Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 4
Príncipe? Por que?


Notas iniciais do capítulo

Esta aí mais um cap. e espero que gostem!



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— SOLUÇO!!! – grita Valka no seu quarto.

Ela suava muito, pois tinha acabado de ter pesadelo. Seu marido tinha indo para mais uma caçada de dragões, ou seja, ela estava sozinha em casa. Ela se levanta lentamente e caminha para o andar de cima indo direto para o quarto de Soluço. Valka não tinha coragem de tira nada dali, pois sentia ele perto dela. Ela vai em direção para mesinha de seu filho, onde se encontrava os desenhos dele. Soluço era muito talentoso para alguém da idade dele, muitos desenhos eram de coisas, animais, plantas e pessoas. Valka é interrompida em seus pensamentos, quando ouve batidas na porta, ela sai do quarto dando uma última olhada, vai em direção a porta e abre.

— Bom dia, Valka! – uma mulher cumprimenta. Ela tinha cabelos loiros e olhos azuis, que estava com a sua filha – Só vim trazer essas ervas – diz ela e a mesma pegar.

— Bom dia Adgar! Obrigada! – ela cumprimenta e depois olha para menina – Bom dia Astrid!

— Bom dia Dona Valka – a menina sorrir e a mesma retribui.

Astrid era a cópia de Adgar, loira e olhos azuis. Ela e o Soluço eram amigos, assim como o Perna de Peixe também era, até o seu filho ganhar o apelido “Soluço, o inútil”. Valka sabia que seu filho gostava da Astrid, pois não parava de ficar olhando pra menina e eles conversavam muito antes desse apelido aparecer.

3 anos depois...

“Joga! Opa! Desculpe, Pula-nuvem! ”— disse Soluço que tinha esbarrado no dragão.

Soluço e Banguela estavam jogando Batebolada, um jogo viking que geralmente o garoto odeia, mas abre uma exceção para o melhor amigo. Eles se divertiam tanto, até que o Soluço olha para cima, onde uma massa de roda de dragões voava. Banguela acompanha o olha do amigo.

“Deve ser legal, né? ”— ele olha para o menino, que continuava olhando os dragões voarem.

“Suba! ”— disse Banguela.

“O que? ”— pergunta Soluço confuso.

“Suba, vamos nos juntar com os outros! ”— disse Banguela oferecendo para o menino monta-lo – “Vamos! ”.

“Vamos logo! ”— disse Soluço, assim que sobe no Banguela e se juntam com os outros dragões.

Soluço agora tinha dez anos. Banguela estava voando, enquanto o menino estava deitado em umas das pressas do Rei branco.

“Por que os seres humanos não conseguem entender os dragões? ” — era uma pergunta que ele havia pedido antes. A resposta era sempre a mesma.

“Os seres humanos não entendem a fala do dragão, embora os dragões entendem a fala de humano”— ele respondeu sabendo o que viria a seguir.

“Então, quer dizer que eu não sou um ser humano? ”

“Sim e não! ” — respondeu o Rei branco.

O Rei Branco sempre tinha sido vago sobre os detalhes de como ele conheceu o menino, e aos longos dos anos tinha vindo adora-lo, assim como todos os outros dragões que viviam ali. Ele não preocupasse com o menino em tudo, sabia que Soluço em torno dos dragões, nenhum deles iria machuca-lo.

“Bem, o que sou então? ” — perguntou Soluço sentado, com as pernas em cada lado da pressa, agora como ele olhou para os olhos do Rei branco – “Eu não sou um dragão, não posso cuspir fogo ou voar no meu próprio. Eu preciso do Banguela ou um dos dragões”.

“Eu também não posso voar” — disse o rei branco com um pequeno sorriso – “Você era apenas um filhote doente quando chegou aqui. Embora você tenha vivido na aldeia, onde o Pula-nuvem te tirou, as chances eram muitos escassas. Eu te curei com um pouco do meu próprio sangue e é por isso que tem essa cicatriz no seu queixo. Uma vez que o meu sangue está em você que mudou você. Você não é um ser humano ou um dragão, mas ao mesmo tempo ambos. É por causa desse sangue que você possa entende e falar dragonês, mas os seres humanos que não tem sangue de dragão em si não podem”.

“Então, isso significar que eu posso rugir como você? ” — pergunta Soluço animado com a ideia, respirou fundo e saiu um som que não era nada como um rugido. Soluço deflacionado com um biquinho.

O Rei branco riu e enviou um pequeno sopro de ar gelado para o garoto, que rapidamente escovou o pó de neve em seu cabelo. Soluço tinha certeza de corta-lo em breve. Ele parecia gostar de mantê-lo não mais do que seus ouvidos.

“Estou certo de seu rugido virá com o tempo” — ele levantou a cabeça para deixar o Soluço caminhar na face do penhasco – “Você é jovem ainda. Agora, vá e brinca pequeno príncipe”.

“Por que vocês todos me chamam assim? ”

“Eu sou o rei dos dragões! ” — disse o dragão abaixando a cabeça – “Ele é o meu sangue que está em suas veias. Bem, isso é tudo que te adoro. Então para todos nós você é o nosso príncipe”— ele sorriu novamente quando viu o Soluço sorrir.

“Banguela! ” — o menino chamou e ele desembarcou ao seu lado – “Corrida até a borda da floresta! ” — e com isso o par decolou em direção para entrada da caverna.


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Notas finais do capítulo

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