Ruivas no acampamento escrita por Bolinho azul, Zoe acida azeda


Capítulo 1
sequestro da mão gelada


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, Bolinho Azul aqui!
Você está lendo essa história por livre e espontânea vontade, então trate de comentar, comentado você me faz feliz e quando estou feliz escrevo mais rápido e escrevendo mais rápido mais capítulos se tem.
Se gostou, comenta. Se não gostou, comenta.
Erros ortográficos podem acontecer.
Patos patam patos porque patos patam patos.



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C

H

A

R

L

I

E

Eu havia acabado de sair da aula de canto e minha amiga, Jane , da aula de muay thai (quase se afogando em suor e morrendo de cansaço (ela parecia que tinha pulado na piscina com aquele kimono)). Estávamos filosofando sobre as tias da cantina da nossa escola, quando, de repente, um estranho garoto nos abordou no corredor do colégio Santa Emergrindade (se nós não somos normais, por que o nome da nossa escola tem que ser?) Ele tinha olhos esbugalhados, um gorro rastafári, um copo de chocolate quente na mão (e um rastro de chocolate atrás dele) e parecia que tinha fumado Diabo Verde. Doses bem mais altas que o recomendado.

- Vocês precisam vir comigo. Tipo assim... Agora!- disse ele com voz soprano bem esganiçada.

- Er... Nós não queremos comprar dorgas e também não usamos dorgas.- eu disse.

- Não é isso, eu juro pelo Rio Estige.

- Mas... O que raios é Rio...

De repente, senti uma mão gelada no meu ombro. Eu juro, achei que aquela era a mão da coisa que morava em baixo da minha cama. Olhei para Jane e outra mão estava no ombro dela. Ela realmente queria morder aquela mão. Quase Estava escrito na testa dela: "hey, eu vou morder a sua mão". Ela tirou o casaco que por acaso era meu para socar o ser dono da mão e, felizmente, ela conseguiu. O indivíduo que parecia um elfo do papai noel gigante caiu violentamente no chão, mas ele se recuperou rápido e conseguiu alcançar a minha desnaturada amiga que havia corrido até o fim do corredor. Sem mim. Filha da mãe.

As mãos e os caras nos pegaram no colo. Naquela hora, todo o que mais queria era que eles morressem de uma forma indigna e sem as mãos.

Eu gritava: "NÃO TOQUE EM MIM! EU ODEIO QUE ME TOQUEM!". Pedido ignorado. Como já era previsto. O cara até que era bonito, mas ele continuava me tocando, então eu continuei odiando ele. Meus cabelos ruivos batiam no rosto do garoto violentamente.

Jane precisava urgentemente de um balde. Ela babava muito. Ela estava babando no cara bonito que segurava ela. Apelidei-o de Pafuncio. Ela babava no Pafuncio.

Apelidei o cara bonito que me segurava de Estrogonofobaldo.

Estrogonofobaldo e Pafuncio corriam com a gente no colo, seguindo o garoto com olhos esbugalhados, que apelidei de Emergrindo.

Chegamos até um navio e os dois garotos nos puseram no chão. Os cabelos ruivos e encaracolados de Jane estavam emaranhados e cheios de baba, como quando ela dormia nas aulas de história. Ou seja, como em todas as aulas de história.

-Eu exijo saber onde nós estamos! E nós também queremos ir embora! Ah... Garoto de preto com as mãos geladas, não gosto que me toquem.

Uma coleção respeitável de caras bonitos saiu de uma porta acompanhados por garotas que também eram bonitas. Mas nenhuma delas era ruiva como nós. Ruivas mandam.

Um cara gatão de olhos verde mar, cabelos negros e um músculo digno de um abraço (olha que é muito difícil eu abraçar alguém) estava acompanhado de uma garota loira e alta. Também tinha um bebê musculoso japonês e do seu lado, um albino lindão também digno de um abraço e novamente do lado dele, uma garota indie com uma pena no cabelo (queria saber se ela sabia voar).

- Calma aê. Quem são vocês? Quem são eles? Quem somos nós? E POR QUE RAIOS O EMERGRINDO ESTÁ TOMANDO CHOCOLATE QUENTE!? É ANTES DO ALMOÇO!!! NÃO SE TOMA CHOCOLATE QUENTE ANTES DO ALMOÇO! ISSO É REBELDIA DEMAIS PRA MIM!- Jane havia pegado uma espada que estava pendurada na parede e segurou-a com a mesma precisão que ela segurava seu controle de Wii. E era uma precisão incrível, porque a única coisa que ela amava mais do que roubar era aquele controle.

- Fala pra sua amiga largar a espada. Ela vai acabar se matando com isso na mão.- disse o bebê.

- Ela jogou Wii suficiente para não fazer isso. E eu joguei Far Cry o suficiente para saber usar um arco e flecha. E fiz aulas também. Mas Far Cry me ajudou bem mais.- disse, pegando um arco e flecha que também estava encostado na parede daquela joça. Olhei para o lado para ver se Jane ainda não tinha se matado e ela estava... comendo um sanduíche?!

