Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 27
Arvin Dale’s Fire.


Notas iniciais do capítulo

Oiii!!!!!
Mais um capítulo e espero que gostem!
Boa Leitura!!



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POV. ASTRID

— Como assim você... não, não pode ser! Isso é brincadeira, né?! Só pode! – não podia ser ele, impossível! Como assim?! Não pode ser ele! Não pode, ele está morto! Eu vi ele sendo levado por um dragão! Isso é mentira! – Você não pode ser ele! Eu vi ele sendo levado!

— Sou sim, quando você tinha 5 anos, estava brincando perto do rio até que se escorregou, caiu e quase se afagou mas eu te salvei – disse ele enquanto eu ainda não acreditava – Quando você estava preste a fazer 7, te presenteei um machado lembra? E se não me engano coloquei uma frase nela que era... – ele olhou nos meus olhos – Para minha guerreira mais brava e valente de todas, que os deuses iluminam o seu caminho. De seu melhor amigo...

— Soluço... – coloquei as mãos na minha boca – Você... você está vivo! Isso é impossível! – não sabia se ficava feliz ou com raiva dele – Como...

Soluço levantou a mão para parar o que eu ia dizer.

— Olha, sei que está feliz ou com raiva de mim, mas... – eu o interrompido com um abraço.

— Você não sabe o quanto é bom ver você de novo – digo feliz – Quando o Stoico soube que...

— Não! – Soluço se separa do abraço – Eu não estou de acordo com isso e não quero saber!

Não entendi o porquê, mas percebi que esse assunto era muito pessoal e não queria insiste, então eu tinha que muda de assunto. Só que não sabia como e acho que o Soluço percebeu o que eu estava tentando fazer e então...

— Alguns dragões optar por ter um único companheiro de vida, se esse companheiro for morto o dragão iria vingar a morte dele. Dragões podem ser muito protetor de quem eles se preocupam. Fúrias da Noite são bem conhecidos nisso.

— Você sabe sobre os Fúrias da Noite? – eu perguntei surpresa.

— Banguela, o dragão que eu estava montado, quando fui para aquele lugar é um Fúria da Noite – ele disse enquanto formava um sorriso em seu rosto – Seus pais de alguma forma morreram, quando ele era apenas um filhote. Eu cresci com ele, como se fosse meu irmão.

Eu olhei para ele.

— Você monta em um Fúria da Noite?

— Isso é o que você pega fora disso? – ele perguntou com uma risada – Eu monto em todos os dragões.

— Todos eles?

— Se eles me deixarem – ele disse – Muito poucos realmente não.

— É possível que outros seres humanos podem montar em dragões? – perguntei.

— Por que? Você quer montar em um?

— Não! – digo me afastando-se dele – Por que eu? Pode mata-me a qualquer momento!

— Para montar um dragão é de se relacionar com um – disse Soluço – A menos que você trai-os, eles nunca vão te trair.

— Tenho certeza de que é preciso mais do que apenas montando um vínculo com eles – digo virando para olhar para ele.

— Você está certo – ele disse – Um dragão nunca vai deixar alguém que não confia em montá-lo.

— Como é que se consegue a confiança deles? – pergunto, pois não podia mais esconder o meu interesse no assunto.

— Você tem que provar que não vai machuca-los – ele disse empurrando para fora da arvore e caminhando até mim. Ele estava perto e se inclinou ligeiramente para baixo e cheirou o meu pescoço – Você no entanto, está naufrágio do sangue de dragão. Vai demorar muito para qualquer dragão a confiar em você.

Me senti tensa quando ele ficou perto. Menino dragão não era o melhor nome para ele, podia sentir o cheiro de metal fundido e fogo em seu cabelo, ele estava trabalhando em uma forja em algum lugar e recentemente. Havia também o cheiro da floresta, ele deve passar muito aqui. Soluço explicou-me como ele conhecia sua volta tão bem, eu podia sentir o cheiro de enxofre também, como a respiração de um dragão. A mistura me fez engolir grossamente quando ele se moveu para longe de mim.

