Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 34
A Luta livre... e uma lembrança.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!!
Consegui terminar mais um capítulo ontem e hoje estou postando. Mas, o próximo vai demorar pois estarei estudando para provas, ou seja, não sei quando vou postar, ok?
Espero que gostem e Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/661952/chapter/34

— Soluço, o que foi aquilo? – Astrid perguntou enquanto o seguia junto com Perna e Rhuan para arena. Melequento já tinha corrido na frente para espalhar a notícia – Se ele acha que está perdendo, ele vai tirar seu capuz do mesmo jeito.

— Mas, ele só vai deixar você em paz se eu ganhar, certo? – ele perguntou virando-se para encara-la – Você não parecia muito impressionada com ele. De onde venho, ele teria sido muito mais problemas do que uma luta simples até agora.

— Nós não estamos no seu mundo – Astrid disse – Estamos na aldeia viking e você só esteve aqui há pouco dias e já desafiou seu primo.

— Primo? – Rhuan perguntou – Ele? Meu pai está relacionado a ele?

— Isso não importa! – Soluço continua a encara-la – Então você está preocupada com que pode acontecer se eles verem os meus olhos? Tudo bem, eu vou dá um jeito nisso, mas eu o desafiei. E eu duvido que é bom, mesmo uma aldeia viking para voltar com algo diferente.

— Não é – disse Perna de Peixe calmamente – Isso é visto como ato muito covarde – Soluço apontou para o Perna.

— Viu? – fala Soluço – Eu preciso ir até o fim.

— Não, você deve permanecer quieto – Astrid murmurou – Apesar de tudo, obrigada... por levantar-se para mim.

— É o que os amigos fazem – disse Soluço com um encolher de ombros.

— Amigos, claro – Astrid sorrir. Doeu um pouco ouvi-lo chama-la apenas um amigo. Mas não era isso que nós somos? Ela estava sendo ridícula. Ser sua amiga não foi uma coisa boa? Ela balançou a cabeça, afastando os seus pensamentos enquanto corria para perto dos três rapazes que continuavam andando.

— Você tem certeza sobre isso? – Perna perguntou.

— Positivo – Soluço respondeu – Eu não preciso de uma arma para vencer esta luta.

— Sua mãe não vai ficar feliz com isso – Astrid apontou, como para confirmar o que ela disse, Valka veio correndo na direção deles.

— Soluço! – disse ela, assim que alcança-los – O que é isso que eu ouvi sobre um jogo entre você e Melequento?!

— Ele estava incomodando Astrid – Soluço fala claramente. Realmente o que isso importava? Ele notou que Astrid não estava confortável com os avanços de Melequento e decidiu entrar em cena.

— Incomodando Astrid? – Valka perguntou – Essa é a sua razão para isso? Soluço, o menino não tem ideia do que ele está se metendo!

— Bem, ele vai descobrir não vai? – Soluço estava começando a ficar um pouco irritado – Ele vai ficar bem, eu sei o que estou fazendo.

— Eu certamente espero que sim – diz Valka se juntando ao grupo e caminhando para arena – Tenha cuidado com seu capuz – Soluço parou de andar.

— Por que ninguém acha que eu possa manter o meu capuz em uma luta simples? – ele perguntou – Sério, eu sou melhor do que isso!

— Só não fique arrogante – Valka disse voltando a olhar para o seu filho.

— Eu não vou – Soluço fala olhando para os quatro. Ele olhou mais de perto para Astrid – As bandagens em seu braço... posso?

Um tempo depois...

— Soluço isso é loucura – Astrid sussurrou enquanto caminhava ao lado dele para arena. Ela segurou no seu braço – Você é insano.

— Apenas relaxe – ele disse virando-se e colocando as mãos sobre os ombros dela – Vá em frente, eu posso fazer isso. Cuida do Rhuan para mim.

— Boa Sorte – diz ela antes de sair correndo para ficar na arquibancada ao lado de Perna e Rhuan.

— Será que ele vai ficar bem? – Perna perguntou, assim que ela sentou.

Astrid olhou para Soluço. Ele não estava tenso, na verdade, ele parecia calmo.

— Sim – algo sobre a postura de Soluço disse a ela que ele realmente sabia o que estava fazendo – Ele vai ficar bem e eu nunca vou ter que ouvir Melequento tentar me impressiona cada vez mais.

— Se você diz...

— O que está acontecendo? – uma voz perguntou chegando atrás deles. Eles olharam para trás para ver os gêmeos e a Skyller.

