Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 46
Algo no mar.


Notas iniciais do capítulo

BOM DIA/ BOA TARDE/ BOA NOITE!!!!
Está aí mais um capítulo que demorou surgir e acho que está muito pequeno. Desculpe!



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— Você não pode estar falando sério!

Nina chutou a areia, uivando de raiva o tempo todo. Seu corpo estava tenso, todos os seus músculos do corpo são atraídos de volta como uma corda descoberto. O trio estavam situados em uma pequena ilha, isolado entre o vasto oceano, sem nada no horizonte.

Lodin, Nina e Katla tinham chegado nessa ilha pouco minutos. Eles conseguiram fugir, logo que possível, e era quase quatro horas da tarde.

— Vou explicá-los mais uma vez. Agradável e lentamente, ok? – disse Katla gentilmente, colocando sua mão no ombro de Nina antes da mesma se afasta.

O loiro se aproximou de sua namorada que estava sentada na areia, observando o mar. Sentou-se ao seu lado enquanto o silencio entre eles reinava, Nina sabia que ele queria falar algo e então disse:

— Anda desembuça, sei que você quer falar algo – Lodin a olhou antes de suspirar e pegar na mão da mesma.

— Nina, eu sinto muito pelo o que aconteceu ontem... – a mesma sabia do que ele estava falando.

— Não foi a sua culpa e nem minha.

— Quando te vi daquele jeito, coisas horríveis vieram na minha cabeça o que fez quere matá-los... e foi o que fiz – ele abaixou a sua cabeça.

Nina ficou o olhando, levantou a cabeça dele para olha-lo nos olhos e colocou a sua mão no rosto do mesmo, dando um sorriso suave.

— Nos meses que estávamos presos, foi muita tortura. Perdi a minha família, meu lar... só que eu ainda continue forte por causa de você... – fala ela ainda sorriso – E se culpe, eles não fizeram nada comigo pois você me salvou.

Lodin a abraça emocionado e fala:

— Eu te amo, Nina. Preciso muito de você ao meu lado, é a pessoa mais forte e corajosa que conheço.

Nina rir enquanto o abraçava.

— Vou sempre estar ao seu lado. Eu te amo muito, meu loirinho.

— E tem mais... – ele se afastou um pouco – Concordo com a Katla, precisamos ir para Berk. Sei que nós não temos nada a ver com esta ilha, mas...

— Não precisa falar – Nina suspirou – Você tem razão, vou apoia nesta decisão. Pelo menos você estará comigo.

— Tenho orgulho de você!

— E eu de você, meu herói – eles se beijam.

Katla os observava de longe, ela estava feliz e triste ao mesmo tempo, feliz aos amigos que tinham (além do amor) companheirismo, amizade e admiração mútuas. Triste pela morte das pessoas de sua aldeia, principalmente a do seu pai. Uma lágrima desliza em seu rosto antes de enxugá-la.

Um pouco afastado dali, dois soldados vigiavam o trio por ordem de Alvin, o Traiçoeiro, pois o mesmo sabia que eles iriam fugir e que poderia encontrar o príncipe dos dragões atrás deles.

...

Um tempo depois, ao anoitecer em Berk, todos os adolescentes estavam em volta da fogueira, ouvindo umas das histórias de Bocão. Rhuan ouvia atentamente a história pois o mesmo estava adorando.

— Enquanto estavam criando o novo mundo, que seria chamado de Midgard ou a Terra Média. Odin achou vários vermes em meio a carne de Ymir. O deus apiedou-se por eles e decidiu fazer deles os moradores de dois dos novos reinos: os que pareciam mais turbulentos viraram os Anões, habitando o mundo subterrâneo de Svartalfheim, enquanto que os mais nobres. Como diabos Odin decidiu que um verme é nobre, não faço ideia – Rhuan riu – Se tornaram os Elfos, moradores de Elfheim. Quando andavam por aí para admirar sua criação, os três irmãos decidiram criar um homem e uma mulher, Ask e Embla, que dariam origem a raça humana e habitariam Midgard. Depois disso tudo, os deuses criaram uma morada para si, a terra dourada de Asgard, localizada no topo da Yggdrasil, a árvore da vida que sustentava os mundos.

Assim que terminou de contar uma das lendas sobre os três irmãos, Rhuan o chamou.

— Tio Bocão?

— Fala pequeno ruivo! – disse Bocão, sorrindo.

— Conta a história do Loki, o deus brincalhão. Por favor? – pediu o menino.

— Ah, eu adoro essa história! – diz Cabeça Dura, animado.

