Remember me escrita por J S Dumont


Capítulo 37
Capitulo 36 - Os atletas são uns idiotas!


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, demorei eu sei mais agora vim para postar rápido, não to mais trabalhando, estou de ferias da faculdade e ainda já passou o concurso então agora to conseguindo dedicar-me as fanfics, e bem, vamos voltar para a visão Katniss, é importante porque estamos começando a desenvolver novos personagens, gente aguenta a ansiedade ai referente Peeta e Katniss, sei que tem gente que quer a guerra acabe, mas ainda Katniss ainda não está da forma que vocês a conheceram no prologo e Peeta não está com raiva dela como também vocês viram no prologo, então já dá para vocês terem a ideia de que ainda tem coisas para acontecer, mas prometo que a fanfic vai largar um pouquinho o drama agora, mas fazer eles já se entenderem, ainda não posso prometer tá! Espero que gostem do capitulo, e deixem seus comentários.



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Os atletas são uns idiotas!

Katniss Everdeen

Dizem que nada melhor do que o tempo para fazer você esquecer alguma dor, minha mãe sempre me dizia que o tempo é o melhor remédio para os corações partidos, pois ele vai fazer que você enxergue tudo de outra forma. Tanto que daqui dois ou três anos eu vou olhar para trás, vou lembrar desse momento e vou achar que nada, nada foi tão ruim como está sendo agora.

É eu poderia até usar isso como consolo, ver o tempo como a esperança de dias melhores. Mas o que acontece quando você não quer esquecer? O que acontece quando você não quer que as dores cicatrizem?

Foi assim que eu comecei a me sentir quando a nova Katniss entrou em ação, ela estava sem óculos, sem as roupas largas e também sem o brilho no olhar, não existia nem a sombra da antiga Katniss, e para ela continuar viva eu não podia esquecer, eu não podia esquecer o porque eu tomei essa decisão.

É estava claro para mim que todos queriam ver essa nova Katniss, afinal, essa parecia ser mais interessante para todos, inclusive para os garotos, ou melhor, quase todos os garotos e era esse o grande problema, pois o único garoto que eu queria impressionar com meu novo visual eu não havia conseguido. E sabe quando você fica com aquela “dor de cotovelo” pelo excesso de esforço em vão? É era isso que eu estava sentindo. Pois novamente eu via aquele meu ciclo se repetir, novamente eu me via sendo insignificante para Peeta Mellark, assim como quando eu usava óculos fora de moda e vestia roupas não muito agradáveis, naquela época eu gritava, eu acenava, colocava apelidos e agarrava Peeta para ele notar minha existência, porém agora eu sabia que essa tática eu não poderia mais usar, Peeta precisaria me notar de outra forma.

E essa era nova tática para chamar a atenção de Peeta. Embora eu soubesse  que ser como aquelas que um dia tentaram acabar comigo seria o grande fim, é como morder a própria língua, afinal, eu estava sendo tudo aquilo que um dia eu critiquei. Vestir roupas fúteis, falar de coisas fúteis e andar com pessoas que pensavam sobre coisas fúteis, mas as coisas são assim, quando estamos desesperados acabamos tomando atitudes desesperadas, e foi isso mesmo que aconteceu. Eu poderia estar sentindo-me no fundo do poço, caindo no mais escuro dos abismos, mas eu não iria sozinha, se eu estou nessa situação por causa de Peeta, era Peeta que eu iria levar comigo e se conviver no mundo dele fosse ter que andar com essas pessoas, era isso mesmo que eu iria fazer.

Eu iria me tornar popular. Mesmo que isso acabasse com a minha paciência assim como estava acontecendo agora:

— Eu nunca imaginaria, sério... – Cato falava para mim, e então eu encarei-o com as sobrancelhas arqueadas. Nós dois estávamos sentados em uma mesa do refeitório, na verdade eu estava lá sozinha e depois ele se aproximou, para claro encher a minha paciência.

— O que você nunca imaginaria? – eu perguntei.

— Que existia uma garota tão bonita atrás daqueles óculos e daqueles cabelos cheios... – ele respondeu.

Eu revirei os olhos.

— Se essa é uma tentativa sua de ser romântico, garanto que você não está indo pelo caminho certo... – eu respondi, duramente.

— Eu só estou sendo sincero com você... – ele disse.

— Ah pelo menos isso é bom, todo mundo deveria ser sincero e não é uma qualidade muito comum nos homens... – respondi.

— Então nisso eu posso ganhar um ponto... – ele disse, sorrindo para mim.

— Não! – eu disse, e o sorriso dele se desfez. – Porque você é um idiota que nem todos os outros garotos...

— Por que você diz isso? – ele perguntou.

— Eu preciso responder essa pergunta? Está tão obvia!

— Para mim não me parece muito obvio! – ele disse.

