Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 31
Berk...


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! *entrando com um escudo* Tudo bem com vocês? Acho melhor não sabe...
Esta aí mais um capítulo e espero que gostem....
Boa Leitura!!!



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POV. SOLUÇO

Ouço os sons das ondas e dos ventos, enquanto navegava pelo mar. Pois se passaram uma semana desde que a minha mãe, meu filho Rhuan, a Astrid e eu estávamos no barco. Eu estava usando o meu capuz de novo enquanto sentia a brisa na metade do meu rosto. Será que estou fazendo é o certo? Como será que os berkianos vão ficar ao saberem que estou vivo? Como a reação de Stoico, o Imenso, ao me ver?

Meus pensamentos são interrompidos por comerciante Johann, que se aproximava de mim.

— Mestre Soluço, em breve chegaremos a Berk! – diz ele e eu assente – Tem certeza que quer fazer isso mesmo? – olho para ele – Encarar a população de Berk, principalmente seu pai, o chefe da aldeia?

— Sim, tenho que tentar! – falo voltando a olhar para o mar.

— Então, só posso dizer: Boa Sorte! – ele coloca a sua mão no meu ombro, sorrindo fraco.

— Obrigado – ele se afasta.

A tripulação não me questionou o porquê eu estou usando um capuz e deixou-me sozinho. Logo fui para baixo no porão de carga do barco, que realmente o único lugar. Sento contra as grades me acomodando.

Ouço passos se aproximando, era Astrid que desceu do convés e se sentou em minha frente.

— Estamos perto de Berk – ela disse suavemente – Tem certeza de que os dragões não serão encontrados?

— Eles vão ficar bem – falo – Eles sabem que é para evitar as pessoas.

— Você vai ficar bem, pois não vai pode voar? – ela perguntou cuidadosamente – Há também o fato de que o povo de Berk vai ser como eu e vão querer tirar o seu capuz para baixo.

— Eu dou conta disso! – digo sorrindo – Eu impedi você de tirar o meu capuz não foi?

— Eles não vão ser contra agrupando-se em você – ela avisou.

Dei de ombros.

— Lutei com várias pessoas antes e ganhei – falo.

— A força do dragão, certo – Astrid disse com um suspiro – Esses dragões realmente não gostam de deixar sozinho muito, não é?

— De certa forma, eles pensam em si mesmos como minha guarda – falo olhando para ela.

— Isso tem a ver com aquela posição que fazem os dragões? – Astrid perguntou e assente – Mas, por que protege-lo?

Me mexi um pouco pensando em como expressá-lo.

— Bem... – digo depois de um momento de silencio – Eu sou como uma espécie de príncipe para eles...

— Então, você é o príncipe? – Astrid perguntou levantando uma sobrancelha – Por que você tem o sangue do alfa em você?

— Isso e a maioria deles gostam de mim – sorrir com a lembrança de aprender a razão por trás do porque os dragões pensavam em mim como seu príncipe – Eles nunca me fariam mal por causa disso, e se um dragão fizer... não seria nada bonito.

— Você diz como se você já viu isso – Astrid disse olhando para mim. Tiro a braçadeira esquerda e mostro-lhe uma fina cicatriz no antebraço.

— Um dragão tinha a intenção de me matar uma vez – explico.

— Pior do que quando Berk tinha-los trancado em gaiolas? – Astrid perguntou, enquanto eu ajeitava a minha braçadeira.

— Eles estavam indo fácil com vocês em Berk – falo olhando para o chão – Como eu disse antes, os dragões são protetores de quem eles se preocupam. O Banguela não me deixava em paz por semana, após o ocorrido e os outros se revezavam olhando por mim.

— Como guardas, de fato – disse Astrid – Então, por que deixar-me a conhecer Tempestade? Ela é parte desse grupo, não é?

— Ela é – falo – Mas você gosta dela, não é? Melhor começar com um dragão que você gosta, certo?

Astrid riu um pouco com isso.

— Então, você chamou-a simplesmente porque você pensou que eu gostaria? – ela perguntou – Isso é uma espécie de doce embora. Obrigada! – sorrir e dando-lhe um aceno de cabeça.

— Qualquer coisa para lhe mostrar como os dragões podem ser fantásticos – falo.

— Pai, chegamos! – disse Rhuan descendo as escadas junto com a minha mãe – Chegamos em Berk!

— Bom, mas você se lembra do que falamos quando chegamos em Berk, né? – o pequeno assente.

— Não é para contar sobre os dragões e outras coisas – fala ele.

— Isso e não esquecer de ficar perto da Astrid, ok?

— Ok! Mas pai, o que vai acontecer lá? – pergunta Rhuan

— Bom, nós vamos falar com o Stoico, o chefe da aldeia, e então vamos ver como vai a partir daí – termino – Não podemos contar que os dragões vieram junto com a gente.

