Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 7
Adivinha??? Agora você é pai!!!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Acho que vocês já entenderam o nome, né?
Espero que gostem!
Boa Leitura!!!



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Três anos se passaram após a descoberta do navio mercante. Soluço e Banguela estavam em uma ilha longe do santuário, pois o menino tinha sido capaz de comercializar com alguns comércios em uma aldeia, mas para isso precisou fica encapuzado para esconder os olhos, pois não seria bom se descobrissem.

– você é um ótimo artesão! – disse o homem grande e barbudo – Alguns dos melhores trabalhos que eu já vi. Recebo complementos de cada um que usa-los – ele sempre dizia isso.

– Obrigado, senhor! – ele agradece pegando uma sacola de moeda e antes de sair o homem fala.

– Seus pais devem estar muito orgulhosos!

Soluço sorrir para o homem, mas por dentro estava triste. Ele vai pro outro comercio que era uma loja de costura, onde ele pegaria as suas roupas já prontas. Muitos moradores ficavam olhando para ele, ninguém sabia quem ele era, de sua origem e estavam curiosos sobre o que tem embaixo do capuz. Soluço não se importava com os cochichos ou os olhares que recebia, ele só queria sair dali o mais rápido possível. Chegando na loja, havia uma senhora com algo nas mãos assim que entrou a mesma olhou-o.

– Como vai jovenzinho? – pergunta a senhora.

– Bem, só vim busca o meu pedido – ele fala gentilmente e a mesma assente.

Assim que ele pega uma sacola de roupas, paga e sai. Ele vai em direção da floresta sem ninguém vê-lo, chegando lá encontra o seu amigo deitado esperando por ele.

“Então, tudo pronto? Podemos ir agora? ” – perguntou Banguela se levantando e indo ao encontro de Soluço.

“Daqui a pouco! ” – ele diz enquanto tirava o capuz e ajeitava o cabelo – “Assim que eu...” – ele ouviu algo, um som estranho.

Era um som estranho de choro. Na primeira tentou ignorá-lo, pensando que era um grito de um Terror Terrível selvagem, uma vez que era uma pequena chamada. Mas uma voz no fundo de sua mente dizia que não era. Então Soluço cedeu, agarrou a sua espada e começou a caminhar lentamente.

“Soluço, onde você vai? ” – Banguela perguntou, mas ele não respondeu – “Soluço! ”.

“Fique aqui! Volto logo! ” – ele se afasta e indo em direção para o barulho.

Era tarde do dia, o menino continuava seguindo o som estranho, cada vez que se aproximava, percebeu que não era um ruído de dragão, parecia mais como grito de uma criança?

Soluço começou a separar os galhos das arvores, que estavam baixas, em seu caminho para obter uma boa olhada.

– O que?! – disse ele não acreditando no que estava vendo.

Um bebê. Um bebê enrolado em cobertores, estava deitado sozinho na grama e chorando como se ele estivesse com medo. Com curiosidade aguçada dele, Soluço caminhou lentamente até o bebê e cuidadosamente pegou-o.

Foi adorável. Era um menino, Soluço poderia dizer, não poderia ser mais velho, talvez alguns meses. O bebê usava pequenos pijamas iguais a de Soluço, quando era um bebê. Ele tinha cabelo quase imperceptível ruivo e um nariz pequeno bonito.

O bebê parou de chorar e olhou para o Soluço. Soluço podia ver o garoto tinha os olhos verdes, grandes e tristes. Olhos verdes que lembravam ao Soluço o menino que ele costumava ser. Naquele momento, ambos sabiam que tinham algo em comum.

– Ei, rapaz! – disse Soluço suavemente. Ele fez cocegas na barriga do bebê, fazendo-o rir – Onde está sua mãe? – ele perguntou, como se o bebê poderia responde-lhe.

Como se esperava, o bebê olhou para ele sem expressão. Dando de ombros, Soluço levou o bebê para o acampamento, onde ele e o Banguela criaram para passar o dia ali. Banguela estava preocupado, pois fazia algumas horas que o Soluço tinha saído e até agora nada dele. Ele ouviu uns sons de passos se aproximando no local e fica na posição de ataque, rosnando.

“Banguela, sou eu! ” – era o Soluço saindo atrás do arbusto e o dragão deu-lhe um olhar irritado - “Que foi? ” – perguntou Soluço.

“Onde diabos você esteve, hein?! Eu estava aqui preocupado por você! ”.

“Desculpe, broto” – desculpou o Soluço – “Mas olha o que eu encontrei”.

Soluço mostra o bebê para o Banguela, que o mesmo farejou-o. depois de alguns segundos, ele lambeu a bochecha do bebê, fazendo-o rir. Banguela fez um som estranho, que era equivalente a sua risada.

“Mas onde está a mãe dele? ” – ele perguntou para seu amigo – “Ele é apenas um filhote, depois de tudo! ”.

“Eu não sei, onde está a mãe dele” – disse Soluço com suspiro – “Ou se ele tem alguma família nas proximidades. Pobre bebê, sozinho”.

Foi quando Soluço notou que o céu estava ficando escuro. O bebê precisava de um lugar para dormir. Então ele esvaziou o saco de seu conteúdo, dobrando alguns cobertores e colocando-as no fundo. Em seguida, ele cuidadosamente colocou o bebê no saco, certificando-se que os cobertores que já tinha sobre ele foram quentes o suficiente para passar a noite.

– Lá vai você! – disse Soluço como ele acariciou o cabelo quase inexistente do bebê. Foi quando Soluço percebeu que ele não sabia como chama-lo – Ele precisa de um nome.

“Como vamos chama-lo? ” – perguntou o Banguela olhando para o pequenino.

– Nós deveríamos chama-lo... – Soluço ficou pensando por um tempo – Rhuan!

“Rhuan? ” – Banguela perguntou e o mesmo assentiu.

– Significa "Deus é gracioso" ou "com a graça de Deus". Podendo também significar "pequeno ruivo", "pequeno avermelhado", ou mesmo "avermelhando" – disse Soluço que continuava olhando para o bebê. Banguela assentiu a cabeça em aprovação.

“É interessante...como Soluço”.

“Ei! ” – Soluço protestou como estivesse lendo os pensamentos de Banguela e o dragão rir – Você se chamará de Rhuan! – o bebê pega o dedo de Soluço e o mesmo sorrir.

“Soluço, advinha? ” – disse Banguela.

“O que? ” – perguntou Soluço.

“Você é um pai agora”.


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Notas finais do capítulo

Agora o Soluço se tornou um pai! Como será daqui em diante?
Gostaram???
Comentem!



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