— Você seriamente precisa trabalhar em respeito ao espaço pessoal – digo.

— Então pare de ser tão divertida – Soluço pisca com um sorriso e pelo visto ele adora brincar comigo, mas pera aí...

— EI! – grito e indo atrás dele – Você fez esses dragões cair antes que eu pudesse mata-los, não é?

— Defensor de dragões, lembra? – ele ligou de volta e sai correndo.

NARRADOR

Ele corria um pouco lento o suficiente para que ela possa continuar segui-lo, mas não completamente para conseguir pega-lo. Soluço riu ouvindo os grunhidos de frustação de Astrid atrás dele. Ele se sentia três anos mais jovem e provoca-la mais uma vez, tinha que ser a única coisa que ele sentia falta de seu tempo em Berk.

Depois de um tempo ele a deixou, finalmente alcança-lo. No entanto, ele não ia deixa-la ganhar no jogo de luta livre. Soluço fixou-a rapidamente e apenas sentou-se em seu torso, braços fixados em seus lados.

— Eu posso vencer homens três vezes do seu tamanho, por que você sempre ganhar? – ela resmungou.

— Treinando em torno dos dragões – ele disse sorrindo para ela cruzando os braços – Confie em mim, eles são muito mais fortes do que você.

Ela balançou a cabeça e olhou ao seu redor, Astrid gemeu vendo que era o mesmo local do acampamento.

— Você seriamente quer que eu fique aqui, não é? – ela perguntou.

— Sim – ele disse ainda sentado no torso dela – Quanto tempo? Vai depender de você.

— Em que? – ela perguntou.

— Quanto tempo leva para você estar disposta a ver – ele disse se levantando, finalmente.

— Ver o que? – ela perguntou se sentando agora – Isso que nem todos os dragões são maus? Eu entendo isso, o que mais há para ver?

— Beleza – Astrid franziu a testa em confusão olhando para ele, enquanto o mesmo acendia a fogueira. Ela observou-o novamente, ele não parece gostar de fazer muito sentido.

— Que beleza? – ela estava curiosa e tinha-lo olhando para ela com uma expressão muito mais suave. Soluço sorriu levemente.

— A beleza além de qualquer coisa que você já viu antes – ele disse – Como um fogo, os dragões podem ser muito perigosos, mas bonitos. Quando você é capaz de ver isso, então eu posso mostrar a você.

Astrid olhou para o fogo. Ela teve que admitir que era muito bonito, a forma como as chamas dançavam quase pareciam hipnótico. Poderia os dragões realmente ter a beleza como um fogo? Para ser tão perigoso e tão incapaz de desviar o olhar? Ela olhou para Soluço novamente, ele estava cozinhando peixe e ela podia ver salmão.

— Por que você sempre me traz salmão?

— Você pediu o salmão na primeira vez – ele disse com um encolher de ombros – Se não me engano é o seu favorito, não é?

— É... obrigada – ela fala suavemente – Como foi crescer e viver com os dragões?

Soluço deu de ombros.

— Eu não sei como descreve-lo realmente – ele disse enquanto virava o peixe – Eles estavam sempre lá apenas. Quando tinha 7 anos, eu montei na parte de trás de um dragão pela primeira vez. Fiquei um pouco de pânico com isso, embora que sabia que nenhum dos dragões nunca iria me machucar. Então, continue fazendo isso até que esperei o Banguela ser grande o suficiente para montá-lo. Mesmo que monto nos outros, mas nada se compara a um Fúria da Noite, mais rápido e ágil dos dragões – ele estava sorrindo – Nada como correndo pelo vento na parte de trás de um Fúria da Noite.

Astrid observou-o olhar para o céu que estava de noite. Um leve sorriso apareceu e ela olhou para cima também.