— Tá bom senhor sinceridade, quer mesmo que eu seja sincera com você?

— Sim... – ele respondeu, sorrindo.

— Tá bom, você tem o nariz grande demais e é tão branco que parece um albino e olhe essas suas sardas, não, não tá legal... - eu criticava, e a essa altura Cato já estava passando a mão em seu nariz e me olhando com um olhar impressionado.. – É, e eu sinto pena de você porque você assim como todos os jogadores de basquete precisa se auto afirmar fazendo sexo insignificante com garotas inseguras para assim tentar se tornar um garanhão, mas me desculpa Cato, vocês não são, porque elas estão usando vocês, elas não gostam de vocês de verdade, mas também nem vocês acreditam que vocês sirvam para alguma coisa além de trepar e jogar uma bola numa cesta, então, se nem vocês gostam de vocês mesmos, quem irá gostar, não é? Os sentimentos acabam ficando fora de cogitação, então se você está aqui achando que eu sou mais uma dessas inseguras que vai parar na sua cama, você está muito enganado querido, eu nunca, na minha vida, transaria com você!

Cato me olhava com a boca entreaberta, também eu acho que nunca, ninguém havia falado algo assim para ele.

— Uau... Nunca ninguém foi tão sincero assim comigo antes! – ele disse impressionado. Não parecia nervoso por tudo que eu falei. – Depois dessa, juro se pudesse eu até te pedia em casamento... – ele acrescentou e até dei risada.

— Eu acho que você não ouviu direito a parte de que eu nunca transaria com você, não é? – eu o lembrei, mas antes de Cato responder, outro garoto se aproximou, esse com certeza seria bem mais insuportável que Cato, Marcus, eu sabia a fama de otário dele, que tenta levar metade da equipe de lideres de torcida para cama. Na verdade eu não sabia o nome dele, até começar a trocar algumas palavras com algumas garotas populares, poucas palavras a gente acaba descobrindo o nome do time inteiro.

— Oi Katniss... – ele me cumprimentou, eu o olhei com as sobrancelhas arqueadas.

— Oi, é, como é seu nome mesmo?

— Ah você deve saber meu nome... – ele disse e eu sorri ironicamente.

— Não, por que eu saberia? Por que você é atleta? Hum... Isso não é algo que me interessa!

— OOh Marcus a gente estava conversando, você não viu não? – Cato perguntou, olhando para Marcus, parecia ter ficado irritado com a aproximação dele.

— E dai agora tem que pedir permissão para você para falar com ela? – Marcus perguntou.

E como se já não bastasse, mais um aluno se aproximou, agora um que era impossível de suportar, Lucius, um dos infelizes que foi no quarto de Peeta para me humilhar, no dia em que dormimos juntos.

— Iai Marcus eu estou te procurando... – ele disse, colocando o braço em volta do ombro dele. – Ah já sei tá querendo bater papo com a Everdeen, cara é tempo perdido, você não sabe que ela é doidinha pelo Mellark, não?! – ele falava na minha frente como se eu não estivesse presente, e isso é algo completamente irritante. – Ah Everdeen parece que ele está te ignorando não é? Mas não fica triste não, você não tem culpa que ele tem um gosto estranho não é? Quando você era uma baranga ele estava sempre do seu lado, falando com você, agora que você tá uma gata, ele tá fingindo que você não existe, mas acredite ele é o problema e não você!

— Por que você não vai cuidar da sua vida Lucius? – eu perguntei levantando-me da mesa.

— Mas por que tanta grosseria, eu só estou te dando uma força! – ele disse num tom irônico, o que me deixou ainda mais irritada.

— Eu não preciso da sua força e quer saber... – eu disse e então aumentei meu tom de voz. – Fica bem longe de mim! – eu disse com o dedo em riste.

— Katniss... – Lucius disse, olhando para os lados, parecia ter ficado envergonhado que alguns alunos começaram a prestar atenção em nós. – Não precisa de todo esse drama... – ele acrescentou, eu revirei os olhos e então eu o empurrei, saindo rapidamente do refeitório, eu já estava decidida a não tomar café da manhã.

Eu encontrei Annie na porta, ela já ia entrar, quando eu puxei-a pelo braço e comecei a arrastá-la pelo corredor.

— Katniss, o que foi? – Annie perguntou.

— Os atletas são uns idiotas! – eu respondi e juntas dobramos o corredor, e só então eu parei de andar, encostei-me a parede e soltei um suspiro na tentativa de me acalmar.

— Tá e me conta uma novidade! – disse Annie, me fazendo suspirar.

— Eu não sei se vou suportá-los, eles estão me enchendo saco... – respondi.

— Você sabe que isso iria acontecer...

— Eu preferia mil vezes quando eu passava despercebida por eles, pelo menos eu não precisava ouvi-los abrir a boca, quando eles fazem isso só sai porcaria!

