Don't Let Me Go Again escrita por Moça aleatoria


Capítulo 1
Não abandonem as esperanças.


Notas iniciais do capítulo

Pra você que esta perdido e resolveu ler o capitulo sem ler as notas ou os avisos e decidiu ler as notas inicias antes de me xingar nos comentários ou fechar a janela: ISSO AQUI E UMA CONTINUACAO. E UMA SEGUNDA TEMPORADA. Pelo mor de tuo que existe, não comece a ler isso sem lera primeira, você vai ficar confuso irritado, vai me culpar e me xingar. Entao vamos simplificar nossas vidas, eis o link da primeira temporada pelo amor de São Longuinho: https://fanfiction.com.br/historia/431633/ImNeverChangingWhoIAm/
Para quem não me conhece, meu nome e Lívia, eu sou passional então se você comentar ou recomendar eu provavelmente vou me sentir mal e postar mais rápido. Eu amo escrever e essa vai ser uma long fic.
Para quem me conhece... PERDAO. Eu demorei quase exatamente dois meses quando eu disse que eu máximo seria ume meio. Eu a iludida pensando que colocaria a minha vida no lugar em um mês. Para quem não sabe ou na se interessou em ler as notas do ultimo capitulo da primeira temporada eu estou fazendo intercambio dos EUA mas uns meses, o que explica o meu atraso. Minha vida esta de cabeça para baixo. "Eu, então por que você esta comentando uma nova temporada se você esta tao ferrada na vida?" porque se eu não escrever eu entro em depressão e vegeto. Eu preciso escrever.
Enfim.
Boa leitura, espero que gostem.



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POV Reyna

Eu não tinha mais de oito anos de idade. Faziam-se anos desde aquele dia, mas cada segundo permanecia vivido em minha mente. Usava o cabelo preso em uma trança simples, por que era o único tipo que conseguia fazer sozinha, por que nunca antes havia precisado fazê-la. Ela descia até minha cintura, por que fazia tempo demais que não tinha um corte. Sentava-me na grama, de pernas cruzadas e mãos juntas sobre o colo, olhos fixos em lugar nenhum, enquanto as demais crianças jogavam pelo gramado.

Aquilo era a versão infantil dos Jogos de Guerra. Na versão original, os campitas carregavam suas armas junto de seus times, com o objetivo que conseguir o estardante do time rival. Nos Jogos de Guerra valia tudo. Mas não era bem assim que as crianças do jardim da infância jogavam. Haviam armas, mas não eram mortais, mas eram bem reais. Tratavam-se de laminas com pontas cegas, que não cortavam nem feriam, mas podiam causar bons roxos e alguns galos. Também tinha um tamanho reduzido para seres manuseados por mãos pequenas. Em cada canto do gramado estava uma bandeira, representando o estardante, e as crianças corriam em direção a bandeira do time rival, com armas em punho e entusiasmo infantil.

Todas as crianças, menos Reyna.

Os instrutores tinham no máximo quinze anos de idade, já que os adultos não interviam nos assuntos do acampamento, eles permaneciam do lado de dentro dos muros, em Nova Roma. Nova Roma era a segurança, onde estavam as famílias, os lares, as escolas e as faculdades, era o lugar de descanso dos semideuses que passavam a juventude arriscando suas vidas pelos deuses, e que agora descansavam com outros sobreviventes, com suas famílias e seus filhos, deixando que os mais jovens cuidassem do perigo.

Já o Acampamento Júpiter era o lar dos jovens, era onde aprendíamos a lutar, localizado aos arredores de Nova Roma, em alerta durante as noites enquanto a cidade dormia, com armas em punho enquanto a cidade descansava.

Os filhos desses semideuses permaneciam em Nova Roma até certa idade e eram escalados pelo acampamento quando atingiam uma idade mais avançada. Mas ali, no gramado, não eram filhos de semideuses que se postavam, não eram crianças que havia crescido em paz. Ali estavam as crianças que os jovens campistas miravam com olhos piedosos e suspiros tristes. Ali estavam as crianças que haviam fugido de famílias ruins, preferindo arriscar suas vidas com os monstros do que permanecer em casa. As crianças que haviam se aventurado sozinhas pelo mundo atrás de um abrigo, e que haviam sido recebidas ali.

E os adolescentes que tomavam conta de nós, que lideravam pequenos treinamentos e simulações por que não poderiam simplesmente nos por nos verdadeiros Jogos de Guerra, o faziam por pura obrigação. São poucos os adolescentes que gostam de lidar com crianças, ainda mais quando se tratam de crianças hiperativas e barulhentas.

