Remember me escrita por J S Dumont


Capítulo 27
Capitulo 26 - Love


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, como está sendo o carnaval de vocês? Espero que esteja bem, eu não consegui att muitas fics o fim de semana que passou devido a ter que resolver algumas coisas ai só deu tempo de att 2 ai aproveitei agora o carnaval para correr e att Remember me, bom os momentos tensos estão chegando, voltamos para visão da Katniss, e espero que goste, tem sim cenas ineditas nesse capitulo mesmo tendo acabado de trocar de visão, esse cap. será muito importante para os próximos acontecimentos hehe... Não percam, espero que gostem e bom final de carnaval para todos!!!



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Capitulo 26

LOVE

“O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva a vicissitudes, é uma marca eterna que sofre tempestades sem nunca se abalar”.

William Shakespeare

Katniss Everdeen

Estava difícil de acreditar que tudo isso era real, a frase: “Eu estou completamente apaixonado por você” que escutei da boca de Peeta Mellark estava mais parecendo um sonho, uma fantasia, do que a realidade. Tanto que demorou algumas horas para eu digerir que aquilo mesmo estava acontecendo, e demorou mais alguns dias para eu ter a segurança suficiente de levar aquilo em diante. Foi difícil, porem maravilhoso saber que Peeta e eu finalmente estávamos finalmente juntos.

Porém, eu não tinha nem como mentir, estava obvio que eu estava com medo, uma coisa era eu sonhar que um dia Peeta Mellark iria querer algo comigo, uma coisa é ter uma expectativa, porém outra muito diferente é ter a certeza e ver isso acontecer, não que eu não tenha ficado feliz, seria hipócrita de minha parte se dissesse que não fiquei feliz, que meu coração não disparou e meus olhos não lagrimejaram de emoção, eu seria hipócrita em dizer que eu não me senti como uma princesa de um conto de fadas, ao ouvir da boca de Peeta, meu príncipe encantado, aquela frase que tanto sonhei em escutar: “Eu te amo”. É eu seria hipócrita. Pois eu senti, eu senti tudo isso, era incrível como três simples palavras, podiam me fazer tão feliz.

Sim, eu senti todas as emoções que imaginei que sentiria se um dia caso Peeta dissesse essas palavras mágicas, porém, isso não muda o fato de que embora fosse muito tentador em ver meu sonho tornando-se realidade, eu ainda sentia medo. Eu não queria que tudo fosse um tremendo desastre, eu não queria que Peeta sofresse por assumir um romance comigo,  nós éramos diferentes e embora nos amassemos – e muito – as nossas diferenças tornariam a nossa relação um desafio. Eu não podia fechar os olhos e fingir que as barreiras não existiam, Peeta assumir os seus sentimentos por mim era apenas um passo, pequeno se comparado aos outros que poderiam vir a seguir.

E eu sabia que essas diferenças que existiam entre nós dois pesariam mais para Peeta do que para mim, afinal, ele que é o popular, ele que tem amigos arrogantes e metidos, ele que é jogador do time de basquete, então, ele que seria zombado, as pessoas iriam rir dele se caso o visse comigo, eu sabia que ele sentiria mais o peso das zombação das pessoas do que eu. E eu não tinha coragem de fazê-lo passar por isso, não agora.

Então eu o convenci de não assumir nosso namoro, pelo menos por enquanto. Era a melhor coisa a se fazer, afinal, tínhamos que primeiro acostumar com essa ideia, tínhamos que ir devagar, nada de extrapolar e com isso um de nós ou até mesmo nós dois sairmos perdendo, tínhamos que ter a certeza absoluta que tudo daria certo, pois embora eu soubesse que amava Peeta com toda a minha alma, eu sabia que isso não era o suficiente. O relacionamento além de não ser construído apenas por uma única pessoa – eu necessitava dele – tudo que passei me fez enxergar que só o amor não bastava, não era o suficiente para já termos o nosso “feliz para sempre”.

Além do mais, ninguém precisava saber do nosso namoro, para mim já estar com ele era no momento o suficiente. Eu já estava feliz pelo fato de estarmos juntos, e tanto que já bastava, eu não me importava se ele falaria ou não para as pessoas.

Assim sendo, passamos os próximos dias escondendo de todos a nossa relação, costumávamos nos encontrar ou no dormitório dele ou em salas vazias. Na frente de todos os alunos ficávamos nos ignorando. Às vezes quando olhava para Peeta disfarçadamente em uma aula ou outra eu notava que ele também estava me olhando, trocávamos sorrisos discretos, e aquilo já era o suficiente para fazer meu coração pular em ritmos acelerados.

