Remember me escrita por J S Dumont


Capítulo 41
Capitulo 40 - As ferias de verão I


Notas iniciais do capítulo

Olá, to de volta gente... Acho que todo mundo está bem feliz aqui né, o drama ficou para trás, estamos vendo felicidade de Peeta e Katniss, a questão que vocês estão me perguntando é até quando vai durar? É vamos ver né... Por enquanto a aproximação deles estão continuando e a chama do amor continua MUITO acesa, bora ver um pouco mais, beijos e não esqueçam de comentar!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/660172/chapter/41

As férias de verão I

Mais um semestre chega ao fim, estou terminando mais um ano do ensino médio. Agora é contagem regressiva para o final do ensino médio, depois das férias iriamos para o ultimo ano, e isso fazia meu coração disparar a mil. Afinal, depois do ensino médio eu sabia que seria uma nova vida, eu iria ter que pensar qual curso eu iria fazer, escolher a faculdade ideal, tentar ingressar nela. São muitas coisas, são muitas duvidas, definitivamente eu ainda não estava preparada para isso.

— Já sabe o que vai fazer da vida depois de formado? – perguntei para Peeta, estávamos andando pelo corredor, um ao lado do outro, e claro isso já era razão o suficiente para que os alunos que passassem do nosso lado olhassem até para trás para nos observar, eita alunos curiosos.

 - Ainda não, duvidas, duvidas e duvidas... – ele disse, e eu dei risada.

— Estamos então no mesmo barco querido... – respondi para ele e então parei em frente ao meu armário, Peeta parou ao meu lado e se virou em minha direção, com um leve sorriso no rosto.

— Katniss a sabe tudo, ainda está na duvida do que vai fazer da vida? – ele perguntou e eu o encarei com as sobrancelhas arqueadas. – Eu achei que você já tinha planejado todo o seu futuro!

— Não, ás vezes não dá para planejar todo futuro, logico que é mais seguro planejá-lo, só que, não podemos saber se as coisas vão acontecer da forma que nós queremos... É muito relativo! – eu disse, e Peeta me encarou com os braços cruzados. – Que nem, é, você já planejou suas férias? – perguntei.

— Meus pais vão viajar! – ele respondeu.

— Ah de novo? Qual vai ser o destino agora? – perguntei, virando para ele.

— O meu vai ser o meu quarto, eu não vou viajar com eles! – ele respondeu, e então eu sorri discretamente.

— Espero então que você aproveite esse tempo para ler, faça esse cérebro funcionar e vê se não desanda na minha ausência! – eu disse, e depois fechei meu armário, e sorri para ele de novo. – Tenha umas boas férias Peeta! – eu acrescentei e depois me virei, voltando a respirar agora normalmente, comecei a caminhar enquanto sentia meu coração apertar, lógico que eu não queria que nossa despedida fosse assim, queria no mínimo dar um abraço nele, eu sabia que iria sentir a falta dele, seria de novo aquela tortura que nem foi nas férias passada.

— Katniss! – eu ouvi ele chamar, e meu coração no mesmo minuto disparou mais ainda, eu virei e o olhei.

— É assim que você vai se despedir de mim? – ele perguntou aproximando-se de mim e rapidamente ele me puxou para um forte abraço.

No mesmo minuto minha respiração falhou, enquanto aquele perfume que tanto amo invadiu minhas narinas, eu coloquei meus braços em volta dele e correspondi o seu abraço, apoiando minha cabeça no seu ombro. Como é possível eu amar tanto esse garoto?

Quando ele me soltou, olhou-me com um leve sorriso no rosto, ele passou a mão em meu cabelo e soltou um suspiro.

— Acho que não precisamos ficar tanto tempo sem se ver, não acha? – ele perguntou.

— Como assim? – perguntei e agora meu coração já quase quer sair pela boca.

— Podemos nos ver nas férias... – ele respondeu e eu não pude evitar sorrir, ele estava falando sério?

— Claro, seria ótimo! – eu disse e minha voz saiu mais empolgada do que eu gostaria que saísse, e quando dei por mim, lá estava eu o agarrando fortemente.

Ele soltou um gemido baixinho e logo me dei conta de que eu deveria estar o machucando, então o soltei rapidamente.

— Acho que eu te apertei demais né? – eu disse, ainda sorrindo.

— Não ligo mais, pode até quebrar os meus ossos se quiser... – ele disse, e então colocou a mão em meu rosto, eu segurei minha respiração, por um momento acreditando que ele iria me beijar. Mas ele em vez de beijar minha boca, beijou minha testa.

— Eu te ligo nas férias... – ele disse, antes de se afastar rapidamente e ele me deixou ali com o coração a mil.

