A Escolhida escrita por Pharah


Capítulo 3
Três


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez nem demorou, né? Acho que irei postar todo domingo ou segunda. Eu escrevo no domingo, e se der tempo de revisar no dia, posto nele. Caso não, na segunda postarei. ;)



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Uchiha Sasuke

Era Ascendente: Primeiro de outubro de 1523, Quinta-feira

Hoje é o dia das vinte e duas mulheres – todas pretendentes minhas – a chegarem até o palácio. Isso, de forma alguma, me agradaria, visto que sou uma pessoa extremamente antissocial. O começo do dia estava sendo horrível já que a primeira pessoa que vejo – tirando os empregados e meu pai – fora Naruto, o meu amigo de infância, rindo de mim como se não houvesse amanhã.

— Eles já estão arrumando o hall para as garotas. — comenta para mim, e eu finjo que não escuto. — Espero conhecer todas elas! Com toda a certeza irão preferir eu do que um homem azedo e sem vida como você... — sei bem que isso é apenas para irritar-me, embora não fosse de todo uma mentira, Naruto lida realmente bem com mulheres. — Vossa Alteza. — ironiza ao chamar-me assim.

Naruto jamais ousara, perto do meu pai, a chamar-me de apelidos grotescos ou estupidamente ridículos como sempre faz. A voz sempre sai em deboche, no entanto. Antes que eu retruque a provocação ridícula do loiro, escuto um muxoxo vindo da cama de meu pai.

— Já vou-lhe avisando que você não tem a minha permissão de falar ou ao menos ver nenhuma das pretendentes de Sasuke que virão hoje. — eu até riria da face espantada e frustrada de Naruto, mas sou um homem deveras sério e também seria indelicado fazer algo assim perto do meu pai.

Até porque o loiro iria começar a fazer as suas gritarias diárias, deixando meu pai indisposto e eu, sentindo-me culpado por isso. Permito, então, dar apenas um sorriso provocador para o Uzumaki, que agora crispa os lábios em forma desgosto.

— Poxa, Majestade! — exclama contrariado. — Mas por que disso? Você tem medo que eu as roube do seu querido filho?

— Na verdade, eu tenho medo de que você comece a assediar as garotas e elas fiquem com medo de morar um tempo aqui. — o rosto do loiro desconfigura totalmente ao ouvir o comentário de meu pai. — Agora saiam daqui, desejo descansar. — curto e grosso como sempre.

Suspeito que meu pai sabia que Naruto daria um belo chilique por causa da ordem de não poder entrar em contato com as minhas pretendentes, por isso nos mandou ir embora de seu quarto. Assim que um dos guardas trancam a porta dos aposentos do rei, o loiro começa a ficar vermelho, provavelmente de raiva.

— Mas que calúnia! — reclama com a expressão fechada. — Eu JAMAIS assediaria uma bela dama...

♦♦♦

— Se eu fosse você, Sasuke-teme, iria arrumar agora para ver as belas damas. — Naruto comenta depois de algumas horas do seu chilique absurdamente irritante.

Bem, não que ele não fosse sempre irritante. Porque ele é. Suspiro de forma pesada, sem vontade nenhuma de arrumar-me para ver mais de vinte garotas – provavelmente interessadas apenas na riqueza e no poder – mas acabo indo até o meu quarto, de qualquer forma. Pego uma das várias roupas que os empregados haviam arrumado para o dia e visto. Sinceramente, não sei para que tantas opções de escolha, levando em conta de que eu não dou a mínima para isso e pego a primeira que vier pela minha frente.

— Nossa, mas que rapaz esbelto. — ouço o loiro dizer logo que saio do meu quarto e reviro os olhos, irritado com a sua brincadeira sem graça.

— Usuratonkachi, você não deveria estar nos seus aposentos? — indago entediado.

Ele cruza os braços e suas feições ficam irritadas após de bufar. Sei que o Uzumaki irá começar com algum tipo de reclamação, mas por agora não estou nem um pouco afim de ouvir isso – verdade seja dita, nunca estou nem estarei – então apenas ignoro a resposta que ainda não veio e continuo andando até a sala onde “interrogarei” as mulheres. Alguns guardas escoltam-me até lá, e por isso Naruto não nos segue nem grita algo desnecessário, como sempre faz.

— Nervoso? — pergunta Minato, o pai de Naruto, para mim.

