Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 25
Um pequeno acampamento.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Esta aí, mais um cap e espero que gostem...
Boa Leitura!!!



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Amanhece o dia, Soluço faz as suas tarefas rotineiras. Cuidar dos dragões, a forja e entre outras coisas até chegar à tarde.

Assim que chegou à tarde, Soluço resolve ir até a floresta para ver a sua refém. Ele estava sentado no galho de uma arvore a olhando. Ela ainda estava gritando na floresta, o que não foi difícil de acha-la e logo começou a xinga-lo de todos os nomes, Soluço estava com um sorriso no rosto, ela era muito divertida.

Astrid soltou um gemido final da frustação antes de se sentar no chão, ele olhou para ela um pouco antes de virar o capuz para cima, pois ele achou melhor assim e cai de pé para no chão em silencio. Soluço andou calmamente em seu campo de visão.

— Você! – ela rosnou ficando de pé – O que? Cadê seu dragão de estimação?

Soluço não disse nada, apenas olhou para Astrid inclinando a cabeça ligeiramente. Ela parecia ser um pouco fria, ele precisa corrigir isso. Noites na ilha, poderia ser um pouco congelante e o inverno estava chegando. Ele agachou-se e começou a organizar algumas pedras em um círculo.

— O que você está fazendo? – ela perguntou-lhe – Ei, estou falando com você!

Soluço olhou para cima parando seu trabalho, mas bufou. Ela estava tentando ser intimidante, mas realmente sem o seu machado, ela não era tão perigosa. Ele lutou com os dragões por diversão, trabalha numa forja e voa na parte de trás do dragão mais rápido. Soluço era magro, mas muito forte não houve qualquer gordura sobre ele, só musculo.

— Você falou ontem – ela estalou – Ou será que é tudo que você sabe dizer? Sequestra as pessoas muitas vezes?

Ele agora estava empilhando madeira dentro do círculo de pedras. As sobrancelhas de Astrid se uniram.

— Fogo? – ela perguntou agora a tomar um pequeno passo mais perto, a ideia de um pouco de calor, fez cair suas defesas por um momento – Você está me fazendo uma fogueira? Por que?

Mais uma vez ele não disse nada, enquanto continuava a trabalhar. Soluço estava ciente de que ela estava ficando ainda mais perto dele, a sua curiosidade vencendo a sua cautela. Assim que olhou para ela, o fez enrijecer. Um grunhido saiu de sua garganta enquanto olhava a mão de Astrid que estava muito perto de seu capuz, ela puxou sua mão de volta.

— Eu gostaria de saber quem é o meu captor? – ela disse – Não há necessidade de querer morder a minha mão, Menino dragão!

Soluço bufou com o nome que Astrid tinha colocado nele. Astrid ficou olhando para ele, não parece muito um menino, um talvez. Ele estava sentando no chão enquanto acendia o fogo.

— Obrigada... – ela disse suavemente.

Ela viu quando o fogo começou a crescer e aquecer sua pele gelada. Um movimento chamou atenção, Soluço estava colocando dois peixes no fogo para cozinhar.

— Por que você libertou esses dragões ontem? – ela perguntou – Você nem mata ninguém, só tinha os dragões para distrair os guardas, eu nunca vi nada parecido com isso. Bem... eu vi uma vez, quatro anos atrás. Um Fúria da Noite veio e tudo o que fez foi atirar nas nossas armas, levou nada e então havia um menino que mais tarde libertou os dragões que tínhamos.

Então, ela lembrou-se mais uma coisa.

— Eu fui provocada por meses depois disso – ela resmungou fazendo Soluço a olha-la com curiosidade. Astrid olhou para ele e suspirou – Eu dizia para as pessoas que ele tinha olhos de dragão. Todos pensavam que eu era louca, só a minha amiga que não. Eles só pararam de me chamar assim, quando eu fui capaz de matar um dragão.

Soluço franziu a testa olhando de volta para o fogo e se afastando um pouco pra longe dela.

— Ah certo, você gosta de dragões – ela disse – Por que? Eles são apenas monstros que atacam e matam sem pensar!

— Um dragão me salvou – Soluço disse assustando-a. Astrid olhou para ele, incrédula.

— Salvou?! – ela perguntou com um acesso de raiva – Isso é impossível! – Soluço olhou para o lado deixando escapar um suspiro pesado de ar através do seu ruído. Ele pegou o peixe que já estava pronto e se levantou – Posso ter salmão? – Astrid perguntou. Ele entregou-lhe o peixe e começou a se afastar – Você já está indo embora?

