Quem Diria? escrita por xtina


Capítulo 33
Lindo, bonito, trágico


Notas iniciais do capítulo

OI, OI!!!
Capítulo fresquinho pra vocês!! E sim, a fic está no fim e só terá mais dois capítulo pela frente. Já tô com saudades!
Pra quem se interessar, eu postei uma OneShot Beward esses dias e se chama "Estrelas Perdidas". Eu adoraria que vocês lessem! :)
Enfim, vamos ao capítulo de hoje.
ENJOYYYY



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Aquela altura a dor que sentia era tamanha que não conseguia discernir o que era real e o que não era.

Acredito ter visto Edward e James lutando; enquanto eu suplicava por misericórdia. Havia muito sangue ao meu redor, e a dor que sentia na cabeça era gritante.

Eu estava começando a ficar enjoada, não estava acostumada a ver sangue, e, sempre que via, desmaiava. Edward gritava “fique calma!”. Mas eu estava calma, eu só queria morrer.

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Alice, Esme e Rosalie chegaram rapidamente e logo em seguida Jasper, Emmett e Carlisle. Esme veio ao meu encontro.

— Bem que Edward disse que você era teimosa, Isabella! — ela disse bronqueando.

— Ele estava com minha mãe, Esme. — digo, quase sussurrando. — Não poderia abandoná-la.

— Eu sei, Bella. — ela pareceu me desculpar. — Você foi muito corajosa.

Carlisle e Alice estavam tentando estancar todo o sangramento que havia em meu corpo. Alice parecia tão relutante.

— Alice, vá buscar Edward. — Esme pediu quando desviou seu rosto de mim. — Ajude seus irmãos.

Alice saiu e Edward chegou num piscar de olhos. Segurou meu rosto em suas mãos com cuidado.

— Carlisle, o que vamos fazer? — Edward perguntou.

— Não posso tratá-la aqui. Ela precisa ir para o hospital, está perdendo muito sangue. Vai morrer. — Carlisle respondeu.

NÃO! — gritei aterrorizada. Edward me olhou com pena. — Eu não quero morrer, Edward. Não quero morrer.

Saber que iria morrer me fez mudar de ideia. Não estar mais perto de Edward me assombrava.

— Vamos te ajudar, querida. Acalme-se. — pediu Esme.

— Me perdoe. — disse Edward. — Eu não queria que se machucasse. Me perdoe, Bella. Me perdoe.

Eu já não tinha forças pra continuar. Não sentia mais o sangue correndo em minhas veias. Não sentia meu coração pular freneticamente com Edward tão próximo a mim.

Acredito que, no momento em que nos conhecemos, nós sabíamos que isso iria acontecer.

Um de nós teria que partir. E o outro, conviver com a dor.

A morte nunca pareceu horrível pra mim. Mas naquele momento sim. Nada longe de Edward poderia ser considerado bom.

Eu imaginava o que os Cullen diriam a minha mãe. O que aconteceria com ela e com eles. Provavelmente mudariam de cidade. Minha mãe, viveria aterrorizada até seus últimos suspiros.

E Charlie? O que ele pensaria? Ele caçaria os Cullen até o fim. Antes de sair, eu havia dito que estaria com Alice.

Eu queria que ninguém sofresse por minha causa, não valia a pena.

Edward sempre me disse que nossa relação não acabaria bem. Eu só não imaginava que seria por uma coisa tão banal, tão fraca.

A humanidade.

Se alguém me dissesse que eu morreria por falta de sangue em minhas veias eu iria rir. Como algo tão simples tiraria uma vida?

Por que a humanidade tinha que ser algo tão fraco? Se você parar bem pra pensar, você pode estar vivo em um segundo, e, em outro, estar na escuridão. A todo o momento vivemos em perigo; nós só nos convencemos o suficiente que não. Que estamos seguros. Que bobagem.

Edward sempre me disse que eu era frágil, e ele estava tão certo. Um escorregão, e tudo estaria acabado. Para sempre.

No entanto, não me arrependo de um segundo sequer em Forks. Talvez, o problema fosse eu. E a minha terrível sorte.

Se eu soubesse como seria meu fim, antes de ir para Forks, eu teria ido do mesmo jeito. Não mudaria nada.

Forks foi pra mim muito mais do que um lar.

Se morrer significasse viver tudo o que vivi com Edward, eu morreria mais um milhão de vezes.

Não me arrependo por um segundo. Nem um pouco. O que nunca vivi em toda minha vida, aconteceu em Forks. E eu era grata por isso.

Antes de morrer, tudo passou em minha cabeça como um filme. Não pude evitar de me sentir feliz com o que vivi. É melhor se arrepender do que fez do que não fez, não é?

Edward me olhava, triste. Ele sabia que meu fim estava próximo. Que eu o deixaria em breve para nunca mais voltar.

— Ninguém nunca o amou como eu te amei. — digo a ele; rezando para que ele jamais esquecesse do quanto eu o amava e era grata ele.

— Eu te amo. — ele sussurrou de volta, como se soubesse o que eu queria transmitir. Como se ele sentisse o mesmo, e também era grato por mim.

E aquele foi meu fim; lindo, bonito e trágico.


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Notas finais do capítulo

Nos vemos nos comentários!