Fui caminhando pelo corredor, ainda meio tonta, já fazia anos que eu era apaixonada por Peeta, mas ainda tudo era novo para mim, conseguia sentir as mesmas coisas, como se cada toque dele, cada abraço, cada beijo, ainda fosse o primeiro.

Eu dobrei o corredor e parei, encostando-me na parede, eu vi Gale passando em passos apressados e com uma expressão séria no rosto, num gesto impulsivo ainda eu o chamei, ele se virou, mas quando viu que era eu, apenas virou-se novamente e foi embora, meu coração voltou a apertar. Ele estava me ignorando a meses. Isso porque um dia foi meu melhor amigo.

É eu queria me despedir dele, mas como não foi possível eu pelo menos iria me despedir de Annie e de Madge, primeiro despedi de Madge que insistiu que eu continuasse a dieta durante as férias e ainda me lembrou de eu fazer hidratação no meu cabelo e na minha pele, depois de ouvir o seu sermão eu fui atrás de Annie no nosso dormitório, mas não a encontrei, dei algumas voltas pela escola, até encontra-la no pátio, ela estava com Finnick e fiquei boquiaberta quando vi que eles estavam dando alguns selinhos um no outro, parecia estarem se despedindo. Até que ainda demorou para eles finalmente ficarem juntos.

Aproximei-me toda sorridente, desejei parabéns aos dois e dei um abraço em cada um. Annie disse que combinaria de sairmos nas férias e eu achei a ideia ótima.

###

Achei que Peeta demoraria a me ligar, mas na primeira semana de férias eu tive a primeira ligação dele, ficamos quase uma hora no telefone conversando falando o que fizemos na primeira semana de férias. Ele realmente estava lendo “Vampiratas” e isso me deixou bastante feliz, eu também estava lendo, o livro que escolhi era um romance, mas nada que fosse espetacular. No final da ligação, Peeta perguntou se eu não gostaria de dar uma volta, eu queria pelo menos ter esperado alguns segundos para responder ele, para fingir que estava pensando, mas não aguentei a resposta acabou saindo rápido demais e lógico que era um “sim”.

Peeta e eu marcamos de se ver numa sorveteria, e claro, assim como chocolates eu adoro sorvete, pedi logo um enorme sorvete de chocolate, Peeta preferiu um Milk Shake de baunilha. Estávamos conversando um com o outro, dessa vez nosso assunto era a infância, quando contei para ele que ainda não havia aprendido a andar de bicicleta, ele achou bem engraçado.

— É sério que você nunca aprendeu andar de bicicleta? – Peeta perguntou, enquanto dava risada.

— Sério o meu pai tentou, tentou e tentou, mas eu sempre voltava para casa toda roxa... – expliquei para ele. – Gale também tentou nas férias passada me ensinar, mas sai apenas com o joelho roxo também... – dei um suspiro triste, enquanto lembrava-me de Gale.

— Ah, você saiu com o Gale... – ele disse, não parecia ter gostado muito do meu comentário.

— Sim, foram aquelas férias em que você começou a namorar a Gabbe! – eu o lembrei.

— Ah não me lembre dela... – ele disse, revirando os olhos. – Mas tenho certeza que eu consigo te ensinar a andar de bicicleta...

— Não ensina nada! – eu disse, não acreditando nisso.

— É lógico que eu consigo! – ele insistiu.

— Tá certo, eu quero só ver, já estou vendo que eu vou ganhar novas cicatrizes no joelho! – eu disse.

— Eu aposto que não! – ele disse.

E no outro dia lá fui eu na minha missão de aprender a andar de bicicleta, logo eu entendi a estratégia de Peeta para não me deixar machucada, ele levou protetor para o joelho, cotovelos e até um capacete, alugamos uma bicicleta no bosque, e Peeta então começou a sua missão de me ensinar, ele me tratava que nem uma criancinha segurava bicicleta, ficando do meu lado e eu toda desengonçada tentava equilibrar ela, teve um momento que até consegui, quando ele me soltou eu fui pedalando e não me desequilibrei.

— AHHH EU TO CONSEGUINDO, EU TO CONSEGUINDO... – eu disse toda feliz da vida. – Mas... Como eu paro essa merda! – eu disse logo em seguida, tive que desviar de uma criança que estava logo á frente, e acabei batendo na arvore e caindo com a bicicleta no chão.

Peeta veio correndo em minha direção e me ajudou a me levantar.

— Está tudo bem? – ele perguntou.

— Sim, está, mas graças ao capacete... – eu disse, afinal, eu tinha batido a cabeça na arvore.

— Você tem que aprender a frear a bicicleta... Vem, vamos de novo! – ele disse e então eu gemi.

E então Peeta continuou me ensinando e teve bastante paciência comigo, demorou ainda umas três horas para finalmente eu aprender frear a bicicleta sem cair no chão.

