Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 43
Ovos de dragão (Capítulo Bônus)


Notas iniciais do capítulo

BOOOOOOOOOOOOOOOOM DIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!
MEU POVO LINDO! MARAVILHOSO DO MEU CORE!!!
Tá legal chega disso e vamos aproveitar o capítulo bônus.



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Era uma manhã parcialmente nublado em Berk, a ilha estava toda coberta de neve e faltava poucos dias para festa de Snoggletog. Soluço estava na loja de Bocão junto com a Heather para fazer o presente do pequeno ruivo que nesse momento estava sentado em um banquinho, olhando para o céu fora da loja.

Rhuan estava com saudades de um certo dragão negro que há três dias atrás, tinha saído da ilha. Pois, o momento em que os dragões encontram os seus companheiros de vida chegou.

— Soluço, esse presente está ficando perfeito! – fala ela enquanto o mesmo não estava prestando atenção – Rhuan vai adorar e... – ela o olhou – Soluço?

— Hã? Ah, desculpa... estava só pensando – disse ele sorrindo sem graça.

— Pensando em que? – perguntou.

— Nada demais – diz voltando a trabalhar no presente, porém a mesma põe sua mão sobre a dele.

— Soluço, você sabe que pode contar comigo – o jovem suspirou e a olhou.

— É sobre os dragões – ele vai até a entrada da loja sendo seguindo pela Heather.

— O que têm eles? – Heather perguntou ao ver seu rosto franzido.

— Eles normalmente voam para longe pra se reproduzirem nesse momento... – a morena de olhos verdes observou alguns dragões andando por aí, entreter as crianças pequenas.

— Talvez eles se sentem seguros o suficiente para criar os seus filhotes aqui, o que há de ruim nisso?

— Ovos de dragões, eles...

— Soluço! – Valka o interrompeu, ele virou a cabeça para olhar sua mãe – Seu pai precisa de ajuda com a decoração no telhado!

Rhuan olhou para o pai e teve que segurar uma risada com o biquinho que apareceu no rosto de Soluço, a morena de olhos verdes também segurava a risada.

— Vá ajudar o seu pai, eu termino aquilo em casa e podemos conversar mais tarde sobre esse assunto – ele assentiu e a mesma deu um beijo na bochecha dele – Tchau, senhora Valka! Tchau, Rhuan!

Soluço a olhou por um momento antes de voltar para sua mãe, que estava o olhando confusa.

— O que? – ele pediu enquanto passava por ela e indo para casa junto com Rhuan.

— Oh, nada... – disse Valka enquanto o seguia.

Assim que chegaram, Stoico estava em uma escada enquanto decorava com alguns objetos coloridos no telhado. Soluço subiu no telhado para ajudá-lo, porém o mesmo percebeu que tinha algo de errado.

 - Filho, está tudo bem? – perguntou.

— Sim, então esse vai aonde? – tentou mudar de assunto.

Stoico franziu a testa para Soluço ligeiramente.

— Eu sei que tem algo de incomodando e também sei que é o primeiro Snoggletog de Rhuan, você poderia, pelo menos, mostrar um pouco mais entusiasmo – diz pegando um martelo.

— Eu faria se os dragões fossem se reproduzir em outro lugar – fala Soluço pegando outro martelo e ajeitando o casaco para poder movimentar os braços.

O chefe da aldeia suspirou, balançando a cabeça.

— E o que há de tão errado sobre eles ficarem aqui? – ele perguntou – Os dragões estão ficando bastante confortável em torno de nós para criar seus filhotes aqui. Pensei que ficaria emocionado com isso.

— Não tanto, se eles colocarem seus ovos em Berk... – Soluço murmurou – Banguela vai fazer falta neste Snoggletog. Pensei que poderíamos ter um ano ou dois antes que ele atingisse totalmente a maturidade.

— Isso é uma coisa com apenas os Fúrias da Noite? – Stoico perguntou.

— Fúrias da Noite são conhecidos em todos os dragões por ter uma companheira – Soluço explicou – Uma vez que eles atingem a maturidade, vão se reunir com outros Fúrias da Noite para encontrar sua companheira. Na maioria, são da mesma idade. Raramente aparece um Fúria da Noite mais velho, pois eles não têm encontrado um companheiro ainda ou que perderam o deles por alguma razão ou outra.