— Seu filho tem bom gosto, Soluço – fala Cabeça Quente que deu uma piscada para o menino dragão, que suspirou e revirou os olhos.

Astrid estava sentada ao lado de Soluço, com a cabeça apoiada em seu ombro. Ela dá um olhar mortal para Thorston, que a mesma deu de ombros.

— Muito bem, então... – o viking bebe o seu rum antes de começar a história.

Logo depois, todos foram para suas casas. Quero dizer, quase todos. Heather estava no penhasco do Ponto do Corvo junto com a Tesoura de Vento, esperando certo alguém antes de ir. Ela observava o céu estrelado quando ouviu um barulho metálico vindo da floresta, olhou para trás e viu o Soluço junto com Banguela que vinha logo atrás.

— Demorou, hein?! – disse a morena dos olhos verdes, cruzando os braços.

— Foi difícil convencer o meu filho a dormir na casa de meus pais – diz ele dando de ombros. Heather suspiro – Agora, vamos! Temos algo importante a fazer.

— Sei... visita a Ilha do Norte, mas o que eu queria era ir atrás do Dagur! – fala a garota fechando o punho.

Soluço se aproximou de Heather e pega as suas mãos.

— Olha Heather, sei que você está com muita raiva do que ele fez. Ele destruiu a sua aldeia, sua família... sei que quer vingança, porém, não vai poder – Heather bufou – Dagur é seu irmão e tio de Rhuan, e não pode mata-lo. Você não é assim!

— Soluço, aconteceu muita coisa na minha vida e você sabe disso... – a morena abaixou a cabeça e logo é abraçada pelo mesmo.

— Eu sei, mas lembre-se você não está sozinha... – ele levanta a cabeça da mesma com dedo em seu queixo – Você tem a Tesoura de Vento, Rhuan, Banguela e... eu, maninha – ela sorriu.

— Você é o melhor irmão e amigo que eu poderia ter! Obrigado por estar comigo...

— Sempre – fala ele antes de separar do abraço e irem até os seus dragões que só observavam a cena, assim como certo alguém que os observava escondido.

O resto da noite passou normal para ambos. Eles conversavam um pouco até chegarem ao local destinado. Ao pousarem na ilha, perceberam que tinha algo errado.

— É impressão minha ou tem alguma coisa errada por aqui? – diz Heather.

— Concordo com você.

Heather desce do seu dragão e pega o machado duplo, o Strondus faz o mesmo. Caminharam silenciosamente pela floresta até chega na aldeia, ambos ficaram com os olhos arregalados. A aldeia estava totalmente destruída, todas as casas queimadas, corpos de pessoas e animais apodrecidos.

A morena estava paralisada ao olhar para aquilo, parecia que tinha voltado para o seu passado. As imagens surgiram em sua mente, o incêndio, a morte de pais, Dylan e principalmente a imagem da pessoa que a mesma não queria lembrar. Soluço olhava ao seu redor, ele se perguntava o que tinha acontecido e olhou para Heather que estava de joelhos no chão com as mãos na cabeça.

— Heather? Heather, o que foi? – perguntou se agachando.

Banguela e Tesoura de Vento farejavam enquanto estavam atentos. Os dragões se aproximaram da casa queimada para ver se encontravam algo, mas tudo que encontrou foi mais cardáveis podres.

“O que pode ter acontecido? ”— Tesoura de Vento perguntou ao Banguela.

“Pode ter acontecido mais uma invasão nessa ilha”— disse o dragão negro, pensativo.

“É melhor voltamos para Heather e Soluço, pois esse cheiro está quase me matando! ” — o Fúria da Noite concordou com que a sua amiga disse.

...

Na manhã seguinte, em Berk, Rhuan estava na praia junto com a sua tia que conversava sobre um certo assunto com Astrid. O pequeno ruivo olhava para o horizonte, se perguntando para onde seu pai tinha ido e por que ele não poderia ir junto. Ele suspirou tristemente antes de notar algo que chamou sua atenção.

— Tia Skyller! Tia Skyller! – chamou o pequeno.

A ruiva junto com a loira correu na direção do menino, que estava agitado.

— O que foi, Rhuan? – o menino não disse nada só apontou para o mar, a ruiva seguiu a indicação – Meu Thor... Astrid traga a Tempestade e os outros para ajuda-los, rápido!

A Hofferson assentiu e chamou o seu dragão, e foi chamar ajudar.


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Notas finais do capítulo

O que será que elas viram?
Comentem...
Criticam...
Compartilhem...
Favoritem...
Ou que quiser, menos plágio!
Até!



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