A Escolhida escrita por Pharah


Capítulo 39
Trinta e nove


Notas iniciais do capítulo

oie



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/660000/chapter/39

Uchiha Sasuke

Era ascendente: treze de novembro de 1523, Quinta-feira.

.

.

.

— Existem espiões do rei cobra no nosso país. O deboche de Kabuto foi o suficiente para entender que não são poucos, e com certeza eles sabem que sabemos dessa existência agora. — Quero que você se reúna com pessoas de sua confiança e os eduque para descobrir mais sobre isso e punir os intrusos do castelo.

Kakashi me olha de soslaio, como se não estivesse concordando com a minha ideia. De fato, existem pessoas com um treinamento melhor que ele no assunto, mas não posso me dar o luxo de colocar alguém sem confiança.

— Com todo respeito, Majestade — ainda não havia se acostumado com isso, e também eu não era de fato o rei ainda, já que a coroação iria apenas quando eu casasse. — não sei se sou a pessoa mais qualificada para o assunto.

Eu mesmo havia pensado no que ele disse, mas ainda sim não posso me dar o luxo de me arriscar. E se eu fosse o próximo a ser assassinado sem nem ao menos ter tido um filho? Que tipo de caos ficaria o país?

— Concordo, Kakashi. No entanto, você é uma das poucas pessoas as quais confio dentro desse castelo que tem ao menos uma noção de como fazer isso de fato. Não podemos ter mais invasores.

Kakashi dá um meio sorriso e acho que ele começa a concordar comigo. Isso é bom, caso não fosse de seu agrado ele poderia ter um empenho ruim.

— Certamente. Kabuto assassinou lentamente o rei anterior, podem tentar o mesmo com você, que ainda não tem um herdeiro.

Um aperto no meu coração sempre me atingia quando Fugaku é mencionado. Infelizmente não há nada que se possa fazer para que eu melhore, mortos não voltam nunca mais. Tudo que tenho para melhorar o vazio no meu coração é o tempo. Retiro os pensamentos melancólicos da cabeça e trato de mudar o assunto.

— Então espero que tenhas capacidade de melhorar os nossos guardas e espiões. Ah, e Kakashi? Tens entrado em contato com Rin?

O olhar assustado vindo de um rosto certamente avermelhado, apesar de quase todo tampado por uma máscara me foi bastante cômico. Fiz isso sem propósito algum além de irritá-lo, já que teoricamente ele "roubou" uma de minhas candidatas. Kakashi dá um pigarro rouco, sem olhar para o meu rosto.

— Sasuke, pare de andar com Naruto.

Estranho a utilização do meu nome, mas não tenho tempo algum para responder isso, pois um guarda entra no local em que estamos.

— Sua alteza, Nagato acaba de chegar no palácio. Já está encaminhado à sala, juntamente com os convidados e conselheiros.

— Entendo. — respondo, já imaginando a dor de cabeça que isso iria me dar por conta de um trabalho árduo e incerto por envolver uma guerra.

.

.

.

♦♦♦

Na mesa redonda, havia uma quantidade restrita de pessoas para a reunião. Temari e um assessor que não conhecia de Suma, Hanabi como a própria acessória de seu país, Nagato representando os rebeldes, Minato, Kushina e eu. Todos pareciam sérios e focados, mas sei que havia um quê de tensão por dentro, assim como eu me sentia. A reunião já havia durado cerca de duas horas e seu desfecho já estava próximo, portanto apenas faltavam as burocracias assinadas e repassar o plano.

— Resumidamente: iremos unir o exército de Suna e Konoha, com suporte médico e alimentício do país do Arroz em uma semana, treiná-los sobre a nossa estratégia de guerra e invadir o país do Som. — Minato repassa o plano. — Uma vez terminado, o País do Arroz também receberá controle do país do Som e nos ajudará com as despesas básicas que a guerra nos proporciona, finalizando com os acordos de importações de Suna e Konoha que todos já conhecem muito bem. Me parece um plano fascinante, se não fosse pelo tempo mínimo de treinamento para uma guerra. Uma semana? Isso não vai dar certo.

— Com todo o respeito, Majestade. — tão estranho me chamar de majestade era ver alguém chamando Minato dessa forma, mas ele era, de fato, o rei provisório. — O exército de Suna é muito bem treinado. Essa semana é apenas para acostumá-los com os militares de Konoha e melhorar uma sinergia inexistente. A guerra passada nos mostrou também que o seu país possuem pessoas muito bem preparadas para um ataque surpresa. Caso formos demorar mais isso dará tempo a Orochimaru para se defender bem. Não é o que queremos, ainda tendo um exército de dois países a disposição.

— Concordo com Suna. — respondo.