— Diabinhos leais, não são? – disse Stoico – Embora mais uma vez, por que seria ruim para os dragões para colocar seus ovos em Berk? Eu tenho certeza que todos aqui adorariam ver os ovos de dragão, pela primeira vez. Nós seriamos mesmo capazes de aprender a cuidar deles desde pequenos.

— Eu não estou dizendo deixando os aldeões ficarem em torno dos filhotes é uma má idéia – diz o jovem – São os ovos que são relativos.

— Nós não vamos deixá-los se é isso que você está preocupado – fala Stoico com um bufo.

Soluço estava preste a explicar quando Astrid foi correndo em sua direção com um sorriso largo no rosto, segurando algo em seus braços.

— Ah, não... – murmurou ele.

— Soluço! – ela chega a uma parada e quase dança onde estava – A Tempestade colocou seus ovos! – a mesma fala mostrando o ovo. O chefe estava muito interessado do que Soluço – Por que você está me olhando assim? E o que está acontecendo com o ovo?

O ovo estava começando a chocar e fumar. Soluço saltou do telhado e puxou o ovo dos braços de Astrid, ele jogou no ar e forçou a jovem Hofferson para o chão virando seu corpo para ajudar a protegê-la. Assim que ele fez isso, ao mesmo tempo o ovo explodiu e um novo dragão caiu no chão um pouco tonto, mas ileso. O menino dragão saiu de sua posição, puxando lentamente a Astrid que se virou para olhar a eclosão (filhote) como ele cheirou o chão. A boca de Stoico estava aberta.

— Os ovos de dragão explodir quando eles eclodem – diz Soluço – Não há nada nas casas, certo? – ele olhou para jovem loira que estava agora nervosamente mexendo com as mãos – Certo?

— Nós não sabíamos e pensamos em colocá-los perto das lareiras para mantê-los quentes... – continuou Astrid – E queríamos fazer uma surpresa...

O olhar de Soluço virou-se para as casas de Berk alguns momentos antes do show começar. Explosões irromperam por toda a aldeia com a eclosão dos ovos, bebês dragões que navegam através do ar como fogos surgindo a partir dos edifícios que eles deixaram.

 A gritaria começou como as pessoas correram em direção a eles para obter uma explicação. Todos olharam para Soluço que era o único franzindo a testa ligeiramente.

— Os ovos explodem – disse ele olhando para os moradores – É por isso que os dragões muitas vezes encontram uma área de assentamento seguro. Mantê-los perto de um fogo quente só vai torná-los a eclodirem mais rápido.

Ele pegou o pequeno Nadder e entregou para a Astrid. O menino dragão começou a caminhar em direção a forja, pois o mesmo precisava fazer materiais de construção. Heather se aproximou de Soluço.

— Então, era isso que você tentou me dizer? – perguntou.

— Pensei que eles iriam sair antes de agora – explicou – No entanto, os dragões se sentem completamente seguro aqui. Isso pode ser em parte, a influência do Rei Branco. Os dragões tendem a permanecer perto dele, uma vez que estão sob o seu comando.

Astrid observava a conversa dos dois de longe enquanto segurava o pequeno dragão em seus braços, ela estava desconfiada. Tempestade caminhou até a jovem e acariciou seu filhote.

— O que será que eles estão conversando? E desde quando são tão íntimos? – perguntou em tom de voz baixa e irritada para si mesma. A Nadder percebeu que a jovem estava sentindo e ficou a olhando – Que foi? Por que está me olhando assim? – Astrid percebeu e diz – Você acha que estou com ciúmes? – o dragão fêmea assentiu e a jovem rir – Não, eu não estou com ciúmes! Soluço e eu somos só amigos! – Tempestade não acreditou e voltou acariciar o seu bebê, deixando a Hofferson pensativa.

Dois dias depois, a aldeia estava de volta em seus pés. Rhuan estava seguindo seu pai junto com os pequenos dragões que esperavam por algum tipo de jogo a ser jogado. Seu jogo favorito parecia ser Enxame, um jogo realmente simples, todos eles tinham que fazer era pilhar em cima de Soluço derrubando-o e prosseguindo para um jogo de Rei da montanha.