- Jane, onde você achou esse sanduíche?- perguntei, já temendo a resposta.

- Estava no chão.- respondeu ela, com a boca suja de algo que parecia atum.

- Quando você vai começar a me ouvir?! Não pode comer coisa do chão! Você parece um bebê! Tipo aquele cara! -disse, apontando para o bebê -Foi mal, cara. Você parece um bebê no corpo do Mike Tyson. Estilo um Mike Bebê Tyson.

O bebê olhou para mim e disse:

- Quê?!

Neste momento, Pafuncio caiu na risada.

- Pafuncio, cala a boca!- disse

Eu estava revoltada.

- Meu nome não é Pafuncio. É Leo.

- O quê? Minha infância foi uma mentira.

- Você tem quantos anos, garota?- perguntou Leo.

- 15.

- Eu também!- Jane entrou no diálogo.

- Jane, cala a boca!

-Por quê?- ela me olhou com um olhar que mendigava amor.

- Porque você é retardada.

- Eu não sou retardada! Só cleptomaníaca.

- Isso é esquisito.- a primeira fala do albino bonitão. O cara tinha uma voz até que bonita, mas ainda era fina para uma criatura do tamanho dele.

- Você acha a minha cleptomania esquisita? A Charlie é psicopata.- reclamou Jane.

- Sociopata. Ainda não cheguei na psicopatia.- corrigi.

- Podemos devolver elas?- perguntou o albino.

- Cala a boca, albino bonitão!- disse.

- Meu nome não é albino bonitão. É Jason, mas obrigado pelo elog... Pera. Albino? Piper, eu sou albino?

- Não, amor.- disse a garota que voava.

- Quer dizer que o seu nome é Piper? Você sabe voar?- perguntei.

- Não...- respondeu Piper, confusa.

- Eu estou oficialmente revoltada! Jane, já falei para parar de comer esse sanduíche!

- Bom, acho que é uma boa hora para nós apresentarmos... Eu sou o Percy.- disse o garoto de olhos verdes.- Filho de Poseidon. -completou ele. Aquele garoto estava muito fumado. Eu não sabia muito de mitologia grega, mas sabia que Poseidon era o deus dos mares e oceanos. E sabia que era mitológico. Mi-to-ló-gi-co. Um mito. Que não é factual. Que não existe. Um mito.

- Sou Annabeth. Filha de Atena.- disse a garota loira. Outra fumada.

- Sou Frank Zhang. Filho de Marte.- o Mike Bebê Tyson era fumado também. Ele devia ser o líder da quadrilha dos fumados.

- Meu nome é Piper. Filha de Afrodite.- depois de Piper cheguei a conclusão que todo mundo naquele barco usava Diabo Verde.

Uma garota baixa e morena, com cabelos castanhos cacheados e olhos meio mel saiu da porta e se apresentou:

- Oi! Desculpe por não aparecer antes. Sou Hazel. Filha de Plutão.

- Sou o Jason. Filho de Júpiter.

- Eu sou o Grover. Sátiro de vocês duas. Não me chamo Emergrindo e respondendo sua pergunta, eu estou tomando chocolate quente porque era a única coisa gostosa que tinha na cantina do seu colégio.

- Não era a única coisa boa, não-disse Jane, indignada.

- Eu peguei o que tinha a melhor cara -retrucou Emergrin... Grover .

Ele não devia ter falado isso. Ninguém, jamais, em toda história da humanidade, falou que pão-pizza era ruim na frente de Jane e saiu ileso.

- Como assim única coisa boa!!! O pão-pizza é uma delícia! Pelo o que eu saiba sátiros ou faunos ou sei lá que mitologia estamos falando, adoram comer! Eu também sei que vocês são vegetarianos, mas sem problemas, pedia o vegetariano!!! Jane pulou em cima de Grover com aquele sanduíche e esfregou a pasta de atum na cara dele. E depois ele tentou lamber o próprio nariz pra comer o atum, mas ele infelizmente não conseguiu.

Jane precisava de mais visitas ao psiquiatra. Tinha um estranho volume extra no bolso daquela garota.

- Jane.

- Que foi?

- Você pegou o que dele

- Eu? Nada

- Então o que é isso no seu bolso, hein? Devolve a carteira dele

- Ok.

- Com o dinheiro.

- Tá.

- E o cartão de crédito. E todo o que você roubou dele.

- Tá.

Ela tirou um grande volume de coisas de dentro daquele bolso. Queria saber que macumba ela tinha usado pra fazer tanta coisa caber ali...

-O talão de cheques também, garota.

- Tá.

- As balas

- Ok.

- O colar de contas dele também. Acha que eu não vi isso?

- Chata.

- Opa, que que é isso

- Hã?

- Tem mais coisa no seu bolso.

- Tem, não.

- Tem, sim.

- Tem, não.

Enfiei a mão no bolso dela e achei a minha carteira antiga que tinha sumido há um ano.

- MINHA CARTEIRA

- É, sua carteira.