Diferente do filho, o pai do meu amigo de infância é uma pessoa calma, séria e bastante responsável. Dificilmente – exceto pela aparência – poderiam dizer que os dois teriam algo em comum. Com a ausência de minha mãe e meu pai sempre ocupado, Minato e Kushina – sua esposa – foram como segundos pais para mim, por isso não me importo em ele indagar algo mais íntimo como isso.

— Não realmente.

Verdade seja dita, eu estou entediado. Porém, se eu dizer algo assim, tenho certeza de que ele inventará de dar algum tipo de sermão desnecessário sobre conseguir uma esposa e a importância disso para Konoha. Então decido apenas negar e assim finalizar a conversa. Ele dá um pequeno sorriso para mim e despede com um breve aceno, deixando-me sozinho na sala, apenas a espera das mulheres.

Bem, que venham, então.

♦♦♦

A primeira garota que chega até a sala em que situo-me, chama-se Mitsashi Tenten, do distrito um. De acordo com os papéis sobre ela, a garota possui vinte e três anos e vem de uma família de comerciantes. Assim que termino de ler, ouço a porta ser batida e logo abrir-se. A Mitsashi entra com passos decididos e imponentes, como se não estivesse nem um pouco nervosa, e isso até que agrada-me um pouco.

— Primeiramente, é um prazer conhecê-lo, Vossa Alteza. — ela diz e faz uma impecável reverência para mim.

Analiso suas roupas dos pés a cabeça – não que eu tenha costume de fazer isso, mas estamos falando de arrumar uma companheira para o resto de minha vida – e percebo que ela não usa vestes do castelo. Ergo a sobrancelha, um pouco curioso a respeito disso. Teria ela recusado roupas ou todas estariam usando suas próprias? Bom, isso não importa, de qualquer forma. Nunca fui uma pessoa fútil ou material, mesmo herdando o trono de meu pai.

— Hn. — respondo parecendo mais desinteressado do que já estou e decido testá-la. — Na verdade eu é quem deveria dizer alguma coisa primeiro. — minto, apenas para ver como a garota iria contornar a situação ou iria apenas envergonhar-se.

Pode não parecer para uma pessoa comum, mas isso é crucial para governar um país. É mais do que necessário saber quando e onde dizer as palavras certas, e nunca demonstrar ser ou estar desconcertado.

— Então queira desculpar-me pela ignorância, Vossa Alteza. — ela responde com um sorriso forçado.

A garota soube bem o que responder, mas ainda não tem realmente muito potencial em demonstrar a confiança sempre em suas ações. Não é perfeita, mas ainda sim dá para moldá-la perfeitamente caso eu queira. Bem, eu não a conheço ainda, então não é necessariamente uma pessoa que não irá embora ainda hoje do palácio dos Uchiha.

— Sente-se. — ordeno, indicando com uma das minhas mãos a pequena cadeira em frente a poltrona na qual estou sentado e a garota parece relaxar um pouco ao ficar sentada, ao em vez de em pé. — Então, Mitsashi Tenten — digo após dar uma breve olhada no papel situado em cima da mesa, ao lado da minha poltrona. — O que te faz ser digna de governar Konoha ao meu lado?

Seu sorriso aparece novamente, e dessa vez ela parece ser mais confiante do que quando a deixei desconcertada. Possivelmente ela teria decorado algum tipo de resposta e espero até que ela responda-me o que havia pensado.

— Bem — inicia o seu monólogo ainda com um sorriso confiante em seu rosto. — Como sabes, ainda não tenho a educação correta como a Vossa Alteza com toda a certeza deve ter recebido. — diz e assinto com um mero movimento da minha cabeça. — Mas eu tenho estudado bastante na biblioteca do meu distrito.

Fico ligeiramente surpreso com o que ela havia falado. Não conheci muitas mulheres, mas as poucas nas quais tive o convívio gostavam mais de gastarem o seu tempo olhando novas vestes, óleos para o corpo e livros modinhas de romance. Mas é claro que eu não iria elogiá-la por isso, então, por fim, decidi apenas não dizer nada.

— Se me der uma chance, quem sabe, pudéssemos discutir sobre a política da nossa querida Konoha. — ela diz com esperança.

— Hn. — respondo-a sem realmente prometer nada ou algo do tipo, afinal ela era apenas a primeira. — Você já pode ir.