— Nós vimos todos indo para arena e apenas seguimos – fala Skyller.

— Quem são eles? – perguntou Rhuan curioso enquanto olhava para os gêmeos.

— Cabeça Quente e Cabeça Dura – respondeu Perna.

— Melequento vai conseguir vencer? – pergunta Cabeça Dura.

— Por que Soluço está de capuz? – pergunta Cabeça Quente – Ele tem um olhar misterioso, talvez parece um pouco perigoso...

— Deixe ele em paz, Cabeça Quente – disse Astrid revirando os olhos – Ele não vai ter os seus avanços.

— E também você provavelmente pode assusta-lo – completa Skyller rindo.

— Mas, o que Soluço é algum tipo de homem selvagem? – perguntou Cabeça Dura.

— Cala a boca, Cabeça Dura – diz Astrid enquanto tentava encontra Valka, pois a mesma tinha indo para tentar encontrar Stoico.

— Então, Soluço é um homem selvagem? – Cabeça Quente perguntou – Eu gosto disso e me pergunto o que está debaixo daquele capuz...

— Nada que você quer ver – Astrid disse entre os dentes.

Enquanto todos os cidadãos iam para arena, Valka encontra o Stoico. Ele estava sentado em frente à arena.

— Pare este jogo – ela implorou – O menino não pode vencer.

— Então ele não deveria ter desafiado Melequento – disse o chefe sem olha-la.

— Você acha que estou falando sobre o Soluço? – Valka perguntou rindo – Stoico, ele cresceu em torno dos dragões – sua voz caiu para um sussurro – Ele cresceu lutando e competindo com eles.

— Então, por que você está preocupada? – Stoico perguntou.

— Pelos deuses, ele certamente herdou a sua teimosia! – Valka estalou – Se você tivesse dado chance para ele!

— Essa coisa não é meu filho – Stoico disse olhando para ela agora – Eu perdi ele naquele dia em que o demônio levou.

— Ele só queria nos ajudar – fala Valka.

— Dragões não ajudam os Vikings!

— Eu achei que tinha esperanças sobre o homem, que acreditava no nosso filho que sobreviveria durante o inverno e quando eu não. Mas, parece que me enganei. Você vê essa luta, vê o que seu filho se tornou e lembre-se ele está fazendo isso porque o Melequento em pessoa estava incomodando Astrid – ela virou-se e deixou-o para se juntar com Astrid, Perna e Rhuan.

Assim que ela se junta com ao grupo, Melequento finalmente entrou na arena.

— Tem sido um desafio – Stoico anunciou – O recém-chegado desafiou o meu sobrinho Melequento a luta livre com armas. Primeiro que derrubar o outro para baixo em uma contagem de cinco vitórias, vence. Comecem quando estiverem prontos.

— Eu aposto cinco que o Melequento perde – fala Skyller.

— Eu aposto dez que ele quebre o braço – diz Cabeça Dura.

— Posso aposta também? – pergunta Rhuan divertido.

— Com que você vai aposta? – pergunta Cabeça Quente.

— Não sei, só tenho um saco com doces – disse ele.

— Serve! – assim que eles terminaram suas apostas, voltaram a olhar para luta.

Soluço ficou no seu lugar, imóvel, enquanto o Melequento passeava ao seu redor com um martelo. Percebendo que Soluço não ia fazer o primeiro movimento, ele correu em sua direção. Soluço deu um passo para o lado e esticou um pouco o pé, fazendo o seu primo tropeçar.

Melequento tenta mais uma vez acertá-lo, mas o mesmo evitou novamente.

— Esta é uma luta, que devemos de fato lutar – Melequento provocou.

— Oh, por todos os meios, não começa quando estiver pronto – Soluço disparou de volta, um sorriso estava formando em seus lábios.

Melequento avançou novamente, desta vez Soluço não se moveu. Embora ele rolou para trás e usou umas das suas pernas para chutar Melequento adicionando ao impulso que o mesmo já tinha.

— Oh, ele é bom – disse Cabeça Dura.

— Meu pai tem muita prática – fala Rhuan sorrindo.

— Ele é seu pai?! – Cabeça Quente perguntou – Garoto, você tem um perigosamente, homem selvagem, misterioso e quente para um pai.

O menino não entendeu o que ela queria dizer aquilo, mas deu de ombros e voltou a olhar para luta. Valka riu um pouco olhando para Astrid que estava silenciosamente furiosa.

— Você vai ter que entrar na fila, querida – ela disse.

