Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO
Notas iniciais do capítulo
BOM DIA/ BOA TARDE/ BOA NOITE!!!!
Está aí mais um capítulo que demorou surgir e acho que está muito pequeno. Desculpe!
— Você não pode estar falando sério!
Nina chutou a areia, uivando de raiva o tempo todo. Seu corpo estava tenso, todos os seus músculos do corpo são atraídos de volta como uma corda descoberto. O trio estavam situados em uma pequena ilha, isolado entre o vasto oceano, sem nada no horizonte.
Lodin, Nina e Katla tinham chegado nessa ilha pouco minutos. Eles conseguiram fugir, logo que possível, e era quase quatro horas da tarde.
— Vou explicá-los mais uma vez. Agradável e lentamente, ok? – disse Katla gentilmente, colocando sua mão no ombro de Nina antes da mesma se afasta.
O loiro se aproximou de sua namorada que estava sentada na areia, observando o mar. Sentou-se ao seu lado enquanto o silencio entre eles reinava, Nina sabia que ele queria falar algo e então disse:
— Anda desembuça, sei que você quer falar algo – Lodin a olhou antes de suspirar e pegar na mão da mesma.
— Nina, eu sinto muito pelo o que aconteceu ontem... – a mesma sabia do que ele estava falando.
— Não foi a sua culpa e nem minha.
— Quando te vi daquele jeito, coisas horríveis vieram na minha cabeça o que fez quere matá-los... e foi o que fiz – ele abaixou a sua cabeça.
Nina ficou o olhando, levantou a cabeça dele para olha-lo nos olhos e colocou a sua mão no rosto do mesmo, dando um sorriso suave.
— Nos meses que estávamos presos, foi muita tortura. Perdi a minha família, meu lar... só que eu ainda continue forte por causa de você... – fala ela ainda sorriso – E se culpe, eles não fizeram nada comigo pois você me salvou.
Lodin a abraça emocionado e fala:
— Eu te amo, Nina. Preciso muito de você ao meu lado, é a pessoa mais forte e corajosa que conheço.
Nina rir enquanto o abraçava.
— Vou sempre estar ao seu lado. Eu te amo muito, meu loirinho.
— E tem mais... – ele se afastou um pouco – Concordo com a Katla, precisamos ir para Berk. Sei que nós não temos nada a ver com esta ilha, mas...
— Não precisa falar – Nina suspirou – Você tem razão, vou apoia nesta decisão. Pelo menos você estará comigo.
— Tenho orgulho de você!
— E eu de você, meu herói – eles se beijam.
Katla os observava de longe, ela estava feliz e triste ao mesmo tempo, feliz aos amigos que tinham (além do amor) companheirismo, amizade e admiração mútuas. Triste pela morte das pessoas de sua aldeia, principalmente a do seu pai. Uma lágrima desliza em seu rosto antes de enxugá-la.
Um pouco afastado dali, dois soldados vigiavam o trio por ordem de Alvin, o Traiçoeiro, pois o mesmo sabia que eles iriam fugir e que poderia encontrar o príncipe dos dragões atrás deles.
...
Um tempo depois, ao anoitecer em Berk, todos os adolescentes estavam em volta da fogueira, ouvindo umas das histórias de Bocão. Rhuan ouvia atentamente a história pois o mesmo estava adorando.
— Enquanto estavam criando o novo mundo, que seria chamado de Midgard ou a Terra Média. Odin achou vários vermes em meio a carne de Ymir. O deus apiedou-se por eles e decidiu fazer deles os moradores de dois dos novos reinos: os que pareciam mais turbulentos viraram os Anões, habitando o mundo subterrâneo de Svartalfheim, enquanto que os mais nobres. Como diabos Odin decidiu que um verme é nobre, não faço ideia – Rhuan riu – Se tornaram os Elfos, moradores de Elfheim. Quando andavam por aí para admirar sua criação, os três irmãos decidiram criar um homem e uma mulher, Ask e Embla, que dariam origem a raça humana e habitariam Midgard. Depois disso tudo, os deuses criaram uma morada para si, a terra dourada de Asgard, localizada no topo da Yggdrasil, a árvore da vida que sustentava os mundos.
Assim que terminou de contar uma das lendas sobre os três irmãos, Rhuan o chamou.
— Tio Bocão?
— Fala pequeno ruivo! – disse Bocão, sorrindo.
— Conta a história do Loki, o deus brincalhão. Por favor? – pediu o menino.
