A Escolhida escrita por Pharah


Capítulo 26
Vinte e seis


Notas iniciais do capítulo

Bloqueio criativo me fez ficar um mês sem postar. É. Mas como disse, não ia ficar altos meses também sem escrever. Esse cap foi escrito em vários dias (por causa do bloqueio, tava foda de fazer tudo de uma vez) mas espero que gostem. Qualquer errinho de gramática podem me avisar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/660000/chapter/26

Uchiha Sasuke

Era ascendente: vinte e três de outubro de 1523, Sexta-feira.

— Sem mais uma palavra sobre isso! — grito com Naruto quando ele começa a imitar o sermão de sete horas e meia, seguidas, que meu pai havia feito conosco assim que me vira depois do caso dos rebeldes.

— Mas, Sasuke, foi tão engraçado! — ele começa a rir, lembrando-se da cena.

Algo que eu realmente não compreendo. Sempre que lembro-me daquele momento, sinto o meu corpo arrepiar de medo. Fugaku poderia ser muito assustador, ainda que esteja em um estado crítico.

— Você não parece ter achado tão engraçado assim na hora, idiota. — retruco e ele cessa a sua risada irritante.

— Bem, o tio Fugaku parece o demônio quando quer. — ele diz.

Nisso eu concordava plenamente com Naruto.

— Bem, agora eu vou embora. Sei que tem um encontro hoje, Alteza. — a sua voz sai como uma ironia, mas apenas o ignoro.

♦♦♦

— Não posso dizer que não estou surpresa por você me convidar a um tipo de passeio. — Hanabi diz para mim parecendo até um pouco divertida com a situação. — Ainda mais em um local tão prazeroso quanto esse.

De fato, estamos em um lugar muito admirável. Uma das partes mais tranqüilas e silenciosas do castelo, além de ter uma suave e agradável brisa advinda da única janela do extenso salão de festas. O enorme cômodo cheira a flores e isso parece deixá-la mais confortável, algo que ainda não sei se será positivo ou negativo.

— Esse encontro precisava acontecer uma hora ou outra. — ela apenas sorri como se concordasse com o meu comentário.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, aproveitando a tranquilidade do salão. Hanabi parecia se divertir com algo, o que fez com que eu fique em alerta, mas não ouso interromper o silêncio. Sei que ela deseja falar algo e esperarei até agir.

— Eu não quero me casar com vossa alteza. — ela diz com seriedade. — E também não admito que minha irmã se case com você. — dessa vez, o seu tom fica um pouco mais áspero, como se ela estivesse protegendo a sua irmã de mim.

Isso me deixa bastante surpreso. Não apenas o fato de que ela parece bastante protetora em relação a Hyuuga Hinata, mas também que ela não mantém nenhum tipo de desejo em governar Konoha ao meu lado.

— Não é como se isso fosse alguma surpresa. — ela diz ao notar a minha expressão. — Vossa alteza não faz meu tipo. E, além do mais, sei que minha irmã prefere loiros estúpidos.

Algo em seu tom de voz me diz que ela está falando de Naruto. Não sei bem ao certo, mas tenho certeza de que se trata disso. Quem mais seria um loiro estúpido?

— O que veio fazer aqui, então? Tenho convicção de que seu pai não concorda com suas palavras, Hanabi.

— Eu e meu pai não concordamos com muitas coisas.

Parece exagero pensar algo assim, mas, pela primeira vez, sinto um traço de emoção frágil na Hyuuga mais nova.  Muita mágoa e certo rancor foram observados em sua voz ao falar de seu pai. Com toda a certeza iria fazer com que Shikamaru, um de meus espiões mais inteligentes, investigasse sobre o assunto.

— E por isso irei logo dizer, sem mentiras algumas, o que realmente desejo fazer.

Olho para ela com um interesse e um certo receio, desejando mentalmente que isso não envolva de forma alguma Orochimaru ou o país da cobra.