Minato ainda não parece totalmente convencido, mas sabe que não há uma forma melhor para iniciar essa guerra. No entanto, algo dentro de mim sente que Orochimaru já está preparado para uma revolta, visto que ele mesmo já mandou fazer coisas tão horrendas como escravizar pessoas de outros países por debaixo dos panos.

— Sendo assim, acho viável terminarmos com essa burocracia. — finaliza Hanabi e todos concordam. 

.

.

.

♦♦♦

Nagato me observa um tanto quanto surpreso. Acho que ele não imaginaria que um encontro com o príncipe trariam proporções tão grandes como uma guerra envolvendo quatro países. Quando todos finalmente assinam o tratado e vão embora, Nagato me espera na porta da sala.

— Tenho que dizer: eu não esperava que fosse cumprir o prometido. Pensei mesmo que eu teria que me aliar com a parte radical dos rebeldes. Mas com aquelas todas assinaturas de tratados... Não tem erro.

— De fato. — concordo. — Não há como forjar tantos papéis com assinaturas reais assim. Todavia, espero que não se esqueça: ainda com essas importações, o seu distrito ainda demoraria certo tempo para crescer economicamente. Tudo vai acontecer de uma forma lenta, e se agilizar esse processo poderíamos entrar em uma crise, principalmente pelo final da guerra.

— Estou ciente disso, Alteza.

— Converse com os rebeldes, seja sincero. Conto com o apoio de vocês, para o bem de todo o país.

.

.

.

♦♦♦

Vi, desde cedo, informações sendo dadas para a população. De que por um tempo indeterminado, Minato e Kushina seriam reis provisórios. Ouvia cochichos de todos os lados, sem ninguém realmente entender o que acontecia. A tensão era palpável para todos: os que sabiam e os que não sabiam. Borboletas no meu estômago aparecem assim que estou prestes a falar em público, pois sei que no fundo não estou pronto para falar sobre a morte de meu pai em segundo plano. Mas preciso fazer isso pelo país. Quando me anunciam, ando com uma imponência que sinto que foi passada por meu próprio pai. Minha roupa é um kimono estampado com o emblema dos Uchiha, a família real, e faço uma expressão calma porém severa.

— Desejo-lhes bom dia, população de Konoha. — isso não parece comigo, não mesmo. — Venho a todos pessoalmente dizer que Uchiha Fugaku faleceu. — tento não prestar atenção no susto e comentários que vieram depois da minha constatação nada enrolada. — Não foi uma morte natural, tampouco indolor. Ele foi uma vítima do país de Orochimaru. — a minha voz soa mais sentimental, e mesmo que eu tente que seja algo mais supérfluo, não consigo.

É sobre a morte do meu pai. É sobre o último Uchiha vivo, sem contar comigo. Não importa em que posição eu esteja, jamais estaria preparado para suprimir meus sentimentos por completo. Escuto alguns soluços vindo da praça da capital do país, alguns comentários revoltados com a situação e outros inseguros sobre o ataque.

"Pessoa alguma desse país mereceria uma morte lenta por envenenamento, seja rei seja civil. E é exatamente por isso que estamos entrando em um alerta de guerra, juntamente com Suna, outro país atacado. Todos sabem e sentiram em alguns casos a guerra contra Suna, mas tudo já foi resolvido há décadas. Esperamos uma parceria entre os países beneficiando tanto eles quanto o nosso em quesito de importações e da guerra. Isso não é uma pura vingança. É uma consequência de um ato abominável feito contra a realeza e a população. Espero que entendam a seriedade do assunto e também que fiquem despreocupados com crises financeiras, teremos também o país do arroz como aliados e eles nos prometem estabilidade. Essa aliança, a Trindade, nos trará justiça e, a longo prazo, prosperidade para os distritos necessitados. Vocês estarão comigo? Estarão com Konoha?

Sei que não consigo ser tão carismático quanto Mikoto deveria ser ou respeitado quanto Fugaku era, mas ainda não tenho a experiência deles. Preciso construir desde o primeiro momento em que estou aqui, como agora. Não mentirei para a população para tentar ao máximo ser próximo do meu país e assim podemos construir uma confiança em prol da prosperidade de Konoha. Escuto muitos urros e afirmações de que estariam com Konoha e sei que meu trabalho, apesar de tudo, foi satisfatório.

— Vida longa aos Uchiha! — escutava a população urrar, confiando em mim. — Justiça ao rei!

.

.

.

♦♦♦

 

Hanabi me olha entediada. Ela sabia o que iria acontecer e provavelmente não estava muito interessada, mas essa conversa tinha de ser feita.

— Alteza. — ela me cumprimenta. — Então vai ter uma guerra... — ignoro o cinismo, visto que ela mesma já sabia há muito.

