Obsessed escrita por C0nfused queen


Capítulo 3
Big girls donʼt cry


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIII!!!!!
Então... Alguém ainda lembra de mim? Vocês ainda estão por ai, ou eu to falando sozinha mesmo?Provavelmente eu to falando sozinha,a té porque éo que eu faria, me deixaria falando sozinha depois de passar décadas sem atualizar, podem falar, eu deixo, sou uma pessoa incrivelmente horrível, eu sei, mas... Antes que me passem a me odiar ou queiram me matar eu tenho que explicar umas coisinhas mega importantes pra vocês tá?
ok, vamos lá:
1. Eu realmente passei muito tempo sem atualizar, mas isso não significa que eu desisti da fic, pelo contrário, eu realmente quero continuar, eu adoro escrever essa fic e foi por isso que eu optei por não postar, eu tava muito ocupada com o vestibular, tipo muito, muito mesmo, medicina tá cada vez mais difícil acabando com a minha sanidade, mas ok né? Quem mandou escolher, eu não sei... Além disso eu to num período realmente sem inspiracão, então gente, eu acho que escrever só por escrever realmente não vale a pena né? Mas vou voltar a postar, prometo.
2.Eu não respondi os comentários, realmente eu estava sem tempo, mas li todos e achei um mais fofo que o outro, queria desejar boas vindas para os leitores novos, se eles ainda estiverem ai e agradecer pelos coments, por favor não deixem de comentar só por que eu não respondi, porque eu prometo que vou responder todos os coments muito fofa e com todo o carinho:)
3. A fic tá com uma capa nova, gracas a nossa princesa linda e fofa Jade!!!!! Ela também tem fics maravilhosas viu? Vale totalmente a pena dá uma olhadinha.
4.Caroline Barnes, minha princesa linda e fofa que eu amo muito, eu nunca mais comentei na sua fic, por falta de tempo, mas eu continuo acpmpanhando viu? E pra quem ainda não conhece ela tem uma fic muito perfeita, Stay with me, também vale a pena ler e saiba que eu vou comentar sempre que tiver tempo viu princess??
Então gente, depois de tudo isso né?
Não vamos mais enrolar, espero que gostem e não deixem de comentar por favor a opiniao de vocês é importante pra mim:)
Então...



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—Clinton Francis Barton pela milésima vez, já disse que estou bem? – a ruiva falava inquieta ao telefone enquanto descia as escadas de sua luxuosa mansão, ainda descalça e com seus imponentes saltos em mãos, à ruiva sentia o atrito do chão gelado de mármore contra seus delicados pés.

—Nat por que você não me ouve? – o amigo falava aflito do outro lado, o medo de que algo acontecesse à ruiva era bem nítido em sua voz.

—Clint é a segunda vez que isso acontece, só a segunda... – ela falava como uma justificativa a um vício perigoso, só aconteceu dessa vez, não vai se repetir, todas as promessas repetidas que o melhor amigo sabia que não seriam cumpridas.

—Esse mês você quer dizer não é? Ou essa semana? – ele fala irritado, a ruiva bufa e ajusta seus óculos escuros ao rosto. – O fato é que cada vez mais encher a cara e transar com desconhecidos trem feito parte da sua rotina, você tem que deixar esse seu hobby alto destrutivo ruivinha.

Ela parou em um dos degraus e reencostou sua cabeça a parede, deixando as madeixas ruivas caírem sobre seu rosto, seus olhos queimavam com as lágrimas bobas que tanto queriam cair. Ela se repreendeu mentalmente, não iria chorar, passou o telefone para a outra orelha e fechou os olhos tentando em vão engolir o choro.

—Eu estou voltando para casa, tudo bem? – ela falou. – Você me encontra lá?

—E onde você está exatamente? – ele perguntou ainda preocupado, mas agora mais compreensivo, a ruiva sabia que ele não fazia por mal, mas ambos sempre foram muito próximos, desde seu primeiro papel juntos e talvez esse tenha sido o único amigo de Natasha que não tenha ido parar em sua cama... Pelo menos, fora o único com quem ela ainda manteve contato.

—Na casa de Malibu... – falou contendo um pouco seu riso.

—Claro... E onde mais... – ele falou rindo.

—Tem que parar de ser tão super protetor – ela falou com um tom brincalhão em sua voz.

—E você ruivinha, tem que parar de me fazer perder os cabelos... Quem vai querer me contratar careca? – ele falou rindo. – Eu te amo.

—Também te amo seu bobão. – ele encerrou a chamada e ela permaneceu parada por alguns segundos, pensando na proposta do amigo, parar... Mas isso era a única coisa que a fazia esquecer a dor, ela revira suas obres verdes e lança o celular a bolsa. Ela desce devagar as escadas, ainda derrotada, com tantas coisas em mente, o que apenas faziam sua cabeça latejar.

—Ei... Aonde você vai? – ela ouve uma voz lhe chamar, conhecida, porém bem distante.