Então quando os jogos começavam e os instrutores mandava-nos formar uma fila, eu recebia olhares rigorosos quando recusava-me a me mover. Mas permitiam. Por que eu era a garota que não dava trabalho, e que ficava quieta em meu canto se não fosse obrigada a jogar. E era a garota que gritava, berrava e esperneava se fosse obrigada a fazê-lo.

Eu estava no acampamento a duas semanas, e fazia um tempo que haviam desistido de me fazer empunhar uma arma. E naquela tarde não fora diferente.

Foi quando o garotinho se aproximou de mim. Os cabelos loiros eram mantidos rente a cabeça, os olhos azulados pareciam relampear nas íris pela hiperidade infantil que possuía. A cicatriz parecia ainda maior nos lábios infantis. Jason Grace me ofereceu um sorriso cheio de janelinhas.

–Você não vai jogar com a gente? É super divertido. –ele garantiu.

Meus olhos subiram para os de Jason, mas se desviaram em seguida. Não tinha o costume de segurar um olhar por tanto tempo.

–Eu estou cansada hoje. –eu dei de ombros.

Mas Jason parecia convencido, ele insistiu.

–Isso não é verdade. Você fica sentada todo o dia. E já faz duas semanas que você está aqui.

Naquela época, minha mentalidade infantil não permitiu que eu visse as coisas como podia vê-las agora, lembrando da cena anos depois. Eu, aos meus oito anos, não atribui as palavras de Jason ao fato que o garoto havia prestado mais atenção em mim do que qualquer instrutor.

Em minha cabeça, pensei em boas respostas para devolver a Jason, das mais educadas até as mais hostis, das mais bobas as mais sérias. No entanto, escolhi apenas dar de ombros para o garoto, por que essa era a opção que me permitia ficar coma boca fechada, e não voltar a erguer os olhos.

–Você não pode estar cansada todos os dias. –Jason toca meu ombro com a ponta do indicador quando não o olho nos olhos, tentando chamar minha atenção. –viu?

Mas eu não o respondo. E Jason parece se incomodar com meu silencio. Éramos crianças cheias de hiperatividade e desvio de atenção, uma garota quieta com respostas curtas não era assim tão comum. Então, como um bom pirralho, Jason puxou meu cabelo.

Obviamente ele não tivera a intenção de machucar. Puxara minha trança pela ponta levemente, consequentemente arrancando o elástico da ponta desse. Ele tinha um sorriso travesso nos lábios.

–Eu te devolvo se você jogar! –ele sugeriu, dando dois passos para traz com o elástico em mãos.

Talvez ele esperasse que eu gritasse com ele, que eu me levantasse para persegui-lo atrás de meu elástico. Mas não fiz nada disso. Tudo que eu fiz foi contorcer o rosto em um bico entristecido, e esconder o rosto junto as pernas encostadas no peito, enterrando minha cabeça ali.

Sinto-o tocar meu ombro com o indicador mais um vez.

–Ei. Eu não queria que você ficasse triste. Desculpe. –ele diz com a voz baixa, novamente próximo de mim. A voz de Jason era fraca, provavelmente com medo que eu gritasse para a instrutora. Mas eu não foi isso que eu fiz. Eu não estava zangada nem com raiva, e Jason notou isso, notou que tudo que eu sentia era medo. Então ele tocou meu ombro mais uma vez. –não precisa ficar triste não. Eu te machuquei?

Eu nego com a cabeça ainda enterrada nas pernas.

–Então por que você está triste?

Eu tirei a cabeça de entre as pernas para mirar Jason, por que sentia meus ombros tremerem e sabia que nem se quer havia um bom motivo para isso. Eu não abri a boca para responde-lo por que não tinha resposta alguma para oferecer ao garoto. O que eu poderia dizer? Era apenas um garota assustada, que queria desesperadamente ir para casa, mas sabia que não haveria uma a minha espera. Eu apenas neguei com a cabeça mais uma vez.

Mas os olhos de Jason não saíram de mim. Naquele dia eu não fazia ideia de Jason Grace era provavelmente a criança mais jovem que já chegara por conta própria a Nova Roma. Ele havia aparecido nos portões romanos aos três anos, com uma chupeta na boca e completamente sozinho. Ele era o mito do acampamento, a criança que os boatos contavam ter sido trazido por Lupa, mas que era jovem demais para relatar a verdadeira versão daquela historia. Talvez por ter chagado no acampamento tão jovem, o tivesse sempre visto como um lar, e por sempre ter estado lá, recebera as crianças que vieram depois dele. Quando se tem oito anos e já passou boa parte da vida sendo perseguido por monstros, você tem duas opções: você pode virar um guerreiro mirim, ou pode se tornar uma criança assustada. Jason era o guerreiro mirim, e eu era a garotinha assustada.

