Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 1
Sendo levado embora.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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— STOICO COMO VOCE PODE SER TÃO...ESTÓICO!!! – diz a Valka furiosa com o seu marido.

— O QUE VOCE QUER QUE EU FAÇA???? – diz ele zangado – ELES ESTÃO CERTO SOBRE ELE!!!

Essa era mais uma briga de Stoico e Valka sobre o Soluço, o garoto tinha 7 anos e sem querer criou mais uma confusão na aldeia. Enquanto os pais dele brigavam, Soluço estava no seu quarto, chorando, escutando a cada palavra dos pais, pois eles gritavam um com outro.

— VOCE DEVERIA DÁ UMA CHANCE A ELE!!! – dizia ela, ou melhor, grita.

— POR QUE DÁ CHANCE? SE ELE VAI FAZER TUDO DE NOVO!!! – dizia o pai de Soluço, enquanto o pequeno se encolhia de tristeza.

Cada coisa que acontecia na aldeia, sempre era a culpa de Soluço, mas ele não tinha culpa se estava na hora e no lugar errado. E as brigas dos pais dele, cada vez mais piorava.

— ELE É SÓ UMA CRIANÇA!!!

— MAS É UMA CRIANÇA INÚTIL! EU QUERIA QUE ELE FOSSE IGUAL AO MELEGUENTO E NÃO ISSO!!!!

Quando o Stoico acaba de fala, Valka acerta ele com a frigideira. Ela estava muito chocada, assim como o Soluço, que não acreditava no que acabara de ouvir do seu próprio pai. Muitas lagrimas deixaram seus olhos e ele rapidamente pega as suas coisas e vai até a janela, pula e sai correndo em direção para floresta não querendo mais ouvi a discussão.

— COMO VOCE PODE DIZER ISSO??? ELE É SEU FILHO, CARAMBA!!! ELE SE ESFORÇA TANTO PRA... – ela é interrompida pelo Stoico.

— ELE DEVERIA SE ESFORÇA MENOS PARA NÃO FAZER MAIS ESTRAGOS!!! POR QUE ELE É...

— DIFERENTE? O QUE TEM DE ERRADO EM SER DIFERENTE? EU GOSTO DELE PELO QUE É!!! – ela chorava e continua – QUE SABER? CHEGA!!!!

— O QUE VOCE QUER DI... – ele é interrompido por uma explosão e em seguida alguém abre a porta brutalmente.

— STOICO! – era o Bocão que entra na casa dos Strondus – ESTAMOS SENDO ATACADOS!!

— Soluço – sussurra Valka que sai correndo para o quarto de seu filho, mas não o encontra – Stoico, ele sumiu! – ela volta para escadas preocupada e o mesmo fica.

— Nós vamos encontra-lo – diz o Stoico olhando para sua esposa e depois olha para o Bocão – Mande todos estarem aos seus postos – ele assente e sai correndo dali – Agora Valka, vamos procurar o Soluço – e saem correndo.

Desde que o Soluço nasceu, ele foi pequeno para sua idade até mesmo a anciã da aldeia duvidou que ele seria capaz dura seu primeiro inverno. Quando o Soluço tinha 2 anos, começou a ter febres, tosses e outras coisas. Os pais do garoto ficaram preocupados, pois a anciã disse que essa doença não tinha uma cura e não sabia o quanto tempo ele sobreviverá. Mas, eles mantiveram a esperança que ele vira a ser mais forte do que ele olhou embora.

Enquanto acontecia a invasão, que deve ser a pior até agora. Ele precisava manter a sua esposa e seu filho seguro, rapidamente eles correram a procura de Soluço, mas nenhum sinal dele.

— Stoico, onde será que ele está? – pergunta Valka preocupada com seu filho.

— não sei Val, mas vamos encontra-lo – diz o marido dela e continua – Val, me desculpe pelo que falei, eu não queria fala isso.

— mas falou – diz ela e o mesmo suspira – vamos precisamos encontra meu filho.

— nosso filho – diz o Stoico pegando a mão da esposa e a mesma sorrir.

Enquanto eles procuravam o Soluço, o mesmo corria na floresta para longe da aldeia. No mesmo instante Soluço para de correr, pois estava muito cansado, sua respiração estava fraca. Ele não sabia o que estava acontecendo na aldeia, pois estava longe demais para ouvir os barulhos explosivos e não queria voltar pra lá agora. Ele estava caminhando distraído com seus pensamentos, até que chegar na beira de uma clareira e se assustou com uma grande sombra passar por cima dele e o mesmo congela. Ele segurou um pouco apertado a sua sacola e cautelosamente entra na clareira antes de começar a correr em frente.

Talvez ele pudesse encontra um abrigo seguro antes do dragão decidi que era um saboroso lanche. Ele olha para o céu e suspira aliviado, talvez o dragão não tinha o anotado ou foi atrás de outra coisa.

Na aldeia, Stoico e Valka continuavam a sua procura, desviando de algumas explosões, alguns vikings se defendiam das chamas dos dragões dando tempo para outros vikings irem para o grande salão. Stoico e a sua esposa tinham saindo do grande salão, pois seu filho não estava lá, cada vez mais os pais de Soluço ficam preocupado. Stoico tentava manter a sua esposa calma, mas ele também conseguia se acalma, pois não imaginaria o seu filho correndo em perigo, ainda doente. Ele não queria perde seu filho para morte.

Enquanto isso, Soluço corria na clareira até fazer uma parada brusca, como dragão caiu no céu e para no chão em sua frente. O garoto pega sua adaga e aponta para o dragão e o mesmo olha com curiosidade, era estranho para ele, parecia está fazendo nenhum movimento para prejudica-lo. Na verdade a sua expressão se suavizou como se sentisse medo.

