Quem Diria? escrita por xtina


Capítulo 17
Contando a Charlie


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, SEUS LINDOS!
Primeiramente queria pedir desculpa a vocês por ter ficado duas semanas sem postar. Eu estava doente e ainda tive uma semana de super trabalhos pra entregar (e ainda vem a semana de provas, ALGUÉM ME SALVA).
O capítulo ficou curtinho, então peço desculpas também. Comecei a escrevê-lo antes de ficar doente, e estava super inspirada e de um dia pro outro a inspiração se foi!
Enfim, não me matem. Amo vocês. ♥
ENJOY!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/660964/chapter/17

Não fique nervosa. Não fique nervosa. Não fique nervosa.
Repeti três vezes em frente ao espelho. Renée tinha uma superstição de que quanto mais você falava sobre uma coisa, mas você acreditava nela.

Eu estava tentando acreditar que não ficaria nervosa.
Eu havia prometido a Edward que o apresentaria a Charlie como meu namorado e ele iria me apresentar aos Cullen como namorada dele. Tarefa fácil? SÓ SE FOR PRA ELE!

Eu estava agradando Charlie a uma semana e meia, e enrolando Edward: a Charlie eu fazia seus pratos favoritos, a Edward eu dizia que Charlie estava chegando muito cansado, então eu o deixava descansar e esquecia de contar a ele.

Edward disse que eu mentia muito e que de uma hora pra outra ele mesmo apareceria em casa para dar a Charlie tal notícia.

Nesses dias que estive mais próxima de Edward percebi que todo aquele carinho era pra me conquistar mesmo. A maior parte do tempo ele é sarcástico e adora me provocar. Tipo... Provocar mesmo. Ao ponto de eu ficar vermelha. Ele dizia que fazia aquilo porque me adorava ver corar. Mas, porque não fazer isso de outra forma? Edward também tinha que se policiar o tempo inteiro, o que as vezes me deixava chateada por não poder tocá-lo sem preocupação.

Na escola, meus colegas finalmente se acertaram com Edward, e o melhor: eles ficaram amigos e já o incluíram numa próxima ida ao cinema.
Eu havia decidido que iria contar tudo a Charlie no jantar. Que eu havia preparado delicadamente com seu prato favorito e algumas latas de cerveja geladas. Eu ouvi a porta se destrancando e Charlie entrou na cozinha.

— É impressão minha ou você assou peixe com batatas? — ele perguntou.

— Acertou em cheio!

— É meu prato favorito.

— Eu sei.

Logo terminei de cozinhar e arrumei a mesa. Confesso que me assustei com a rapidez que Charlie devorou três pratos bem recheados de comida. Deus! Como um ser humano consegue estocar tanta comida em uma só barriga? Quando terminamos, fui lavar a louça enquanto Charlie lia seu jornal. 

— Pai? — chamei-o.

— Diga.

— Se eu te contar uma coisa, você promete que não vai ficar bravo?

— Não posso prometer sem saber o que é, Isabella.

— Ok.

— O que é?

— É que eu meio que estou... — hesitei. — namorando.

— O QUE? — ele gritou. — Quem ousa..?

— Pai, se acalma. — eu o cortei.

— Esse garoto sabe que eu sou o chefe de polícia dessa cidade?

— É claro que sabe. 

— E mesmo assim ele se atreve a se meter com minha filha? Ele não tem amor pela própria vida?

— Pai, deixa de ser velho! Você devia me dar os parabéns, não acha? Isso de surtar por causa de namoro é arcaico!

— O que você quer? Minha permissão?

— Claro que não. Não preciso de sua permissão pra isso. Tenho dezessete anos, posso me virar sozinha e fazer o que bem entendo.

— Então o que você quer?

— Te contar, oras! — revirei os olhos. — Ele quer se apresentar formalmente pra você.

— E quem disse que eu quero falar com ele?

— Pai!

— Ok. É melhor conhecê-lo mesmo. Vou mostrar pra ele quem é que manda nesse família.

— Posso trazê-lo amanhã?

— Pode. Vou tratar de trazer mais munição amanhã.

— Pai! — o repreendi. — Ele vem pela manhã, ele vai me levar pra escola.

— Há algo de errado com sua picape?

— Não, mas Edward se ofereceu e eu aceitei.

— Edward? — ele perguntou. — O filho do Dr. Cullen?

— Sim. — respondi. Charlie soltou uma respiração pesada.

— Bem, fico um pouco — ele enfatizou bem — mais aliviado. O dr. Cullen deu uma educação de ouro aos filhos! Mas caso esse Edward não lembre disso, minhas armas estão carregadas.

Charlie disse e saiu da cozinha. Eu fiquei encarando a porta, boquiaberta. O pior já passou, pensei. Porque Charlie tinha que ser tão cabeça dura? 
Subi para meu quarto e vi a janela aberta, sorri, sabendo o que tinha acontecido. Duas mãos macias gélidas tamparam meus olhos.

— Adivinha quem é? — Edward perguntou.

— Meu namorado que no mínimo estava escutando toda a conversa aterrorizante com meu pai. Acertei? — me virei para Edward e ele selou seus lábios nos meus.

— Acertou. — ele respondeu indo deitar-se na minha cama. Abusado!

Eu peguei minha necessarie e meu pijama e fui para o banheiro me aprontar para dormir. Depois de fazer minha higienização voltei para o quarto, aconchegando-me nos braços de Edward.

— Seu pai está pensando em maneiras de me deixar bem avisado de seus dotes com armas sem que você veja. — Edward contou rindo.

— Sem que eu veja?

— Ele não quer magoá-la.

— Ainda bem.

— Você poderia ajudá-lo indo ao banheiro ao subindo no quarto para buscar algo enquanto eu estiver aqui amanhã.

— E deixar vocês dois sozinhos? Nem pensar!

— Bella, eu sou a prova de balas.

— Você não conhece Charlie. Ele vai ficar uma fera.

— Não tenho medo, Bella. — ele revirou os olhos.

— Mas eu tenho por nós dois!

— Guarde seu medo pra quando você for visitar meus pais. Esme está doida pra conhecê-la, Alice e Emmett também. Já até a chamam de “Bellinha” e tem umas briguinhas para ver quem será mais amigo seu!

— Sério? — ri constrangida.

— Sim, mas a Alice já viu o futuro, o que dá a ela uma certa vantagem no assunto.

— E o que ela viu? — perguntei curiosa.

— A disputa pela sua atenção vai ser maior que a da final do Super Bowl.

Eu, Alice e Emmett? Grandes amigos? Sorri com a ideia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nos vemos nos comentários?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quem Diria?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.