Mesmo passando os dias, ainda tudo aquilo era novo para mim, cada beijo, cada abraço, cada palavra de Peeta me fazia sentir as mesmas sensações que eu senti pela primeira vez que isso aconteceu, cada beijo parecia ser o primeiro. Ainda meu coração disparava, minhas pernas tremiam, minhas mãos soavam. Ainda eu me emocionava quando o ouvia dizer que me ama, ainda eu sentia como se fosse uma princesa de conto de fadas. Ainda não parecia que eu estava vivendo a realidade.

Os dias foram se passando como se fosse um sonho. E após alguns dias mantendo a relação em segredo, em um dos finais de tarde eu soube que um dos treinos de Peeta havia sido antecipado, eu costumava ás vezes assistir escondido os jogos dele, eu gostava de vê-lo jogar, porém com medo de chamar a atenção de alguém eu gostava de ficar nas ultimas arquibancadas, até mesmo Peeta não conseguia me ver ali. Enquanto assistia, ao olhar a minha volta eu notei que tinha mais alguém que estava assistindo o jogo por causa de Peeta. Era Gabbe, ela estava nas primeiras arquibancadas e estava com uma expressão de raiva, e eu sabia o porque, afinal, desde que Peeta e eu começamos a namorar ele afastou-se dela.

 Não costumávamos falar sobre Gabbe, afinal, para mim era um assunto um tanto desagradável e ao mesmo tempo doloroso, mas eu tinha ainda impressão de que Peeta não tinha terminado com ela. Apenas havia se afastado, sem dar nenhum tipo de explicação e isso não era bom, eu sabia que não era justo, ela mesmo sendo o que é tinha direitos, pois era a namorada dele.

Sim, eu não podia negar que aquilo me incomodava, e mesmo não querendo falar sobre Gabbe, eu sabia que uma hora eu tinha que pedir para Peeta se resolver com ela, mesmo ela não sendo uma boa pessoa, ela merecia explicação, ele precisava romper de forma descente com ela. Não era justo o que estávamos fazendo, e somente agora, olhando para ela eu me dei conta disso.

Eu fiquei tanto tempo pensando nesse assunto que quando dei por mim, o jogo já havia acabado. Então eu me levantei antes de todos e sai apressadamente da quadra, parei no pátio e permaneci com os olhos na saída da quadra, esperando os alunos começarem a sair, eu sabia que todos precisariam passar por ali para voltar para escola, então Peeta também passaria e era o momento de eu falar com ele.

Os atletas foram saindo um por um, vi até mesmo Thomas passar em passos apressados, com um semblante sério, parecia estar irritado com alguma coisa. Dei de ombros e continuei esperando, mas nada, Peeta não apareceu, nem ele, nem Gabbe.

Suspirei, passei a mão pelo cabelo, e pensei: Se Gabbe tiver chamado Peeta para conversar? É, é uma possibilidade. Senti uma leve preocupação, e sem poder me conter fui voltando para a quadra, parei na entrada e espichei o pescoço para olhar, percebi que tudo estava vazio com exceção dos dois, sim, eles estavam lá e estavam conversando.

A conversa parecia não ser nada agradável... Ele estaria terminando com ela? É, poderia ser uma possibilidade, pois ela parecia estar meio nervosa, logo a conversa pareceu virar uma leve discussão, Peeta olhou em minha direção e notei que ele me viu. Meu coração disparou acelerado, e eu me senti aflita por ele, não seria fácil, eu sabia disso. Gabbe não era uma garota fácil, e parecia não aceitar fácil as coisas, ainda mais aceitar foras, ela era metida demais para aceitar ser rejeitada por alguém.

— Você está fazendo o que aqui? – escutei uma voz masculina e ao mesmo tempo conhecida bem atrás de mim. Virei-me rapidamente para olhar para o dono da voz. Meu coração pulou, ao ver que se tratava de Thomas.

— Eu... Eu estou apenas dando uma volta! – respondi, levemente nervosa. Tá minha desculpa havia sido ridícula, logicamente ele não acreditaria nisso.

Thomas franziu as sobrancelhas e cruzou os braços, parecia estar um tanto desconfiado.

— Está esperando o Peeta, não é? – ele perguntou. Eu engoli um seco.

— N-Não... – eu gaguejei.

— Ele está na quadra com a Gabbe? – ele perguntou.

— É... É... Bem... – comecei a gaguejar me sentindo uma idiota, afinal, o que eu falaria? Que eu estaria vigiando os dois? Seria ridículo, ele iria desconfiar de alguma coisa.