Ela vira para o rapaz da noite passada com um sorriso travesso brotando em seus lábios, ele estava reencostado também a parede, com uma toalha branca enrolada a sua cintura a encarando com um olhar safado, como se cobrasse algo.

—Bem... Eu estou voltando a minha realidade. – ela falou subindo até onde o rapaz estava e selando seus lábios.

Outro beijo, sem paixão, sem sentimentos, apenas uma tentativa boba de satisfazer suas necessidades, uma tentativa boba de encontrar alguém que realmente valha a pena, tudo que ela sabia era que todo aquele contato a deixava enjoada, enojada.

—E você não faz parte dela bonitão. – ela falou sorrindo entre o beijo, passando a mão sobre o abdômen definido do rapaz.

Ele a encarava sem reação, como se tentasse absorver tudo aquilo, ele simplesmente não conseguia acreditar nas palavras da ruiva e a encarava como se ela fosse uma criatura insana de outro mundo. Ela voltou a descer as escadas como se nada daquilo tivesse realmente acontecido.

—Pensei que tivesse mandado se livrar dele... – ela parou novamente calcando seus saltos.

—Eu tentei... – Pepper falou atrás do rapaz, a conversa seguia como se ele não estivesse ali, o que com certeza a incomodava, mas antes que ele pudesse protestar a ruiva o interrompe.

—Pepper vou almoçar com o Clint, então não me espere hoje... – ela falou seguindo para a porta. – E quanto a você, foi um prazer.

A ruiva seguiu seu caminho, deixando um rapaz atônito com toda a situação e uma Pepper risonha para trás, toda vez sempre acontecia a mesma coisa, ela fugia e a agente organizava sua bagunça e as vezes até mesmo se divertia com ela.

—Como consegue ser tão fria? – ele perguntou.

—Anos e anos de prática. – ela falou, sua voz pingava ironia. – O que te fez achar que fosse especial? – ela perguntou retoricamente. – eu estava bêbada, possivelmente drogada, beijei tantas pessoas ontem que nem mesmo posso contar nos dedos e Clint e Pepper apostam quantas vezes isso ainda vai aconteces essa semana, então, por favor, não seja tão burro a ponto de pensar que realmente significou alguma coisa.

Ela ouviu Pepper conter o riso, ela passou pelo rapaz e bateu em seu ombro.

—Não leve para o lado pessoal, eu ainda vou ter que ouvir esse discurso mais algumas vezes essa semana, afinal hoje ainda é sexta – Pepper desceu as escadas e seguiu rumo a amiga que a esperava na porta – Ah e, por favor, feche a porta quando sair, sim?

As duas saíram, um carro as esperava do lado de fora, o motorista abriu a porta e ambas entraram.

—Você é tão má... – a agente falou para a amiga que fitava a paisagem afora.

—E ele tão burro por pensar que significou algo.

                                                                     ...

A ruiva se encolheu ainda mais, se possível, no banco de trás de seu carro, fechou os olhos e bufou irritada, deixando sua cabeça pender para trás com toda a forca, como se isso fosse realmente acalmá-la. Ao lado de fora podia ouvir todo o barulho feito por aqueles parasitas que a perseguiam dia e noite incansavelmente, eles estavam agora parados em frente ao portão de sua luxuosa casa e esperavam conseguir justificativas para o sumiço de Natasha Romanoff da festa de lançamento de sua nova marca na noite passada, ela não conseguia entender como eles não aceitavam que sumir e conhecer estranhos eram os novos passa tempo dela.

Eles tinham várias fotos e revistas em mãos, ela até podia ver a última edição da vogue, em que ela ilustrava a capa, como ela odiava aquela foto, não a representava, não tinha nada a ver com ela na verdade, era apenas uma patricinha mimada querendo mostrar a todos como ela era incrivelmente fútil. A verdadeira Natasha Romanoff era o posto, era o tipo de pessoa que repudiava a moda, ao invés de Chanel, por quem não um jeans surrado e camisa xadrez? Ao invés de se preocupar com seu peso ou seus modos, com que anda ou quem conhece, ao invés de se preocupar com contratos, papeis ou com sua enorme conta bancária, ela preferia sentar no sofá e assistir a algum programa engraçado, com Clint e Tony ao seu lado, comendo pizza requentada e bebendo cerveja barata.

Natasha também aprendera a odiar seu nome, não conseguia entender como as pessoas clamavam tão desesperada por ela, uma pessoa que eles nem ao menos conheciam e quem conhecia, falava com a outra Natasha, não com a garota ruiva e desajeitada. Um grupo de meninas gritava seu nome em uma frequência tão alta que a ruiva pensou que somente os cães pudessem ouvir, elas vestiam camisas com seu rosto e discutiam entre si quem a amava mais.

Ela olhou mais uma vez seu celular, esperava Pepper ligar e avisar que a porta dos fundos estava livre, ela não conseguia entender isso, afinal era sua casa, deveria pelo menos ser livre para entrar pela porta da frente.

