Como Sobreviver Para Renesmee Cullen escrita por SrtaDwyer


Capítulo 4
Como Sobreviver Para Renesmee Cullen




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Sentei-me, decidido a ignorar todos. Não queria mais discutir sobre aquilo novamente. As perguntas eram as mesmas, as justificativas não mudavam, e as desculpas cada vez piores.

Estava enjoado de tentar explicar o que havia acontecido entre mim e minha noiva. O fato de ela estar sendo vista como inimiga me incomodava. Eles não conseguiam entender! Ela não estava com ele. Não porque queria. Ela com certeza não eram parte daquilo, não fazia parte dos nossos inimigos. Mas sua nova atitude deixava essa aparência.

Isabella estava impaciente. Próximo a deixar Edward maluco de tanto que insistia em invadir o castelo de Vladimir.

A compreendo, também já o teria feito. Mas é suicídio. Além de por o restante no alvo. Então a resposta sempre seria um belo e sonoro “não”. Seria egoísmo entregar a si mesmo e a todos em troca de uma pessoa, sem nem ao menos o consentimento dos demais.

Kate batia os dedos sobre a mesa, em busca de calma. Garrett tentava ajudar, mas acabava apenas levando os choques que Vladimir merecia. Não a culpava. Acabara de ser “presa” comigo por tentar ajudar Isabella a encontrar a filha.

A situação era claro: Kaleu esperava respostas do seu suposto amigo que estava na guarda de Vladimir. Jasper nos treinava para qualquer imprevisto. Emmett mantinha todos em seus lugares, abusando do respeito e da força. Mas não podia controlar aquelas mulheres, estavam iradas por ter uma criança nas mãos de Vladimir e estarem sendo impedidas de fazer qualquer coisa sem autorização.

Isabella levou a mão para a orelha assim que passou pela sala. Assenti levemente e me levantei.

Este fora o sinal combinado. Ela havia tirado de algum livro idiota.

Sempre que tocávamos nossas orelhas, era chamando o outro.

Caminhei para os jardins e esperei.

Assim que ela apareceu, a confirmação veio.

— Vamos começar. Estou cansada de esperar. Quero Renesmee de volta!

Assenti concordando.

— Diga alguma coisa!

— Não irie dizer mais nada. A não ser que seja necessário. — a lembrei e cruzei os braços. — Iriei atrás dela.

Isto é uma promessa?

— Vou trazer ela de volta mesmo que pra isso tenha que matar todos a minha frente. Mesmo que custe a minha suposta vida. — desviei o olhar. — E isso é uma promessa.

Ela assentiu. E o que veio em seguida, me pegou de surpresa.

Um abraço.

— O juguei errado, Alec. E posso ver que está dizendo a verdade. Sei que vai fazer o que pode por ela.

Um sorriso fraco e tímido surgiu.

—É bom ouvir isso de você. — ela assentiu. — Preciso ir. Tenho uma ruiva para sequestrar.

Demitri havia concordado em me ajudar a encontrar Renesmee por conta própria. Jane por sua vez, deixou claro que viria junto. Seu argumento? É burrice nos deixar agir sozinhos. Não posso dizer que discordo.

Tivemos dificuldades para sair sem que questionassem. E mais complicações para rastrear Renesmee. Era como se ela estivesse fora do mapa, ou simplesmente perdera o cheiro. O que acredito ser impossível.

Desviei o olhar dos guardas ao ouvir a voz de minha irmã. Ela apontava para Renesmee com um sorrisinho no rosto.

Revirei os olhos.

Renesmee brincava com uma garotinha. Não pude deixar passar em branco, admito. Mas então as duvidas vieram. De quem seria a criança? Ou melhor, o que uma criança fazia em um castelo infestado por vampiros?

Demitri pediu para que apenas escutássemos e observássemos. Que depois discutiríamos sobre aquilo com mais paciência. Não discuti, apenas assenti. Permanecemos em silêncio, apenas observando e escutando.

O objetivo era encontra-la. Encontramos. E o objetivo mudou.

Quem era a criança e porque estava ali com Renesmee?

Conforme o tempo passava, podia perceber que os guardas não estavam protegendo a entrada, mas sim Renesmee e a criança. A cada passo dela, Renesmee corria até ela, e os seguranças se colocavam novamente em posição. Prontos para qualquer incidente.

Então ela era mais importante que Renesmee?

— Eu achei uma joaninha!

A voz dela era baixa, quase como se não quisesse ser ouvida. Mas Renesmee notou, e se abaixou a frente dela pegando sua mão.

— Ela está bem, sim? — um sorriso surgiu no rosto de Renesmee. O que me surpreendeu. — Então a solte, Chloe. Ela tem uma vida toda pela frente.

— Mas eu gostei dela!

— Quando gostamos de alguém, as deixamos ir. E se ela quiser voltar, a recebemos de volta. Mas todos gostam de liberdade, nunca a tire de ninguém. Certo?

A criança assentiu e deixou a joaninha se ir. Como recompensa, Renesmee beijou seu rosto e lhe entregou um doce.

Sorri.

Ainda era minha Renesmee...

— Venha. Precisa de um banho antes de ver seu pai para o jantar. — avisou a ruiva. Enquanto se levantava e pegava a mão da criança.

— Não quero! Papai é muito chato.

— Chloe! Demitri não é mau com você...

Parei de ouvir. Virei-me e sentei de costas para Demitri e Jane.

Pai. Demitri era pai daquela criança com Renesmee!

— Irmão...

— Não diga. Não quero ouvir.

— Renesmee não faria isso. Ele a traiu para ter essa criança!

— Eu já disse que não quero ouvir!

Só então ela se calou.

Queria pensar que ela não cedeu a ele. Que aquela criança não era dela também. Mas eu vi! Era óbvio que Renesmee era mãe daquela criança... Como ter duvida?

— Conseguiu alguma coisa?

Fora a primeira coisa que ouvi. Era Isabella. Desesperada por respostas.

— Bella... Acho que você é avó.

Aquilo não havia sido dito por mim. Tão pouco por Jane. Mas sim Demitri.

Eu permanecia em choque, tentando compreender o que a teria levado aceitar algo desse tipo. Ela tinha mudado? Sim. Para sobreviver. Mas não encontrava justificativas para que ela tenha deixado Vladimir a tocar!

Eu estava encarando tudo aquilo como traição. Mesmo ela não sendo mais minha. Nem sequer me importava com o fato de ter uma criança hibrida naquele lugar, não pensava no porque deixaram isso acontecer. E o mais importante... Como ela sobreviveu ao parto? Era impossível!

— Irmão, escute... Tem que confiar nela. Sabe que ela não faria isso. Não se não fosse obrigada.

Então minha mente clareou. E ao olhar para Isabella, soube que ela havia pensado o mesmo.

— Ele está criando um exercito de híbridos...


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