Ele já tinha aberto a boca dele para falar alguma coisa, quando, escutamos algo que o fez desistir. Era Peeta:

— CALMA GABBE, PARA! – a voz de Peeta pedia, nos entreolhamos assustados, e Thomas rapidamente entrou na quadra, fui entrando logo atrás.

— PEETA! – eu gritei desesperada.

###

Quando Peeta abriu os olhos eu me senti muito mais aliviada, eu sorri e abracei-o fortemente. Era bom vê-lo bem, Gabbe havia pegado pesado, havia pegado pesado mesmo. Tanto, que ele agora estava na enfermaria.

— Ai que bom que você está bem, pensei que aquela louca tivesse te machucado muito! – eu exclamei, ainda o abraçando com força.

— O que aconteceu? – ele perguntou, logo quando eu o soltei, olhei-o seriamente.

— Aquela maluca te bateu, você tá com a boca e com o olho todo inchado, coitadinho... – eu disse acariciando o cabelo dele. Com certeza Peeta havia terminado com Gabbe, só assim para ela ter feito aquilo, ele só pode ter a irritado muito, muito mesmo. – Eu tive que entrar na briga e tentar segurá-la, se não você poderia estar pior, eu não imaginava que ela era tão forte assim...

— Ela te machucou? – ele perguntou preocupado, sentando-se na cama.

— Não... – eu disse, sentando ao lado dele. – Mas ela ficou muito brava, desistiu, porém disse que as coisas não vão ficar assim... – eu acrescentei, ele suspirou e passou a mão no meu rosto.

— Você está preocupada? – ele perguntou, eu discordei com a cabeça.

— Não, eu não tenho medo dela, eu só não quero que ela te machuque mais... – eu respondi, coloquei de leve o dedo na boca dele e ele gemeu. – Ai, tá doendo muito, não é?

— Só um pouquinho... – ele disse, fazendo uma careta, sorrindo eu dei um beijo de leve nele.

— Eu não imaginava que você faria isso, não mesmo... – eu disse.

— Você achou ruim? Por acaso você não queria que eu terminasse com ela? – ele perguntou, meio confuso. Só então tive a certeza, ele havia terminado com ela.

Eu o olhei, sorrindo. Lógico que eu queria que ele terminasse com ela, mas eu vi o quanto Gabbe é perigosa, eu não queria que nada de mal acontecesse com Peeta.

— Claro que eu queria, mas é que eu vi os olhos dela Peeta, ela estava com tanto ódio, que dava até medo, sabe, eu acho que quando todo mundo souber sobre nós, não estaremos seguros, tem muitas pessoas ruins, muitas mesmo... – eu respondi. Lembrando-me do que aconteceu, eu sabia que Gabbe era só uma de muitos que poderiam se meter em nosso relacionamento.

Ele respirou fundo, e acariciou o meu cabelo.

— Eu sei... Mas não dava mais Katniss, eu já estava cansado disso tudo... – ele confessou, enquanto umedecia os seus lábios. – Eu estava ciente de tudo o que poderia acontecer, mas eu decidi enfrentar todos os meus medos quando eu disse a você que eu te amo... – ele acrescentou, eu continuei o encarando. – E pode ter certeza que se eu consigo enfrentar todos os meus medos por você, eu tenho certeza que você também vai enfrentar todos os seus medos por mim... No final, acredite, vai valer a pena!

Eu sorri e segurei a mão dele. Desses tempos para cá, Peeta me passava uma segurança, que conseguia deixar-me calma e mais confiante para enfrentar tudo que seriamos obrigados a enfrentar daqui em diante.

— Está falando sério? – eu perguntei.

— Nunca falei tão sério na minha vida... – ele respondeu, aproximando seu rosto com o meu, roçamos de leve nossos narizes e continuamos nos aproximando até as nossas bocas se encostarem e iniciarmos um beijo, porém não durou muito, pois a porta de repente foi aberta bruscamente.

Rapidamente nos afastamos, para olharmos para porta.

— Er... Desculpe se interrompi alguma coisa... – Thomas falou enquanto nos olhava com a boca entreaberta, parecia extremamente surpreso.

Meu coração disparou, eu olhei para Peeta, depois para ele, completamente envergonhada. Ele já estava desconfiado, agora não tinha mais o que fazer e nem o que inventar, com esse flagra ele já tinha certeza do relacionamento entre Peeta e eu.

