Quem Diria? escrita por xtina


Capítulo 13
Confie em mim


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras suuuuper compreensivas! haha
Voltei, atrasada, de novo. (ME DESCULPEM!!!)
Dessa vez, me atrasei porque escrevi e reescrevi esse capítulo milhões de vezes, nunca ficava de um jeito que eu gostasse! Mas a ideia sempre foi a mesma, espero que gostem!
ENJOY!



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— O que? — Edward perguntou.

— Jacob me contou sobre as lendas. Ele disse que você não era como nós.

— Quem é Jacob?

— Um amigo meu da reserva. Mas isso não vem ao caso.

— E o que mais ele disse?

— Ele disse várias coisas, e eu também dei uma pesquisada. Tudo parece exatamente igual a você.

— Do que você está falando?

— Dos frios. Idiota! — digo irritada. — Você é como um deles.

— Bella...

— Só não entendo porque você não me disse a verdade, se é que é verdade.

— Você por acaso é maluca? — ele perguntou.

— Como você ousa me chamar assim? — eu estava muito irritada. — Eu sou a única pessoa nessa droga de cidade que tenta se aproximar de você, ser sua amiga e você me trata assim. Mas que droga!

— Bella...

— Não me corta, me deixa terminar! Você tem que parar de me tratar assim, sempre que eu tento me aproximar você me afasta. Assim como afasta todos que chegam perto de você!

Eu estava chorando de tanta raiva. Não conseguir odiar aquele garoto que estava na minha frente nem por um segundo. Muito pelo contrário, eu estava me perguntando como ele conseguia ficar maravilhoso com aquele cabelo totalmente despenteado. Idiota, idiota, idiota.

— Eu queria te odiar! Minha vida seria muito mais fácil se eu não tivesse sentado naquela droga de cadeira ao seu lado.

— Bella, eu não te contei nada porque eu não podia.

— Ah, claro, e me fazer se sentir uma louca quando me salvou você podia? Você queria era me fazer de idiota, e bem, parabéns, você conseguiu!

— Bella, não seja absurda, eu nunca quis te magoar.

— Eu não ligo se você é uma droga de um frio ou um monstro de sete cabeças.

— Não?

— Sinceramente, não. Mas você mentiu pra mim. Eu me importo com isso. Você não confiou em mim, preferiu me dizer milhões de vez que eu tinha batido a cabeça naquela droga de acidente! Me disse milhares de vezes que eu estava errada, quando na verdade estava certa. E sã.

— Bella, eu queria te proteger. — ele confessou.

— Então porque se aproximou de mim? Porque não disse logo que não podíamos ser amigos e se afastava de uma vez?

— Porque eu sou egoísta. E estava apaixonado demais pra te deixar. — ele confessou. Eu o encarei.

Meu coração batia freneticamente. Eu queria parecer durona, não queria deixá-lo perceber que eu havia amolecido com aquela simples frase. Não queria demonstrar nenhum tipo de afeto.

— Peço desculpas por ter sido tão egoísta e por tê-la magoado. Não era minha intenção.

Eu comecei a soluçar. Me escorei no volvo pra tentar recuperar meu folego. “Pare de chorar, sua estúpida, pare de chorar!” Meu cérebro alertava.

— Bella, não chora. Por favor. Não suporto vê-la assim. Pode me xingar, bater e fazer o que quiser, mas, por favor, não chora. — Edward veio até a mim e me abraçou.

Eu me encostei em seu peito definido e chorei pelo o que pareceram horas. Edward não me soltou um segundo sequer.

Quando meu choro cessou, eu fiquei envergonhada por ter me mostrado tão fraca em relação a meus sentimentos a Edward.

Edward me levou de voltou ao colégio para eu pegar minha picape e ir pra casa. Ficamos o caminho inteiro em silêncio. Eu me encostei na janela do carro e chorei um pouquinho.

Quando cheguei em casa, ainda era cedo, Charlie ainda não havia chegado. Eu preparei o jantar e fui para meu quarto deitar um pouco. Eu precisava pensar.

Charlie chegou e fui conferir se eu estava no quarto, eu fingi que dormia. Não queria falar com ninguém. Não agora.

A noite demorou uma eternidade e eu ainda não tinha uma opinião formada sobre Edward Cullen.

Meu despertador tocou e eu cogitei e desisti da possibilidade de não ir à aula milhares de vezes. Mas eu fui.

Quando cheguei à aula, meus amigos estavam ao lado da van de Tyler, como de costume: ouvindo música e conversando.