— Vou fazer essa conversa curta. Onde pretendes ficar quando a guerra iniciar, como minha pretendente? No castelo ou irá comigo para a guerra?

Ela dá um sorriso, aparentando agradecimento por deixar a conversa curta. Não tinha ninguém vendo, não precisávamos de algo mais formal.

— Eu passo os dois. Acho que já deu. Já consegui o que queria, afinal. Um favor da corte de Konoha.

Olho para ela, confuso. Do que estava falando? Da guerra? Mas seu país ganharia algo, não era necessário e nem fora proposto algo assim.

— Não houve nenhuma conversa sobre favor, Hanabi.

Ela apenas ri. Ri, como se eu fosse ingênuo demais para compreender sua "complexa" mente. De fato, não compreendo tanta vontade de irritar pessoas como ela, mas não dou Hanabi esse gosto. Dou um sorriso cínico em sua direção e ela para de rir.

— Com vossa alteza não. Mas um dia vais entender. Obrigue seu amigo a ser bom para a minha irmã, ou ele não terá uma vida boa para contar a seus filhos. Ou ainda melhor: não terá uma vida.

Ela sai sem que eu responda. Típico de Hanabi. Demonstração de que sabe mais do que os outros, deboche e uma pitada de ameaça. Não dou muita atenção a isso, até porque se eu irei saber mesmo depois, não tem porque me preocupar com algo assim com uma guerra próxima.

Espero os guardas chamarem mais uma garota e dessa vez é Karin quem chega. Ela parece afobada e ansiosa. E deveria estar mesmo, afinal de contas, acabara ouvir, juntamente com a população, sobre a guerra.

— Sasuke... — ela diz meu nome sem honoríficos. — Como estás?

Não diz nada sobre a guerra, mas sobre mim. Olho para a garota, que agora demonstra uma preocupação além do que eu jamais imaginaria. 

— Isso não vem ao caso, Karin. Temos uma guerra — mas ela me interrompe.

— É claro que vem. Como o próximo rei, como vais ajudar nessa guerra se nem ao menos estás com um psicológico bom?

Ela tem um ponto, foi uma colocação Inteligente. Mas não fora para isso que eu a havia chamado.

— Karin. Diante de tudo que está acontecendo, onde você irá ficar quando a guerra começar? Irás a guerra? Ficarás no castelo? E por quê?

Sim, é um teste. E ela percebe isso. Karin esboça um sorriso mínimo, como se fosse algo que não deveria ter aparecido em sua expressão. Sinto alívio nisso, pois era um sinal de que já havia passado em sua cabeça o seu destino.

— Irei onde vossa alteza for. Sasuke, precisas de um amparo. — sua voz sai amável. — Em outra situação, eu ficaria no palácio, para ajudar com a população e as burocracias, mas sei que Kushina irá cuidar disso muito bem. E terá Naruto também. Mas você... Irás para uma guerra de luto, e ainda que não queira, pensando em uma vingança. Isso pode cegá-lo em algum momento. Estarei lá para ser seus olhos.

Fico surpreso com a sua resposta. Se ela considerou ficar no castelo e analisou tudo isso, ainda que não fosse a resposta que eu daria como correta, não significa que não seja uma também. Ela olha nos meus olhos, ainda esbanjando preocupação. Isso me dá um pequeno desconforto e finalizo a conversa.

— Entendo. — digo por fim. — É só.

— Tudo bem. — ela responde. — Fique bem.

Após me dizer isso, Karin me abraça forte e vai embora. Não é algo ruim, mas não é de Sakura. Eu não tenho tempo de dizer nada ou reagir a situação, porque Karin vai apressada até a porta do cômodo em que estou. Fico frustrado com isso. Me sinto culpado pelo afeto, irritado por não poder reagir, e mais do que tudo, confuso pelo sentimento de alívio. Como se eu me sentisse aliviado por ter pessoas que se importam comigo.

Tenten não demora a chegar e também aparenta estar bastante conflitada de sentimentos. Ela faz uma reverência a mim e espera que eu fale algo.

— Tenten — início, já cansado de falar sobre o mesmo assunto pela terceira vez. — Suponho que tenha prestado muita atenção na reunião que tive com a população.

— Sim. — ela responde de forma delicada, mas há um quê de brilho no seu olhar.

— Farei dessa conversa curta, uma vez que ainda tenho mais uma pessoa para indagar. O que você, como minha pretendente, fará? Irás comigo ou ficará no castelo?

Tento não destrinchar um monólogo, já muito cansado de falar sobre a guerra e suas burocracias. Observo que a mulher a minha frente parece animada, talvez até feliz por algo. Talvez por ser perguntada sobre o que quer fazer, mas também poderia ser pela guerra. E isso me irrita, pois guerras não são agradáveis. Mas tudo isso dos meus pensamentos, pois ela não disse nada ainda.