–Grace, é a sua vez! –uma garota gritou para Jason, ela tinha a espada em mãos, e chamava o garoto para um duelo com um sorriso divertido nos lábios. A primeira reação de Jason é sorrir para a amiga, e então ele se vira para mim uma ultima vez.

Naquele momento Jason tinha duas opções, ele poderia dar-me as costas e seguir com sua vida, ou poderia ficar. Eu esperei que Jason se voltasse para a garota no gramado, voltasse para a brincadeira, não se esperava nada diferente de uma criança. Mas Jason acatou a segunda, ele negou coma cabeça para a menina com a espada, dizendo-a que iria na próxima vez. E ele sentou-se a meu lado na arquibancada.

–Porque você não gosta daqui? –ele pergunta. –é um lugar bem legal. Tem sobremesa todo dia. Menos se você não comer os vegetais, daí não tem sobremesa.

–Eu nunca disse que não gostava daqui. –eu lhe respondo.

–Você gosta?

–Isso importa? Eu vou ter que ficar aqui de qualquer jeito.

Algo em mim desejava desesperadamente que Jason desistisse, que apenas me deixasse ali. Talvez tenha sido por isso que o respondi tão duramente naquele dia. Mas eu não pedi que fosse embora, como poderia ter feito, por que uma parte de mim queria ainda mais um amigo.

–Você sente falta do seus pais? –eu nego com a cabeça quando ele pergunta. –dos seus irmãos?

Minha cabeça para de negar para abraçar os joelhos mais firmemente contra o peito, minha cabeça nega para Jason sem se quer olha-lo. Ele não pergunta mais uma vez.

–Eu tenho uma irmã.

–Ela também é semideusa? –ele pergunta, e eu aceno mais uma vez. –O que aconteceu com ela?

A voz de Jason carregava uma curiosidade infantil, não parecia exatamente preocupado, mas sim extremamente curioso, os olhos azuis brilharam como se quisesse ouvir uma boa historia. Mas nenhuma das historias que tinha eram boas.

–Ela fugiu quando os semideuses nos encontraram. Eu não sei onde ela foi.

–Encontradas onde? –ele pergunta, e tudo que faço é negar-lhe com a cabeça. Não era uma pergunta que eu teria fôlego para responder naquele dia. –Ei.

Ele chama mais uma vez, fazendo-me virar o rosto para olha-lo, e Jason me oferecia um sorriso divertido. Talvez por que fosse uma criança hiperativa, e não fosse capaz se ficar parado tempo demais, ou talvez tivesse simplesmente fingido que a pergunta anterior não tivesse sido feita.

–Sabe, a gente não vai conseguir encontrar a sua irmã se você não souber lutar. –ele disse, e conseguiu que eu soltasse meus joelhos para mira-lo melhor, com as feições de surpresa infantil que possuía.

–A gente não pode sair do acampamento. –eu o lembrei e Jason rolou os olhos.

–Eu sei, mas quando a gente crescer a gente pode sair em missões. –ele lembrou, com um sorriso maroto nos lábios. –Mas eles não dão missões para quem não sabe lutar. Você tem que aprender.

Ele deu de ombros, mas sabia que havia ganhado aquela causa aquela altura.

–Você... você vai comigo? –eu pergunto, mas não na forma de pedido, e sim de surpresa pelo garoto ter se incluído nos planos.

–Claro, eu sou seu amigo. –ele diz, como se a pergunta fosse obvia demais. Ele se levanta da arquibancada, ficado de frente para mim e me oferecendo a mão. –Eu sou Jason, sou filho de Jupiter.

Eu me levantei a sua frente, e peguei a mão que Jason me oferecia.

–Sou Reyna, filha de Belona.

Jason ergueu-me as sobrancelhas e sorriu divertido. Ele recolheu do chão a espada que usava anteriormente.

–Belona? Você vai aprender bem rápido.

E eu me lembro de sorrir para Jason pela primeira vez quando aceitei o cabo da espada e a amizade que ele me oferecia. Era a primeira vez em muito tempo que dava a alguém um voto de confiança, mas o dei a Jason Grande naquele dia.

Mas hoje eu segurava uma espada em minhas mãos, a espada que havia salvado minha vida muitas vezes, e que eu sabia usar grassas a Jason Grace. No entanto, naquele momento não havia batalha nenhuma a se lutar. Minha espada estava embainhada, presa a meu cinto como sempre esteve, mas meus dedos se agarravam a ela com força mesmo que não houvessem inimigos a serem combatidos. Mas eu a segurava, por que meu coração batia como se algo estivesse completamente errado, e estava. O mundo nunca estivera tão errado. Não era nada que eu pudesse concertar com minha espada, se não eu o faria, nem mesmo era algo que poderia resolver com um discurso, pois esse também faria. Não havia nada que pudesse fazer para concentrar a bagunça a minha frente.

