Eu sou o inverno escrita por AleyAutumn


Capítulo 16
Tempo de problemas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662114/chapter/16

Me remexi na cama sentindo meu corpo afundar no colchão macio e nos mil edredons que ocupavam toda a cama, olhei para o lado e vi que Klaus dormia comigo. Na realidade ele já estava acordado e brincava com meu arco cinza. Olhei ao redor.

Como eu havia parado em casa? E como a cama de Stefan estava no meu quarto?

Cerrei os olhos em direção a Klaus.

– O que essa cama faz aqui? - apoiei a cabeça em minha mão.

– Eu comprei. - roubou na verdade - Quem sabe assim você não passa a dormir em casa.

Dei de ombros e me mantive quieta escondendo que eu também gostava da companhia de Stefan. Klaus ficaria irritado.

– Olhe só o que achei. - o loiro mostrou o arco - estava no seu closet.

– Ah Klaus. - me joguei na cama - Faz quatro dias que mora aqui e ja descobriu meus segredos mais obscuros.

– Isso é obscuro? Eu acho sexy. - eu sorri.

– Já usou um desses? - perguntei arrumando o cabelo.

– Sim. Eu era ótimo. - se gabou.

– Então vai me ensinar.

– Foi justamente por isso que eu peguei.

– Só depois do café da manhã. - Oliver anunciou.

Suspirei e corri para o banheiro, tomei um banho rápido e completo. Vesti uma calça jeans, minha bota e uma blusa de frio bem quente. As mangas eram um pouco longas demais para mim, e deixavam apenas uma parte dos meus dedos descoberta. Corri para mesa e me sentei começando a comer enquanto pensava nos últimos dias.

O ônibus foi considerado como uma acidente já que um laudo apontou que os freios não funcionavam, isso nos fez entender o motivo do motorista do ônibus não ter diminuído a velocidade uma única vez. Meus amigos mais antigos estavam mais tranquilos sabendo que Klaus não faria nada com eles, e o loiro estava muito entediado por causa disso, mas logo arrumou uma ocupação. Passou a plantar o terror psicológico em todo habitante que encontrava na rua.

Após o ataque das loucas Oliver recebeu o sangue de Elena para se curar e por muito pouco ele não se transformou, um pouco assustado meu gêmeo resolveu que simplesmente iria para a Inglaterra depois da formatura. Eu não o culpa, até acho melhor que ele vá. Assim é menos outra pessoa para me preocupar.

E finalmente Caroline aceitou que Klaus estivesse morando comigo, e por fim admitiu que ele era muito eficaz em minha segurança quando em dois dias eu quase morri três vezes e o híbrido me salvou. Duas foram dirigindo carros que não eram o meu e a outra vez foi quando eu decidir entrar em uma briga de gangue. Nem fiquei com medo. Só quase fiquei sem um pescoço. Rotina.

Quem nunca?

Tyler fora citado por alguns componentes do grupo, mas foi com muita surpresa que Caroline soubera que o híbrido estava com Hayley. A loira entrou em um tipo de colapso e Klaus passara quase uma tarde inteira tentando trazer a loira explosiva e divertida de volta, o que ele conseguiu provocando um leve ciumes em mim. Leve sabe. Eu não havia entendido o motivo da crise dela, mas depois Caroline fora bem enfática ao dizer que Hayley era um saco de pulgas disfarçada de mulher. E que ela quebrou um salto caríssimo dela. O salto é ódio eterno eu sei muito bem disso.

Suspirei e bebi o chocolate quente. O dia estava bem frio, na realidade uma pequena geada caia deixando o chão e as copas das arvores brancas.

Quase perdi a vida diversas vezes, descobri um mundo sobrenatural, meu irmão mais velho quase morre e está prestes a ir embora e eu estou aqui. Tomando chocolate quente sem nem me importar em qual é o meu destino.

Na realidade eu já estava decidida em ser mais expressiva. Eu estava sentindo coisas que nunca havia sentido, sempre foi comum para mim fingir que não sentia nada. Mas nos últimos dias eu estava cansada desse meu comportamento. As pessoas me tratavam como se eu não fosse humana, como se não soubesse o que se passava quando o assunto era sentimentos e emoções. É claro que eu sei. Só não me importo.

Nunca escondi o que pensava, nem as minha vontades.

Fui para o lado de fora da casa carregando meu arco e Klaus veio logo depois. O loiro me ensinou pacientemente a fazer flechas completamente de madeira, ele as entalhava com uma facilidade enorme. Já havia feito algumas dezenas e eu ainda estava na primeira sem nem ter tirado uma lasquinha.

Que saco.

Me irritei e ele abriu um sorriso malicioso. Por fim decidiu me ensinar a usar o arco, ele pegou flechas com ponta de ferro e veio para perto de mim. As de madeira seriam usadas em vampiros, e as de ferro para os treinamentos.

