Obsessed escrita por C0nfused queen


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, esse é meu primeiro capítulo, eu não sei como essa ideia maluca veio na minha cabeca, mas... Eu achei bem diferente e espero que vocês gostem de verdade, quero muito ver os comentários de vocês aqui viu?
Se vocês realmente acharem que vale a pena continuar me avisem por favor que eu juro que eu continuo, viu???
Esse capítulo é totalmente dedicado a jade, que tem me ajudado muito a fazer essa fic, e palmas pra ela também, porque ela ta providenciando uma capa linda!!!!
Também quero dedicar as minhas leitoras de todas as minhas outras fics, vocês são maravilhosas e eu amo muito todas!!!
O outro capítulo já está pronto, se vocês gostarem eu prometo postar logo, me avisem.
Beijos e espero que gostem!!!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662379/chapter/1

O cheiro daquele local realmente a incomodava, algo forte e irreconhecível, até mesmo para ela, um misto de bolor e bebidas velhas talvez, tudo que ela sabia era que aquilo estava começando a enlouquecer suas narinas de uma maneira inexplicável, fechou os olhos verdes por alguns segundos não podendo deixar de perceber a grande ironia por trás de tudo aquilo, tão diferente dos verdadeiros palacetes que ela frequentava. Frequentava... Por que ela já usava os verbos no passado, como se a qualquer momento fosse partir?
Ela não iria, sabia que ele viria.
Não sabia se era impressão, mas as cordas em seus pulsos pareceram mais apertadas por alguns segundos, ela não podia ver, pois as mãos estavam presas às costas, mas podia sentir os hematomas. Estava sentada há horas, aquilo acabava com suas pernas. Com suas pernas? Com ela.
Sua visão, antes turva, agora parecia ter se acomodado ao local, ela podia perceber uma janela simples, com o vidro mais escuro que o normal, completamente coberto por pedaços de madeira velhos, talvez o cheiro viesse dali? Ela não sabia. Alguns feixes de luz entravam na sala, revelando quanta poeira havia no local, como tudo aquilo era sujo e repugnante como tudo aquilo testava sua sanidade de uma maneira inimaginável.
Mais uma vez fitou suas várias fotos presas à parede, algumas autografadas, outras não, ela não podia se imaginar apertando a mão ou tirando fotos com alguém tão doente, pôsteres pendiam do teto ao chão, fotos dela só, com atores e atrizes, amigos e amigas, espontâneas, outras não, algumas a uma certa distancia. Estava sendo perseguida. As poucas fotos em que aparecia com alguém desconhecido, ela não podia ver seu rosto, seu físico, tudo parecia estar oculto por uma espécie de marcador permanente, ela não sabia de quem se tratava, mas deduzia que ele se odiava, apenas ela importava.
Todos pareciam estar ali, momentos importantes e fúteis de sua vida, ela não queria pensar na vida boba que vivera até então, não queria pensar na princesinha mimada que fora, nas roupas caras que usou, ou quantos modelos beijou. Ela queria pensar nas vezes que comeu pizza e bebeu cerveja barata com os amigos, quando virou noites vendo seus próprios filmes e dizendo “Meu Deus, como eu sou péssima”, quando usou seus jeans desbotados e os All-star velhos, quando seu cabelo estava tão bagunçado, ela queria pensar nos momentos em que viveu.
Havia fotos dela naqueles momentos, sua vida toda parecia estar retratada naquelas paredes mal pintadas, artigos antigos, tudo.
Ela se remexeu mais uma vez inquieta na cadeira, percebendo ainda usar as mesmas roupas da noite passada, pelo menos ela queria morrer usando suas roupas comuns, seus jeans rasgados nos joelhos, ela até mesmo lembra as piadas feitas pelos seus amigos.
Amigos. Ela não tinha muitos, suas paginas nas redes sócias a desmentiam, mas ela podia contar com poucos.
Sentiu seus olhos queimarem ao lembrar-se deles, das pessoas que amava, ao lembrar-se dele... Havia fotos dele ali também, seu físico perfeito, seus olhos, seus fios de cabelos dourados, seu hálito, seu gosto, sua presença, ela daria toda a sua fortuna para vê-lo mais uma vez... Dinheiro... De que adiantava ter tanto, se no final, morreria sozinha?
A temperatura amena arrepiava os finos pelos de sua pele e a umidade parecia se impregnar em seus cabelos ruivos, chacoalhou a cabeça em uma tentativa falha de retirá-los de minha face. Não queria pensar em suas possibilidades, pois elas não eram nem um pouco favoráveis, mais uma vez seus olhos arderam, reprimiu as lágrimas tentando permanecer forte, piscando rápida e fortemente, não iria chorar. Nunca havia parado para pensar em como morreria, nem mesmo acreditava que alguém perdesse tanto tempo com um assunto como esse, para ela o importante era viver o momento, aproveitar cada segundo, ser livre.
Ouviu a porta de madeira ranger, sendo aberta com dificuldade, uma fina brecha de luz invadiu a sala, logo sento extinta, caminhou a passos largos, suas mãos tremiam, ela não sabia quem era, não conseguia perceber seu físico, apenas os moletons que usava, o capuz cobrindo seu rosto.
Sentou-se a frente dela e apoiou as mãos na mesa que havia no local, um dos poucos móveis presentes naquele cômodo imundo.
-Você...
Revirei os olhos demonstrando todo meu nojo, eu iria morrer, não precisava mais fingir, não agora.
-Tenho perguntas...
-Coincidência – falei irônica.
Ele levou as mãos ao capuz, por um momento eu temi várias perguntas se passaram por minha mente, eu o conhecia? Eu confiava nele? Quem seria?
Retirou a peca que cobria sua face e se revelou.
-Você...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então?