Jessica não conseguiu manter a língua pra dentro da boca e perguntou por que eu não estava no estacionamento depois da aula. Segunda ela, eles estavam combinando uma ida ao cinema e precisavam de mim lá. Revirei os olhos. Iniciei uma conversa sobre os filmes que estavam em cartaz e logo eles começaram a falar sem parar, me deixando pensar mais um pouco.

Pensar.

Como eu queria me desligar de meus pensamentos por apenas um segundo sequer.

Edward não apareceu na aula. Mas sua família sim. Agora, olhar pra eles, sabendo o que eram, era no mínimo assustador. A beleza fora do normal, a pele branca e perfeita. Sem espinhas ou qualquer linha de expressão em evidência. Exceto por Emmett, que tinha covinhas.

Estremeci ao olhar pra ele. Ele era tão alto e parecia tão forte.

No final do dia, tive a mesma rotina de sempre, assim como no resto da semana. Na sexta-feira, eu estava no refeitório, pagando meu almoço, quando algo inesperado aconteceu: Alice e Emmett falaram comigo.

— Oi, Bella. — disse Alice.

— Que bom finalmente conhecê-la.  — disse Emmett.

Eu fiquei parada encarando-os por alguns segundos e eles me encarando de volta, sorrindo. Alice parecia ansiar por uma resposta, ela pareceu ficar desapontada quando Jessica me puxou para irmos à mesa e eu não os respondi.

— Desde quando você é amiga de todos os Cullens? — Jessica perguntou.

— Desde nunca. Essa é a primeira vez que eles falam comigo.

— Eles pareciam bem encorajados em falar com alguém pela primeira vez.

— Jessica, você mesma me disse que eles se acham superiores, não foi? Eu juro que é a primeira vez que eles me dirigem a palavra.

— Ok, então... Se você diz.

Eu estava começando a ficar um pouco irritada com a mania de Jessica sempre se meter onde não era chamada. Isso era uma coisa constante, eu via alguns de meus amigos ficarem irritados, ou revirarem os olhos quando ela falava. Será que ela é cega?, eu pensava. Esse era o único motivo plausível para ela não perceber o quanto era irritante.

— Bella, nós vamos ao cinema. — disse-me Mike. — Você vem com a gente?

— Quando?

— Esta noite.

— Esta noite?

— Sim, Bells, em Port Angeles. — contou Angela.

— Que filme vocês querem ver?

— Vamos decidir na hora. Aparentemente os garotos não querem sair daqui sabendo que vão assistir a uma comédia romântica. — ela enfatizou bem o vão e depois sussurrou: — Mas eles vão assistir. Nós os convenceremos.

— Depois vamos a algum restaurante, vai ser legal. — disse Mike.

— Não sei se posso. Tenho que falar com Charlie. — contei.

— Ok, mas nos dê a resposta logo.

Honestamente, eu não estava nem um pouco a fim de sair com eles. Fora que minha picape demoraria três horas para fazer o trajeto que os carros de Mike e Angela fariam em uma hora e meia. Eu seria uma companheira indesejável, e, provavelmente, ficaria sozinha, pois iriam apenas os futuros parceiros de baile: Angela e Eric, Jessica e Mike. Eu seguraria vela o filme inteiro.

Eu voltei pra casa, e fiz o jantar como de costume, e liguei para Angela avisando que eu não iria ao cinema com eles. Charlie chegou e conversou comigo enquanto comíamos. Ele disse que durante a semana inteira eu estivera parecendo cansada e infeliz. Ele me deu uma lista sobre todas as coisas que poderíamos fazer no sábado, já que ele estaria de folga. Eu me animei um pouco, seria bom passar um tempo com meu pai.

Depois do jantar, eu liguei para conversar com Renée. Ela estava tão feliz que ia se mudar para Jacksonville na próxima semana. Eu prometi visita-los assim que eles se mudassem, ela se animou com a ideia assim como eu. Eu ia adorar ver minha mãe.

Após falar com Renée, eu subi para meu quarto, e tentei dormir. Quando estava quase conseguindo pegar no sono, senti um vento gelado invadir meu quarto. Estremeci. Eu havia deixado a janela fechada. Eu me levantei para fechar a janela e quase caí com o susto que levei.

O motivo de minha desordem e devastação estava bem ali na minha frente, me encarando. Sem pensar, eu o abracei, Deus! Como eu senti falta de ver aquele rosto durante a semana! Ele colocou seus braços a minha volta, e eu sorri.

Edward Cullen.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Me contem nos comentários, vou adorar saber!
xoxo



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