– Levante mais. - ditou.

Klaus colou seu corpo no meu e posicionou o arco da maneira certa, ele esticou levemente o longo fio e o segurou junto com a flecha, e então soltou acertando o balão que estava preso na árvore.

Eu sabia muito bem o que ele estava fazendo. Klaus estava tirando parte de seu tempo para me provocar, o que fazia com louvor. Eu sempre me controlava escondendo minhas reações e eu podia ver que isso o frustrava.

– Viu? - ele demonstrou dessa vez sozinho e eu assenti.

Tentei, mas a flecha caiu aos meus pés. Ele riu e eu fiz uma certa envergonhada, estava sendo pior do que os treinamentos de Elijah e não tinha se passado nem cinco minutos.

O loiro veio novamente para trás de meu corpo, reajustou a posição do meu braço

– Não é assim amor - ele sussurrou em minha orelha provocando um arrepio e eu pude ouvir uma risada vindo dele - Levante mais e puxe um pouco mais, mas não muito.

Sorri quando acertei a árvore quase acertando meu alvo. O balão amarelo.

– Gostei disso. - admiti.

– Estou curioso. - me passou uma flecha.

– Sim...

– Você basicamente esfrega na minha cara que me deseja. Mas não avança e quando eu avanço você recua. - me olhou atentamente fingindo estar envergonhado.

– Não quero nenhum dos dois se arrependendo. Tenho medo que isso acabe com nossa amizade. Eu nunca tive ninguém assim, tenho um certo receio de até onde posso ir sem me machucar. Pode não parecer, mas eu sou humana Niklaus.

Não era uma mentira. Eu só omiti a parte em que eu quero que ele simplesmente vá lá e faça o que quer fazer sem hesitar e sem me dar muita escolha. Ele não era o bad boy? O famoso "faço tudo o que quero?"

– Entendo. - ele me olhou notando que eu não havia lhe dito algo importante.

– Por que gosta de Caroline? - perguntei.

– Caroline. - o vampiro suspirou ficando serio - Ela é sonhadora, controladora, não pensa antes de falar, é sincera. Tem senso de perigo. Não tem esperanças que eu me torne alguém melhor, mas não me odeia. Só não gosta de mim. - encarou o balão.

– É por isso que a ama? - perguntei soltando a flecha vendo que estava mais próxima do alvo.

Olhei os seis balões que balançavam. Droga.

– Sim. Ela nunca abandona aqueles que ela ama, ela é persistente. Mas você também é tudo isso, só que pior. Você eleva a loucura e não tem senso nenhum de perigo, fora que reclama demais. Você pensa nas consequências de suas ações e sabe se livrar de todas elas. É a mulher alvo mais perspicaz que já vi.

Puf . Eu ri.

– Eu aprecio tudo isso. Mas não estou apaixonado por você. - falou para si mesmo parecendo estar confuso - Eu tento entender como nós funcionamos, mas estou perdido. Não estou. - sussurrou.

Doeu. Doeu muito ouvir isso. Mas eu entendia, Caroline era maravilhosa aos olhos dele e aos olhos de nossos amigos. E aos meus também.

Controlei meus batimentos cardíacos sabendo que ele podia ouvir e sentir. Puxei o fio com mais força que o necessário, respirei fundo e mirei no balão preso no meio de outra árvore. Senti um pouco de ira me atingir e grunhi. Soltei a o fio e flecha se lançou para a arvore estourando o balão e fazendo um buraco no tronco quando o atravessou.

– Parabéns. - me elogiou e ficou quieto quando viu minha expressão séria.

Não é rápido o suficiente.

Franzi o cenho enjoada quando uma tontura me atingiu me dando uma leve dor de cabeça. Era emoção demais para um único dia. Meu corpo não suporta isso.

– Tu...

– Tudo. - o olhei seca - Armas de punho.

Ele me olhou com uma expressão descontente.

– Bom amor. Muito bom, mas eu agora quero ver como você fica empunhando uma espada.

~°~

– Eu não acredito nisso - Caroline gritou e eu fiquei gelada.

Eu não me sentia nada bem. Me encolhi para perto de Elena.

– Desculpe Care.

– Desculpe? Desculpe? Você está apaixonada por Niklaus. -sussurrou.

– Não estou. Isso é tesão reprimido. - Elena riu.

– Eu achava a mesma coisa de Damon.

– De que lado você está? - a loira a acusou.

– Damon não foi uma ótima pessoa, mas está apaixonado por mim. - Elena deu de ombros.

– Hellô! O Klaus é bem pior.

– Não importa Care, sabe... ele é apaixonado pro você. Não por mim. Não interessa. Eu só o desejo. Só isso. - gritei e Caroline colocou a mão sobre minha boca.

– Ele tá chegando. Merda. - Caroline resmungou.