- Por que você pegou a MINHA carteira?

- Sei lá. Ela era brilhante e atraiu a minha atenção

- SUA LADRAZINHA RIDÍCULA!

- Eu? Nããããão . Nunca.

- EU VOU TE MATAR!!!

- Ferrou.

Eu corri atrás dela durante um bom tempo. Aquela garota era muito rápida. Desde quando ela era tão rápida? Uma hora consegui pegá- la e pulei em cima de Jane, atacando-a e gritando.

- RA-RAAAAAA!

-DIGAM PRA MINHA MÃE QUE ESQUECI DE DAR COMIDA OARA O CACHORRO E QUE TENHO UMA COLEÇÃO DE GNOMOS DE JARDIM ESCONDIDA NO ARMÁRIO!

Era o golpe da gralha. Fatal e barulhento.

- Peraí!- exclamei.

- Que foi?

Finalmente ela parara de gritar de como era muito jovem pra morrer.

- A gente tem que ligar para as nossas mães, Jane.

- Ferrou ao quadrado.

- Jane, você tem telefone? O meu sumiu... Tenho certeza de tê-lo pegado na última aula...

- Tenho.

- A gente tem liga pra elas.

- Está aqui o seu também.

-QUÊ?!?QUANDO VOCÊ O ROUBOU?!

- No meio do seu discurso

- 1, 2, 3... Eu estou contando até 10 e não está resolvendo, Jane!!!

- Achei o meu Telefo...- começou ela, analisando um telefone antigo.

- Que foi?

- Pera, é o telefone do professor de história.

- VOCÊ ROUBOU UM PROFESSOR!!!!

- Mas ainda dá pra usar...

- Beleza, me convenceu. Deixa eu ver.

Ela me entregou o Nokia Tijolão. Aquilo pesava mais que eu. Disquei o número da minha mãe e esperei.

- Não está pegando sinal -eu disse.- Olhos Verdes, vem cá, me levanta- Percy me levantou. Minha coxa estava no olho dele. Ele provavelmente não ia aguentar toda essa minha gostosura por muito tempo, então era bom eu ser rápida nessa ligação.

- Percy, meu nome é Percy"

- Tá, Olhos Verdes.

A ligação da minha mãe foi a coisa mais bizarra existente, foi mais ou menos assim: CHARLIE GAREROW AONDE VOCÊ ESTA ?!?! EU VOU COMER O FÍGADO DE CADA PESSOA QUE ESTIVER AÍ COM VOCÊ COM FARINHA! NÃO OUSE FUGIR D ECASA MAIS UMA VEZ!

E eu simplesmente respondi rapidamente: valeu, mãe, também te amo.

- E aí, o que ela disse? -disse Olhos Verdes

- Que vai comer o fígado de vocês com farinha.

- Está bem, né ...- falou o garoto.

- Charlie. Me passa o telefone, preciso falar com a minha- disse Jane, já com medo.- Olhos Verdes, me levante- exigiu ela.

- É PERCY, CARAMBA!

-Tá, Olhos Verdes, vai rápido...- falou ela despojadamente.

LIGAÇÃO ON

JANE: Oi, mãe

JUREMA (mãe da Jane): JANE SANDERENSON !! ONDE VOCÊ ESTÁ?!?!?

Jane: Eu to em ..

LIGAÇÃO ON/OFF

- Em cima de Cuba - disse Pafuncio

Jane: Em cima de Cuba, mãe

Jurema: COMO ASSIM EM CIMA DE CUBA?!!! VOLTA AGORA!!!

Jane: Tchau, mãe, beijo, amo você.

- Precisava mesmo coloca no viva-voz?- Percy perguntou

- Não tava no viva-voz

- Uou

- A minha família tem voz, querido. Então, vocês tem alguma geladeira mágica ou coisa do tipo aqui? Tô morrendo de fome...

-Jane, você acabou de comer aquele sanduíche- protestei.

- Metade dele

- É, mas ainda assim você acabou de comer. Como pode estar com fome?

- Onde fica a cozinha?

- Alguém arranja comida para essa draga calar a boca...

- Eu nunca calo a boca.- falou minha amiga, orgulhosamente.

- infelizmente... Nem na hora de escovar o dente...

- Como assim nem na hora de escovar o dente?- perguntou indignada a loira

- Ela fica cantando enquanto escova o dente... Boa pasta para todo o lado.

- Não voa não

- Voa, Jane. Você sabe que voa...

- Elas queriam liberdade!

- Até demais pro meu gosto

- Não é culpa MINHA de culpa se elas eram revolucionárias.

Então Percy falou:

- Er.... Vamos continuar com as apresentações.

- Ah, é, as apresentações... Eu sou Charlie .

- Eu sou Jane.

- Não perguntem o sobrenome. É muito bizarro - falei.

- Somos filhas dos nossos pais.

Nós ouvimos um ROAR


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler e rezo para o Grande Deus Pato para que não tenha derretido o seu cérebro com tanta zuera.
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#momentoObiWan-Kenobi



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