Não estava usando uma armadura naquele dia, nem se quer a roupa da pretoria. Tudo que vestia era a blusa roxa do acampamento e os jeans velhos para os dias de folga. Não haviam muitos dias livres no acampamento, mas hoje era definitivamente um, ninguém tivera coragem de programar jogos de guerra hoje, ninguém tivera coragem de usar uma armadura para treinar, ninguém tivera coragem de dizer em voz alta o motivo.

O grupo de campistas o rondavam como formigas ao redor do doce, de longe se quer poderia vê-lo. Os semideuses que passavam por mim me cumprimentavam com um aceno de cabeça e um olhar triste. Ninguém me perguntou por que eu não estava junto dos outros, mas sabia que se perguntavam a mesma coisa.

Mas eu ouvi quando Dakota parou a meu lado, mesmo que não tenha virado o rosto para olha-lo, sabia que seus olhos não estavam em mim, estavam no amontoado organizado de campistas. Virei-me para o filho de Baco antes que ele dissesse qualquer coisa. Os cabelos loiro escuro do garoto estavam soltos e alcançavam até a metade de seu pescoço. A maioria dos garotos usavam o cabelo curto, mas não Dakota. Geralmente o garoto o usava preso como mandavam as regras de conduta do acampamento, mas hoje era um dia livre. Seus olhos claros estavam fixos na multidão, e ele não os virou para mim.

–Eles estão esperando por você para começar.

Ele informa, mas eu não o respondo, apenas aceno coma cabeça.

–Você deveria ir. –ele diz, e eu volto o olhar para os campistas. –ele gostaria que você estivesse lá.

–Nem é mesmo ele. –eu nego com a cabeça. –eles não podem provar.

Minha voz carregava muita raiva, mais amargura do que pretendia. A alguns anos havia adquirido o costume de drenar tristeza em raiva. Talvez por que a raiva é mais útil que a tristeza, faz com que a gente se levante e lute ao em vez de deitar no chão e chorar por nossos problemas. Mas não havia nada para que lutar no momento. Não mais.

–Já se passaram seis meses, Reyna. É tempo o suficiente para...

–Eu sei. –eu cortei Dakota, e o ouvi suspirar.

Ele tocou meu ombro antes de seguir em frente. E eu levei alguns minutos para tomar a coragem de fazer o mesmo.

Quando meus pés finalmente seguiram a linha reta que me separava dos campistas, e, cada um deles, ao me verem me aproximar, davam um passo para o lado para me dar passagem. Mas não o faziam por que eu era a Pretora. Não era em respeito algum a pretoria. Era em respeito ao Pretor que não estava ali, e que jamais estaria novamente. Eu parei em frente a mortalha azul clara e dourada a minha frente, a mortalha vazia, por que seu corpo jamais tivera sido encontrado em meio a batalha de Saturno.

Todos os olhos estavam em mim, talvez esperassem me ver chorar, desmoronar de alguma forma, por que sabiam que eu nunca o fizera, e se perguntavam se o funeral de Jason Grace era capaz de arrancar-me alguma fraqueza.

Faziam-se seis meses que Jason havia sido dado como desaparecido após a grande guerra de Saturno que ele ajudara a vencer. Seis meses. Muito mais tempo que o suficiente para um desaparecido ser dado como morto, mas eu insisti que os conselheiros das cortes aguardassem, e eles o fizeram, por que ninguém queria preparar um funeral para Jason Grace.

Exceto uma pessoa.

A pessoa que convenceu os conselheiros a mudarem de ideia unicamente por que queria o cargo vago, simplesmente para querer ocupa-lo. E sabia que queria aquele funeral por que temia que Jason voltasse a entrar pelos portões de Nova Roma, voltado para seu posto na pretoria.

E ele sabia que faria o possível para impedi-lo. E sabia que ele faria tudo para conseguir.

E foi por isso que não fiquei surpresa quando vi os cabelos palha de Octavian no funeral. O corpo magro do garoto não era de um guerreiro, mas ele nunca havia se preocupado em ser um, ele era o Áugure do acampamento, o líder da primeira corte. Ele não precisava de uma espada, só de palavras e alguns ursinhos de pelúcias para suas profecias. No entanto, ser apenas Áugure nunca esteve em seus planos. E foi por isso que ele deixou seus companheiros da primeira corte naquele dia, e se juntou a mim.