Olhei minhas unhas vermelho sangue e emburrei. O mal humor me atingiu com força enquanto eu a olhava atravessado. Caroline voltou a alisar o próprio cabelo e eu abracei um urso que foi um presente dado por Bonnie. Klaus entrou no quarto e uma carranca se formou em meu rosto, ele me olhou e minha cara se retorceu mais ainda.

– Tudo bem ? - olhei sem emoção.

– Sim.

– O que vai fazer? - o loiro questionou.

– Tem uma festa na escola. - Caroline respondeu e o loiro foi em direção ao meu closet.

– Festa? - olhei o vestido dobrado em minhas pernas.

– Você não foi convidado, é só para alunos. - ele me ignorou - Klaus você não foi convidado.

– Não me interessa. - me olhou divertido.

Ele... ele estava agindo... igual a mim... será que é assim que ele se sente quando eu o irrito? Bufei com raiva de sua atitude.

Hum...

– Nada demais Klaus. Só uma festa pré-formatura. Que é na semana que vem. - Elena o viu procurar suas roupas voltando com uma calça jeans clara, botas e uma camiseta azul marinho.

– Oh, eu irei. - o loiro saiu indo em direção ao banheiro.

– Não fique chateada. - Caroline pediu e eu me levantei.

– Não estou. - coloquei o vestido que Elena me deu e ela o fechou o zíper.

Eu quase não conseguia respirar, o vestido ela lilás, muito colado e com um decote imenso, mangas curtos. Coloquei o salto branco.

– Ok Kat-Kat. - Caroline ironizou - Está pronta.

Ajeitei meu cabelo que estava bem liso e deixei o sidect bem visível.

– Oh Stefan. - imitei - Me possua.

Balancei a cabeça e me joguei na cama afundando no colchão.

– Eu espero muito, muito mesmo. Que um vampirão me morda.

– Quanto masoquismo. - Caroline riu.

Resmunguei.

– E faça logo o favor de enlaçar o senhor certinho, por favor. Não aguento mais ele emburrado. - Stefan era um bosta. Lerdo.

– Vou me esforçar. Antes que você se candidate. Apesar de que eu iria querer muito ver uma guerra entre você e a Petrova. - bufei.

– Não tenho medo da vadia usurpadora. E nem de você. - avisei - Não age não pra você ver. - brinquei saindo do quarto.

Agarrei o braço de Oliver e fui para o carro. Deixei Damon e Stefan na sala.

–Como isso aconteceu? - Oliver se questionou e antes que alguém pudesse falar algo Niklaus já estava no banco de trás se inclinando para frente.

– Podemos ir? - ironizou e eu pisei no acelerador.

Chegamos muito rápido e eu me perguntei como não batemos já que eu nem havia prestado atenção no caminho. Klaus ficou desconfiado. Eu apenas joguei a chave para ele trancar o carro e desapareci dentro do colégio, ao invés de ir para o ginásio fui para o vestiário que estava escuro. Me sentei em um banquinho e logo estava acompanhada.

– Estou surpreso de não te ver no ginásio. - Alaric me entregou um copo com ponche batizado.

– Eu nem queria estar aqui. - bebi e olhei o copo.

– Caroline contou. - o loiro me puxou para o ginásio e nos sentamos na arquibancada.

– Ela é rápida. - ironizei.

– Não vai funcionar comigo. - ele entregou outro copo.

– Emoções, sentimentos. São nojentos. - reclamou e ele riu - Posso confiar em você? Eu gosto dele. Mas não é amor.

– Como sabe que não é? Sabe o que você lembra? Um vampiro sem humanidade. - confidenciou - Pode confiar. Eu entendo, Caroline sempre enxerga as coisas muito mais intensas.

– Obrigada. - agradeci levantando o copo - Vai arrumar uma namoradinha vai Rick. E sai do meu pé.

– Não acho que alguém do ensino médio iria querer uma diversão com um professor de historia.

– Eu iria. - o olhou analisando cada pedaço do professor - Professor... sexy. E então, sobre o que será a aula de hoje? - me inclinei perguntando sensualmente para logo depois cairmos em uma sonora gargalhada.

– De como se manter longe de encrenca. - o loiro me olhou.

– Eu sou a encrenca. - reclamei.

– Sim. Você é. Como lida com isso tão bem?

– Eu sempre gostei do mundo das fantasias, e acredite, os vampiros eram meus preferidos. Eu sonhava que um dia iria conhecer um vampiro super poderoso e iriamos sair matando todo mundo que respirasse o mesmo ar que nós.

Ele me olhou preocupado.

– Sage você não tem uma mente muito saudável, talvez seja melhor procurar um psiquiatra.

– Que horror Alaric. Que criança que nunca sonhou?

– Eu espero que nenhuma tenha tido mais sonhos assim ou teremos mais psicopatas por ai.

