas em si que eu observava descaradamente eles dois pareciam está discutindo algo, pois os punhos do cara loiro estavam cerrados em cima da mesa enquanto ele encarava a moça e ela? Ela se mexia constantemente e suas mãos não paravam de se debater na mesa, minha teoria se confirma dois segundos depois quando a loira joga um copo de alguma bebida no rosto do cara, o que me faz rir um pouco, porque foi hilária a cara dele enquanto ela sai desfilando pela boate derrubando quem estivesse na frente.

– Hey – Sinto alguém pegar no meu ombro e me viro rapidamente dando de cara com Pepper – O que está fazendo? Vamos dançar – O barman chega com uma água, que Pepper pega bebendo rapidamente.

– Olha aquele cara – Sorriu lembrando-me da cena alguns minutos atras

– Hum, ele parece... Ele é lindo, Meu Deus! – Minha amiga estreita os olhos olhando mais uma vez – Por favor, se ele te dispensar me avisa que eu vou tentar a sorte.

– Não, eu não estou interessada nele. – É claro que o cara era lindo, mesmo eu não o vendo de perto, parece que eu sabia que ele era um Deus grego, mas ele provavelmente era comprometido , e eu podia te transformado minha vida em uma bagunça, mas eu não era um destruidora de namoros, casamentos e etc...

– Não? Serio Natasha? Então porque você está quase para pedir um binóculo para observa-lo? – Ela tava desdenhando de mim?

– Porque ele acabou de levar uma copada de bebida no rosto da mulher, namorada... Sei lá e foi muito engraçado – Explico o mais logicamente possível

– Então se não vai pegar o bonitão, vem comigo, vamos dançar – Ela se afasta já começando a dançar novamente.

– Já estou indo – Eu não iria, mas eu nunca gosto de dizer não a Pepper. Ela desaparece logo em seguida e volto meu corpo de novo para o outro lado, para ver o cara, mas ele estava se levantando, ou tentando pelo menos.

O loiro estava muito bêbado eu não sei como ele conseguia caminhar, quando dou por mim eu já tinha me levantado do banquinho do bar e caminhava o seguindo, eu ia ajuda-lo, mas que Droga! Porque sempre eu fazia esse tipo de besteira? Eu amava entrar em uma encrenca, e tinha certeza que essa era uma das grandes.

Quando estou prestes a chegar às portas de entrada, vejo o segurança e corro para o outro lado das entradas dando um volta tremenda, enquanto vejo o loiro sair pela porta do segurança, espero da outra entrada vendo para onde o cara ia, ele caminhava pela calçada, mas para metros depois da porta se sentado encostado em uma parede, ele não levantaria dali, e se ele fosse roubado? Ou morresse por hipotermia? Ok que Miami é quente, mas a noite isso aqui pode esfriar muito, olho para o segurança na portaria alguns metros de mim, me separando do cara caído, como vou passar dele?

– Hey você pode me emprestar seu casaco, é que minha amiga foi embora com o meu carro, agora vou ter que esperar um taxi, estou com muito frio – Paro um cara meio tonto, e tomo o casaco dele que tinha um capuz, antes mesmo de ele dizer alguma coisa – Obrigada – Visto e coloco o capuz, tiro meus sapatos e espero um grupo de bêbados passarem pela portaria do segurança ruivo então passo o mais rápido possível.

– E ai bonitão? – Me abaixo olhando fixamente o rosto do cara, agora eu podia vê-lo ele era realmente tão bonito quanto Pepper falou, seus olhos verdes cruzaram com os meus e ele simplesmente sorriu.

– Você é um anjo? – Sua voz está um pouco embargada pelo excesso de bebida, mas eu não me seguro e acabo soltando uma gargalhada.