— AEEEE! – ele disse todo feliz, quando eu consegui colocar a perna no chão ao parar a bicicleta, sem cair. – Viu eu não te disse que eu ia conseguir te ensinar a andar de bicicleta... – ele falou, parando na minha frente. – Pelo menos eu pude te ensinar alguma coisa...

Eu sorri para ele.

— É você venceu! – eu disse. – Obrigada! – falei, dando-lhe um beijo no rosto, ele sorriu de volta para mim.

— Isso merece um novo sorvete... – ele disse, e claro eu fiquei toda feliz ao saber que ia saborear um novo sorvete.

E então lá fomos nós chupar mais um sorvete, se Madge visse isso iria me matar, isso porque ela ficou uma meia hora falando o quanto é importante eu manter o meu peso. Depois que chupamos sorvete eu não queria que Peeta fosse embora, e então eu o convidei para que ele fosse conhecer a minha casa, aproveitando que meus pais não estavam. Ele concordou, eu fiquei um pouco com vergonha, pois eu sabia que Peeta era riquinho, mas ele parecia ter gostado bastante ainda mais do meu quarto.

Ele era médio, resumia-se em cama, guarda-roupa, escrivaninha, televisão e estante, mas Peeta o achou bem legal, ficou um tempão olhando para os lados até parar o olhar na estante.

— Uau, você tem muitos livros! – ele disse, e se aproximou da minha enorme estante cheia de livros. – Você realmente é uma nerd!

— HAHA! – fiz para ele sem emoção alguma. – Eu gosto de ter bastante livros em casa para ler nas férias, eu não costumo viajar como você... Falando nisso por que você não quis acompanhar os seus pais?

— Porque eu prefiro ficar com a casa toda para mim... – ele disse agora jogando-se em minha cama.

— Imagino... Você deve estar até pensando em fazer festas não é? – eu perguntei.

— Se eu pensar em fazer alguma festa eu te garanto que eu vou te chamar... – ele disse, e então não pude evitar sorrir para ele, enquanto eu me sentava do seu lado. – Mas eu tenho que confessar que tem outro motivo que me fez não ir... – ele respondeu, sentando-se na cama e ficando com o rosto mais próximo do meu.

— Ah é? Qual? – perguntei, com meu coração disparando.

— Você... – ele respondeu e no mesmo minuto eu sorri, devo estar sorrindo feito uma abobalhada. – Eu não queria ficar as férias todas sem te ver...

— Ah é? – agora eu mordia os meus lábios num gesto nervoso. – E por que Peeta?

— Eu gosto de estar com você, a sua companhia é melhor do que qualquer viagem... – ele disse, sem desgrudar os olhos de mim, caramba, como eu quis beijá-lo naquele momento, tanto que meu coração até apertou.

Meu sorriso se alargou, enquanto eu reparava em cada traço do rosto de Peeta, eu conhecia perfeitamente cada um, foram muitos anos analisando eles, aqueles traços que me encantaram desde a primeira vez que falei com ele na biblioteca anos atrás, e para mim cada dia esses traços se tornava mais lindos.

Peeta desviou os olhos de mim para olhar para janela do meu quarto, eu desviei o olhar também para ver o que ele olhava, era a chuva, sim estava começando a chover, eu sempre gostei muito da chuva.

— Droga! – ele reclamou. – Eu vou me molhar todo!

Então eu voltei a olhar para ele.

— Você não precisa ir embora agora... – eu disse, e depois me levantei e me aproximei da janela, enquanto observava a chuva cair. – Vamos admirar a chuva!

— Admirar a chuva? – ele perguntou, e então eu desviei o olhar para ele, olhando-o com as sobrancelhas arqueadas.

— É... – respondi.

— É incrível, além de admirar as estrelas, admirar as nuvens, você também gosta de admirar a chuva... – ele disse, levantando-se da cama.

— Eu adoro a natureza Peeta, são coisas simples, eu sei, mas você nunca ouviu falar que as coisas simples é o que faz a diferença? – perguntei a ele.

Peeta parou bem na minha frente, olhou-me por alguns segundos e depois desviou o olhar para a janela, eu me virei e também voltei a olhar para a chuva.

— É você está certa... Vamos olhar a chuva! – ele disse, e então me abraçou por trás, eu soltei um suspiro, enquanto meus olhos continuavam fixos na janela do meu quarto, tudo parecia ser um sonho.

Eu observando a chuva abraçada com o homem da minha vida, é era um maravilhoso sonho que eu nunca mais queria acordar e pela primeira vez na minha vida eu não quis que as férias de verão acabassem nunca.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: Iai o que estão achando dos dois? Fofos né *_* deixem sua opinião!!!