— Deixe-me passar dragão – gritou o garoto nervoso, na esperança de que ele não era apenas um truque. O dragão rapidamente jogou adaga para longe e o menino foi andando para trás como o dragão se aproximou dele. Ele cheirou o menino fazendo fica com medo. Suas sobrancelhas franzidas em confusão. O dragão parecia muito mais curioso do que qualquer coisa.

“Oh, você é um filhote! Cadê a sua mãe? ”— perguntou o dragão.

Soluço só ouviu foi uns resmungos suaves, como o dragão sentou sobre seus palpites com a cabeça virada de lado. O menino não sabia o que fazer naquela situação, o dragão não parecia uma ameaça como todos dizem que todos os dragões sempre atacam pra matar, mas por que ele não o matou? Talvez não era o momento certo ou porque ele não queria. Soluço não sabia, mas não queria ficar para descobrir.

O menino rapidamente tentou correr de volta, mas o dragão não deixava. Ficava na sua frente toda hora, ele desiste e olha para o dragão que olhava para ele.

— O que você quer? – perguntou Soluço para o dragão.

O dragão parecia entende que ele falou. Ele se aproximou novamente e começou circular recebendo uma boa olhada nele. Soluço fica olhando para o dragão enquanto o mesmo ficava circulando. Então o garoto começa a tosse, cada vez mais forte, ele tira sua sacola da costa e procura o remédio, ainda tossindo. O dragão se aproxima vendo como garoto estava e pergunta.

“Você está indo a um curandeiro? ”— pergunta ele circulando o garoto mais uma vez, apenas soou burburinhos macios para o Soluço – “Eu sei de um bom curandeiro. O Rei Branco, ele pode ajudar você” – ele estava atrás do garoto olhando feliz com a ideia – “Sim! Isso vou leva-lo ao Rei Branco”

Soluço não entendeu por que o dragão estava feliz, mas ele achou engraçado até que o dragão bateu as asas e se moveu em sua direção.

— O que você vai... – é interrompido por um grito.

— SOLUÇO! AFASTE-SE DO DRAGÃO!!! – era a Valka que segurava uma espada.

Ela tinha se separado de Stoico para procura-lo. O menino olha pra mãe e depois olha para o dragão, e sem pensa em mais nada começa a correr. O dragão estava distraído e percebe que o pequeno tinha corrido.

“Não, o rei branco não é assim! ” — o dragão gritou e começou persegui o garoto.

Soluço corria junto com a mãe, enquanto começava a tosse.

— Aguente firme, querido! – diz a Valka segurando a mão de Soluço, que o mesmo olhava para trás vendo o dragão segui-los.

“Por favor, ele parece mais doentio. O Rei branco pode ajudá-lo! ”

Ele voou na frente deles bloqueando o seu caminho e como pediu para se acalmar, mas não adiantou. Valka tentou protege seu filho, mas o dragão tirou-a da sua frente e ela cai no chão batendo a cabeça. Ela estava tonta com a visão um pouco embaraçada. Soluço olhou para mãe preocupado e depois olhou para o dragão, que rapidamente pegou o menino e levando para o céu.

“Vou levar você lá eu mesmo”— diz o dragão.

Soluço balança a cabeça e diz.

— Eu não tenho ideia do que você está dizendo... – ele sabia que o dragão estava tentando dizer algo que estava muito claro a partir dos próximos burburinhos constantes. Nenhum dos sons parecia ameaçador, porém, quase como se ele estivesse tentando manter a calma. Mas não estava funcionando, o garoto estava em pânico e se tornou ainda mais quando ouviu a sua mãe grita por ele.

— SOLUÇO! SOLUÇO!!! – grita ela e começou a correr.

Valka corria com todas as suas forças, tentando perseguir o dragão. Ela não se importava o que aconteceria com ela, pois o mais importante era seu filho, Soluço.

No céu, Soluço gritava desesperado com cada altitude, que o dragão ganhava.

“Tente não se mover muito”— o dragão retumbou em seu idioma – “Não gostaria de deixar cair no mar”— ele tentou dizer isso como uma piada, mas sem sucesso.

Soluço observou como a Berk veio à tona. A visão de vikings e dragões lutando entre si uma visão comum para ele e até que viu seu pai e sua mãe juntos, sem pensar o garoto gritou.

— MÃE!!!! PAI!!!!

A mãe dele olhou pra cima e apontou. Assim que o Stoico se virou seus olhos se arregalaram em choque. Um dragão estava levando seu filho embora. Stoico gritou e começou a persegui o dragão. Todos da aldeia viam e tentaram ajuda-lo, tomando cuidado para não acerta em Soluço, mas sem sucesso. Valka caiu de joelhos vendo seu filho indo embora, ela se sentia culpada, assim como Stoico, que não conseguiu protege seu filho e sentia mal por tudo que tinha falado sobre ele, coisas ruins que ele falou.

Ele olhou para horizonte, vendo aquele dragão sumindo de sua vista. Com uma dor no coração, ele baixou a cabeça como a tristeza se instalou sobre ele. Levantou a cabeça olhando de novo para o horizonte e disse.

— Eu vou te encontra demônio – com voz baixar e perigosa – vou te encontrar e você vai pagar por ter o meu filho.

Ele vira-se e ver a Valka olhando pra ele. Stoico caminha em direção a sua esposa e abraça. Ela chorava muita e enquanto ele continuava abraçado com ela.

— Eu sinto muito Soluço – sussurra Valka baixinho com sua voz rouca. Stoico suspira, ele também sentia a mesma coisa.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam dá minha ideia.