– É eu sou um anjo

– Meu anjo – Ele parecia convicto disso

– E agora seu anjo vai te levar pra casa... Vem – Passos os braços dele pelo meu pescoço e tento me erguer o que não era tão fácil como eu esperava já que o cara tinha o dobro do meu tamanho e peso. O carrego com um pouco de dificuldade até a ponta da calçada e chamo o taxi que por minha sorte para logo de primeira, pelo menos isso, acho que Deus percebeu que eu estava fazendo uma boa ação e resolveu dar uma ajudinha.

Jogo o cara no taxi e entro logo em seguida, procuro em seu bolso alguma coisa, nada, em sua carteira, nada, tinha que torcer para que o álcool não tenha comido toda a consciência dele.

– Loirinho – Dou uma cutucada nele, que dorme com a cabeça repousada no meu ombro – Qual é o seu endereço, você pode dizer para o moço? – Ele dá um longo suspiro

– Downtown, Omni – E sussurra logo em seguida.

– Downtown, Omni – Digo para o cara que dá a partida logo em seguida, mas caio em mim em um segundo momento do nome que ele disse, é um dos bairros mais ricos e mais velhos de Miami, é serio que ele mora lá? – Downtown serio? Quem você é? – Pergunto, mas ele não me responde o sono tomou conta do seu corpo. – Eu só espero que você não seja um bêbado deslumbrado que acha que mora no bairro mais chic de Miami – Murmuro pra mim mesma, já que ele não me escutava mais

Alguns minutos, ou horas, estava um pouco perdida, chegamos à frente de um arranha-céu, foi exatamente as coordenadas que o bêbado deu para o taxista, procuro no bolso dele de novo sua carteira, e pego três nota de cem dólares, dou o cara antes de sair.

– Mas moça isso é dinheiro demais – Ele protesta assim que vê a grana

– Você merece, é tarde da noite, aguentou um bêbado chato resmungando e nos trouxe até aqui – Dou um leve sorriso enquanto abro a porta e arrasto o cara para mais perto até conseguir tira-lo e assim pendura-lo de novo no meu pescoço.

– Então, obrigada – Ele parecia satisfeito.

– O dinheiro não é meu, dá próxima vez que você ver ele, você agradece. – Brinco

– Deve ter uma chave no bolso dele que se encaixa no elevador, o nome deve estar do lado de dentro da chave e isso lhe diz qual o andar é o dele – Ele explica como se tivesse na cara, que eu não sabia o que estava fazendo o que era uma grande verdade.

– Obrigada – agradeço com um gritinho assim que ele dá partida e sai em seguida. – E ai amigão vamos lá? – Volto a carregar o cara até a entrada daquele lugar, se ele fosse um bêbado deslumbrado, as câmeras nos denunciariam e na melhores das hipóteses nos dois seriamos presos, Deus faça esse homem ser o que ele pensa que é eu rogava enquanto entrava no elevador, o coloco sentado no chão do elevador e procuro novamente em seus bolsos alguma chave torcendo mais do que torci minha vida toda para que ela estivesse lá, e ela estava, agradeci mentalmente e procurei imediatamente o nome: “Steve Rogers” – Steve, olhei para ele e não é que combinava com ele – enfio perto dos botões do elevador o que nos leva para a cobertura, ele era o que ele pensava que era, ou então tinha roubado um bilionário.

A cobertura dele era a mais linda e a maior que eu já tinha visto na vida, ok eu nunca tinha visto uma cobertura na vida, mas com certeza se eu tivesse visto aquela seria a mais linda e a maior, meu apartamento caberia sem maiores problemas dentro daquela sala, toda decorada com tons claros e quadros maravilhosos, havia um piano e ele ficava ao lado da grande parede de vidro, aqui sim era o lugar dos sonhos de qualquer um.

Carrego Steve atravessando o lugar, agora torcendo para que a mulher dele não entendesse errado quando me visse, eu esperava que ela estivesse na sala emburrada o esperando chegar mas ela não estava, eu coloco o loiro sentado no grande sofá branco de couro, dou mais uma olhada na casa e me abaixo para falar novamente com o bêbado

– Steve, Hey – o cutuco – Você mora aqui sozinho? – Pergunto em um sussurro.

