Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 28
O Santuário.


Notas iniciais do capítulo

OOOOIIIIIIIIIIIIII!!!!! COMO VÃO VOCÊS???
alguém ainda está vivo???
Tive em semana de prova e se eu não estudasse..... entenderam?
Mais um capítulo para vcs e espero que gostem....
BOA LEITURA!!!!



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POV. ASTRID

Acordei na manhã seguinte, me arrasto para fora da tenda e faço um alongamento. Olho ao meu redor até que algo me fez parar e olhá-lo. Outro dragão tinha chegado, durante a noite (eu acho).

Soluço estava encostado no ombro do dragão com uma asa negra sobre ele, como um coberto. Ele estava dormindo como se isso fosse normal, pensando sobre isso um pouco mais, provavelmente era para ele. Me sentei, fiquei apenas observando o par dormindo.

“Este deve ser Banguela, o Fúria da Noite”, penso.

Estava tentando estender minha mão e tocá-lo, mas se este dragão era tão protetor como disse Soluço, seria mais provável eu perder um membro, se tentasse. Sorrir suavemente com a visão, era bastante tranquilo.

— Não é educado para assistir as pessoas quando elas estão dormindo – Soluço disse antes de abrir os olhos e virando-se para me encara.

— Como eu posso ver você dormindo, se você está acordado o tempo todo? – digo um pouco perturbada por ter sido pega.

— Cochilava – ele disse com um encolher de ombros. Ele acordou o dragão que levantou a sua asa, deixando Soluço sair. O fogo estava indo novamente de forma rápida, mas isso não era interessante, o que foi interessante era que o tal Banguela estava me observando de perto.

— Ele não gosta de mim, não é? – perguntei.

— Ele era contra mim em trazê-la aqui.

— Então, por que não é? – pergunto – Quero dizer, ele não tem que ouvi-lo não é?

— Não, ele não faz mas ele confia em mim – disse Soluço. Ele encostou-se no Banguela novamente e acalma o réptil.

— Eles parecem basear muito em confiança – digo.

— Eles fazem – Soluço descansou a mão no topo da cabeça de Banguela – Para um dragão a maior honra é o quão confiável o outro é. Quebrar essa confiança por qualquer motivo é visto como um grande insulto e crime.

— Parece ser muito mais para eles do que o livro dos dragões diz.

— Livro dos Dragões? – Soluço perguntou, parecia um pouco nervoso.

— Sim que tem todo o conhecimento de Berk sobre os dragões – digo – Embora a maior parte parece errado agora. Quase todas as entradas diziam extremamente perigoso, matar à primeira vista.

— Você não pensa dessa maneira? – ele perguntou cuidadosamente.

— Eu ainda estou nervosa sobre estar tão perto de um e não me interpretem mal... mas vou deixa-lo sozinho e dando-lhe espaço, mesmo que ele não está me atacando – digo e vejo Soluço sorrir.

— Você disse “ele”.

— Ele é um “ele” não é?

— Sim, mas a maioria dos dragões são chamados de “ele” – Soluço disse com aquele sorriso ainda no lugar.

— Bem, sei que eu não gosto de ser chamada de “isto” ou “coisa”.

— Você está dizendo que dragões têm sentimentos? – ele perguntou ainda sorrindo.

— Se eles podem se sentir protetor e quer vingança, bem como sentir a traição, então sim – digo com um aceno na cabeça, seu sorriso estava começando a me irritar agora. Embora não fosse de uma maneira ruim, ele parecia se encaixar em seu rosto – Os dragões têm sentimentos...

— Então, eu acho que você pode estar pronta – Soluço disse em pé – Vamos!

— Pra onde? – fico em pé e começo a segui-lo.

— Para mostrar o meu mundo – ele deu um sorriso e saiu correndo.

— Mais de corrida? – pergunto – Já pensou que talvez eu não conheça esta floresta tão bem como você?

NARRADOR

Astrid olhou para cima como uma sombra passou por ela. Era o Banguela e ele estava indo para a montanha, assim como eles estavam.

— Eu pensei que você disse que um Pesadelo Monstruoso estava guardando-o! – ela disse, pois não queria enfrentar esse dragão.

— Ele vai deixar você passar agora – ele disse enquanto corria para uma caverna. Astrid seguiu. Surpreendendo que não havia grunhido de advertência, mesmo para dissuadi-la de ir mais longe – Vamos lá, você vai amar!

Astrid revirou os olhos segui-lo novamente. Dentro da caverna parecia um labirinto, embora ela encontrou Soluço, jamais deixaria sua visão enquanto ele leva-a embora dos túneis.

— Fácil de se perder aqui... – comenta.

— Não é tão ruim se você sabe o seu caminho – Soluço disse um pouco maneiras à frente – Quase lá!