— Vossa Alteza, gostaria de ir contigo! — exclama, após mais uma reverência. — Tenho conhecimentos sobre estratégias de guerra e sei que terei um valor melhor por lá que aqui. Não serei covarde.

— É reconfortante seu ânimo em ajudar o país na guerra, mas se a suposta próxima rainha for para a guerra quem irá ficar no país cuidando das burocracias e civis?

Ela se assusta com a minha pergunta, mas se recompõe rápido. Dá um sorriso sagaz e ajeita o seu vestido por pura mania.

— Bem, e por que é que tem de ser a mulher que tem que ficar no país e não na guerra?

Ela tem um ponto. Não temos uma política tão retrograda assim, mas há um motivo nisso tudo.

— Tenten, não tem de ser a mulher. — respondo. — Mas como sabes, ainda não tenho uma esposa e, portanto, eu ainda tenho mais poder que vocês no momento. Estou indo para a guerra não como um homem, mas como o único representante certo da próxima dinastia dos Uchiha.

— Entendo. Fico feliz por dotar dessa posição. Mas ainda acho que serei de maior ajuda lá, e não aqui.

— Que seja feita a sua vontade. — finalizo.

Fico potencialmente preocupado por duas das três garotas restantes quererem ir para a guerra. Gostaria que ficassem no castelo, para terem maior experiência e com esse aprendizado eu já escolher a próxima rainha. Mas como eu não posso e não irei manipular ninguém, elas fizeram a sua escolha. Espero impaciente a chegada de Sakura, já temendo sua escolha.

Sei que não demora tanto tempo assim, mas após uma eternidade relativa de espera, Sakura aparece na sala. Seu olhar não é feliz, tampouco ansioso. Ela parece triste e preocupada. Entendo bem o motivo, afinal, ainda que seja uma guerra ao nosso favor, ainda é uma guerra no fim das contas.

— Sasuke-kun... Então já estamos em alerta de guerra.

— Sim. — concordo. — E é sobre exatamente isso que chamei você e todas as garotas restantes. Gostaria de saber e dar o direito de escolha para todas. Você, como uma potencial rainha, o que fará? Irás para a guerra comigo ou ficará no castelo, ajudando a rainha provisória?

Sempre imaginei que Sakura fosse responder rápido e dizer que iria também. Mas ela faz o contrário. Morde os lábios, indecisa, e pondera as duas opções de escolha. Ela parece verdadeiramente em conflito e não age por impulso.

— Eu... Vou ficar.

Esperaria essa resposta de Karin, mas não dela. Fico surpreso e um pouco aliviado, no fim das contas. Aliviado por ela ficar segura no castelo e dar a resposta que acho mais correta.

— Sinceramente não é da minha personalidade ficar esperando parada enquanto uma guerra acontece, mas eu não tenho experiência para ser realmente útil por lá, já que ainda nem leio tão bem. Aqui, terei mais trabalho e entenderei mais sobre o que é ser alguém da realeza, o que me espera caso me escolha e se sou mesmo adequada para isso tudo.

— É uma boa escolha. — respondo, sem saber mais o que dizer.

— Sim. — sua voz sai baixa. — É uma dura escolha, pois sei o perigo que você e todos que estarão indo na guerra enfrentarão. E eu estarei aqui, segura. É injusto, mas necessário.

Seus olhos parecem prontos para cair algumas lágrimas, mas ela não chora. Continua olhando em meus olhos, fixamente, de forma intensa.

— Pode ser a última vez que nos veremos. — ela pontua e eu concordo de forma silenciosa.

É uma realidade dura. Mas prefiro que ela fique viva. E bem. Sakura merece viver, acima de tudo. Eu quero isso, acima de tudo.

— E mesmo que não seja, uma guerra pode demorar muito tempo... — ela comenta, mas não espera que eu concorde ou diga algo. — Espero que não se esqueça de mim, Sasuke-kun.

Sakura parece exasperada e até mesmo um pouco desesperada. Não entendo o que ela quer dizer com isso. Como eu a esqueceria? Como esquecer alguém que sempre está presente em seus pensamentos mais profundos? Olho para Sakura, mas sua expressão nova me faz perder o fio da meada. Seu olhar é intenso e ela se aproxima de mim até demais.

— Eu vou fazer você se lembrar de mim. — dito isso, Sakura tira qualquer distância entre nós e me beija.

E foi exatamente nesse momento em que nos unimos como um só e nos rendemos aos desejos carnais mais impuros pela primeira vez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Escolhida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.