♦♦♦

— Fico imensamente honrada em conhecê-lo, Vossa Alteza. — a garota loira dos olhos azuis faz uma referência empinando o traseiro um pouco mais do que deveria. — Tenho certeza de que já sabes meu nome, mas a cortesia é sempre bem vinda, certo? — ela dá uma risadinha meio aguda e depois sorri. — Meu nome é Yamanaka Ino, do distrito dois.

O distrito dois era a parte mais rica de Konoha – tirando, é claro, a região por onde o palácio situava-se – e as roupas de Ino confirmavam isso. Com toda a certeza era uma das garotas com mais riquezas das vinte e duas, mesmo que eu não houvesse visto mais do que duas, para comentar algo assim. Aliás, o sobrenome dela era levemente familiar.

— Como vai a mineração do dois? — faço a pergunta e a garota arregala os olhos, parecendo surpresa com a minha pergunta, mesmo que não devesse.

Mineração era o tipo de trabalho mais ativo no distrito de Ino e constantemente achavam vários tipos de pedras preciosas e ouro, por isso o local esbanjava luxúria.

A loira olha para mim ainda com um sorriso nas bochechas – sinceramente, não sei como as pessoas conseguem fazer isso sem começar a doer – e coloca os cabelos para trás de sua orelha. Algo no seu olhar deixa-me desconfortável e inquieto, coisa que não acontece normalmente. Franzo o cenho tentando entender o porquê antes da resposta da Yamanaka.

— Oh sim. — ela dá uma risadinha fraca, tampando seus lábios com uma de suas mãos. — Papai diz que vai bem, como sempre. — Yamanaka Inoichi era quem comandava a miração do distrito, por isso o sobrenome era-me familiar. — Outro dia chegou com um diamante enorme, e prometeu-me um lindo anel!

O olhar de Ino fica sonhador depois de falar sobre a jóia e pergunto mentalmente se ela não era o tipo de garota material nas quais eu já tive o desprazer de conhecer. Diferente da morena do primeiro distrito, a loira não me parece ter nenhum tipo de interesse em política. Então, exatamente, o que ela fazia aqui?

— Qual é o seu objetivo em vir aqui? — sou direto na pergunta, até porque não tenho tanto tempo para conversas fiadas nas quais não tenho o interesse.

— Eu não tenho muito conhecimento em política, mas sou uma boa atriz. — ela confessou como se fosse algum tipo de segredo. — Você poderia governar Konoha sozinho e eu ficaria apenas como um fantoche, pois realmente não acho que tenho talento nenhum para isso. — então, porque diabos ela estava aqui? — Mas confesso que satisfaria você.

— Como, exatamente? — pergunto intrigado, não entendendo onde ela queria chegar nessa conversa.

Sei que poderia governar o país sozinho, no entanto, as regras de Konoha são claras: deve-se ser governada com um casal e não apenas uma pessoa, e tenho convicção de que não abririam uma exceção para mim, como fizeram por alguns anos com meu pai. E não tenho interesse nenhum em enganar ninguém, como Ino sugeriu.

— Ora, Vossa Alteza. — ela riu e levantou-se da cadeira na qual havia sentado sem nem ao menos eu pedir. — As satisfações carnais.

♦♦♦

— Uzumaki? — indago a ruiva que agora está sentada a minha frente olhando para o meu rosto de uma forma intensa. — Você é parente de Kushina?

— Sim! — a garota do distrito três exclama satisfeita por eu ter notado isso. — A tia Kushina é uma ótima pessoa e sempre fala ótimas coisas sobre a Vossa Alteza. — ela confidencia. — Mas já o Naruto... — seus olhos reviram-se. — Oh, perdão! Tal ato na frente da Vossa Alteza deve ter sido deveras rude...

A ruiva que chama-se Karin olha para baixo parecendo realmente envergonhada e arrependida com o ato, mas não a culpo. O loiro poderia facilmente fazer as pessoas saírem de si apenas sendo mencionado em uma conversa.

— Desde que seja em uma conversa sobre o Naruto, não me incomodo com tal ato.

♦♦♦

— P-p-prazer em conhecê-lo, Vossa Alteza. — a menina exala tanto nervosismo que quase sinto pena dela.

Todavia, não poderia ser misericordioso com apenas uma pessoa... Mas também não seria prudente tratar mal uma Hyuuga – mesmo que tivessem duas dela ao meio das vinte e duas mulheres – já que eram descententes da realeza do país do Arroz, um dos países no qual meu pai ainda estava em acordo em relação a algumas exportações de carne. Não me agrada ser interesseiro ou algo assim, mas tenho certeza de que o rei mataria-me se algo desse errado por culpa dessa garota.