— Pelo que eu entendo o seu mundo foi preenchido com os dragões – Astrid comentou mal percebendo a luz à frente – O que eu poderia amar sobre... dragões...

Ela parou de falar, olhando para a massa de roda dos dragões acima dela. Um lago de água para a esquerda, mas os dragões em voo acima prendam a sua atenção. Os corpos de torção deslocando um sobre o outro e voando em um círculo preguiçoso, Astrid encontrou dificuldade para respirar, pois era simplesmente incrível. A filtragem da luz para baixo fez as escalas do brilho das criaturas, o que deixou impressionada.

— Eu lhe disse que você iria adorar – Soluço disse na sua esquerda. Ela olhou como foi recebida com uma visão de algo branco, seus olhos lentamente olharam para cima. Deu vários passos para trás por causa do Rei Branco, ela não esperava que fosse tão grande. Soluço estava sentado em uma de suas presas, com as pernas de cada lado – Este é o Rei Branco ou O Alpha.

Astrid começou lentamente a se aproximar olhando para o dragão.

— Ele é... grande – diz ela e Soluço riu.

— As Betas Implacáveis tendem a ser grande – diz ele deslizando de seu assento e caminhando até ela – No entanto, eles podem ser muito gentis. Ele é, pelo menos – ele começou a caminhar em direção ao penhasco e que parecia ser escadas.

— Há mais dele, não é? – ela perguntou enquanto segui-lo.

— Dragões tem que vim de algum lugar – fala Soluço indo até o precipício.

Assim que chegaram no topo, Astrid viu um pequeno grupo de filhotes brincando.

— Eu duvido que qualquer mãe dragão vai me deixa chega perto de seus filhotes.

— Mas, você ainda pode vê-los – disse Soluço. Astrid riu enquanto observa-los rolar uns sobre os outros.

— Eles são tão bonitinhos! – ela disse antes que pudesse se conter, até que a mesma olha para direita, um Nadder Mortal roxo com uma perna direita de metal – O que aconteceu com ela? – perguntou dando um passo em direção ao dragão.

Astrid parou quando a mão de Soluço rapidamente agarrou seu braço. Ela olhou para ele confusa.

— Ela não gosta de seres humanos – ele avisou – Um assassino dragão fez isso com ela anos atrás, embora ela parece gostar muito bem de mim. Eu fiz essa perna para ela, assim como fiz uma para mim.

Astrid olhou para o dragão que estava olhando para ela com cautela.

— Ela é linda... – disse ela – Qual a idade dela?

— Muito anos – diz Soluço puxando Astrid para longe.

— Ela deve ter sido bastante vista em sua juventude – fala Astrid deixando-se levar para uma distância – Quero dizer, olhe as suas escamas. Eles podem ser desbotados agora, mas eu aposto que eles eram os mais brilhantes de sua espécie.

Soluço sorriu levemente levando-a para outro lugar.

— Não estou interessado em dragões e tudo mais, isso é você? – ele imitou (mais ou menos) a voz dela.

— Eu apenas gosto de Nadders é tão ruim? – ela perguntou com um acesso de raiva, mas parou quando algo “atacou” o Soluço por trás e quase fazendo-o cair.

— Te peguei!!! – era o Rhuan que estava agarrado no pai e o mesmo ria.

— Ah, é? – diz ele entrando na brincadeira enquanto Astrid só observava e perguntava “De onde veio o menino? Quem é ele? Será mais um que foi sequestrado? ”

— Soluço! Quem é ele? – perguntou Astrid, antes de Soluço responder o pequeno se pronuncia.

— Ela é a Astrid? – pergunta Rhuan e o seu pai assente – Sou Rhuan! – ele estenda a mão e a mesma sacudiu-a em troca – Parece que você ganhou a confiança do meu pai.

— Pai?! – Astrid olhou para Soluço – Ele é o seu filho?! Mas...

— Calma é uma longa história só deixa ou explicar – ele se aproxima dela – Mas não poderei falar agora, tudo bem? – ela estava olhando para o chão até que sentiu a sua cabeça sendo inclinada para olhá-lo nos olhos – Tudo bem?

— Tá – ela sorrir fraco e depois voltou a olhar para o menino – Oi Rhuan, certo? – o pequeno assentiu sorrindo – Como vai?

— Bem e eu posso ver porque meu pai gosta de você – disse Rhuan olhando para Astrid – Você é como ele diz muito bonita, mas às vezes ele fala beleza divina.

Astrid olhou para Soluço que agora estava fazendo o seu caminho até a caverna muito rapidamente, enquanto o garotinho ria. Soluço ficou vermelho quando Rhuan falou aquilo.

