Sasuke caminhava em busca de sua mulher e sua filha. Seguia em direção ao pátio da escola, onde esperava encontrar as duas. Mas o que vê não era bem o que esperava.

- Sakura! – grita desesperado ao ver sua esposa desmaiada no chão.

Ele corre até ela, pegando-a cuidadosamente nos braços. Sakura se remexe um pouco, mas logo solta um gemido de dor, o Uchiha percebe um pouco de sangue na nuca da esposa. Ele sem perder tempo cura a ferida, e em pouco tempo Sakura abre os olhos completamente recuperada. Seus olhos logo adquirem um semblante desesperado.

- Aika! – grita a rosada aflita.

- O que aconteceu Sakura? – pergunta tão desesperado quanto ela.

Sakura logo conta o que acontecera ao marido, enquanto relatava os acontecimentos lágrimas se formavam em seus olhos.

- Quem quer que tenha feito isso vai pagar caro. – diz enfurecido. – Agora temos que nos acalmar, senão não conseguiremos perceber o cheiro de nossa filha. – fala tentando se controlar.

Ele ajuda a esposa a se levantar, e ambos fecham os olhos tentando se concentrar para encontrar a filha. Abrem os olhos repentinamente, se encarando e acenando com a cabeça. Partem em silêncio, pulando de telhado em telhado, pois seria mais rápido que irem de carro, além de poderem seguir o rastro da filha.

No caminho Sasuke pega o celular.

- Naruto! Sequestraram a Aika. Cala boca e me escuta. São humanas e estão na floresta da morte. Sakura e eu já estamos indo para lá. Avise aos outros. – e sem esperar pela resposta o moreno desliga o celular.

A pequena Uchiha não parava de chorar longe dos pais. Fazia um escândalo, o que já estava irritando as duas mulheres.

- Pára de chorar sua criança birrenta! – exclama furiosa a ruiva.

Assustada Aika intensifica o choro.

- Ora, é muita coragem raptar a filha do Uchiha. – ecoa uma voz na floresta assustando as duas.

- Quem está aí? – questiona a loira olhando para todos os lados não vendo ninguém.

- Muito conveniente virem diretamente ao nosso território. – fala outra voz.

- O que vocês querem? – pergunta nervosa a ruiva.

- Não é óbvio?! Viemos resgatar a Aika-chan! – berra Naruto aparecendo entre as árvores.

“Esse Naruto por acaso não sabe o que é discrição?” se questiona Neji com uma gota na cabeça.

“Palhaço! O plano era amedrontar as duas até que o Sasuke e a Sakura chegassem.” repreende mentalmente Shikamaru.

- Hã? Karin? Megumi? O que fazem aqui? – pergunta Naruto inclinando a cabeça para um lado.

- Bem que eu senti o perfume enjoativo da Karin. – fala Sasuke aterrissando ao lado de Naruto com Sakura logo atrás.

- Devolvam minha filha! – esbraveja Sakura irritada.

- Vocês não estão em condições de exigir nada. Qualquer passo em falso e essa pirralha vai pagar caro. – avisa Megumi segurando a pequena Uchiha que chorava desconsolada.

Quando Aika avista os pais tenta se desvencilhar e estende os braços em direção dos dois buscando conforto.

- Fica quieta sua monstrinha! – grita Megumi se irritando.

- O que vocês querem? – indaga Sakura aflita.

- Ora, vingança. Você nos roubou o Sasuke-kun. Queremos acabar com essa sua felicidade, rosadinha. – responde Karin com um sorriso cínico.

- O problema de vocês é comigo, deixem a minha filha em paz! – grita revoltada a rosada.

- Acho que não, ela vai ser a arma perfeita para nossa vingança. Você vai sentir na pele o que é perder alguém amado. – fala Megumi com um brilho de maldade no olhar. – Tão bonita. – murmura passando as unhas pela bochecha da menina.

- Tire as mãos da minha filha! – grita enfurecida.

- Tão preciosa. – ignora os apelos de Sakura. – E tão frágil... – Megumi fica completamente paralisada, parecendo um zumbi.

Karin se assusta com o estado da outra e tenta achar uma explicação plausível. Sasuke caminha em direção à Megumi, com os olhos vermelhos por causa do Sharingan (habilidade especial dos Uchihas), e tira a filha das garras da loira, e a aconchega num abraço protetor, levando-a para Sakura, que se acalmara, pois a menina estava segura nos braços do pai.

Sakura pega a pequena Aika no colo abraçando-a bem forte, e sussurrando palavras de conforto no ouvido da filha, que ao perceber que estava com os pais vai se acalmando.