Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 18
Primeiro dia em Berk... e o primeiro treinamento


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Esta aí mais um capítulo pra vcs!
Quero agradecer a Alice Hoferson e oRafaRique pelas recomendações eu simplesmente AMEI!!!!!
muito obrigada!!!!
Agora sem mais delongas.....
Boa Leitura!



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Amanhece o dia na enseada, a luz da manhã refletia na lagoa. Lentamente, a barbatana de Banguela ia para baixo, deixando alguns raios de sol atingir o rosto de Soluço. Ele estava enrolando junto com Rhuan dentro do abraço protetor de seu dragão.

Ele lentamente acordou piscando enquanto seus olhos se ajustavam à luz e cautelosamente sai do abraço de seu companheiro draconiano, deixando seu filho mais confortável. Ele precisava obter uma vantagem sobre o dia, para que possa libertar os dragões.

Soluço caminhou até a lagoa, olhou para dentro e encontrou alguns peixes nadando. Então, ele tirou um saco vazio por cima do ombro e entrou na água. Ele pegou os peixes suficientes para alimentá-los tanto para a parte da manhã antes de voltar para Banguela e Rhuan.

“Vamos lá, pequeno almoço!” — ele disse enquanto pegava dois peixes e algumas frutas de sua sacola, deixando o resto para o dragão. Ele pega dois galhos e espeta nos peixes, Banguela enviou uma rápida explosão de chamas que em breve cozinhou. Soluço senta e estava preste a comer, quando alguém o chama.

— Papa! – Soluço olha e ver o seu pequeno indo a sua direção, enquanto coçava os olhos.

— Bom dia, pequeno! – disse Soluço beijando a sua testa – Dormiu bem? – pergunta e o mesmo assente enquanto o seu pai preparava o café pra ele.

Assim que eles estavam comendo, Soluço estava pensando sobre o que ele tinha que fazer. A primeira coisa séria encontrar uma maneira de assistir a arena sem ser visto.

Enquanto isso na vila, Valka estava preparando o café quando ouviu sons de passos que vinham das escadas. Ela sorrir, pois sabia quem era.

— Bom dia, mãe! – era sua filha, Skyller.

— Bom dia, querida – disse Valka recebendo um beijo na bochecha.

— Cadê o pai? – pergunta Skyller enquanto tomava café.

— Seu pai foi para o cas, pois vai fazer mais uma caçada...de novo – Skyller suspira.

— Mãe, por que ele não desiste dessa vingança? Isso não vai levar a nada! – Valka senta ao lado da filha e a abraça.

— Você sabe como é seu pai. Ele não vai desistir enquanto não conseguir o que quer – disse ela e voltam a tomar café.

— x – x – x – x – x – x – x – x – x –

“Não se deixe de ser visto”— disse Soluço colocando algumas frutas na pequena bolsa e sair da enseada com Rhuan – Pronto pra dá um passeio? – ele olha para Rhuan, que estica o braço animado sem saber o que iam fazer. Soluço pega-o e saiam dali.

“Vocês tenham cuidado também”— Banguela respondeu observando-os irem.

Soluço abriu o caminho para aldeia com cuidado, enquanto carregava o Rhuan. A maior parte da aldeia foi deixando no pequeno exército de navios para caçar os dragões, ele tinha certeza. Ele se escondeu atrás de uma casa, quando o Stoico e o homem com membros amputados, Bocão, estavam conversando.

— Você sabe que nunca vai encontra-lo – Bocão disse enquanto assistia o Stoico cuidadosamente – Esse dragão com certeza já o tenho comido faz tempo.

— Eu ainda posso fazer esse demônio cuspi-lo de volta! – Stoico respondeu com um olhar severo em suas feições. Ele e sua esposa tinham estado lá desde que viram seu filho sendo tirado deles.

— Você está procurando um dragão que se parece com todos os outros – disse ele com suspiro – O que faz você pensar que é o mesmo a este ninho, que você está tentando encontrar?

— Ele estava perto o suficiente de Berk para vim aqui e pegar comida, não é? – Stoico questiona antes de deixar escapar um suspiro – Eu sinto muito Bocão. Cuida da vila, treine os novos recrutas. Estaremos de volta o mais rápido que pudermos.

— Eu vou fazer o meu melhor – Bocão disse, enquanto assistia o Stoico subir no barco.

Soluço tinha sido capaz de conter a bufar com a ideia de dragões comer humanos. Os dragões não gostam do sabor, eles preferem peixes. O favorito variou de espécie para espécie e alguns gostaram algo além do que os outros de sua espécie gostavam. Nadders por exemplo amam frango. Ele sempre dava um jeito de conseguir frango para Brisa de Verão.

— Papa, quem são eles? – pergunta Rhuan, mas o mesmo não responde. Soluço continuava o seu caminho para a arena, antes de mais ninguém aparecer para que ele pudesse encontrar um ponto de vista oculto.