— Sabe o que eu acho? – Annie perguntou, olhei-a com as sobrancelhas franzidas e discordei com a cabeça. – Você colocaria defeito em qualquer garoto que se aproximasse de você, porque você não quer que nenhum se aproxime por causa de Peeta, independente se o garoto seja mesmo um completo idiota ou até seja legal...

— Você acha que eu tenho medo de me interessar por outro garoto é isso? Não Annie, eu não cometeria o mesmo erro duas vezes, acha que vou me interessar por outro atleta?

— Bom, quando você se apaixonou pelo Peeta, ele nem atleta era... – Annie me lembrou, e bom isso era verdade. – Alias foi você que o ajudou a se tornar um, lembra...

Então eu suspirei e pensei por alguns segundos, o que ela dizia era verdade, porém, o que eu sentia não era medo de me interessar por outra pessoa, porque eu não acredito mesmo que isso iria acontecer, eu só acho que meu conceito referente a atletas ficou pior depois do que aconteceu entre Peeta e eu, tudo bem, eu poderia estar generalizando todos o que é errado e ainda eu tinha que me lembrar de que quando me apaixonei por Peeta, ele ainda não havia entrado no time, mas a questão é quando Peeta tornou-se um completo idiota? Não seria quando entrou no time e começou a andar com esses garotos idiotas? Ou será que ele sempre foi um e meu amor cego por ele não me deixava ver? Eu não tinha muita certeza, a única certeza que eu tinha é que eu queria desesperadamente que todos os atletas ficassem bem longe de mim.

Eu já ia responder Annie depois de alguns segundos de reflexão, quando, Magde se aproximou rapidamente de nós, ela era uma garota legal, uma rara exceção entre as lideres de torcida.

— Uau Katniss o que foi aquilo? – Madge perguntou bastante sorridente. Ela parecia ter gostado de me ver gritar com o Lucius.

— Me diga uma coisa Madge , é só eu ou você também acha os atletas uns completos idiotas? – eu perguntei.

— Concordo com você, acho que o esporte acaba estragando os miolos deles... – Madge respondeu.

— Bom Finnick é atleta e o acho legal! – Annie lembrou.

— Finnick é a única exceção... – eu respondi

— Cato também é um cara legal, apesar de que eu acho que ele é um pouco burrinho, mas tirando isso... – Madge  respondeu pensativo.

— Ah não, Cato estava enchendo minha paciência no refeitório agora pouco, nem me fale dele, falando disso, como você suporta esses garotos? – eu perguntei.

— Hum... Tem que ter paciência... E a tendência é só piorar quando você se tornar uma líder de torcida... – disse Madge, colocando o braço em volta do meu ombro.

— Líder de torcida? – perguntei, arqueando as sobrancelhas, surpresa com o comentário dela.

— Isso mesmo, sou a capitã, posso escolher quem eu quiser, e eu acho que seria bem interessante te ter na equipe... – Madge respondeu e então começamos a caminhar pelo corredor.

###

Eu ainda não sabia se seria muito bom aceitar a proposta de Madge em me tornar líder de torcida, apesar de que eu sabia que se eu quisesse me tornar popular esse seria o caminho ideal.

Porém me imaginar no campo, olhando toda aquela arquibancada prestando atenção no que eu faço me incomodava o suficiente para eu sentir meu estomago remexer-se de uma forma estranha e por isso eu disse a Madge que eu ainda iria pensar no assunto.

Na aula de Literatura Inglesa eu decidi sentar no fundo, eu iria aproveitar essa aula para pensar na proposta de Madge, eu fiquei um tempo ali, raciocinando enquanto riscava a ultima folha do meu caderno, quando notei a presença de alguém, olhei rapidamente para pessoa e então avistei Finnick.

— Como está a nova gatinha do pedaço? – ele perguntou num tom zombador, sentando-se ao meu lado, eu sorri para ele e fechei o caderno.

— Não muito bem, mas estou sobrevivendo! – respondi.

— É, eu vi você tendo um ataque de fúria no refeitório, já imagino que os urubus estão te atacando, não é? – ele perguntou.

— Mais ou menos isso! – respondi, Finnick sorriu para mim.

— Relaxe, uma hora eles terão que se conformar que você é boa demais para eles... – ele disse e então eu dei risada, Finnick sempre conseguia me fazer rir, até mesmo nos piores momentos.

A professora então entrou na sala, fazendo com que ficássemos calados por alguns minutos, porém não passou mais de dez minutos, eu voltei a falar com o Finnick.

— Madge quer me tornar líder de torcida, o que você acha? – eu perguntei.

Finnick me encarou com as sobrancelhas arqueadas.

— Eu acharia isso bem engraçado... – ele respondeu.