Ele fez uma pausa antes de caminhar para as sombras como uma resposta. Astrid olhou em volta franzindo a testa antes de comer o seu peixe.

— x – x – x – x – x – x – x – x –

No dia seguinte, Astrid estava explorando a floresta. Talvez pudesse encontrar um caminho para a costa para fazer um sinal de resgate. Ela parou e ouvir um rosnado baixo, olhou em volta não viu nada e continuou seu caminho. Rosnou novamente, como se advertindo-a para ir mais longe. Seus olhos se estreitaram quando ela optar por ignorá-lo e continuar.

O Zíper Arrepiante irrompeu das arvores e ela caí para trás no chão. O dragão apenas ficou no caminho dela rosnando de maneira ameaçadora. Ela claramente não estava se movendo rápido o suficiente, seus olhos se estreitaram no dragão, parecia familiar.

Ela não teve tempo, pois uma mão forte segurou seu braço e se afastando dali. Astrid estava sendo arrastada para longe do dragão. Ela olhou para Soluço e tentou-se solta dele.

— Me deixar ir! – ela gritou com ele enquanto se debatia. Bem, agora ela sabia que ele era mais forte do que parecia – Você está me machucando! – ela disse finalmente. Ela sabia que teria hematomas em seu braço, onde ele tinha segurado o braço dela.

Parecia fazer o truque que ele a soltasse e se virou para olhar pra ela.

— Você não pode me manter nesta ilha – ela disse – O que foi isso, afinal? Disse a seus amigos dragões para não me deixar ir muito longe ou algo assim?

Era verdade, Bafo e Arroto estavam guardando a costa.

— Eu não sou algum brinquedo ou animal de estimação, você sabe disso! – ela rosnou.

Soluço se afastou dela e começou a andar. Astrid seguiu determinada a descobrir onde ele estava indo agora, ele a levou para uma pequena lagoa. Parecia que alguém tinha criado um pequeno acampamento.

— Você fez isso não foi? – ela perguntou.

Ele não disse nada enquanto se mudou para a fogueira. Ajoelhou-se e acendeu o fogo, Astrid caminhou até ele e sentou-se.

— Você não fala muito, não é? – ela perguntou – Eu só ouvi duas frases de você e todos eles fizeram é fazer-me ainda mais confusa.

Ela suspira sendo atendida com o silencio novamente. Astrid observou-o sentar-se no chão.

— Por que você usa capuz? – ela perguntou – Será que você se queimou por um dragão ou o seu rosto é feio?

Soluço lançou um olhar indiferente em sua direção, mas não fez nenhum movimento.

— Vamos lá, o que você esconde? – ela perguntou chegando perto dele novamente, mas voltou por causa do grunhido – O que? Eu não posso tocar em você, mas você pode? O que você quer?

Ele pegou um balde nas proximidades e foi até a lagoa. Colocou o balde agora cheio para baixo perto do fogo.

— Então, você deixa cada vez que o irrito é isso? – ela perguntou-lhe.

Ela suspirou olhando em volta, o que supôs era um campo. Houve uma tenda feita de pele de animal, bom por causa do tempo frio e ela podia ver grossos cobertores que estavam quase fora da abertura. Soluço não queria que ela se congelasse, e esse era um pensamento reconfortante, a fogueira não era tão longe da tenda e iria fornecer calor, e a lagoa seria boa para beber.

— Você certamente é estranho, Menino dragão – ela murmurou.

Naquela noite, Soluço retornou ao acampamento trazendo uma nova captura com ele. Astrid observa-o atentamente enquanto ele cozinhava. Ela estava determinada a ver o que ele esconde sob o seu capuz. Ela mergulhou enquanto ele estava concentrado no peixe.

Soluço foi rápido, ele girou e tinha-a presa debaixo dele com uma carranca em seus lábios. Astrid rosnou para ele.

— Me mostre seu rosto! – ela gritou.

Ele bufou e saiu de cima dela, e se mudou para o outro lado do fogo antes de se sentar novamente. Astrid resmungou movendo-se para uma posição sentada.

— É justo! – ela disse – Você vê o meu, por que eu não ver o seu?

— As pessoas não gostam disso – Soluço disse cutucando o fogo.

— Melhor do que ver apenas um capuz – ela atirou de volta.

Soluço suspirou olhando para ela com atenção. Lentamente, ele moveu suas mãos para o capuz e empurrou-o para trás. Seus olhos nunca deixaram os dela, ela se engasgou vê-los a luz do fogo.