Rimos conversamos por alguns minutos antes de Enzo me chamar para dançar. Me movi desanimada e logo iniciamos uma dança desajeitada, mas não ligamos.

– Me morda e me mate por favor. - implorei entediada.

Ele me puxou e me mordeu delicadamente, e eu me perguntei brevemente se esse era mesmo aquele cara insuportável que eu conhecia. Quem via de longe jamais imaginaria que o moreno estava drenando meu sangue.

Cedo demais ele me soltou.

– Entendi o motivo dele querer seu sangue só para ele.

– Achei que não viria.

– E perder a chance de beber seu sangue sem ser estripado pelo Niklaus? Ele deve estar te procurando como louco.

– Sim. Deveria ter bebido mais, eu estava contando com um desmaio.

Nos calamos e olhamos a quantidade imensa de adolescentes na festa. Tirei os sapatos, eu estava muito entediada e mal humorada. E nada parecia servir para aplacar isso.

– Vamos dar uma volta. - puxei Enzo pela mão.

Ignorei o mural com as fotos dos alunos mortos no acidente. E as alunas desaparecidas. Todo mundo morto. Dei de ombros e corri até o estacionamento esquecendo que Klaus estava com a chave. Revirei os olhos pela minha estupidez. Mas pelas graças de algum deus, Damon estava por perto com Elena.

Me aproximei do moreno e coloquei minha mão em seu ombro.

– Estou entediada, seu carro... - ergui a mão esperando pela chave.

Damon deu de ombros e entrou no carro, fui para o banco de trás e Elena para o do carona. Enzo se sentou ao meu lado.

– Para onde? - Elena questionou.

– Hum... Casa da Elena. Twister. - ela riu animada.

Saímos do carro assim que Damon estacionou o carro. Todos entraram antes de mim, ótimo. A humana fica aqui molhando na chuva. Perfeito.

Meu braço foi puxado com força e eu arquejei soltando um grito de susto, me virei batendo na criatura repugnante com o meu sapato.

– Para louca. Para. - ele gritou e segurou meu braço com força.

Olhei Tyler com ódio. Ao seu lado estava uma mulherzinha, deveria ser Hayley. Ela deu um sorriso para mim e eu retribui desconfiada, dei um tapa no rosto de Tyler só de raiva e me afastei.

– Quer me matar de susto babaca? - o empurrei e os vampiros logo ficaram do meu lado.

– Nervosinha como sempre. - dei o dedo do meio.

– Fala logo estrume. Termina de estragar meu dia. - dei chilique.

– Amanhã preciso que todo o seu grupo nos encontre no lago, eu disse para aquele seu amigo que mandaria a mensagem através de alguém, mas ninguém é confiável no momento. É algo importante muito importante que interessa a todos, não tem como esperar por mais tempo. É melhor irem. A vida de todos nós corre perigo. - ele avisou e desapareceu.

Dei de ombros e entrei na casa de Elena, esbarrei em Jeremy e fui para sala.

– O que foi? - Damon perguntou e eu apenas revirei os olhos.

Eu estou muito mole. Recebendo ordem desse merdinha.

– Liga pro Klaus e avisa ele Elena.

– Eu?

– Claro. Não quero falar com ele. - bocejei - Vou dormir na sua cama. Se você não gostou, dorme no chão com o Damon. Azar.

Subi para o quarto da morena, me joguei na cama e apaguei. E era a única coisa que eu precisava pra acabar com o meu mal humor. Uma boa e longa noite de sono. Sem Klaus, Caroline, Mikaelsons e assassinos.

~°~

– Niklaus fala sério eu não acredito nisso! - reclamei me levantando da cama de Elena quando uma pedra certou minha cabeça.

– Eu não sabia que não podia fazer isso amor. - riu divertido me olhando da janela.

– Híbrido babaca. - reclamei e me joguei em cima dele.

Niklaus me segurou a tempo evitando que eu levasse uma queda do segundo andar, o loiro arqueou os joelhos e parou tranquilamente no gramado da casa, bufei e meti a mão em seu bolso pegando sua carteira e comecei a ir em direção ao Mc Donalds. Queria um sorvete.

– Posso saber o motivo de sua fúria hoje? - riu me olhando de cima a baixo.

– Eu não estou com paciência para as suas gracinhas hoje Niklaus, estou mal humorada, não vê isso? - bufei irritada.

– Eu vejo querida. É por isso que estou comentando. - revirei os olhos arrastando meus pés - Fora que você está uma gracinha. - desviou do meu soco e segurou meu pulso - Eu não sabia que uma Verona poderia ser... fofa. - riu me puxando para ele.

– Eu posso saber o que te deu na cabeça para você vir do seu ninho até a minha casa?

– Eu sai do nosso ninho pois senti falta da minha colega de quarto e essa casa não é sua. - abriu seu sorrisinho maldito - Se eu soubesse que você ficava irritada recebendo visitas de madrugada na janela eu teria feito isso mais vezes.