Chegando na arena foi bastante fácil. Agora, ele só precisava encontrar um esconderijo perfeito. Ele olhou pra cima e sorriu. Soluço colocou suas habilidades de escalada e claro tomando cuidado com Rhuan, para chegar ao penhasco esculpido ali. Foi perfeito, mesmo que a luz do sol bate fazendo-o visível seria apenas por um curto período de tempo e era tão alta que as pessoas não eram susceptíveis de nem perceber.

— Papa, por que tamos aqui? – perguntou Rhuan, enquanto seu pai ajeitava o local.

— Para observar – disse Soluço se sentando confortável com Rhuan.

— O que? – o pequeno perguntou, mas depois olhou na mesma direção em que o pai olhava.

Bocão chegou junto com os adolescentes, ele não podia deixar de olhar para o grupo agora. Afinal de contas, ele teria que olhar para eles o tempo todo que estaria ali. Três meninos e três meninas formavam o grupo. Um menino e uma menina pareciam ser gêmeos e não tão brilhantes. Ele revirou os olhos quando os gêmeos bateram as cabeças um na outra. Isso iria matar algumas células do cérebro, embora duvidasse que tivessem muito a esquerda, então qual era o problema com eles perdendo um pouco mais? O próximo era um menino, o mais curto dos homens e parecia gostar de levantar coisas pesadas.

“Ele está muito cheio de si” Soluço concluiu, enquanto o mesmo tentava chamar atenção de outras garotas só pra ser ignorado “Também é o Melequento” pensou ele.

Ele olhou para o ultimo menino, um rechonchudo realmente e o mais alto. Ele parecia ter conhecimento razoável de suas divagações. Em seguida, novamente ele parecia saber o que qualquer assassino de dragão saberia. Isso causou uma carranca para puxar as suas feições ainda mais.

A penúltima garota era ruiva com uma única trança, pouco baixa, mas parecia ser forte até que o Soluço lembrou-se da história do Johann. Aquela era a Skyller, sua irmã, ele tinha que concorda com o comerciante. Ela parecia à versão do Stoico, O Imerso.

A última garota fez para um pouco.

— Astrid... - sussurra ele, chamando atenção de seu filho.

— O que? – perguntou o pequeno.

— Nada – diz ele voltando a olha-la e sorrir.

Ela era muito bonita para um assassino de dragão que em breve será, mas é o que ela era. Um assassino de dragão, sem aparência externa ia mudar isso. O Gronkle foi lançado. Soluço olhou para o Rhuan que estava distraído com seu dragão de pelúcia e voltou assistir com satisfação presunçosa como o dragão foi capaz de derruba-los todos para fora. Embora, ele estava balançando a cabeça para escolha de pedra podre que tinha disponível. Eles não eram mesmo o favorito de um Gronkle.

Dentro da arena...

Os adolescentes saíram correndo, quando o Gronkle furioso saiu da jaula voando em suas direções, até que se separam.

— Hoje é aula de Sobrevivência: Quem levar um tiro está fora! – anunciou Bocão, enquanto o dragão pegava as pedras – Rápido! Qual a primeira coisa que precisa fazer? – perguntou.

— Um médico?!? – exclamou o Melequento com medo e a Skyller rir.

— Velocidade cinco!?! – exclamou Perna de Peixe desesperado.

Astrid revira os olhos.

— Um escudo! – respondeu impaciente.

— Isso! Peguem logo! – exclamou Bocão.

Astrid pegou um escudo colocando-o em seu braço até que a Skyller se aproxima pegando um escudo e sorrir, mas se assusta quando ouvi o dragão disparar.

— Cabeça Dura e Cabeça Quente estão fora! – anunciou Bocão.

As duas avistaram os gêmeos jogados no chão.

— Boa sorte – disse Astrid sorrindo antes de sair correndo.

— Pra você também! – devolve Skyller antes de correr.

— Seus escudos servem para mais uma coisa: Barulho. Façam bastante barulho para confundir o dragão – explicou ele.

Os adolescentes cercaram o dragão batendo em seus escudos. O Gronkle balançou a ficando tonto.

— Todo dragão tem número limitado de tiros, quantos tem um Gronkle?

— Cinco? – chutou o Melequento.

— Não, seis! – sorriu Perna de Peixe.

— Acertou seis! Um pra cada um de vocês! – falou Bocão – Perna de Peixe tá fora! – anunciou quando Perna de Peixe foi atingido.

— Ei dragão! – exclamou Skyller atraindo a atenção do Gronkle – Droga! – esbravejou correndo quando o dragão começou a seguir.

O Gronkle disparou, enquanto Skyller desviava até que seu escudo ser destruído e antes que o dragão desse mais um disparo, a Astrid chama a sua atenção e dando tempo pra outra se esconder.

Astrid deu uma cambalhota parando ao lado do Melequento.

— É, parece que agora é só você e eu – falou ele.

— Não, só você – falou se afastando.

— Melequento tá fora! – disse Bocão, quando o Melequento foi atingido.

— x – x – x – x – x – x – x – x – x –

Soluço assistiu o Bocão colocar o Gronkle de volta em sua jaula. Seus olhos estavam sobre o grupo de adolescentes. Os gêmeos tinham sido os primeiros nocauteados e assim por diante. Ele nem precisa saber os nomes deles, pois já conhecia.