Ela batia seus dedos contra a porta e cantarolava algo sem sentido, esperando o tempo passar, até que ouviu o alerta de seu celular com uma mensagem de sua agente.

“Quando eu der o sinal, entre.”

Mas que raios de sinal seria esse? Ela estava prestes a digitar para ruiva algo do tipo, eu estou de ressaca não você, quando ouviu o som de uma buzina e um verdadeiro conversível parar em frente a sua mansão. Tony Stark.

Ele desceu de seu carro, usava uma camisa preta simples e jeans, além é claro de seus óculos escuros, apesar de ser extremamente rico e ter o ego mais inflado do mundo, Tony era um verdadeiro amigo, do tipo louco e sem senso algum, mas um verdadeiro amigo.

— Eu sei. – ele começou com sua voz irônica de sempre. – Que vocês estão aqui buscando fotos da minha ruivinha, mas ela deve está bêbada e perdia em algum lugar por ai, aceitem, ela não é tão inocente assim e por isso, é minha melhor amiga, então a menos que sejam uma modelo de biquínis, nos deixem em paz.

Ele falou e seguiu para minha casa, enquanto todos paravam para acedia-lo como sempre faziam, abri a porta do carro silenciosamente e caminhei até minha casa.

Caminhava desajeitada até a porta dos fundos, prendi meus cabelos em um coque frouxo, tirando os fios ruivos que atrapalhavam minha visão, em seguida me livrei dos saltos, nem sabia andar direito com eles, muito menos correr desses vermes imundos.

                                                               ...

—Qual é Sam, quer mesmo correr por aqui? – Steve reclama mais uma vez para o melhor amigo, que apenas ria da moleza do rapaz.

—Pensei que você sempre estivesse à frente Rogers. – ele falou irônico ultrapassando o rapaz facilmente.

—Sabe que eu não dormi bem noite passada, o sofá acabou com as minhas costas.

—Cara eu também não dormi nada bem e minhas costas estão me matando, mas diferente de você isso tem um motivo muito mais... Digamos prazeroso, e se chama Jessica. – Steve o olhou confuso.

— E quem raios é essa? – ele falou e Sam revirou os olhos diante da tentativa de Steve de dizer um “palavrão”.

—Você realmente acha que eu sei. – Sam falou arrancando uma risada do amigo.

—Você é um verdadeiro cavalheiro Samuel. – Steve falou irônico, não conseguia entender essa vida do amigo, depois de tanto tempo resolvendo problemas de casal como terapeuta e diante de tantos casos trazidos por pacientes, Sam desenvolvera um verdadeiro trauma de qualquer relação, preferia se dedicar ao trabalho e satisfazer suas necessidades sem compromisso algum.

—Se você diz. – Sam falou rindo.

Dessa vez, ao invés de andarem pelo parque como sempre faziam, Sam preferiu estudar o que ele chamava de “outro mundo”, celebridades e modelos famosos que viviam em Bervelly Hills e para isso, para agir como um daqueles seres de outro mundo, por que não caminhar como se fosse algo habitual.

—Acho interessante essa sua mania de estudar os terráqueos. – Steve falou se referindo ao hábito do amigo de estudar os comportamentos dos demais, como psicólogo, Sam enxergava tudo como um grande campo de estudo, analisar e entender as pessoas era um de seus hobbies.

—Steven meu caro, é algo mais interessante do que imagina. – ele disse mais fora interrompido por uma multidão que se aglomerava em frente a uma casa. – O que acha que está acontecendo ali? – ele perguntou tão perdido quanto o loiro, formulando a mesma pergunta que o incomodava.

Enquanto caminhavam, ambos puderam ver uma grande aglomeração em frente a uma das casas.

—Vamos voltar. – Steve disse no mesmo momento.

—Não... Isso ainda te incomoda Não é? – Sam perguntou, Steve abaixou o rosto.

—Não tem nada a ver com a Peggy. – ele falou seco, revirando os olhos. – So não consigo entender como alguém consegue viver assim, tudo isso é simplesmente sufocante.

—Para mim deve ser bem divertido. – Sam fala às vezes ele passava do maduro ao infantil e fútil em questão de segundos. Deram às costas, o moreno apenas ria, enquanto Steve murmurava:

—Bem divertido mesmo Samuel. – Steve falou bufando e dando as costas a tudo aquilo.

                                                           ...

Observava ansioso esperando que em algum momento a ruiva aparecesse olhá-la seria um verdadeiro privilégio, seu rosto ainda coberto pelo capuz, o mantendo oculto de tudo e de todos, apenas mais uma face na multidão, observava aquelas pessoas fúteis lhe jurando amor e brigando por seu coração, elas não eram dignas de nada, não eram dignas dela.

—Eu a amo. – uma adolescente falava para a outra, balançando algumas fotos contra o rosto da outra.

—Eu a amo mais. – a outra respondeu.

—Não, eu a amo mais. – sua voz ecoou por entre os gritos daquelas pessoas desesperadas, desesperadas pela atenção de Natasha Romanoff.


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Notas finais do capítulo

Então???????