Astrid e Skyller estavam assistindo a rodada do jogo enquanto estavam sentadas em um banco. O pequeno ruivo olhou para os bebês dragões e fez um comando para saltarem sobre o pai. Soluço virou o ataque fazendo uma queda exagerada tomando cuidado para não prender qualquer um e fingiu que o haviam derrotado.

Rhuan ria cada vez mais e incentivar os dragões a amontoar ainda mais no topo de Soluço até que algumas mães dos filhotes rugiram, fazendo os mesmos saírem de cima e correram para seus respectivos pais.

Soluço voltou a ficar em pé, mas um certo pequeno pula nas suas costas e quase fazendo cair. O jovem caminhou até elas e sentou no lado de Astrid que fazia carinho na cabeça do pequeno Nadder.

— Você joga com eles o tempo todo, eles devem amá-lo completamente – Astrid inclinou-se contra ele.

— Pai, eu estou com fome! – diz o Rhuan com a mão na barriga. Skyller aproveitou o momento para deixá-los a sós.

— Vem, Rhuan! Eu também estou com fome! – ela pegou na mão do garoto e saíram dali, deixando os dois sozinhos.

— Você acha que Banguela vai estar de volta em breve? – perguntou Astrid o olhando.

Soluço olhou para o horizonte.

— Fúrias da Noite encontram um lugar para aninhar depois de encontrar um companheiro – ele disse – Ambos têm que concordar com a localização embora.

— Portanto, há uma chance de que ele não vai voltar? – ela perguntou lamentando-lo instantaneamente, o rosto inteiro de Soluço cedeu com o pensamento.

— Ele pode visitar de vez em quando, mas sua vida estaria com sua companheira – Soluço olhou para ela – Ele vai ser feliz.

— Espero que ele volte – falou Astrid – Eu penso que os bebês Fúrias da Noite são adoráveis.

Soluço sorriu.

— Pelo que sei, eles são os bebês dragões mais adoráveis que você nunca vai ver – ele deu um beijo na bochecha dela – Preciso ir, tchau!

Astrid colocou a mão no local, onde ele a beijou e sorriu.

Logo chegar a noite que seria a festa, os moradores decidiram permitir que todos os dragões corressem pelo local. Os filhotes subiam nas mesas para comer as migalhas que caiam. As crianças vikings propositadamente deixavam cair comida para os pequenos dragões que ficavam em seus pés esperando.

Todos estavam se divertindo, Soluço estava observando as pessoas que conversavam, bebiam, dançavam e comiam. Ele estava usando uma túnica bege quase confundível com branco, um colete marrom (aut: parecido com que ele usa na corrida até o limite) e calça preta de tecido grosso por causa do frio. Ele estava distraído em sua mente sobre o Banguela, e se nunca mais voltar? Ele não podia evitar o toque de preocupação de que estava comendo dentro dele.

Heather apareceu ao lado do mesmo, ela descansou a mão em seu ombro.

— Oi, Soluço!

— Ah, oi Heather! – ele sorrir fraco.

— Soluço, eu sei que você sente saudades do Banguela e nem tente dizer que está bem, pois vocês dois são como irmãos! – o jovem suspirou olhando para o chão, Heather olhou para o lado e sorriu – Se eu fosse você aproveitava a festa – ela se afastar, Soluço olhou ao seu redor até seus olhos de esmeralda encontrar os de safiras.

Astrid tinha acabado de chegar ao grande salão, à jovem estava usando um vestido comprido cor de vinho, seus cabelos estavam soltos e usava a sua tiara favorita. Soluço nunca a viu de cabelos soltos e ainda mais de vestido, porém, sempre há uma primeira vez para tudo.

Eles ficaram se encarando quando anunciaram a dança do chefe com a sua esposa, Soluço os observou enquanto os mesmos dançavam e cantavam. Logo ele olhou para Astrid que estava sentada e observava o casal, o menino dragão sorriu e foi ao seu encontro.

— Astrid – a mesma olhou para ele – Me daria à honra desta dança, Milady? – Soluço estendeu a mão para Hofferson que ficou um pouco corada e aceitou.