–Pobre Pretor Grace. Pena que nunca encontramos o corpo. –ele diz, mantendo a voz baixa para que apenas eu o ouvisse. Ele sabia que aquilo era cruel, por que sabia que eu ainda tinha esperanças que Jason estivesse vivo. Eu sabia que estava. –Mas seis meses é muito tempo para uma garota governar sozinha, Pretora.

Eu viro-me para Octavian para retruca-lo, mas o garoto completa sua frase antes que eu tenha a chance.

–São as regras. Ninguém pode governar por conta própria. São necessários dois Pretores. –ele sorri, por que sabe que não será difícil conseguir o cargo. Não haviam concorrentes fortes o bastante para batê-lo. Por mais que odiasse admitir, Octavian era popular. Só existiam dois tipo de pessoas: as que odiavam Octavian e as que o amavam. Infelizmente a segunda alternativa era mais frequente.

–Você ainda não ganhou. Não enquanto eu for Pretora. –minha voz era dura e forte como sempre, e sabia que Octavian esperava que ela tremesse, por que ele só falava quando tinha chances, e sabia que ganharia se eu o fizesse, e ele sabia que eu estava prestes a fazê-lo.

–Então talvez em breve possamos preencher as duas vagas.

Ele voltou o olhar para a mortalha, enquanto os nos de meus dedos tornavam-se brancos em torno do cabo da espada embainhada.

Meus olhos voltaram-se para a mortalha, desejando que ao menos tivéssemos um corpo para por dentro dela. Por que se tivéssemos, ao menos eu teria motivos para abandonar as esperanças, por que Jason Grace fora o primeiro que me dera alguma.

Eu nego com a cabeça e engulo a seco. Aceno para a filha de Demeter que tem a tocha acesa em mãos, esperando o meu sinal. Ela concorda quando eu o dou, deixando que o fogo de espalhe pela mortalha de Jason Grace.

Todo o acampamento parecia ter segurado o fôlego. Todos os olhos presos no fogo e na fumaça que deixavam a mortalha vazia. Nem se quer Octavian ousou dizer palavra alguma naquele momento. Todos rezavam para seus pais, mães ou antepassados olimpianos, rezando pela alma de Jason Grace, mesmo que fosse obvio que alcançaria o Elíseos, ele era um herói, um dos melhores.

No meio de tanta tristeza e dor, não poderia dizer se o som das sirenes fizeram-me aliviada pelo silencio quebrado, ou irritada por ter o funeral interrompido.

O filho de Febo tinha o arco e flecha vazio em mãos e armadura sobre o corpo. A guarda era a única função do acampamento que não havia sido dispensada para o funeral, os guardas eram voluntários que não conheciam Jason o suficiente para se importarem por perderem a cerimônia. Um deles era o filho de Febo, que com aljava vazia e pouco ar nos pulmões gritou em meio das sirenes.

–Estamos sendo atacados! Fúrias na entrada do Pequeno Tibre!


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Notas finais do capítulo

Pra vocês que estaam esperando um POV Percy ou no mínimo Annabeth... Foi mal. Vamos ter bastante de Reyna nessa temporada, sou fa numero um dela.Ah, pra quem notou que estou comendo uns acenos nas notas e porque eu estou com pc novo americano dai ele não vem com acentos mas eu configurei pra português estão vez ou otroo corretor põem automático as quando não põem eu não consigo por. Alias ele e muito maior do que o meu antigo então digitar esta complicado. Mas isso não interfere na escrita dos capítulos porque eu uso o meu antigo para escrever. Ele ta tao fodido tao fodido que a única coisa que da pra fazer nele e usar o word, então ta de boas.Pelo amor de São Longinho, fala da minha capa vai. Egastei meses apredendo a mexer no photophop pra fzer essa capa. Eu disse que ia tentar fazer com atores, mas eu notei que estava perdendo semanaspra encontrar uma Annabeth que me agradasse dai eu usei fanart mesmo. Eu também troquei o nome, não era para ter esse "again" ai no titulo mas eu achei que fosse ficar mais dramático então ficou assim.Eu não quero deixar a DLMGA com so um capitulo então eu pretendo postar outro no fim de semana ou algo do gênero já que eu estou de folga da escola para o feriado daqui e tal.Enfim. Amo vocês. Comentem vai, estou precisando de um incentivo com a fanfic, não esta sendo fácil mesmo escrever com minha vida desse jeito. #FinalmenteNeLivia#OxeCadeOPercyEu amo # deixa tudo tao engraçado. Tudo bem, parei.