— É, bem, eu vou deixa-los a sós, eu acho que vocês precisam conversar... – eu disse, olhando para Peeta. Afinal, a única coisa que eu queria depois disso era sair rapidamente dali.

Ele concordou com a cabeça, depois olhei para Thomas, ele ainda parecia surpreso. Desviei o olhar rapidamente, e sai da enfermaria bastante rápido, sem falar mais nada, fechando a porta rapidamente atrás de mim.

Comecei a andar pelos corredores, levemente nervosa com o ocorrido. O que Thomas falaria para Peeta? Eu não fazia ideia, com certeza ele não iria gostar nada disso, como qualquer outro amigo dele, como até mesmo os meus amigos. Ninguém aprovaria o nosso namoro, talvez os únicos que ainda ficariam um pouco feliz seria Finnick e Annie, isso se ficassem mesmo felizes com a ideia, já que Annie por muito tempo criticou Peeta.

Porém, no momento a falta de apoio não era o que tanto me preocupava, Peeta e eu nos amávamos e não nos importávamos se o resto do mundo estava de acordo ou não. No fundo, eu sabia que o meu maior medo era eles conseguirem fazer novamente a cabeça de Peeta, deixa-lo novamente inseguro e voltarmos novamente para estaca zero. Eu não queria que Thomas fizesse uma lavagem cerebral em Peeta, não mesmo.

— Você deve estar muito feliz, não é coisinha feia! – escutei uma voz feminina, conhecida e também bastante maldosa falar atrás de mim. Virei rapidamente com o coração disparando, para ficar cara a cara com Gabbe.

— C-Como? – gaguejei, dando um passo para trás, para encarar Gabbe que fuzilava-me com o olhar.

— Você conseguiu fazê-lo terminar comigo... – ela acusou-me, dando um passo muito ameaçador em minha direção. – Mas mesmo assim, você acha mesmo que ele vai te querer? Você acha mesmo que é suficiente para ele? Pode ter certeza querida, que o seu conto de fadas vai acabar muito rápido, nunca ouviu falar que quanto mais alto nós sonhamos mais alto é a queda? – Gabbe sorriu maldosamente. – Ele pode não estar comigo no momento, mas com você ele também não vai ficar, isso eu tenho certeza! – ela garantiu, olhou-me por mais alguns segundos até então se afastar, esbarrando em meu braço e indo embora rapidamente.

Virei para trás, para vê-la se afastar, depois voltei a olhar para frente, encostei-me na parede, passei a mão em meu rosto. Eu não sabia se havia ficado impressionada com as palavras dela, só sei que no mesmo momento em que Gabbe se afastou, eu senti um péssimo pressentimento.

###

Uma semana depois

— É lindo, não é? – Eu perguntei, Peeta e eu estávamos observando as estrelas. No momento eu estava deitada na grama, com os olhos fixos no céu estrelado, Peeta estava deitado ao meu lado. Gostar de observar as estrelas era algo que tínhamos em comum. A única coisa que eu gostava mais de admirar do que as estrelas é a chuva, eu poderia ficar ali por horas e sequer perceberia o tempo passar.

Peeta deu um sorriso fraco, e pegou a minha mão. Ele estava calado o dia inteiro, pelo que eu conhecia Peeta me parecia que ele queria dizer algo para mim, porém estava com certa dificuldade para falar.

Então eu me sentei e olhei para ele com certa desconfiança, afinal, se ele tinha algo para dizer a melhor coisa, era falar logo.

— Peeta você tem algo para me dizer? – eu perguntei, olhando para ele com certa desconfiança.

Peeta também sentou-se e encarou os seus pés. Demorou alguns segundos para falar, e quando disse só falou as palavras magicas: “Eu te amo”.

  Eu sorri, toquei o rosto dele e acariciei-o, Peeta correspondeu o sorriso, em seguida deitou-se na grama, puxando-me para eu deitar ao lado dele, encostei a cabeça em seu peito, soltei um longo suspiro, enquanto fechava os meus olhos e permanecemos ali por um tempo, curtindo aquela noite. Não precisávamos de muito, apenas a presença um do outro era o suficiente para que nossa noite pudesse ser incrível.

###

— Eu queria te acompanhar até o seu dormitório! – Peeta falou, assim que paramos em frente ao dormitório dele, já estava um pouco tarde, havíamos realmente perdido a noção do tempo.

Ele havia se virado para mim e me encarava seriamente. Eu sorri e passei a mão no cabelo dele.

— Eu sei, mas você sabe que não é muito viável, o seu dormitório é mais afastado dos demais alunos, agora eu divido o meu com a Annie e tem vários dormitórios próximos, qualquer garota poderia nos ver juntos... – respondi.