— Desculpe – disse Rhuan para Astrid – Você é o primeiro ser humano que ele já trouxe para casa. Ele fala de você e... – ele fez o sinal para a mesma se aproxima bem perto como se fosse conta um segredo – Às vezes ele fala seu nome enquanto dorme – Astrid rir sendo acompanhada pelo pequeno – É sério! Vem, você deve estar com fome e cansada.

Rhuan pega a mão de Astrid e a leva para caverna.

Mais tarde, Astrid saiu da caverna indo para outra pois queria falar com Soluço. Rhuan tinha falado onde seu pai estava e disse para ela toma cuidado, pois era uma forja. Assim que entrou, ele estava trabalhando e ela olhou novamente. Soluço estava sem camisa e ela poderia dizer que era por causa do calor, o lugar era ainda mais quente do que a forja de Bocão em Berk.

Soluço pareceu notar depois de um tempo e olhou para ela.

— Oi... eu queria... quero falar com você               - ela disse depois que conseguiu encontrar sua voz novamente.

Ele assentiu, apontou para um local da caverna e voltou para seu trabalho, o metal ainda estava precisando de um pouco de formação. Astrid se sentou e olhou ao redor da caverna. Banguela observou enquanto ela continuava olhando para caverna.

— Você construiu isso por si mesmo? – perguntou.

— Teve a ajuda dos dragões.

— Quando você começou? – Astrid perguntou – Por que é tão quente aqui? É ainda mais quente do que o lugar do Bocão em Berk.

— Comecei quando eu tinha dez anos – Soluço olhando sobre a peça que ele estava trabalhando – Eu uso metal gronkle, ele precisa de temperaturas mais quentes para que ele comece a derreter. Embora seja muito mais forte que aço.

— Metal Gronkle? – perguntou curiosa.

— Sim, rochas favoritas do Gronkle para comer e depois cuspe para se tornar este metal – Soluço explicou definindo a peça em uma piscina de água – E eu uso no meu trabalho.

Astrid assentiu.

— Portanto, este lugar pode ser bastante quente quando você está trabalhando? – ela perguntou, mudando para o lado um pouco enquanto Soluço caminhava até ela.

Sim, não havia quase nenhuma gordura sobre ele que era apenas puro músculo sob a superfície. Astrid encontrou-se olhando para longe, corando. Ela não deve ficar admirando o seu captor sem camisa, também percebeu que ele tinha algumas escamas de dragão em seu corpo. Contudo, ele não pareceu perceber seu estado de vestimenta que estava tendo um efeito sobre ela. Soluço provavelmente não, ela tinha que admitir que lhe deu um pouco de inocência.

Se ele estivesse continuado em Berk, os homens da tribo teriam feito certeza de que ela sabia exatamente o que sua aparência fez para a população feminina.

— Você não passa muito tempo em torno de pessoas, não é? – ela perguntou evitando olhar pra ele – Além desses dois meses que passou naquela aldeia...

— Não – Soluço disse – Por que?

— A maioria das pessoas não andam por aí sem camisa... – ela fala apenas olhando para ele – Então, novamente, com o calor que está aqui dentro, não posso culpa-lo. Estou pensando atira a minha camisa fora também.

Soluço deu de ombros.

— Por mim tudo bem – ele disse voltando ao seu trabalho. Astrid ficou olhando-o, ele realmente não via um problema em tirar a roupa, a fim de ser mais confortável e ela sentiu-se a rir.

— Você realmente é estranho, menino dragão – ela disse balançando a cabeça – Não seria apropriado para mim tirar a minha camisa.

— Eu não vejo por que não, você estaria mais confortável – Soluço disse claramente.

Astrid suspirou.

— Basta colocar a sua camisa de voltar você faria? – ela perguntou antes de sair.

Soluço a observou sair antes de olhar para Banguela.

“O que foi aquilo? ”— ele perguntou. Banguela apenas deu de ombros.

“Seres humanos”— foi a única desculpa dele que tinha para oferecer.


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Notas finais do capítulo

Hum....
No próximo capítulo....
(...)
— Meu pai? Ele saiu um pouco cedo, mas não vai demorar! - Astrid assente - Astrid, você joga batebolada?
— Jogava quando eu era criança - diz ela tomando o seu café - Por que?
(...)
— Desculpe, foi difícil de sair do local sem perceberem - fala olhando para o mar - O que quer fala comigo?
— Você sabe...
— Não sei se estou pronta pra isso! - ela abaixa a cabeça.
(...)
— Soluço? - vejo que ele parecia meio nervoso, mas ouço ele suspirar e virar para me encara. Assim que ele me olha, eu arregalo os olhos.
(...)
Faz tempo que não a vejo e agora estou em frente à frente com ela, não sei o que fazer....

Então?
Comentem....
Criticam....
Ou que quiser....
Até!



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