Olhos Mortais escrita por Lucas Samuel P Reis


Capítulo 27
O último inverno


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ^-^



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Tsunade então abraçou a garota consolando-a.

 

—Mas...mas onde ele conseguiu dinheiro para pagar tudo isso?

 

—Por um mensageiro ele mandou entregar. Disse que desde que fora morar com Orochimaru ele nunca gastou um centavo do que ganhava em suas missões, economizava para umndia constiuir uma família. Ele ,Jiraya e Aoi foram ao castelo e pegaram o dinheiro dele além de prenderem alguns dos shinobi do som. E além do dinheiro que havia economizado ele realizou missões nesse ano que ficou fora em Kiri e foi muito bem pago. 

 

Ele gastou tudo nessa casa e eu e shizune com a ajuda de Yamato projetamos e usamos o dinheiro para construi-la.

 

—Na...Naruto...

 

Longe dali em Kumo Naruto estava sentado em uma pedra no meio de uma cachoeira e como se tivesse sido convidado por alguma força o mesmo olhou para o céu e sorriu. Parecendo constatar que seu sonho ao lado de Tayuya estava prestes a se realizar totalmente.

 

****************************************

 

Nas cachoeiras de kiri Naruto treinava arduamente, porém com certo brilho no olhar, algo que nem mesmo Jiraya como seu mestre poderia imaginar. O garoto aumentava seu chakra e com certo esforço fisico fazia o mesmo mudar sua Natureza e assim gerar água, o mesmo ainda não conseguia realizar grandes técnicas mas já conseguia infiltrar moléculas de água em si através da própria energia e assim a cada dia que se passava se via mais confiante.

 

Mais forte, estava se curando de sua degeneração celular. Aoi lhe ajudava a controlar a influência do chakra por meio dos selos de mão, e eles criaram assim quatro novos selos, o do tordo, o da salamandra, o da arraia e o do tubarão. As vezes ambos passavam noites em claro estudando o pergaminho do Nidaime, Tobirama Senjuu. O Uzumaki tinha certeza de que jamais havia visto tantos jutsus na vida, a maior parte tinham uma quantidade de selos muito fáceis de serem executados, porém, a concentração necessária para realiza-los era algo difícil de se imaginar até mesmo para Aoi que era uma mestra em Suiton.

 

[Quebra de tempo] 

 

Em meio a tantas adversidades que o faziam pensar a todo momento em desistir Naruto encontrou a luz, e esta era a noticia que recebera de Jiraya. O mesmo dias atrás havia contado ao garoto sua verdadeira história, de que seus pais não o haviam abandonado como sempre pensou. Mas que eram sim dois grandes herói, a pimenta vermelha de Konoha e o relampago amarelo. Ele jamais poderia chegar a essa conclusão.

 

Cada palavra fez com que sentisse que seu coração iria explodir. No início o ódio o tomou, uma ira que o levava a desejar a morte de cada pessoa naquela vila; mas ao ponderar os fatos ele soube de imediato que não era culpa deles odia-lo. O garoto sentiu-se sim triste pois nenhum de seus pais pudera estar com ele. Traído pois seu padrinho não deu a ele um lar, mas depois pôde entender.

 

Jiraya não o deixara por mal, mas sim porque olhar para seu rosto despedaçava seu coração. Afinal o aluno que amou como a um filho morrera, deixando para traz o reflexo de si e de sua esposa habitando o pequeno corpo de um recem-nascido. Depois de alguns dias o gsroto finalmente conseguiu perdoar seu mestre, com a ajuda dos concelhos de Aoi que se tornara para ele como uma irmã.

 

Naqueles dois anos que agora se faziam desde que partiram de konoha o mesmo alimentou um amor por seu mestre que poderia ser correspondente ao de um pai ou mesmo um avô. Mesmo sendo pervertido aquele homem de cabelos brancos lhe mostrava uma filosofia linda como nenhuma outra um dia fora. 

 

Jiraya acredita que a paz se consegue mostrando a todos a verdade. Que a guerra não leva a nada, que o poder não tem sentido se quando partimos não podemos levar qualquer coisa conosco. Que o amor é o caminho, por mais difícil que seja devemos manter-nos nessa direção.