Me agarrei a sua jaqueta quando quase cai e mordi os lábios evitando o xingar. Pulei em suas costas e Klaus me jogou na grama molhada me fazendo gritar de irritação, me levantei ajeitando a camisola rosa e olhei a pantufa de coelhos. Dei o dedo para Niklaus e continuei meu trajeto.

– Você está mesmo uma gracinha. - aumentei o passo o deixando para trás, Klaus que ficasse com seus joguinhos idiotas - Não fique tão irritada amor.

Sua mão rodeou minha cintura e senti seus lábios em minha orelha, Klaus me apertou e se afastou quando algo na rua chamou sua atenção, ele ficou a minha frente e manteve um braço para trás me mantendo quieta em meu lugar. Forcei os olhos e enxerguei as figuras que corriam de um lado para o outro.

– Vampiros? - sussurrei.

– Sim.

– Ótimo. - sussurrei e ouvi ele rir - Quero ver você lutar, estou esperando por isso desde que descobri o que você era.

– Bom saber que tem tanta fé em mim.

O enorme grupo parou a nossa frente nos olhando, eram sete vampiros muito bonitos e jovens. Mas eu sabia que eles eram muito mais velhos do que realmente aparentavam, eles me analisaram atentamente e então seus rostos se viraram para Niklaus, reparei que o cara em que eu havia batido na festa estava entre eles.

– A que devo a honra em tê-los na minha cidade? - o híbrido abriu os braços - Estou surpreso por ser um grupo tão grande.

– Estamos apenas de passagem. - o cara que me lambeu falou - Você deve ser o Mikaelson dessa garotinha. - apontou para mim.

– Sou. Sage quem é esse seu amigo? - vi que Niklaus focou toda sua atenção nele.

– Não é meu amigo, o cara lambe meus seios e já acha que tem intimidade. - vi o vampiro ficar mais pálido do que já era.

– Então foi você? Isso não se faz. - Klaus riu.

– Ei... olha...

– Não queremos problemas. - um bombadão gritou.

– Uma pena. Eu sempre quero. - Klaus riu malicioso.

Dei dois passinhos para trás e isso pareceu os assustar já que seus olhos se prenderam completamente em Klaus que viu isso como uma boa oportunidade para os amedrontar, é como se eu os tivesse avisado que o híbrido os atacaria.

O grupo se lançou contra ele, Klaus segurou o queixo de um deles e enfiou a mão em seu peito arrancando o coração. Fiz uma careta quando outro tentou o atacar e Klaus surgiu com uma estaca sabe-se lá de onde e enfiou em seu peito, ele desviou de um soco e enfiou a mão nas costas do vampiro, desviou de um chute e segurou a perna de outro vampiro enquanto usava a outra mão para abrir um buraco no estômago dele.

Me sentei em um tronco cortado e cruzei as pernas. Nik era gélido e seguro do que fazia, em momento algum ele havia sido acertado. Era tão rápido que eu nem o enxergava, fora que era frio e não esboçava uma única reação. Observei o loiro pegar um vampiro pelo braço e dar uma enorme mordida no pescoço que pendeu para o lado, a cabeça rolou e parou aos meus pés. A chutei para longe e Klaus sorriu a pegando do chão e então girou e a jogou com tanta força no peito de outro vampiro que ela fez um imenso buraco no tronco deixando um enorme vazio.

– Ai merda. - reclamei quando senti meu quadril ser puxado com força.

O ultimo vampiro, justamente o que havia me atacado, me segurava com força impedindo que eu fosse para longe. Puxei o seu braço e o estiquei a minha frente dando uma joelhada no local, evitei vomitar ao ver os ossos rasgarem a carne. O vampiro não me soltou, apenas grunhiu e continuou me segurando com o outro braço, Klaus se virou e sua expressão mudou de contentamento para uma completamente vazia.

Isso não é bom. Notei a ira em cada passo calmo que ele dava, só pelo som pesado de suas botas eu já sabia que ele não estava se segurando. Sua expressão foi mudando aos poucos mostrando sua ira e então seus olhos ficaram amarelos.

– Nem mais um passo. - o vampiro se curou e passou a me segurar com as duas mãos - Ou a cabeça dela vai rolar.

– Você não está em condições de me ameaçar. - a voz dele saiu baixa - Solte a garota e eu penso em uma maneira de deixar isso passar.

– Não vou confiar em você. Ouvi coisas horríveis.

– São todas verdades. - concordei - Nik vai te estripar.

– Sage. - repreendeu.

Não podia falar? Ele está me negociando?

– Niklaus você está fazendo negócios? Mata ele logo!

O vampiro apertou meu pescoço e riu enfiando a boca no local, vou perder a cabeça literalmente.

– Ele não tem essa vantagem toda garotinha.

Puf, garotinha.