— Hyuuga Hinata, certo? — indago e ela assente com os olhos pregados no chão. — Qual é o seu parentesco com Hyuuga Hiashi?

♦♦♦

— ... E se eu for eleita por Vossa Alteza como a escolhida, irei intensificar a produção de dangos por todos os distritos! — exclama com paixão a morena Mitarashi Anko, do distrito oitro. — Não podemos negar doces para nenhuma parte da população, é algo necessário para a sobrevivencia do ser humano!

... Mas o que? Quase torço o nariz – mas não o faço, por ser uma pessoa deveras polida – com os comentários sobre dango, o doce que mais odeio. Bem, não que eu não odiasse os outros doces. Nada salvava, nem ao menos o adorado e amado chocolate. Talvez, como Naruto vivia dizendo, deve ser por isso que sou uma pessoa amarga.

— Tenho certeza de que isso acalmaria qualquer tipo de rebelião interna que possa vir acontecer... — meu tom de voz sai ácido e esbanjando escárnio, mas a garota não parece perceber.

♦♦♦

— O que você pretende fazer assim que supostamente eu fosse te escolher? — indago a Inuzuka Hana, do distrito vinte.

Graças a deus, já estavam acabando as garotas. Tirando ela, faltavam apenas duas... Isso desgastou-me excessivamente e irritou-me em uma quantidade ainda maior. Pelo menos essa não me parecia ser tão agitada como a anterior, Fuka, que teve a audácia de cantar uma balada sobre mim.

— Bem... — ela coloca o dedo indicador sobre o queixo. — Pretendo aumentar o direito dos animais. Quero dizer, eles são seres vivos também, merecem ser remunerados!

Era só o que me faltava... Como se cachorros soubessem gastar ouro.

♦♦♦

Depois que Hotaru Katsuragi ficalmente sai do mesmo local que eu – graças a deus, aquela garota praticamente havia tirado as próprias roupas em minha presença, nem mesmo Yamanaka Ino havia feito tal coisa – a porta bate e a última garota entra.

A menina fica encolhida na entrada e eu gesticulo para que ela entrasse e eu acabasse logo com isso. Não consigo a enxergar direito por conta da distância, mas consigo perceber que as suas madeixas são róseas, cor que eu jamais havia visto no cabelo de ninguém. A garota tropeça no primeiro passo e sinto a vontade de revirar os olhos diante de tanta falta de jeito. Para finalizar, ainda tenta fechar a porta.

— Você não precisa fechar a porta, os guardas já irão fazer isso. — aviso a garota antes que ela acabe machucando de verdade, visto a falta de jeito.

— Oh, sim, desculpe. — a voz melodiosa diz e ela abaixa a cabeça parecendo envergonhada.

Observo a menina aproximar-se de mim parecendo estar bastante amedrontada e pergunto mentalmente se ela seria igual Hyuuga Hinata. Envergonhada e praticamente gaga. Parecia ser algo assim, porque tirando Hinata, ela fora a única que não iniciou a conversa comigo.

— Então... Haruno Sakura. — leio o nome dela no papel que há segundos estavam na mesa ao lado da poltrona na qual estou sentado. — O que te faz pensar que pode se tornar a minha esposa?

As bochechas da garota começam a ficar avermelhadas e rezo mentalmente para que ela não comece a gaguejar para que eu não perca a compostura e fique ainda mais nervoso do que já estou com toda essa mudança no castelo.

— Eu realmente não sei sobre isso. — fala para mim dando um sorriso amarelo e eu arqueio a sobrancelha. — Mas eu gostaria de ajudar você, quer dizer, a Vossa Alteza. — não incomodei realmente com o “você” até porque isso sai praticamente automático das pessoas, ainda mais das quais são camponesas.

Suas vestes estão gastas, embora limpas, o que conclui que ela não deveria ter realmente muito dinheiro em sua família. Observo seus olhos verdes um pouco intrigado. Será que ela ofereceria “ajuda” ao estilo de Yamanaka Ino? Que essa conversa não se repita, por favor. Apoio meu queixo em minhas mãos cruzadas e espero que ela continue a falar, mas ela não diz mais nada.

— Ajudar, você diz... Você tem alguma experiência em governar um território tão grande como Konoha? — acho que o meu tom de voz havia assustado a tal Sakura, porque sua pupila diminui drasticamente de tamanho.

