Quem Diria? escrita por xtina


Capítulo 32
Salvação


Notas iniciais do capítulo

FELIZ 2017, MORES!!!!!!
Como foi a virada de ano de vocês? Espero que tenha sido ótima, assim como a minha! Que esse ano que se inicia seja muito mais iluminado e feliz pra todos nós! Cheio de paz, saúde e prosperidade!
Sem mais enrolação, vamos o capítulo. Espero que gostem :)
ENJOYYYYY!



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Esme, Alice e Rosalie me levaram até o aeroporto de Forks. Edward decidiu que elas me levariam a Phoenix, já que eu era familiarizada com o lugar.

Foi difícil me despedir de Edward, algo na expressão dele me deixava com tanto medo. Tão aflita.

Enquanto o avião decolava, tentei relaxar. Esme e Alice a todo momento me perguntavam se eu precisava de algo e Rosalie simplesmente me ignorava. 

Quando chegamos a Phoenix ficamos em um hotel perto do aeroporto. Alice recebia várias mensagens de Emmett, Jasper, Carlisle e Edward; mas nunca me contava o que eles diziam. 

Quando a noite chegou, Rosalie queria jantar no restaurante do hotel, o que não faz sentido, já que ela não come. Esme disse que Rosalie queria apenas desfilar sua beleza. 

Por fim, as três foram ao restaurante e eu fiquei no quarto. Eu queria contar a Charlie que estava em Phoenix, talvez dissesse que iria passar um tempo com minha mãe. Ele não sabia que ela havia se mudado para Jacksonville. 

Procurei meu celular, para enviar uma mensagem de texto a Charlie, quando um número desconhecido me ligou.

 Quando atendi, só ouvia os gritos “Bella! Bella!”. Mas o telefone parecia estar longe do local de onde os gritos vinham. Alguns momentos depois, pude ouvir com mais clareza. Era Renée.

 

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Eu havia me arrumado o mais rápido que pude pra sair. Minha mãe estava em perigos por minha causa, e eu tinha que concertar isso. 

De alguma maneira, Edward deve ter perdido James de vista; e ele foi certeiro em seu próximo alvo. 

Eu o encontraria em minha antiga escola de balé; onde ele deixaria minha mãe livre, e eu seguiria em direção à morte. 

Deixei uma carta para Edward. Escrever aquilo foi como levar uma facada no peito. Nunca pensei que me despedir de Edward doeria tanto, mas eu precisava fazer aquilo.

 Corri para fora do hotel e peguei um táxi. Conhecia Phoenix como a palma da minha mão. Cada vez que me aproximava da escola, sentia meu estômago revirar. Logo, tudo acabaria para sempre.

 

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Quando cheguei à escola, hesitei antes de entrar. James deve ter sentido meu cheiro, e fez algo para que minha mãe gritasse. Com medo que ele estivesse a machucando; entrei.

James estava em frente a uma sala cheia de espelhos. Minha mãe estava ao seu lado; amedrontada. Corri para abraçá-la. James se afastou.

— O que você está fazendo aqui? O que ele quer com você, Bella? Por que não chamou a policia? — Renée perguntou.

Então ela não sabia. James não a machucou da forma que eu havia pensado. Talvez ela tivesse um fim diferente do meu nessa história.

— Mãe, por favor, me escuta. — pedi exasperada. — Vai embora daqui, o mais rápido que puder. Ligue para Edward; ele vai saber o que fazer.

— Eu vou chamar a polícia! — ela estava tremendo.

— Mãe, não. Eu te imploro.

Ela não podia chamar a polícia. Não podia expor Edward desse jeito.

— Ligue pro Edward.

— Eu não ligaria se fosse você. — James apareceu. — Sou rápido o suficiente para te impedir de ligar. O que acontecer aqui; ficará aqui.

— Mãe, corra. — há essa hora, meus olhos já estavam inundados de lágrimas. Eu só queria salvar minha mãe.

Algum tipo de milagre aconteceu e Renée correu para fora do estúdio e eu rezei para que ela ligasse para Edward.

— Agora somos só eu e você. — James sorriu cínico pra mim.

— Vai pro inferno!

— Uau, não sabia que você era atrevida desse jeito, Isabella. Quando você morrer, vou contar a sua família de vampiros tão querida. Eles vão adorar saber.

— Deixe-os em paz. Você queria a mim, não era? Agora já tem. Deixe-os em paz.

— Você é patética! Acha mesmo que o seu namoradinho vai me deixar em paz, quando saber que eu fiz isso?

Um segundo depois de dizer aquilo, James aperto meu pulso. Edward já havia me falado sobre a força de um vampiro, mas eu não imaginava o quanto. Eu tinha certeza que meu pulso estava quebrado. Eu não conseguia movê-lo. Eu gritei. Gritei muito. A dor era enorme.

— Tanto escândalo por um simples pulso, Bella? Guarde saliva para quando a dor for realmente insuportável.

— Você me dá nojo. — cuspi as palavras em seu rosto; que encontrava-se a centímetros do meu.

— Eu vou fazer você pedir por misericórdia, sua vadia.

James me arremessou longe. Senti uma dor enorme na cabeça, e quase fiquei inconsciente. Não conseguia mover minhas pernas. Levei minhas mãos onde doía e elas ficaram cheias de sangue.

Eu comecei a chorar, mas tratei de engolir as lágrimas. Não daria a ele o gosto de me ver sofrer. Não mesmo.

Me perguntei porque James não pode simplesmente me esquecer depois de que me viu no campo de beisebol. Me perguntei se eu tivesse recusado ir com Edward com jogo, o que eu estaria fazendo agora nesse momento.

Queria ter certeza de que minha mãe estava bem e que tinha contado a Edward onde eu estava. Queria nunca ter vindo a Forks.

James me encarou; e naquele momento eu tive a certeza que seria o fim.

A morte nunca me pareceu tão fácil. Tão convidativa.

Eu sabia que James não me mataria sem antes me fazer sofrer. Eu imploraria para que ele me matasse se fosse necessário.

Eu nunca lidei bem com a dor.

James correu em minha direção, e eu fechei os olhos esperando o baque.

Algo interrompeu James, e eu ouvi um grande barulho. Abri os olhos, tentando sabe o que tinha acontecido.

Olhos cheios de ódio e preocupação me encararam; eu encarei de volta.

Aqueles olhos se aproximaram cada vez mais de mim. Minha cabeça latejava tanto, que eu quase não consegui discernir quem havia parado James. Foi quando eu senti o toque gélido e suave em um dos hematomas de minha perna. Respirei aliviada.

Era Edward.


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Notas finais do capítulo

Nos vemos nos comentários!!!