I've Got You Under My Skin escrita por iara


Capítulo 2
Má sorte


Notas iniciais do capítulo

Oi! Aqui vai o segundo capítulo! Boa leitura!
Ps- AVISO IMPORTANTE NAS NOTAS FINAIS!



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Sendo uma das líderes do chalé, também fiz parte da reunião de emergência que fizeram para escolher quem iria para o intercâmbio. Nenhum dos nossos irmãos parecia ter o mínimo de vontade de sair do acampamento, e isso definitivamente era um problema.

— Poderíamos dar um pequeno suborno para quem se candidatasse... – Bonnie sugeriu.

— Não, seria muito arriscado. Se Quíron descobre, estamos fritos!

— Que tal um sorteio? – Logan disse, e fez uma pose triunfante. – Eu sei, essa ideia foi fantástica.

— Menos, Logan. Menos. – respondi, e ele fez uma careta. – Poderiam nos acusar de injustiça.

— Então o que faremos?

— Podíamos fazer uma competição de tiro ao alvo, e quem ganhasse iria para o intercâmbio. – dei a ideia, e sorri da minha própria genialidade.

— Mas aí ninguém iria ganhar. Todos iam se esforçar para perder.

— É só a gente não contar qual é o prêmio da competição. E todos devem participar, até mesmo nós.

Os outros líderes aderiram facilmente a minha ideia. Isso! Agora eu só precisaria errar a mira algumas vezes e tcharam!, estaria livre! O evento aconteceria às 16h, um pouco antes do pôr-do-sol. E como boa amiga que sou, resolvi avisar Bella.

— Mas Emm, você é uma das nossas melhores arqueiras. Já te vi acertando alvos de olhos fechados! Vão acabar percebendo que tem algo errado.

— Ah, relaxa! Vai ser moleza! Se alguém perguntar, digo que não estou em um bom dia, ou coisa do tipo. E além do mais, a disputa será acirrada.

Ou pelo menos era o que eu esperava.

.

— Primeiro alvo, arqueiros! Em suas marcas!

Fiquei na ponta da fila, e apontei para o ponto vermelho. Mas, no momento que gritaram, virei a flecha para o céu. Todos olharam pra mim, e fiz uma cara de inocente.

— Desculpe, eu me distraí. – falei para Yoko, que estava do meu lado.

Os que perdiam na primeira tentativa não saiam, apenas não marcavam pontos. Isso meio que dificultava as coisas, mas não desanimei. No segundo alvo, um pouco mais longe, não fiz a força necessária, e acabou caindo no chão. Ponto!

— O que tem de errado com você? Esse nem estava tão difícil!

— Só não estou em um bom dia. Parece que a sorte não está do meu lado hoje...

Agora seria diferente. Teríamos que acertar pássaros. Claro, evitando as corujas. Os filhos de Atena provavelmente iniciariam uma guerra se sem querer acertássemos um de seus preciosos. Era melhor evitar, não é mesmo?

E tiveram várias provas. O pôr-do-sol já estava próximo quando o último arremesso (de mais pontos) começou. O objetivo era mirar na placa de boas vindas do acampamento. Não seria um desafio tão grande, se não tivéssemos que desviar de todos os obstáculos do caminho e vencer a distância de setenta metros. Um arqueiro inexperiente não tinha chance, mas eu era Emma Brown. Vice-líder do chalé de Apolo, a melhor de todas! Aquilo era mole!

Sem pensar direito, atirei. E a flecha foi certeira, acertando exatamente no hífen de “Meio-Sangue”. Adivinha só quantos acertaram? Isso mesmo. Só eu. Euzinha. Eu mesma. Isso significava que...

— Emma, você é a campeã! Parabéns! – todos vieram me abraçar, felizes por mim. E não entendiam porque eu fazia uma cara zangada.

Droga, que merda eu havia feito?

.

— Deixa eu ver se eu entendi. – Bella fez uma pausa, dando um gole em seu café. – Você cuidadosamente errou todos os alvos.

— Sim.

— E justo quando você tinha que REALMENTE errar você, por pura e espontânea vontade...

— Foi uma coisa do momento!

— Você acerta! Não acredito que fez isso!

— Foi sem querer! Só queria provar para todo mundo que eu sou a melhor!

— E escolheu justo aquele momento para isso?!

— Ahn... É.

Ela bufou, exasperada. Eu sei que parece estranho, mas... Foi só a emoção! E agora, por causa de meu ego, teria que sair do acampamento por tempo indeterminado. Já tinha começado a fazer minha malas, e Bella me ajudava.

— Já te contaram quem você vai treinar?

— Aparentemente é um garoto que mora aqui mesmo em Nova York. Seu nome é Charles, filho de Hefesto.

— Uh, isso vai ser difícil. Normalmente eles não levam muito jeito com armas...

— Eu sei. Isso vai levar uma eternidade... – depois de lutar muito para fechar o zíper, joguei-me no chão, cansada. – Ei, me promete uma coisa?

— Isso depende. Não vou ficar vigiando o David pra você.

— Não, não. Me liga de vez em quando, tá? Não quero ficar sozinha.

Meus irmãos foram chegando, e depois de tocarmos uma ou duas músicas, fomos todos dormir. Não tive um sono tranquilo, é claro; sempre tinha pesadelos estranhos. Dessa vez, tudo o que eu via era uma ruela meio escura, com uma casinha espremida entre dois prédios.

Aquele seria o meu novo lar.

.

E meu sonho se tornou realidade. Depois de pegar o metrô e dois ônibus, cheguei no endereço. Era meio deserto, e fiquei imaginando que tipo de pessoa eu teria que treinar. Torci para que fosse um cara legal, gentil, habilidoso...

Bati na porta antiga duas vezes. Depois de alguns barulhos estranhos, ela se abriu. E na minha frente, não vi nada do que eu esperava.

Um garoto alto, cabelos escuros bagunçados e expressão simpática estava diante de mim. Usava uma camisa simples e calça de moletom. Mas mal pude notar tudo isso, pois fiquei hipnotizada por seus olhos bicolores; o direito era verde, enquanto o outro tinha uma coloração castanha.

— No que posso ajudar? – perguntou educadamente.

— Oi, meu nome é Emma. Prazer em conhecê-lo. – apertei sua mão com vontade. – Fui mandada pelo Acampamento Meio-Sangue. Você é... – chequei minhas anotações mais uma vez. – Charles Martinez?

— Sim. Eles me avisaram que mandariam alguém, só não pensei que fosse tão rápido.

— Espero que isso não seja um problema. Posso entrar?

— Ahn... Hm... Claro. – parecia receoso.

O lugar era pequeno. Um sofá simples, uma mesa de jantar para dois, e um tapete puído. Seria tudo muito básico, se uma TV gigante não ocupasse grande parte da parede direita. UAU.

— E então... O que vamos fazer mesmo?

— Ah querido, todo o tipo de coisa. É melhor ir se alongando. – e dei um sorriso. – Temos muito trabalho pela frente.


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Notas finais do capítulo

Não quero ser cruel, mas se a fanfic não tiver uma certa quantidade de leitores, vou ter que cancelar. Eu preciso de uma motivação! Por favor, leitores, comentem! Eu imploro!
Obrigada por lerem!



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