Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 41
Eu sou um inútil mesmo.


Notas iniciais do capítulo

Não tenho nada a dizer a não ser..... NÃO ME MATEM e Boa Leitura!



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Soluço estava caminhando para forja enquanto tentava escapar das perguntas que eram atiradas em seu caminho desde que o Rei Branco chegou e a nova estrutura de gelo que expandia a ilha do afloramento onde o Soluço tinha encontrado. Rhuan estava com seu pai e tinha uma razão desconhecida para ele, pois não conseguiam afastar a multidão, mais predominantemente, a população feminina.

Toda vez que seu pai ia trabalha na forja, era para criar novas peças de reposição para os dragões e pra isso teria que usar ferro gronkle. A forja estava bastante quente, as janelas e a porta estavam abertas tornando-se ligeiramente mais frio quando o menino dos dragões trabalhou pela primeira vez com o ferro especial antes.

Soluço ainda precisava tirar a camisa para não sobreaquecer no local. A multidão que se reuniu para vê-lo trabalhando era realmente feminina, o garotinho olhava para as garotas e perguntou para o seu Terror Terrível.

— O que tem de errado com elas? – as mesmas davam gritos quando Soluço se movia pelo local – Meu pai está apenas trabalhando! – o dragãozinho olhou para meninas.

“Esses humanos são estranhos! ”— Rhuan concordou.

O pai de Rhuan estava grato pelo Banguela que dormia perto da porta, impedindo qualquer pessoa de entrar enquanto ele trabalha. O mesmo não queria uma repetição da Cabeça Quente esconder-se atrás dele porque estava muito focado no ferro quente.

Falando nela, Cabeça Quente estava na frente da multidão apoiando-se no parapeito observando-o trabalhar com um sorriso de admiração no rosto. Ela tinha que concordar com a Astrid, o menino era puro musculo e não era o musculo volumoso da maioria dos vikings. No entanto, não deixava de ser o centro das atenções da população feminina.

Astrid notou a multidão reunida em torno da forja, seus olhos se estreitaram enquanto caminhava em direção a eles. A sua tarefa de tentar encontrar Soluço era empurrado para o lado por um momento. Ela queria saber o que elas acharam tão interessantes, foi empurrando as pessoas que logo foi facilitado por causa de seu dragão, Tempestade e parou ao lado da Quente. Então, encontrou Soluço.

— Que bom que encontrou o caminho – fala Cabeça quente virando com um sorriso para jovem guerreira – Eu posso ver porque gosta dele – já fazia dois meses desde que a aposta tinha sido posta em pratica, nenhum deles ganhou apenas decidiu tentar obter os dois juntos por qualquer meio necessário. Quente olhou para multidão feminina – Você sabe... ele parece estar ficando estressado... eu tenho certeza que ele gostaria de dar-lhe uma lição de voo privado e se você pedir muito bem, tenho certeza que ele vai ficar sem camisa.

— Isso é ridículo! – Astrid quase chiou, sua voz atingiu os ouvidos de Soluço instantaneamente. Ele parou que estava fazendo quando a sua cabeça se virou para ela – Por que eu vou quere ele sem camisa para uma aula de voo?

— Você quer ir voar? – Soluço perguntou do lado direito atrás dela. Astrid virou-se e deparou com o peito nu do menino dragão. O suor escorrendo lentamente sobre as curvas de seus músculos.

O garotinho viu a Astrid e sorriu, se levantou e foi para perto até que reparou algo vermelho nas bochechas da jovem loira.

— Tia Asty, você está bem? – perguntou Rhuan.

Cabeça Quente estava segurando o riso. Astrid olhou para os olhos de Rhuan.

— Eu estou bem, realmente... – ela diz tentando obter a postura, pois ela é uma viking e isso não devia incomodá-la assim – É só que você disse que iria me ensinar o mergulho...

Soluço sorriu.

— Para o céu então! – ele diz alegremente sem notar os gemidos de protesto das outras meninas ao redor – Apenas me dê um momento para terminar esta peça – ele volta para fazer exatamente isso. Não demorou muito, apenas mais alguns golpes com o martelo e colocou na água.

Ele se aproximou para pegar um grande pacote antes de sair da loja. Astrid se perguntava quando ele vai vestir a camisa? Rhuan se aproximou do pai e segurou a sua mão, logo pegou na mão da jovem fazendo a mesma sair do pensamento. Heather observava de longe com os braços cruzado e com um meio sorriso.

Eles estavam indo em direção ao penhasco.

— Isso é algo que você precisa para ficar mais tempo voando – Soluço lhe entregou o pacote antes de virar para os dragões e verificar a prótese do seu dragão.