Astrid tinha sido a única durar mais tempo. Ele havia sido levemente impressionado, mas se lembrou de que ela era uma Hofferson, um dos melhores guerreiros de Berk. Ele se esticou um pouco, tendo o cuidado com Rhuan, pois alguma coisa se despertou dentro dele. Mas, o que?

Ele encostou-se na pedra de seu esconderijo, agora tinha que espera que todos saíssem. Ele iria para baixo e ter uma pequena conversar com os dragões lá, e descobrir o que estava acontecendo aqui. Ele não podia libertar os dragões apenas ainda que ele conhecesse. Isso faria com que muito de uma virada.

Assim que anoiteceu, ele desceu do penhasco e fez o seu caminho para arena. Ele foi para jaula do Pesadelo Monstruoso, pois ele saberia melhor ter sido o mais recente capturado.

— Papa, por que eles tão presos? – perguntou Rhuan no colo de seu pai.

— Eles não querem que fugem – disse Soluço enquanto se aproximava da jaula.

— Eles quem? – perguntou mais uma vez e o Soluço suspirou.

— Matadores de dragões – diz e o pequeno arregalar os olhos.

“Oi, sou Soluço!”— disse e continuou – “Vou libertar vocês, mas levar algum tempo. Qual é seu nome? E você pode me dizer, por que vocês invadem essa aldeia? Por comida? Vocês parecem saudáveis e fortes”— o dragão se aproximou perto da jaula.

“Sou Dente de Anzol”— ele respondeu – “A Rainha, ela nos manda trazer sua comida senão vai nos comer em vez disso”.

“Espero vê-lo em breve”— disse Soluço – “Visitarei quando puder, deixe-me saber se você precisar alguma coisa”.

“Eu farei, boa sorte querido príncipe dos dragões”— disse Dente de Anzol antes voltar mais profundo de sua jaula e estabelecendo-se a dormir. A noite tinha sido bastante produtiva, ele aprendeu que havia um Zíper Arrepiante nomeado Bafo e Arroto, um Nadder Mortal pelo nome de Tempestade, o Gronkle foi nomeado de Batatão e o Terror Terrível não parecia capaz de resolver um nome. Soluço e o Rhuan tiveram que rir das travessuras do pequeno dragão.

— x – x – x – x – x – x – x – x – x – x –

Soluço fez seu caminho de volta para a enseada. Seu filho dormia calmamente em seus braços.

“Então, quem nós vamos salvar?”— pergunta Banguela sem olhar para o amigo, que ajeitava o Rhuan confortavelmente. O dragão pegou o peixe e cozinhou para Soluço, e esperou que o mesmo desse algumas mordidas no peixe.

“Um Pesadelo Monstruoso, um Zíper Arrepiante, um Nadder Mortal, um Gronkle e um Terror Terrível”— ele sorriu para o gemido que vinha do Banguela.

“Não, Terror Terrível? ”— disse ele olhando para Soluço – “Eles são os dragões mais irritantes”.

“Rhuan pode gostar de ter um”— Soluço disse rindo da expressão de descrença do Banguela – “Ele não conseguia resolver um nome. O nome do Pesadelo é Dente de Anzol, eles ficaram surpresos em me ver”.

“Quem não ficaria? ”— Banguela comentou, enquanto comia seus peixes – “Você é o primeiro e único humano como você não existe. Os nomes dos outros? ”

“O Nadder é Tempestade, ela será uma boa amiga, não? O Zíper Arrepiante é Bafo e Arroto, eu não sei qual é a... enfim, e o Gronkle é Batatão”— Soluço explicou dando outra mordida do peixe – “Eu precisa levar mais comida da próxima vez. Não pode ser peixe, pois pode ser cheirado”.

“Eu vi alguns arbustos de amoras na floresta”— Banguela sugeriu. Soluço assentiu se se encostando em seu amigo, com um olhar pensativo no rosto – “Eu sei que parece... O que você viu?”

“O que?”— Soluço perguntou olhando para o Banguela, o olhar rapidamente caindo.

“Você tinha o olhar”— Banguela rosnou – “O olhar começa que você começa, quando você vê algo interessante. O que era? A forja? ”

“A forja de uma aldeia que odeia dragões pegando a minha atenção, sim, certo”— disse Soluço com um rolo de olho.

“Então, o que foi? ”— Soluço não respondeu por um pouco refletir sobre isto.

“Astrid”— ele disse finalmente, ainda sobre o olhar do Banguela, continuou — “Nós éramos amigos quando tínhamos 7 anos. Enfim, ela está bonita sempre foi, para um assassino de dragão eu acho. E ela durou mais tempo contra o Gronkle, isso é onde termina embora. Quero dizer, vamos lá, ela é uma assassina de dragão! ”

“Isso parece ser seu último argumento contra ela”— Banguela brincou – “Não deixe que ela distrai-lo de que nós estamos fazendo. Quanto mais cedo você soube como abrir essas jaulas, mais cedo poderemos sair” – disse se ajeitando para dormir.

“Sim”— disse Soluço a olhar para as estrelas – “E nunca ter que voltar aqui...”


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Notas finais do capítulo

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