 

 

Que só é forte de verdade aquele que acredita e confia com fervor nos outros, que sabe ajudar e ser ajudado, pois sozinho tudo o que se consegue, são trevas no coração.

 

 

"O amor é o caminho, sem amor , o que somos? Quem diz que nunca amou, certamente jamais viveu. Esse sentimento é nossa maior arma e também a nossa destruição. Por isso o amor não é só nosso, o damos aos nossos companheiros mais fiéis para que assim não carreguemos nosso fardo sozinhos, e recebemos o mesmo deles. Afinal essa troca equivalente é o que nos motiva de verdade a viver."

 

Essa filosofia o mestre sempre recitava e o garoto guardava cada palavra sentindo que talvez esse deve-se ser o seu lema. O amor tem o sentido de nunca desistir. Afinal um sentimento tão puro é algo que nem o tempo pode romper. E mesmo que este pareça ter sumido, ainda sim estará guardado lá no fundo do coração.

 

[Quebra de tempo]

 

Naquele último ano o jovem aprendera que até mesmo as pessoas mais importantes ainda sim eram pessoas. Mei Terumi, a Mizukage ajudou o mesmo e a Aoi com o treinamento ajudando ensinando-lhes algo que antes parecia impossível. Ouvir a água, senti-la em cada célula do corpo e também a gerar tempestades, algo valioso, que poderia ajudar em tempos de seca; usando a umidade presa nas ultimas camadas da atmosfera. 

 

E com  os três anos de treinamento chegando ao fim, e Naruto prestes a fazer seus dezenove anos o mesmo criou sua própria filosofia.

 

"A paz construida com a morte de pessoas, animais e florestas não é a verdadeira paz. A paz verdadeira é construida com a união por um ideal de justiça e verdade. Jamais desistirei, se existe algo como a paz eu irei econtrar."

 

(...)

 

 

Os primeiros flocos de neve começavam a cair, o Uzumaki estava escorado na grade de madeira de uma ponte, olhando para o rio que corria vagarosamente sob a mesma, uma fina crosta de gelo se formava sobre a água. E quando o garoto respirava vapor saía de suas narinas,  algo bem normal, resultado do atrito do ar quente dos pulmões do garoto ao entrarem em contato com o frio atmosférico.

 

Seu olhar se mantinha fixo na água e um brilho das luzes da vila se refletia em sua íris. O garoto se tornara em um belo homem, com a altura de 1,78, seu cabelos loiros curtos e arrepiados. Trajando um casaco negro e calça shinobi laranja com sandalias ninja. Sua musculatura estava ainda mais definida e os contornos de seus olhos se tornaram mais acentuados, adultos. 

 

O  Uzumaki retirou então de seu bolso uma fotografia de Tayuya, Yamato e Karin, esta que fora mandada pelos mesmos atraves de um mensageiro para que o mesmo não se esquecesse de ambos. porém esta foi do primeiro ano. E provavelmente eles deveriam estar diferentes agora. 

 

Estava tão concentrado na fotografia em suas mão que nem notara a aproximação de duas pessoas.

 

—Está pensativo. Porque saiu da festa?-Interrogou a voz de Jiraya e Naruto virou-se, deparando-se assim com o seu mestre  e Aoi que o acompanhava.

 

—Eu precisava pensar um pouco.-Contou o loiro cabisbaixo.

 

—Naruto, hoje é o seu aniversário. Esqueça-se um pouco do resto da sua vida, hoje é um dia de alegria. A Mei-sama disse que chegou a hora de cortar o bolo, e sem o aniversáriante não se pode fazer isso.-Informou Aoi dando um sorriso e bagunçando o cabelo do loiro.

 

—Amanhã retornaremos para Konoha, mas hoje é o dia de curtir as amizades que fez em Kiri, então vamos entrar logo rapaz.-Disse o sennin dos sapos enlaçando o braço direito em torno do pescoço de seu discipulo incentivando-o a caminhar de volta ao salão de sua festa.

 

—Tá bom, ta bom, vamos lá então.-Respondeu o loiro e Aoi enlaçou seu braço no do amigo. 

 

—Isso aí, hoje é dia de curtir, além do mais temos de evitar que a Mizukage-sama beba demais, ela da muito chilique quando fica bebada.-Brincou Aoi fazendo com que os outros rissem.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^-^



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