Astrid desembrulhou-o e depois olhou para o Soluço que estava agora acariciando os dragões junto de Rhuan.

— Você que fez? – perguntou enquanto olhava para o objeto que era a sela. A sela era simples e linda, o trabalho de metal trabalhado nela era impressionante.

— Sim – diz o Soluço se aproximando dela – Gostou?

— Gostei, mas é que.... – ela olhou para o menino dos dragões que estava a olhando com uma dúvida – Nada, então como se colocar essa sela?

Soluço ainda estava com dúvida, no entanto, não questionou. Ele respondeu a pergunta dela e ajudou a colocar sela na Tempestade, logo Astrid montou no dragão e olhou para Soluço que fazia o mesmo no Banguela. Rhuan já estava montado em Banguela e assim que eles estavam montados, partiram para o céu.

O jovem dragão ensinava o mergulho e os outros métodos para ela, Astrid estava adorando tudo isso e de vez em quando olhava para Rhuan que sorria e ria com as acrobacias dos dragões.

Pouco depois, Astrid e Soluço estavam sentados na areia em uma ilha qualquer. Rhuan estava procurando concha pela praia junto com seu Terror Terrível, Banguela e Tempestade estavam deitados um ao lado do outro, porém atentos para qualquer coisa.

— Esse lugar é lindo – fala Soluço e a mesma concordou. Astrid olhou para sela de Tempestade e depois para seu machado.

— Soluço.

— Sim? – ele olhou para Astrid.

— Por que você faz essas coisas para mim? – Soluço ficou confuso.

— Eu não posso fazer algo de bom para um amigo? – ele perguntou.

— Você pode, mas as coisas como meu machado e esta sela... – a jovem tentava encontra palavras certas – As pessoas vão começar a dizer que você está...

— Tentando te cortejar? – ela mordeu o lábio inferior.

— Você sabe que no costume viking, o homem, você, daria presentes para mulher que pretende ter como companheira e essas que você está me dando...

— Faria todo mundo acha que eu quero você como minha namorada, minha companheira? – disse Soluço enquanto olhava para outro lado.

— Sim – Astrid abaixou a cabeça, corada – E eu sei que isso é ridículo.

O menino dragão franziu a testa e a olhou.

— Por que? – ela rapidamente olhou para ele.

— Porque... – tentava puxar alguma desculpa – Eu matava os dragões.

— Mas, você não faz mais.

— Eu... – ela ainda o olhava incrédulo, pois tinha sido realmente a única desculpa que ela pudesse dizer – Por que não está chateado por ninguém recebendo e a idéia errada sobre nós?

Soluço olhou para ela antes de olhar para frente, ele poderia dizer que não se importava com todos pensando que ele queria a Astrid para si mesmo? Que se qualquer coisa que ele ficaria encantado se ela dissesse que sim? Soluço sentiu uma pontada no peito, o rosto contorcendo. Ele não podia, Astrid iria descobrir em algum momento e então a sua visão dele iria mudar.

Ele não podia agarrar qualquer que seja a esperança falsa que haveria dela, talvez ainda sentindo da mesma maneira depois de descobrir.

— Apenas esqueça isso – fala Soluço se levantando sem olhar para ela – É melhor irmos está ficando tarde e seus pais devem estar preocupados.

Os olhos azuis de Astrid se estreitou em suas costas. Ela ficou confusa, eles tinham algumas conversas sobre o que era antes e cada vez que ele pareceu pensar sobre algo o que fez cair o tema como se tivesse sido queimado. Soluço chamou seu filho e o Banguela, Astrid fez o mesmo e chamou a Tempestade.

Logo eles estavam no céu, durante o vôo para Berk, a jovem loira observava o menino dragão e percebeu que algo estava errado. Assim que chegaram a Berk, os dragões pousaram em frente à casa da jovem Hofferson.

Astrid saiu de cima da Tempestade e fez carinho na mesma, Soluço ainda estava em cima de Banguela junto com Rhuan.

— Obrigada por hoje à tarde – o menino dragão sorriu e assentiu com a cabeça positivamente, Rhuan acenou para jovem e decolam para o céu.

A jovem loira sorriu, mas sentia algo em seu peito e não sabia o que era.

— x – x – x – x – x – x – x -

Soluço estava no quarto de seu pequeno enquanto o mesmo dormia calmamente, abraçado com um dragão de pelúcia e o seu dragão, Derek, estava em cima de seu travesseiro ao seu lado. O menino dragão se levantou e foi para o seu quarto, pensando no dia de hoje e a sua conversa com a Astrid.

— Eu sou um inútil mesmo! – ele suspirou e tentou dormir.


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Notas finais do capítulo

Comentem...
Criticam....
Ou que quiser!
Até!