Soluço tinha acabado de sair de um outro golpe do Melequento, que estava começando a ficar cansado. Toda a multidão estava incitando Melequento para que o mesmo espancasse Soluço. Uma chamada única, ensurdecedor de sangue e de entretenimento da multidão encheu os ouvidos de Soluço. Eles queriam ver Melequento ganhar.

— Acaba com ele, Melequento! – grita o Gosmento, o pai de Melequento.

Rhuan fica em pé no banco e grita.

— Vai, pai! – isso chamou atenção de Stoico, que se perguntava desde quando o Soluço tinha um filho? E por que ele não contou? Mas, ele afastou esses pensamentos e voltou a presta atenção na luta.

Melequento estava ofegante enquanto olhava para Soluço. Ele sabia que ia perder, mas ele seria condenado se não conseguisse expor o que estava debaixo daquele capuz. Avançou-se mais uma vez com o seu martelo e Soluço desviou do golpe, mas o Melequento conseguiu puxar o seu capuz para trás. O mundo pareceu parar, as mandíbulas dos Hooligans caíram (exceto Valka, Perna, Astrid e Rhuan) e olharam em completo silencio para luta. O primo de Soluço estava sorrindo, ele tinha conseguido o seu prêmio. Quando ele olhou para o que tinha revelado, seu queixo caiu. Soluço estava com os olhos vendados.

— O que você está fazendo? – Melequento gritou.

— Nivelando o campo de jogo – Soluço disse claramente.

Sussurros voaram ao redor da arena. Este jovem pensou que poderia derrotar Melequento com olhos vendados? Bem, ele parecia está provando isso. Melequento estava preste a entrar em colapso, mas logo avançou em Soluço. Já estava na hora de acabar com isso.

 Encaixando em posição de combate, Soluço saltou no ar e girou seu corpo ao redor. Com único chute, ele partiu arma em dois. Melequento ficou encarando para o cabo de sua arma e depois olhou para Soluço.

— Acabou? Ótimo, agora é minha vez – Soluço sorrir.

Ele empurrou todas as memórias de lado. Esqueceu que costumava pensar e que ele mesmo conhecia, deixando o seu outro lado dominar. O Melequento era o seu alvo. Soluço bateu impiedosamente, começando com um cruzado de direita no rosto e colocando soco após soco, em todo corpo dele. A cada passo, Melequento cambaleou para trás e cuspiu três dentes para fora.

Melequento tentou acerta um cruzado de esquerda em Soluço, mas o mesmo agarrou o seu braço e torceu para trás que causou um grito assustado. Soluço não se importava, logo ele deu uma rasteira em Melequento fazendo cair para baixo. Ele fica em cima das costas de Melequento com um joelho, dando pressão a um ponto ao longo de sua coluna, bloqueia os braços de seu oponente atrás das costas. Melequento estava preso e Soluço fez tudo isso foi feito com olhos vendados o tempo todo. Bocão parecia lembrar-se depois de um momento de choque e começou a contagem. Melequento tentou se mover, mas Soluço tinha fixado muito bem.

— Acabou! – Bocão disse finalmente depois de terminar a contagem.

Soluço saiu de cima e estendeu a mão para remover o pano. Ele manteve os olhos fechados enquanto colocava o seu capuz para cima. Depois ele olhou para o Melequento e estendeu a mão.

— Agora, deixará ela em paz? – ele perguntou.

Melequento olhou para cima e franziu a testa.

— Isso não ficará assim! Não vai! – diz Melequento se levantando sem a sua ajuda. Soluço dá de ombros antes de sair da arena. Astrid já estava no portão junto com Rhuan que sorria, Soluço devolveu o pano para ela.

— Obrigado.

— A qualquer momento... – ela disse enquanto colocava uma mecha de seu cabelo para trás da orelha.

— Isso foi bastante impressionante – fala Bocão se juntando ao grupo.

— Muito impressionante – Cabeça Quente se aproxima mais perto de Soluço – E louco. Eu gosto de louco – ela estendeu a mão para passar no peitoral dele. Astrid rapidamente entrou em cena e a bloqueou.

— Ele ainda está se adaptando – ela agarrou o braço de Soluço e começou a puxa-lo para longe dos outros – Não sei bem o que dizer é que ele não é um fã de ser ainda tocado.

Rhuan levantou uma sobrancelha, mas logo correu até seu pai e segura na sua mão.

— Ele é tão quente – Cabeça Quente estava com um sorriso vertiginoso (inocente) em seu rosto.