– Garotinha é você seu molestador. - chutei seu joelho - Klaus vai arrancar todos os seus membros.

O vampiro riu me segurando com mais força.

– Não vai não. Ele não está em posições de... te salvar. - apertou meu seio.

ELE O QUE? O QUE? Bufei como um rinoceronte sentindo a raiva me consumir, Niklaus sorriu maldoso.

– Ela nunca erra meu amigo.

Me afastei do vampiro lhe dando um soco forte no rosto que o levou direto para o chão, ele levantou rápido surpreso com minha explosão. Tentou se aproximar e eu o soquei de novo com o triplo de força, fiquei surpresa ao ver que ele havia sido lançado pelo menos uns 5 metros de distância.

Klaus tocou minha cintura e correu em direção a ele enquanto eu me virava de costas e saltitava animada erguendo os punhos.

– Eu dei uma surra em um vampiro. - sussurrei ouvindo os gritos.

~°~

Descemos do carro chamando a atenção do grupo. Ninguém jamais saberá tanto quanto eu como Elijah Mikaelson é teimoso. Mas eu sou mais.

Elena encarou ele em choque, por incrível que pareça Elijah usava uma camisa de botões azul, uma bermuda preta e chinelos. É. Chinelo. Era mais do que visível seu desconforto, mas eu ignorei. Puxei a mão dele e Caroline ficou histérica quando o viu.

– Elijah Mikaelson de chinelo? Eu estou vendo Mikaelson de chinelo? - Caroline gritou aparecendo com um Klaus emburrado - Nem o Stefan! - apontou para o loiro que olhou a calça que vestia.

– Eu faço milagres. - olhei de esguelha para ele.

Será que alguém se incomoda se eu fizer topless?

– Vamos nadar? - perguntei para ele.

Elijah ficou imóvel e eu me irritei. Tirei minha blusa e o short e joguei no chão.

– Vem Elijah. - não medi minha força e o puxei.

Senti o corpo pesado de Elijah sobre o meu que me afundou na areia. Ele saiu de cima de mim e me ajudou a me levantar.

– Você derrubou ele? - Kol perguntou em choque.

– Ele estava despreparado. - dei de ombros se levantando.

– Eu não estava.

Aquele povo sem graça e sem vontade de viver apenas se sentou nas rochas e troncos, o lago estava cheio de pessoas animadas. Eu nem imaginava que teria uma festa. Dei de ombros e entrei na água gelada indo para o fundo, eu nadava muito mal, quase não conseguia ficar com a cabeça para fora da água. Desisti e deitei deixando meu corpo boiar, fechei os olhos e fiquei quieta. Senti um olhar pesar sobre mim e sabia que era um Stefan todo preocupado.

– Filho da puta. - chutei a cara de um moleque que estava de baixo de mim puxando minha perna para o fundo.

Não adiantou nada, isso só serviu para ele aumentar a intensidade de sua brincadeira sem graça me fazendo afundar na água. Eu não conseguia voltar para cima e ele me mantinha de baixo da água. Arranhei seu pescoço e coloquei minha mão em seus ombros e me impulsionei para cima. Puxei o ar com força e quando estava prestes a ser puxada para baixo novamente Elijah surgiu, me levantou com um braço e com o outro agarrou o garoto pelo pescoço e o trouce para perto de seu rosto.

– Faça isso de novo. E vai sair daqui em uma maca. - ameaçou e soltou o garoto que nadou para longe.

– Obrigada. - agradeci tossindo e ele me levou para uma parte mais rasa.

– Agradeça a Stefan. Eu só agi mais rápido. - percebi que ele havia retirado a blusa e a bermuda.

Elijah sorriu para mim.

– Mantenha-se aqui perto.- segurou meu queixo com firmeza.

O olhei sem saber o que dizer.

– Então... - ele ainda segurava meu queixo e me olhava firme

– Eu gostaria de saber onde termina essa tatuagem. - levei um susto.

Elijah estava abusadinho. Era assim que ele queria lidar comigo? Percorreu o desenho em meu quadril com os dedos, entrei em choque total. Eu nunca esperaria essa reação dele. Suas mãos pararam assim que chegaram no meu biquíni indo para o laço grosso.

O QUE?

Fiquei sem entender. O que eu tinha na cabeça para não recusar? Seria algo de vampiro que emanava dele e não me deixava reagir? Elijah me olhava com uma intensidade até então desconhecida por mim, e eu me lembrei que minhas joias com verbena não estavam comigo. Seria assim uma hipnose? Não, ele não faria isso. Mas era estranho como o seu olhar era tão intenso, eu não conseguia desviar os olhos e então percebi o quão perigoso era não usar a verbena, ele não precisaria nem me hipnotizar para eu fazer o que ele quisesse.