— Certo – disse a minha mãe, torcendo as mãos nervosamente – Espero que tudo fica bem.

“Tomará”, penso antes de colocar o capuz de volta.

NARRADOR

Assim que eles ancoram finalmente em Berk. Astrid subir as escadas, sendo seguida por Valka, Soluço e Rhuan que estava segurando na mão do pai.

— Astrid! – uma voz gritou se aproximando do barco – Você está de volta! Ficamos sabendo sobre o ataque!

— Olá, Perna de Peixe – ela fala sorrindo – Sim, o barco do Eret foi atacado e eu de alguma forma me perde na briga. Mas, está tudo bem.

— Senhora Valka é bom vê-la de novo! – disse Perna de Peixe sorrindo.

— Obrigada, mas precisamos falar com Stoico – fala Valka.

O Perna de Peixe olhou para aldeia.

— Ele está no grande salão, planejando para mais uma caçada de dragões... – disse ele.

Soluço fez o seu melhor para manter-se relaxado, enquanto Rhuan apertava a mão firmemente e tentando acalmar o pai. Pois, ele lhe faria nenhum bem, se ficar com raiva sobre aquele que caça dragões. O Rhuan sabia que isso era uma aldeia de pessoas, que não eram fãs de dragões.

— Obrigada – Astrid disse começando a liderar o caminho, junto com a Valka, para o grande salão.

Ela olhou para Soluço um pouco preocupada com o que eles acabaram de ouvir. Pois, isso não iria ser uma melhor reunião do que nunca, ela poderia dizer.

Os moradores de Berk, pararam seus trabalhos ao olhar para o quarteto que atravessavam. A maior parte de sua atenção era sobre Soluço encapuzado. Os sussurros começaram assim que sabiam da direção em que o grupo estava indo e ao pouco tempo que eles chegaram no portão do grande salão, uma multidão se formou pois todos queriam obter um olhar sobre o estranho visitante.

Valka abriu as portas para o corredor e entrou sendo seguida por eles.

— Stoico! – ela chamou antes de olhar em volta, estava ocorrendo uma pequena reunião.

— Valka?! – ele arregala os olhos – Você está de volta! Por que você saiu de Berk?!

— Vou te explica, mas quero falar com você! – ela olha para pessoas – Ás sós! – seu tom era firme como Stoico olhou para ela, em seguida, para os dois que estavam em cada lado dela. Rhuan estava escondido atrás de Astrid, pois seu pai não sabia o que acontecer a partir dali e também não queria que Stoico soubesse sobre o pequeno.

Stoico concordou acenando com a mão para que o povo se retirasse e logo as portas são fechadas. Ele caminhou até ficar diante deles.

— Agora, você pode me explicar? – perguntou ele e a mesma assentiu.

— Eu precisava sair de Berk para encontrar o meu filho que está vivo e trazê-lo de volta! – ela explicou.

— Soluço está vivo? – perguntou Stoico olhando para figura encapuzada, esperando que ele abaixasse o seu capuz.

— Sim, mas não sem um preço – Valka avisá-lo – Ele possui sangue de dragão em suas veias.

— Sangue de dragão? – Stoico disse dando um passo para trás, com raiva crescente – UM DRAGÃO AMALDIÇOOU MEU FILHO?!

— Um dragão curou seu filho! – Valka insistiu – O dragão não pediu uma recompensa e nem foi obrigado, ele curou o nosso filho.

— O que mais aconteceu com você? – Stoico perguntou olhando para Soluço – Por que você não deixe-me ver seu rosto?

— Porque eu temo que você pode não estar pronto para visão dele – Valka disse baixando a cabeça – Assim que o olhei, percebi por que ele não tinha voltado para Berk e sabia que todo mundo iria rejeitá-lo por causa de sua aparência.

— Como assim? O que aconteceu? – Stoico perguntou novamente, dessa vez avançando cada vez mais do Soluço.

O jovem agachado se prepara para uma luta. Rhuan estava com medo do grande homem, enquanto segurava o seu dragão de pelúcia com força. Valka colocar sua mão no braço de Stoico.

— Prometa-me que não vai matar nosso filho ou pedir para outro fazê-lo – disse a mãe de Soluço com uma voz calma do que se sentia – Prometa-me que nenhum dano virá para ele não importa o que você vê. Eu quero a sua palavra sobre isso.

Stoico olhou para sua esposa e depois olhou para a figura diante dele.

— Você tem a minha palavra – ele disse que depois de tomar uma respiração profunda.

Valka assentiu para Soluço que se levantou totalmente e tirou o capuz, encarando de frente à frente o seu pai...


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Notas finais do capítulo

Então, o que vai acontecer agora?
Não colocarei algumas parte do próximo capítulo, pois vou deixar vocês mortos de curiosidades...hehehe...
Gostaram???
Comentem...
Criticam....
Ou que quiser!
Até!



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