— Só que é o certo e não que você me acompanhe até o meu... – ele respondeu, puxando-me pela cintura, sorrindo eu coloquei os braços em volta de seu pescoço.

— Para com isso, você sabe que eu não me importo com essas coisas, para mim isso é completamente insignificante... – eu disse, sorrindo. – Não sou uma garota indefesa que não consegue chegar em segurança em meu dormitório, pode ficar sossegado não vai aparecer nenhum bicho papão e me pegar... – eu acrescentei, num tom zombador.

Ele deu uma risada enquanto soltava a minha cintura por alguns segundos, apenas para abrir a porta do dormitório, e depois me conduziu para dentro dele.

— Que tal aproveitarmos por pelo menos mais alguns minutos? – ele perguntou, enquanto fechava a porta e me prensava contra ela. Sorri e então coloquei minhas duas mãos no rosto de Peeta, ele aproximou-se, fazendo com que eu fechasse os meus olhos para sentir as nossas bocas se encostarem, iniciando um beijo lento.

 Em poucos segundos, Peeta foi aumentando o ritmo e aprofundando mais o beijo, quando dei por mim, já nos beijávamos profundamente, minhas mãos desceram pelas costas de Peeta, a apertei, enquanto sentia as mãos dele acariciarem a minha cintura. Nossos corpos estavam colados e transmitia um calor gostoso, estremeci nos braços dele e senti-me amolecer, eu sabia que o melhor a se fazer era parar, mas eu não tinha forças nem para empurrá-lo. Foi Peeta ofegante que parou o beijo por alguns segundos, olhou-me nos olhos e pude notar que seu rosto estava levemente vermelho.

— Eu te amo... – ele sussurrou, enquanto descia a boca em direção ao meu pescoço, quando a boca dele encostou em meu pescoço, senti meu corpo todo estremecer, ele beijou, mordeu levemente e depois foi subindo a boca, dando vários beijos até chegar em minha orelha e morde-la levemente, voltou aos meus lábios e me deu um leve selinho, abracei-o com força e minha vontade era de não ir embora mais.

— Eu não queria que você fosse... – ele comentou ainda ofegante, abraçando-me com força, ele me deu um, dois, três selinhos, depois deu um beijo demorado em meu rosto.

Peeta parecia estar lendo os meus pensamentos, eu sabia que nós dois queríamos a mesma coisa, ficarmos juntos.

— Então você quer o que? Que eu durma aqui? – perguntei.

— Não seria uma má ideia, aliais se você pudesse saber o que estou sentindo nesse momento... – ele falou, olhando-me nos olhos.

Senti no mesmo momento meu coração pular em um ritmo estranho, sequer consegui desviar o olhar.

— E o que você está sentindo nesse momento? – perguntei.

Peeta umedeceu os lábios, apertou teu corpo contra o meu e sequer quebrou o contato visual.

— Eu sinto uma vontade imensa de ter você, na verdade eu já desejo isso a muito tempo Katniss... – ele confessou quase em sussurros.

Meu coração continuou disparando, enquanto eu sentia a mão de Peeta subir pelas minhas costas, agora por debaixo da blusa do meu uniforme, meu corpo estremeceu, o apertei com mais força.

— Peeta... – eu sussurrei, sem saber direito o que dizer. Na verdade eu queria ficar com ele, meu desejo era poder dormir com ele todos os dias pelo resto da minha vida. Então, aquilo para mim também não era uma má ideia.

— Fica aqui... – ele sussurrou, descendo o olhar para os meus lábios. – Não vai embora... Não me deixe sozinho... – ele pediu.

Eu abri a boca e fechei algumas vezes sem saber o que dizer, até então desistir e não dizer mais nada, eu fiquei apenas olhando para Peeta esperando o que ele fosse fazer, após alguns segundos, as suas mãos passaram pelo meu cabelo, soltando-o e começando a desmanchar a minha trança, deixando meu cabelo totalmente solto, em seguida ele tirou os meus óculos, colocando-o em cima de seu criado mudo, ele então me olhou, com um leve sorriso nos lábios, parecia analisar cada canto de meu rosto, enquanto o acariciava.

— Você é a garota mais linda que eu já vi na minha vida... – ele me elogiou, ainda sorrindo.

Senti o meu rosto esquentar, coloquei a mão no rosto dele e então fiz a única coisa que eu podia fazer naquele momento, puxei-o para perto, e então o beijei.

Continua...


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