Fui desperta pelo grito de Klaus. Olhei para ponta do lago e ele estava lá nos olhando com os braços cruzados, neguei com a cabeça e ele se enfureceu colocando um pé dentro do lago. Revirei os olhos.

– Vou lá antes que ele entre e ponha a culpa em mim por molhar as roupas dele. - sai do lago sentindo os olhos de Elijah em minhas costas.

– Seus dias estão sendo divertidos não é? - ele sorriu sarcasticamente.

– Sim Klaus. - não olhei em seus olhos, seria pior que quando olhei para Elijah.

– Pois bem. O contrato diz que você é minha. - deu enfase - Se afaste de Elijah, meu irmão não sabe lidar com um coração partido e eu tenho dúvidas em relação a você. Você é minha. Sua lealdade. Sua mente. Seu coração. E seu corpo. - passou os lábios pelo pescoço meu pescoço.

– Eu sou apenas a sócia. Se conforme Klaus, assinamos pelo meu sangue e nada mais do que isso. - o olhei rapidamente e desviei os olhos - Se tivesse assinado uma certidão de casamento a história seria diferente. Não te devo satisfações.

O deixei sozinho e fui até Stefan. Quando cheguei Tyler estava lá com a tal Hayley. Klaus tentou avançar contra Tyler e eu sei uma força sobre-humana para o segurar, parece que ninguém havia avisado quem era o nosso informante.

Os olhos de Tyler dispararam para mim e ele abriu um pequeno sorriso malicioso ao ver que eu estava grudada no híbrido.

– Então brinquedinho novo Klaus? - o loiro o olhou ferozmente.

– Não estamos aqui pra isso. - Elijah felou de forma dura.

– Eu vou adorar brincar sua amiguinha. - Rebekah grunhiu.

– Controle-se Tyler. - Elijah bufou passando as mãos no cabelo molhando.

Tyler só não havia sido atacado graças ao número enorme de adolescentes que nos encaravam achando estranho um grupo como o nosso.

– Fala logo o que quer aqui Tyler. - pedi me sentando na grama.

– Existe um grupo de bruxos que está se juntando. Eles querem interromper o fluxo de magia por um indeterminado tempo. Irá começar aqui em Mystic Fells e logo depois avançara.

– E você veio até aqui pra isso? - Klaus criticou e recebeu um beliscão.

– Na verdade sim. Eles são...

– Viajantes. - Enzo completou - como sabe disso?

– Estávamos atrás dos pais da Hayley. Encontramos uma bruxa.

– Quando? - Stefan respirou fundo.

– No dia da formatura. - olhou pra baixo.

– E...

Caroline fritou irritada com toda a situação desconfortável.

– E o que Tyler?

– Não dá para fugir. Vivemos por causa da magia, somos sobrenaturais. Vamos morrer uma hora ou outra, e quando me refiro a todos. É a todos os seres. Até mesmo as duplicatas. Começa em Mystic e logo se estenderá por todo o mundo, as únicas sem problemas serão as bruxas. Esse vai ser o fim, se eu não achasse que fosse necessário eu não teria vindo.

Essa era a brecha que Esther precisaria para voltar.

Gelei. Uau, isso sim era um problema.

– Não tem como matar eles durante esse ritual? - perguntei e Hayley respondeu.

– Não, eles podem nos sentir antes disso. Temos uma energia muito forte por sermos sobrenaturais. Iriam perceber logo.

Me lembrei do livro de Jhon.

– Dizem que eu sou como um bebê. Os livros. - comecei.

– O que quer dizer com isso? - Klaus começou a pensar o corpo se retesando - Não!

–O que? - Jeremy perguntou se levantando.

– Eu sou como um bebê por que eu sou uma duplicata, humana e meu sangue é puro. Assim como vocês não enxergam Katerina como uma ameaça, eu também não sou uma.

– Katerina não é uma ameça? - Elena perguntou irônica.

– Sensitivamente não mais, não por que ela é uma humana. Mas sim por que ela é uma duplicata, ela não tem energia perceptível, podemos ser a vadia que somos, mas somos puras, mesmo se matarmos. É por isso, que podemos passar por bruxas e seres sobrenaturais sem problemas. Eu li no livro de Jhon Gilbert que as duplicatas não só surgiam para fazer o bem, mas que antigamente elas eram usadas para caçar bruxas. Antes mesmo de vampiros existirem, caçavam bruxas. - olhei para Rebekah - Foi por isso que não fui atacada pelos lobisomens. Primeiro eles foram para os vampiros e depois humanos, provavelmente só me perceberiam se eu fosse a única lá e fizesse muito barulho.

– O que quer dizer? - Damon tentava raciocinar.

– Eu posso mata-los. A especialidade da duplicada é fugir, e se esconder. Furtividade. Por isso a vadia da Katerina é tão escorregadia.

– Não! - Klaus gritou.