— Engraçado? Por quê? Você acha que eu vou acabar caindo ou dançando vou ficar parecendo uma minhoca tendo uma convulsão? – perguntei, Finnick deu uma risada discreta.

— Não, é que você é diferente das lideres de torcida, mas não diferente para o lado ruim, e sim pelo contrário, eu acho que ia ser engraçado e ao mesmo tempo interessante, quem sabe você possa ensinar coisas boas para essas garotas? Elas estão precisando...

— Eu acho que pelo estado em que eu estou, eu não tenho como dar conselhos para ninguém! – respondi. – E sabe Finnick, eu não sei se conseguiria ser líder de torcida, eu ainda não estou acostumada a ser o centro das atenções e eu sei Finnick que se eu aceitar as coisa só irão piorar, e eu não sei se um dia eu vou me acostumar com isso, é tudo tão falso, as pessoas querendo se aproximar de você apenas por interesse, chamar a atenção dos garotos apenas pelo seu aspecto físico, todo mundo nos vendo apenas como um rostinho bonito, não, é um mundo que não me pertence!

— Eu entendo você, mas sempre vai ter alguém que vai ver você de forma diferente, pode ter certeza... – Finnick disse, soltando um suspiro. – Mas também pensando bem, acho que isso atrapalharia o desempenho de Peeta nos jogos, ele ia ter problemas de concentração em ter você tão perto...

Então eu encarei Finnick com os lábios entreabertos, isso eu não tinha pensado. Eu já ia responder Finnick, quando escutei um barulho de celular, na verdade não era meu celular e sim de Finnick, ele o pegou no bolso.

— Oxe me mandaram um vídeo... – ele comentou, e depois começou a assistir o vídeo, que eu nem sabia o que era, de repente seus olhos desviaram do celular para mim, sua expressão era bastante séria. Eu engoli um seco, já sentindo um pressentimento ruim, eu sabia que algo havia acontecido.

Foi quando eu senti meu celular vibrar e então peguei meu celular, com as mãos tremulas, vi do que se tratava. Era mesmo um vídeo, e assim que o abri, eu me dei conta de que o vídeo era referente a mim.

Era aquele maldito vídeo que os garotos gravaram no dia em que flagraram Peeta e eu no quarto de Peeta. Só pode ter sido Lucius.

Olhei em volta da sala, e vi que todos os alunos estavam olhando para mim e para Peeta, meus olhos desviaram para Peeta e vi que ele estava olhando seu celular, com certeza estaria assistindo o vídeo.

— Katniss... – Finnick me chamou, mas eu nem o olhei mais, guardei meu caderno e estojo na mochila e sai da sala rapidamente, evitando olhar para qualquer pessoa.

Realmente os atletas são uns idiotas. Lucius com certeza fez isso para me humilhar e conseguiu, a ultima coisa que eu queria é que todo mundo visse aquilo, aquilo que me machucou tanto. Meus olhos estavam ardendo, era a terrível vontade de chorar, porém eu tentava me segurar, eu não queria, eu não queria me abalar, pois era isso que Lucius queria.

Foi quando de repente senti alguém puxar-me pelo braço, de inicio achei que poderia ser Finnick, mas ao virar-me meu coração disparou acelerado ao ver que não era ele, mas sim Peeta.

Eu fiquei bastante surpresa, afinal, ele era a ultima pessoa que eu imaginava que iria querer falar comigo.

— O que você quer? – eu perguntei tentando manter o máximo possível de frieza.

— Eu sinto muito, eu vou falar com Lucius, na verdade eu vou quebrar a cara dele, ele não tinha que ter feito isso... – ele disse, e então eu ri ironicamente, afinal, a ultima coisa que Peeta tem é atitude para fazer alguma coisa.

— Peeta Mellark querendo agir como um homem? Qual é, não venha dar uma de eu me importo com que fizeram, porque até agora você está fingindo que tudo que está acontecendo não é com você, você sempre fingiu muito bem, não é Peeta? É fácil para você abaixar a cabeça... – eu o respondi.

— Eu sei que fiz isso, você pode não conseguir me entender Katniss, mas fiz isso pensando em você... – ele respondeu e realmente eu não havia conseguido compreender a sua resposta, mas mesmo assim, senti meu estômago revirar.

Ele estava querendo dizer o que? Que se importava comigo? E eu não podia negar que uma parte de mim desejava desesperadamente isso.

— O que você está querendo dizer? – eu perguntei, ansiosa pela sua explicação.

Porém, eu não tive essa explicação, Peeta se afastou sem dizer nenhuma palavra mais. E novamente eu senti meu estomago despencar, xingando-me em pensamentos de idiota por acreditar que Peeta Mellark falaria algo para mim que valesse a pena. Ele era um atleta, e era um idiota que nem todos os outros.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Iai gente estamos vendo novos garotos interessado em Katniss, será que ela dará chance a Cato? Deixem suas opiniões!