— Eca, nojento – fala Cabeça Dura revirando os olhos. Ele esperava que isso fosse apenas mais uma das paixões de sua irmã.

Enquanto eles conversavam, Stoico observou em seu assento, como Soluço parecia ser aceito no grupo pequeno. Ele havia sido surpreendido como todos os outros que Soluço estava indo para luta com os olhos vendados e com uma confiança em que o mesmo disse que era para nivelar o campo de jogo. Stoico quase sentiu orgulho inchar dentro dele.

O sentimento foi esmagado tão rapidamente como tinha vindo embora. Não era seu filho que havia vencido a luta, mas uma abominação. Ele quase desejou o Soluço, não teve clarividência de vendar-se e ter que revelar toda impiedade bizarra que eram seus olhos. Mas, a outra parte dele estava aliviada que a aldeia ainda não saberia sobre isso.

Ele franziu a testa, não deveria se sentir alguma coisa sobre o jogo. No entanto, Valka estava certa que isso não era uma maldição colocada em Soluço por um dragão. Não havia razão para que ele tenha um rancor contra o dragão.

Então, novamente, foi por causa da ajuda do dragão que ele não tinha visto Soluço por doze anos. Tinha perdido a chance de ver Soluço crescer. Stoico se perguntou o que mais havia acontecido com Soluço tendo crescido com dragões como seus únicos companheiros. O resultado foi claro, Soluço tinha batido um de seus vikings como se não fosse nada.

Seu cenho franzido se aprofundou, não. Ele não cairia sob esse encanto como a Valka estava encantada com o que Soluço era agora.

De noite, Soluço estava sentado na frente de um penhasco olhando para o céu estrelado quando veio uma lembrança em sua mente.

Flash Black On.

Soluço tinha apenas dez anos. Ele estava treinando com uma ajuda até que para.

— Não tenho jeito para a coisa – disse ele chateado.

— Não, não — o homem reconfortou o garoto — Você tem um talento natural para isso, posso ver. Só precisa de um bom instrutor e pronto.

Ele demonstrou como fazer o Ataque:

— Veja, seu peso deveria ir para o pé esquerdo – Soluço o acompanhou cuidadosamente e... caiu de novo.

— BRAVO! — o homem aplaudia, para surpresa de Soluço.

— Mas eu caí de novo — disse o garoto.

— Mas caiu com ESTILO — respondeu ele — Isso é algo que não se ensina, está no sangue... – Soluço sorriu.

Flash Black Of.

— Tudo bem com você? – pergunta a pessoa assim que se aproximou dele.

— Vou ficar – disse ele olhando para céu – Então é aqui que você está morando? Em Berk?

— É, mas não muito tempo – fala ela – Mas, por que você está aqui?

— Mudarei a opinião deles sobre os dragões – ele a encara.

— Você não fez isso uma vez? Você mesmo disse que ele te enganou e queria te matar! – ela estava preocupada.

— Mas, desta vez será diferente – ela fica de costa para ele e o mesmo suspira – Não fique assim, eu sei que estou fazendo – Soluço coloca a sua mão no ombro dela e a mesma vira encarando os olhos dele – Confie em mim.

— Confio em você, Soluço – ela o abraça – Mas, me preocupo com aqueles que gosto.

— Eu também me preocupo com você – eles continuaram abraçados por um tempo.

— Soluço temos um problema.

— Qual? – pergunta ele se separando do abraço.

— O Rhuan, se ele me reconhecer? Todos vão desconfiar.

— Não se preocupe, já conversei com ele – ela suspira aliviada – Agora, tenho que ir antes que ele começa sentir a minha falta.

— Boa noite, Soluço! Hoje, você me surpreendeu! – ela sorrir.

— Boa noite – Soluço sorrir e logo vai para sua casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram???
............NO PRÓXIMO.....
(...)
— Há quanto tempo que você gosta da Astrid? - Skyller perguntou como se fosse a coisa mais clara do que nunca - Vamos, eu sabia que você gosta dela quando desafio o Melequento!
— Por que todo mundo acha que eu gosto dela? - Soluço perguntou.
(...)
— Isso... - ela olhou em choque para Soluço - Mas... por que?
— É a minha culpa que você perdeu o seu e então... - disse ele dando de ombros até que foi surpreendido...
(...)
Hum...
Comentem....
Criticam....
Ou que quiser!
Até!
P.S: Leiam as notas iniciais.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Soluço: O Príncipe dos Dragões" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.