— Ah, eu adoro essa história! – diz Cabeça Dura, animado.
— Seu filho tem bom gosto, Soluço – fala Cabeça Quente que deu uma piscada para o menino dragão, que suspirou e revirou os olhos.
Astrid estava sentada ao lado de Soluço, com a cabeça apoiada em seu ombro. Ela dá um olhar mortal para Thorston, que a mesma deu de ombros.
— Muito bem, então... – o viking bebe o seu rum antes de começar a história.
Logo depois, todos foram para suas casas. Quero dizer, quase todos. Heather estava no penhasco do Ponto do Corvo junto com a Tesoura de Vento, esperando certo alguém antes de ir. Ela observava o céu estrelado quando ouviu um barulho metálico vindo da floresta, olhou para trás e viu o Soluço junto com Banguela que vinha logo atrás.
— Demorou, hein?! – disse a morena dos olhos verdes, cruzando os braços.
— Foi difícil convencer o meu filho a dormir na casa de meus pais – diz ele dando de ombros. Heather suspiro – Agora, vamos! Temos algo importante a fazer.
— Sei... visita a Ilha do Norte, mas o que eu queria era ir atrás do Dagur! – fala a garota fechando o punho.
Soluço se aproximou de Heather e pega as suas mãos.
— Olha Heather, sei que você está com muita raiva do que ele fez. Ele destruiu a sua aldeia, sua família... sei que quer vingança, porém, não vai poder – Heather bufou – Dagur é seu irmão e tio de Rhuan, e não pode mata-lo. Você não é assim!
— Soluço, aconteceu muita coisa na minha vida e você sabe disso... – a morena abaixou a cabeça e logo é abraçada pelo mesmo.
— Eu sei, mas lembre-se você não está sozinha... – ele levanta a cabeça da mesma com dedo em seu queixo – Você tem a Tesoura de Vento, Rhuan, Banguela e... eu, maninha – ela sorriu.
— Você é o melhor irmão e amigo que eu poderia ter! Obrigado por estar comigo...
— Sempre – fala ele antes de separar do abraço e irem até os seus dragões que só observavam a cena, assim como certo alguém que os observava escondido.
O resto da noite passou normal para ambos. Eles conversavam um pouco até chegarem ao local destinado. Ao pousarem na ilha, perceberam que tinha algo errado.
— É impressão minha ou tem alguma coisa errada por aqui? – diz Heather.
— Concordo com você.
Heather desce do seu dragão e pega o machado duplo, o Strondus faz o mesmo. Caminharam silenciosamente pela floresta até chega na aldeia, ambos ficaram com os olhos arregalados. A aldeia estava totalmente destruída, todas as casas queimadas, corpos de pessoas e animais apodrecidos.
A morena estava paralisada ao olhar para aquilo, parecia que tinha voltado para o seu passado. As imagens surgiram em sua mente, o incêndio, a morte de pais, Dylan e principalmente a imagem da pessoa que a mesma não queria lembrar. Soluço olhava ao seu redor, ele se perguntava o que tinha acontecido e olhou para Heather que estava de joelhos no chão com as mãos na cabeça.
— Heather? Heather, o que foi? – perguntou se agachando.
Banguela e Tesoura de Vento farejavam enquanto estavam atentos. Os dragões se aproximaram da casa queimada para ver se encontravam algo, mas tudo que encontrou foi mais cardáveis podres.
— “O que pode ter acontecido? ”— Tesoura de Vento perguntou ao Banguela.
— “Pode ter acontecido mais uma invasão nessa ilha”— disse o dragão negro, pensativo.
— “É melhor voltamos para Heather e Soluço, pois esse cheiro está quase me matando! ” — o Fúria da Noite concordou com que a sua amiga disse.
...
Na manhã seguinte, em Berk, Rhuan estava na praia junto com a sua tia que conversava sobre um certo assunto com Astrid. O pequeno ruivo olhava para o horizonte, se perguntando para onde seu pai tinha ido e por que ele não poderia ir junto. Ele suspirou tristemente antes de notar algo que chamou sua atenção.
— Tia Skyller! Tia Skyller! – chamou o pequeno.
A ruiva junto com a loira correu na direção do menino, que estava agitado.
— O que foi, Rhuan? – o menino não disse nada só apontou para o mar, a ruiva seguiu a indicação – Meu Thor... Astrid traga a Tempestade e os outros para ajuda-los, rápido!
A Hofferson assentiu e chamou o seu dragão, e foi chamar ajudar.
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