— Fogo de Arvin Dale... – ela sussurrou – O Pesadelo...

— Um dos mais belos dragões – Soluço comentou.

— Ele trouxe desonra para minha família – ela cuspiu fazendo-o olhar para ela com uma inclinação de cabeça – Meu tio tinha ido para combate-lo. Perdemos o nosso bom nome de ser destemido porque ele congelou antes que ele...

— Deve ter sido atingido pela nevoa do Pesadelo – Soluço disse olhando de volta para o céu. Astrid olhou para ele confusa – A nevoa paralisa tudo o que toca. É temporário, mas o tempo suficiente para atacar. É muitas vezes está guardando sua comida, ele só come um tipo de alga que só pode ser visto quando as luzes brilham.

— Como isso é possível? – Astrid perguntou. Soluço acenou com a cabeça em direção à lagoa ao lado deles, ela engasgou vê-lo brilhar azul – Não vai atrair um deles?

— Não se ameace-lo – ele disse entregando-lhe o peixe – Basta assistir – ele olhou para o céu – Vem o Brilho.

— Brilho?

— Esse é o nome dela – Soluço disse como a forma pálida desembarcou na margem oposta. Astrid viu como o dragão começou a recolher as algas – Eles precisam comer tanto quanto eles podem. Eles podem ser muito protetores de sua fonte de alimento por causa disso, raramente você nunca vai ver dois comendo no mesmo lugar, mesmo eles sendo companheiros de vida.

Astrid viu como o dragão começou a brilhar.

— Isso acontece a todos dragões? – ela perguntou.

— Sim – ele disse – Banguela brilha azul, não é o melhor para voos noturnos, se você quiser misturar-se na escuridão. Embora o brilho é apenas temporário.

— Portanto, a fim de olhar ameaçando o Pesadelo, precisa comer um monte de que? – Astrid perguntou começando com um outro sorriso.

— Sabendo que o faz ainda parecer tão assustador? – Soluço perguntou.

— Sim – ela brincou – Mas também é muito bonito, como se fosse uma parte do fogo de Arvin Dale... – ela olhou para o Soluço – É isso que você quer dizer como dragões podem ser bonitos?

— O que você acha? – ele perguntou levantando uma sobrancelha com um sorriso.

— Que eu quero saber e ver mais – ela respondeu sorrindo de volta para ele. Soluço acenou com a cabeça. Eles ficaram se olhando um para outro, por um tempo.

— Mas agora, descanse um pouco – Soluço disse voltando sua atenção para o dragão – Eu vou ter certeza que ele não irá te machucar.

Enquanto isso, em Berk. Todos da tribo já estavam dormindo, quase todos. Valka estava saindo do quarto silenciosamente para não acorda o seu marido e calmamente vai para sala, onde a sua filha a esperava. Logo, elas estavam saindo de casa e indo para o cas.

— Mãe – chama Skyller – A senhora tem certeza? Não quer que eu vá com você? – pergunta ela.

— Tenho – diz a Valka – Cuide de seu pai, tudo bem? – ela assente – Te amo e em breve estarei de volta – Skyller abraçar a mãe.

— Também te amo e volta logo – disse ela chorando antes de separa do abraço.

Valka sobe no barco, onde o comerciante Johann a guardava. Ele ia levava para o local, onde ele e o Soluço se encontram. Sim, ela descobriu que ele sabia quando foi pedi um favor e o mesmo acabou revelando para ela, mas não revelou sobre o segredo de Soluço (que era os olhos).

— Dona Valka – cumprimenta Johann – Está pronta? – ela assente e logo o barco começa se afastar.

Valka olhava para sua filha, que ainda estava no cas. Ela segura o seu colar (aquele que Soluço deu a ela), firmemente e diz.

— Vou te encontrar, meu filho – ela olha para o horizonte – Custe o que custa!


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Notas finais do capítulo

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