— Eu sabia que você era real... – ela disse suavemente – Então, o que você é? Algum tipo de novo dragão?

— Você não tem medo? – ele perguntou levantando uma sobrancelha.

— Pelo que eu vi, você poderia ter me matado até agora... – ela disse – Quanto ao porque você ainda não fez, eu não sei disso. Por tudo que eu sei que você está apenas me engordando para alimentar seus camaradas – Astrid piscou, quando ouvi-lo rir.

— Por que vocês acham que os dragões comem seres humanos? – Soluço perguntou balançando a cabeça – Eles odeiam o sabor, preferem os peixes e ovelhas em sua maioria. Embora existem alguns dragões que comem seres humanos, eles tendem a ser dragões que não são tão agradáveis realmente...

Astrid balançou a cabeça para ele.

— Há bons dragões? – ela perguntou.

— Fui salvo por um lembra? – ele disse com um sorriso no rosto.

— Você não estava apenas brincando? – ela pediu agora interessada – O que aconteceu?

— Não era um garoto tão saudável – disse Soluço – Um dragão me trouxe aqui e o rei de todos os dragões me curou – ele apontou para pequena cicatriz no queixo – Ele teve que usar seu sangue para isso, então tenho olhos de dragão e algumas outras habilidades de dragão.

— Cospe fogo?

— Não, eu não posso fazer isso – ele disse com um aceno de cabeça – Mas eu posso falar e compreende-los.

— Isso não é nada parecido com o que eu ouvi dos dragões – disse Astrid – Você tem certeza?

— Positivo – disse Soluço.

— Acho isso difícil de acreditar – ela disse – Quero dizer, Stoico, o chefe da minha tribo, tinha um filho que foi tomado por um dragão. Certamente, ele deve ter sido comido... – Astrid rapidamente enxuga a lágrima antes que ele perceba, mas o Soluço viu isso e não sabia o que fazer – Em seguida, houve os ataques. Muitos ataques, os dragões continuaram a tomar a nossa comida.

— Esses dragões que invadiam estavam sendo forçado pela rainha – Soluço disse puxando o peixe do fogo, ele entregou o salmão para Astrid – Eles tinham que caçar comida para ela, senão acabam sendo comidos.

— Assim? – perguntou Astrid – Eles poderiam ter ido em outro lugar! Caçando a comida para si mesmos!

— A Rainha era tão grande quanto uma montanha – ele disse enquanto mordia o peixe.

— Como você sabe?

— Lutei com ela.

— Você lutou com ela? – ela foi claramente surpreendida – O que aconteceu?

— Os ataques pararam e perde a minha perna - Soluço disse dando de ombros, Astrid reparou na perna dele, como ela não notou isso? - Embora, eu suponho que vocês não pararam de matar dragões.

— Não – disse Astrid – Stoico está muito furioso para encontrar os dragões que tinham sido libertados.

— Não me diga.

— Você não gosta dele certamente – Astrid revira os olhos – Por que não estou surpresa?

— Por que ele é um assassino dragão? – Soluço não queria dizer, o real motivo, na verdade não queria saber de nada sobre o Stoico.

— Tu dizendo isso, como se fosse um crime.

— A maioria dos dragões se defendem – disse Soluço – Muito poucos ataques sem ser solicitado.

— Um dragão sempre vai para a matança.

— Os dragões que desviaram os guardas não o fez – Soluço disse terminando seu peixe – Bafo e Arroto não matá-la, nem o Rei Branco ou Pula-Nuvem mataram Rhuan e eu.

— Rhuan?! Quem é esse? – pergunta Astrid.

— Logo saberá! – diz ele tentando desvia do assunto. Astrid não queria insiste nisso, então continuou.

— Os dragões da arena teria nos matados sem pensar! – ela finalmente disse com um aceno de cabeça. Soluço sorriu novamente.

— Bafo e Arroto são o Zíper Arrepiante de Berk – ele disse com satisfação presunçosa enquanto observava a noite – Dragões são destinados a serem livres, eles podem se relacionar com as pessoas e eles vão ser leal até o fim.

Astrid olhou para o peixe defini-lo para baixo com a metade comida.

— Cuidado, não gostaria Terror Terríveis neste lugar – advertiu Soluço – Eles são pequenos, mas eles podem causar um pouco de dor.

— Por que estou mesmo aqui? – ela perguntou-lhe. Soluço levantou-se endireitar suas roupas.

— Descanse um pouco – ele disse antes de se virar e derreter nas sombras novamente.


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Notas finais do capítulo

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