Soluço acordou um tempo depois e olhou em volta. Eles ainda estavam voando e ele percebeu que tinha adormecido em algum ponto. Ele olhou para baixo e viu que só mar, o garoto estava paralisado pela visão da bela paisagem e o fez sorrir um pouco. Ele era muito jovem, mas sabia em que perigo estava.

— Onde estamos? – perguntou Soluço finalmente a tomar em que o dragão estava descendo através do labirinto de rochas e gelos.

— “O ninho do Rei branco!”— o dragão respondeu com orgulho – “Ele vai saber o que fazer com você! Então, ele vai deixar você fica com a gente. Esse lugar que você estava vivendo é inteiramente muito perigoso!”.

Soluço balançou a cabeça.

— Você parece me entender, mas eu não entendo você – ele disse com um suspiro – Apesar de por que você não me matou ainda é um mistério.

— “Matar você?”— o dragão questiona – “Por que mataria um filhote, ainda doente? Não, você precisa de ajuda”.

Ele ouviu o garoto ofegar com a visão da caverna mais profunda. O Soluço achava aquilo lindo, parecia um paraíso escondido daqueles que fizessem mal.

— “Aqui estamos!”— disse o dragão colocando-o para baixo. Ele desembarcou ao lado de Soluço e delimitado ao longo de um penhasco – “Meu Rei, alguém aqui precisa extrema necessidade!”.

O garoto abriu sua boca, quando uma grande cabeça branca apareceu. Ele nunca tinha visto um dragão tão grande antes. O Rei branco olhou para o menino e depois olha para outro e disse.

— “Isso é um ser humano e não um filhote de dragão Pula-nuvem!”.

— “Ele é um filhote humano! Ele está muito doente, por favor, meu rei... ele é pequeno e frágil...”.

O Rei branco parecia pensar sobre isso por um tempo.

— “Muito bem, mande ele se aproxima mais perto”— ele ordenou em pé totalmente e esperando.

Pula-nuvem voltou a olhar para o menino e empurrou-o para frente, com a cabeça.

— “Ele vai te ajudar!”— ele disse alegre.

Soluço olhou entre os dois dragões. Ele balançou a cabeça com medo, ele ia ser comida para esse grande dragão?

— “Ele vai ajudar!”— Pula-nuvem exortou novamente.

— “Ele não pode entender-nos Pula-nuvem”— o rei branco comentou – “Os seres humanos não falam como nós”— sua atenção voltou para o Soluço.

Ele viu como o garoto pareceu relaxar um pouco, finalmente percebendo que ele não era para ser transformado em uma refeição. Lentamente se aproxima, ficando quase perto da beira sem desvia o olhar. O rei branco olhou para o menino com cuidado, para não assusta-lo.

— “Há apenas uma maneira de ajuda-lo” – disse o rei branco depois de um tempo – “Isso nunca foi feito com um filhote humano antes”.

— “Meu Rei?” – disse Pula-nuvem um pouco confuso.

— “Segure o menino e defini-lo para o chão”— disse o rei branco que agora subia ainda mais – “Ele não vai gostar o que vou fazer”.

Pula-nuvem circulou em torno de Soluço e defini-lo para o chão.

— O QUE? – perguntou ele em pânico – Não! Não!!! – ele tentou sair dali, mas sem sucesso – Não! Não, por favor!

— “Ele está te ajudando”— Pula-nuvem insistiu. Ele tentou acalma-lo gritos e gritos frenéticos. O barulho chamou atenção dos outros dragões.

O Rei branco cuidadosamente pica a pele de Soluço ganhando mais gritos agudos, enquanto o mesmo tentava lutar, mas sem sucesso. Então o dragão se espertou e viu como algumas gotas de sangue pousaram sobre a criança. Abaixando a pata traseira, até o chão longe de Soluço e ele abriu a boca e soprou uma nuvem branca e macia. Seu próprio sangue encontra o caminho para pequena ferida de Soluço e selou sobre deixando uma leve cicatriz em seu queixo. Ele aparecia se acalmar quase instantaneamente como a nuvem branca desapareceu.

— “Ele deve ficar aqui”— disse o rei branco, voltando para o seu lugar.

Pula-nuvem solta o menino, cautelosamente, que tinha caído no sono de alguma forma. O dragão ficou olhando para o menino, ele estava respirando melhor. Soluço lentamente abre os olhos e se levanta. Ele não lembrava o que tinha acontecido, mas percebeu que se sentia estranho.

— O que aconteceu? – perguntou ele pra si mesmo.

— “Aconteceu que o rei branco te ajudou”— o garoto ouviu uma voz e tentou saber de quem era.

— Quem disse isso? – perguntou Soluço.

— “Eu!”— ele vira rapidamente para o dragão – “Oi! Sou Pula-nuvem e você?”— perguntou o Pula-nuvem.

Soluço ficou paralisado, ele tinha ouvido o dragão fala, mas como? Isso era impossível!

O dragão ficou olhando para o garoto, esperando por uma responde até que e o mesmo fala.

— S-Soluço, meu nome é Soluço – ele diz e o dragão sorrir.

Depois das apresentações, o dragão contou para o Soluço. O garoto estava com os olhos arregalados, aquele grande dragão tinha-o salvado, ele estava feliz e ao mesmo tempo triste, pois não poderia volta para casa por causa de seus olhos de dragão.

— Mas por que? Os dragões... Por que me salva? Nós caça-los, mata-los...ainda assim...ele me ajudou – ele olhava para o chão.

Soluço sentiu suas lagrimas escorrem em seu rosto. Seus olhos eram sempre verdes, mas não este verde. Ele estava vivo, mas ele nunca poderia voltar para Berk. Eles odiavam dragões lá, e ele já tinha sangue de dragão em suas veias. Soluço não teve coragem para odiá-los, ele vai até um lago e ver seu reflexo, mostrando seus olhos draconianos e depois ele olha para o rei branco e diz.

— Você fez o que pode para me salvar... – o rei branco acena positivamente e o Soluço sorrir – Obrigado!

O Pula-nuvem puxa o Soluço para perto de si. Antes de olhar para os dragões que os circularam.

— “Soluço, a partir de agora está será a sua nova casa!”— diz o dragão e o menino sorrir.

— Minha nova família – sussurra Soluço e sorrir.