Soluço a conduziu para meio do grande salão, ele colocou sua mão na cintura dela puxando delicadamente para si enquanto a outra se entrelaçava com a dela. Ambos ficaram perdidos nos olhares um do outro, a jovem Hofferson sorria enquanto dava um giro lentamente, eles de vez em quando conversavam e riam até que se aproximaram mais seus rostos. Os olhos azuis da loirinha foram se fechando lentamente, suas respirações se misturam e ambos selam os seus lábios um do outro. Um beijo calmo e apaixonado, Astrid coloca suas mãos sobre os ombros dele enquanto o mesmo segurava sua cintura. Todos olhavam para aquela cena, Melequento fica mordendo o prato com força, os pais de Astrid e de Soluço se entreolharam e assentiram.

Aos poucos Astrid e Soluço foram se separando, mas estavam com as testas encostadas e com olhos fechados. Eles abriram os olhos e sorriam, pouco depois, Soluço estava olhando o céu junto com a Astrid que estava encostada nele e o Rhuan que já estava dormindo.

Eles olhavam para o céu quando Astrid estreitou seus olhos em algo.

— O que é isso? – ela perguntou.

A Hofferson não podia ver nada, mas assim que a mesma olhou para o Soluço que tinha um enorme sorriso no rosto, não precisou advinha quem poderia ser. Ela não teve tempo para olhar como um dragão negro abordado o Soluço. Os vikings tudo virou e viu como Banguela lambeu-o e esfregou-o no cumprimento.

“Alguma sorte? ”— perguntou Soluço. O Fúria da Noite parecia satisfeito, outra figura escura se aproximou lentamente. Soluço mudou a sua posição para uma de agachamento – “Hey”— ele disse enquanto oferece sua mão em saudação, ele manteve sua postura relaxada – “Sou Soluço!”

“Sombra”— fala o dragão aproximando-se de cheirar a sua mão – “Ele me disse sobre você”— Soluço sorriu acariciando o dragão de ânimo leve – “Disse que era uma boa pessoa. Que esta vila aceita dragões”.

“Dê uma olhada para si mesmo”— fala Soluço apontando para o grupo de pessoas e dragões comendo junto. Os jovens filhotes correndo chamando sua atenção parecia agradá-la quando ela soltou um ruído surdo.

“Este lugar é bom”— Sombra virou-se para o Banguela – “É seguro para criar os nossos filhotes”

— Outro Fúria da Noite, papai? – Rhuan e Astrid se aproximaram.

— Sim e o nome dela é Sombra! – falou Soluço – “Sombra este é o Rhuan e essa é Astrid”

“É a companheira de Soluço”— explicou Banguela.

“Ainda não”— respondeu o príncipe.

“Eu não tenho idéia de por que você espera”— Banguela bufou – “Você claramente tomá-la como sua própria”.

“Não está ajudando”— diz Soluço dando ao seu amigo dragão um olhar aguçado. O dragão apenas revirou os olhos.

Astrid cumprimentou o Banguela.

— Obrigado por ter voltado – ela sorrir – Soluço aqui foi apenas miserável sem você, mesmo que ele tinha monte de filhotes seguindo-o.

Banguela bufou balançando a cabeça para Soluço.

“Eu gostaria de encontrar uma maneira de vê-lo”— ele assegurou ao amigo.

“Eu sei broto”— fala menino dragão descansando a mão no focinho preto que ele conhecia tão bem. Ele olhou para companheira de Banguela – “Você está pronta para enfrentar o resto deles?”

Sombra olhou para a multidão de seres humanos interessados nela.

“Não é bem assim...”— ela respondeu. Soluço apenas balançou a cabeça.

“Que tal você levá-la para casa?”— ele sugeriu – “Eu vou explicar os outros”.

Banguela fez exatamente isso guiando o outro Fúria da Noite enquanto Soluço se levantou e virou-se para todos.

— Ela ainda está um pouco nervosa, isso é tudo – disse ficando acenos de vários dos vikings. Valka se aproximou do filho.

— Agora só falta você se casar para eu ganhar netos... – comentou. Soluço apenas gemeu.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem!
Até SEGUNDA FEIRA A TECEIRA TEMPORADA DESSA FANFIC!!!



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