– Não – ele para um segundos pensando lentamente, eu compreendo. Mentalidade de bêbado, às vezes – Quase sempre – Eu fico com ela – Eu moro com o Will...

– Ok Will – Não era nome de mulher – E sua esposa? – Pergunto novamente

– Eu não tenho esposa – Ele parecia convicto, levando em conta que tudo o que ele me disse até o momento era verdade, não era invenção da cabeça dele. Eu ia acreditar

– Não leve isso para outro lado, mas eu agradeço por você me dizer isso – Murmuro, mas tenho certeza que ele não escutou. – Steve... Você pode me mostrar seu quarto?

– Lá em cima – Ele aponta e eu o ajudo novamente, passamos pelos corredores até chegar a ultima porta, abro a porta e o levo para dentro o jogando na cama, dou de novo uma olhadinha no cômodo, o quarto dele era maior que o meu apartamento e da Pepper juntos, a cama dele deve ter sido feita por encomenda porque eu nunca tinha visto algo tão grande como aquilo, volto a atenção para o bêbado que ressona, o coloco o mais direito possível na cama e ai sem nenhuma cerimônia monto em cima dele, esse era o único jeito de tirar a roupa, desabotoo a blusa e tento não me concentrar na musculatura dele que era perfeitamente feita para atrair mulheres, tento pensar no cara ruivo de cavanhaque para que eu continue focada na minha boa ação, jogo a blusa branca que agora está mais para cor não identificada, mas tem alguma coisa a ver com suja e manchada de bebida no chão e vou para parte debaixo tiro o cinto e calça, depois os sapatos então tento colocar o mais confortável possível, parece que minha missão estava cumprida, deixo a porta entre aberta e saiu indo diretamente para saída do lugar, mas sou interrompida pelo meu celular que toca incansavelmente

– Pepper – Falo mais sou interrompida pelos gritos dela

– Aonde você tá? Você sumiu, eu estou desesperada te procurando, e o cara com quem eu tava dançando me informou que viu você pedindo um taxi com um cara, você tá louca? Quem é esse cara? – Ela era uma louca controladora, mas eu amava a preocupação que ela tinha comigo, Pepper era única pessoa que eu considerava como família, e era tão bom e confortador saber o quanto ela me amava e me protegia de tudo.

– Peppy, Pepper, PEPPER... – Grito tentando acalma-la ela era neurótica – Me escuta eu já estou indo pra casa, eu resolvi ajudar um cara, aquele cara da bebida, ele não estava bem... Enfim eu o já trouxe em casa e já estou indo para minha, tá tudo bem – Tento tranquiliza-la, mas sabia que isso só aconteceria quando ela me visse.

– O que? Natasha Romanoff você bateu a cabeça na quina da mesa? Como você sai ajudando pessoas que você não conhece? E se ele for um estuprador? psicopata? estrangulador? E se ele te vender para o trafico de mulheres? Você sabia que isso está cada vez mais frequen...

– Pepper – Mas uma vez interrompo as maluquices dela – Ele não é nada disso, e eu estou bem e já indo pra casa, amanha a gente se vê, beijo te amo – Desligo antes de ela começar de novo tomo meu caminho, mas quando vou abrir a porta resolvo mais uma vez dar uma olhada no cara pra vê se ele estava realmente bem.

E é isso que faço, ele está dormindo serenamente, mas de barriga para cima, eu tenho que vira-lo caso ele vomite, não morra engasgado.

...

Meus olhos se abrem, mas o ambiente era desconhecido para minha consciência, com certeza não estava em meu minúsculo apartamento, logo a consciência voltou, o bêbado, o apartamento de luxo, ele dormindo... O cansaço tinha me vencido e dormi na casa do cara que eu ajudei.

Droga, Natasha!


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Notas finais do capítulo

Bye até o próximo capitulo...