– Eles vão estar ocupados. - Bonnie remexeu em alguns papeis - É um feitiço que exige força e concentração. Eles morrerão, será um verdadeiro sacrifício. Você tem que matar todos antes que atinja o poder total. - me olhou séria.

– Posso fazer isso. - dei de ombros.

– Me diga o local onde eles estão! - Klaus tentou se aproximar de Hayley, mas Elijah o parou.

– Eles irão mata-lo, não que eu me importe realmente com isso, não estou falando de 5 bruxos. Falo de dezenas deles. Estão espalhados por ai, fingem serem normais Niklaus. Não vai achar eles ate amanhã. Estamos aqui pois sabemos que vocês podem impedir isso. - Hayley foi grossa se levantando e sumindo junto com Tyler.

Fui em direção ao carro.

– O que vai fazer? - Elijah perguntou me acompanhando.

– Eu vou me preparar pra caça. Na verdade eu e Katerina. - sorri.

~°~

– E o que eu tenho a ver com isso?

– Vou abrir minha boca. - ajeitei meu cabelo.

– Ele vai morrer mesmo.

– Eu posso os matar sozinha sabe? Mas quero poupar tempo. Elena é uma vampira e não vou colocar a vida dela em risco caso não dê certo. Então só resta você.

– E o que você pensa que pode fazer pra que eu te ajude? - cruzei os braços.

– Ou faz, ou você vai parar com Klaus em New Orleans sendo o banco de sangue dele. Eu sei que vocês se adoram. Ele não vai se importar de te deixar no porão cheio de ratos e cabeças rolando.

– Cabeças não me assustam - empinou o nariz.

– Mas Niklaus sim, se não você não teria fugido dele por o que? 500 anos?

Katerine bufou e atirou de novo.

– Bem. Pelo menos vou ter um pouco de diversão amanhã. - se mexeu inquieta.

~°~

Me joguei na cama pensando na vida e coloquei as pernas para cima, bufei quando Nik se jogou ao meu lado quase me esmagando. Derreti no colchão extremamente fofo e me virei para ele, apoiei minha cabeça em seu ombro e agarrei seu tronco passando minhas pernas sobre s suas e gente... como foi que eu nunca fiz isso na vida? É muito bom.

– As chances de você sobreviver são pequenas. - apertou meu pulso.

– Vão estar distraídos. - dei de ombros.

– Não existem só aqueles. Existem muitos outros. Vão atacar a mente de vocês, não precisam de muito pra isso.

– Minha mente? - perguntei receosa.

– Sim. Acredite. Vai doer, mas enquanto vocês estiverem matando os viajantes a magia ira diminuir, nos dará tempo para que eu e Elijah nos encarregaremos do restante.

– Ok.

– Não morra.

– Vou fazer o possível. - fechei os olhos enfiando meu rosto em seu pescoço - Posso te lamber?

– Sage. - repreendeu rindo.

Parece que Niklaus me leva tão a sério quanto eu o levo. Não deixei evidente ainda? Eu deixo agora mesmo.

Subi em cima de Klaus que olhava divertido tentando descobrir o que eu faria. Me inclinei sobre ele beijando o canto de seus lábios, ele ficou surpreso, mas eu não parei. Apoiei minhas mãos em seu peito e toquei os seus lábios com os meus e fiz uma leve pressão tentando abrir os seus, quando Nik estava prestes a ceder passagem uma batida na porta soou.

– Sim?

– Posso falar com o Nik? - Rebekah questionou do outro lado.

Sorri maliciosa e movi meu rosto para o pescoço do híbrido, lambi sua pele quente, depositei um beijo local passando os dentes levemente pela sua pele fina fazendo-o se arrepiar.. Quando senti que ele iria me prender e sai de cima dando o meu sorriso mais cínico.

– Ele está indo Bekah. Achou que eu estava brincando? - me joguei de lado na cama e virei de costas para ele.

Niklaus bufou saindo do quarto e eu fechei os olhos me divertindo com a sua irritação.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi! Olá! Final de ano está ai e logo é natal! E aqui estamos nós no penúltimo ou antepenúltimo - vai depender se eu me sentir disposta a acrescentar mais um capítulo - da fanfic Eu sou o inverno. Já estamos quase chegando na segunda temporada e as coisas vão mudar bastante entre todos eles.
Como eu fiz cerca de 6 adaptações dessa fanfic e sempre faço antes de postar, decidi postar aqui nas notas finais as curiosidades tanto das versões anteriores quanto da que estou postando agora.
Curiosidades:
1. Sage inicialmente era uma personagem extremamente fria, séria e calculista. A estória seria tragédia e drama.
2. Caroline e Sage seriam amigas/inimigas e só seriam próximas devido a Elena.
3. Sage conheceria Elijah na escola ao se encontrar com Rebekah no estacionamento.
4. Sage e Elijah não seriam próximos, mas os dois iriam conviver bem.
Bjs!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eu sou o inverno" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.