Embora ela parecesse com medo, não estava realmente surpresa com o que eu havia acabado de dizer. Pelo menos mais uma que soubesse que estava aqui para tentar governar e não esbanjar ostentação.

— Não, eu não tenho. — sua resposta parece-me tão simples que acabo ficando irritado com isso.

— Então não vejo motivos para você estar aqui.

Não estou mais com paciência para lidar com mais ninguém. Ela era a última e vária das outras garotas havia testado a paciência que eu nunca tive com ninguém, exceto talvez com meu pai ou o falecido Itachi.

— Mas não foi isso o que eu quis dizer, Vossa Alteza. Eu queria ajudá-lo de outra forma. — a garota não parece envergonhada, então imagino que ela diga que pretende estudar, ou algo assim, para ajudar-me. — Vossa Alteza parece tão solitário e triste, mesmo tendo conforto e a admiração de toda Konoha... Eu sei...

Não sei exatamente o que passou na minha cabeça quando escutei tudo o que ela havia falado. Por anos escondi a minha tristeza por detrás dos meus olhares frios e emburrados. Nem ao menos Naruto fala algo sobre isso, como uma mera garota de dezoito anos simplesmente aparece e descobre por detrás da máscara que criei com tanto cuidado? Quem era ela para saber sobre a minha vida e dizer que sabe o que fazer? Porque não tinha o que fazer.. A tristeza trata-se sobre a minha família, e não existe forma alguma de trazê-los de volta.

— Basta. Você já pode ir. Vá!

A Haruno praticamente corre em direção da saida e quando ela finalmente sai, jogo a mesa ao lado de onde estou para o chão com um chute, completamente frustrado com tal audácia e petulância de uma mulher que eu nem ao menos conhecia. Como ela ousava?

♦♦♦

— E então, como foi conhecê-las? — Naruto pergunta-me nos aposentos de meu pai.

Embora fosse o loiro que tivesse feito a pergunta, sei que Fugaku também estava interessado em descobrir. Bufo apenas ao lembrar de algumas experiências que tive no dia.

— Entediante, cansativo e irritante. — disse as três palavras perfeitas para tudo que havia ocorrido hoje. — Já fiz uma lista, inclusive, das que eu irei mandar ir hoje mesmo.

— Sasuke. — meu pai diz com a voz grave. — Eu conheço você o suficiente para saber que irá mandar no mínimo a metade apenas hoje. Mas não faça isso.

Droga, como ele sabia o que eu havia planejado? Naruto ri de mim e fuzilo o loiro com os olhos, fazendo com que o bastardo risse ainda mais.

— Por que não?

— É grosseiro. Hoje eu sugiro que mande apenas sete. — sete, isso era sério?

Pego a minha lista e começo a riscar diversos nomes que estão nela. Os meus olhos param no nome de Haruno Sakura. Riscar ou não ricar? Decido por fim tirá-la da lista de ir embora sem ao menos saber o porque disso. Talvez eu quisesse torturá-la psicologicamente?

Por fim, termino as riscações e acabam ficando exatamente sete nomes, assim como o meu pai havia dito. Sou um filho obediente, afinal ele ainda era o rei, mesmo que estivesse bastante adoecido.

— Acabou? — Naruto pergunta e eu assinto com a cabeça.

Yamanaka Ino X

Haruno Sakura X

Cristal Guren

Akimichi Karui

Kurama Yakumo

Inuzuka Hana

Oni Shion X

Hotaru Katsuragi

Mitarashi Anko

Sarutobi Moegi

Sabaku no Temari X

Oto Tayuya X

Yuuhi Kurenai X

Tsuchi Kin X

Nohara Rin X

— Até que foi rápido. — meu pai diz sobre a minha decisão.

— Tsc. Eu vou dormir. — digo e saio do quarto apressadamente antes que Naruto comece com as suas perguntas.


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Notas finais do capítulo

Os nomes com X foram retirados da lista, e com isso, continuarão no palácio. Espero que tenham gostado. x) Não teve como colocar todas as garotas no capítulo, até porque ele ficaria gigante e um tanto cansativo de ler... Coloquei algumas - não todas importantes - para não ficar mostrando apenas a Sakura. E não se enganem: a maioria não tá nem aí para o Sasuke! Por enquanto, ou não... Até o próximo e não se esqueçam de comentar.



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