— Desejo dizimar o clã Hyuuga. E você vai me ajudar.

♦♦♦

Era ascendente: vinte e quatro de outubro de 1523, Sábado.

O encontro com Kin poderia ter sido em algum momento melhor, já que a minha mente está deveras cheia com a constatação de Hanabi. Por que ela gostaria de dizimar a própria família? E por que eu, com todos os diabos, ajudaria? Claro que no dia eu havia negado o meu auxílio, mas a minha resposta pareceu música aos ouvidos da garota.

— Vossa alteza parece estar tão longe... — o comentário da garota me pega de surpresa, até porque eu não me lembrava que ela sequer estava falando algo a mim.

Observo o cômodo com dois pianos sem saber ao certo o que dizer. Sabia que Kin gostava de tocar música no piano, como havia percebido claramente no nosso único encontro a sós, então decidir dizer algo sobre o assunto, para que ela não fixe na ideia de que estou estranho e pensativo.

— Por que você não toca algo para mim? — indago a garota tentando soar gentil, no entanto, minha voz não sai como eu esperava.

Ainda que a tonalidade não tenha saído a mais gentil possível, Kin solta um sorriso iluminado para mim. Mais uma vez consigo imaginá-la sendo algum tipo de parente minha, pelos cabelos negros e olhos ônix.

— Fico feliz que tenha pedido isso, estava ansiosa, Alteza. — ela senta-se em um dos bancos em frente a um piano e eu fico acomodado no único e confortável sofá da sala para ouvi-la tocar alguma música não conhecida por mim.

Não demoro a escutar alguns sons do piano e tenho que admitir: Kin é uma excelente pianista. Ela parece extremamente profissional, dando a devida atenção a apenas o piano, enquanto escuto a música instrumental. A música deixa-me distraído por um tempo, mas infelizmente a angústia sobre o que Hanabi poderia fazer contra a sua própria família – isso poderia causar até mesmo uma guerra – volta a fixar na minha mente. Por que eu a ajudaria? Como ela teria tanta certeza sobre isso?

— Tsc.

— Você parece tão tenso... — a voz de Kin sai ao meu lado no sofá e acabo me assustando.

Quando ela havia parado de tocar e sentado ao meu lado? Eu nem ao menos havia percebido o fim de sua música. Observo o seu rosto que a cada segundo parece ainda mais perto do meu. O que ela está tentando fazer?

— Conheço uma ótima distração.

Mas antes que eu a pergunte, a garota cola os seus lábios nos meus, selando-os com um beijo.

Não era algo que eu queria ou sequer teria pensado em fazer com alguém nesse momento, contudo, não é de todo ruim. Também não me parece muito certo fazer isso por agora – principalmente com Kin – mas, assim como ela havia dito, o beijo realmente fez-me esquecer momentaneamente dos meus problemas, como Hanabi e o reino. E, por isso, deixo-me levar pelo momento.

♦♦♦

Era ascendente: vinte e cinco de outubro de 1523, Domingo.

Bom e incômodo pode ser definido o momento em que estou passando com Karin, a prima de Naruto. Era visível o quanto ela sabia sobre mim pelo seu primo – e ela faz questão de dizer algumas coisas que ele mesmo havia dito a ela – e que, em contrapartida, eu não sabia absolutamente nada sobre ela. É um tanto estranho Karin não dizer muitas coisas sobre o que faz ou o que gosta, quando as pessoas, no geral, gostam de se destacar. Ela parece preferir dizer coisas sobre mim a qual ela sabe e isso me deixa um pouco aliviado e incomodado.

Eu não saberia lidar caso ela comece a impor que eu pergunte e participe muito de conversas as quais eu não tenho muito conhecimento – como, por exemplo, músicas ou roupas – mas não é tão agradável quanto parece ver alguém que não te conhece direito falar de você como se fôssemos velhos amigos.

— Eu sabia que Vossa Alteza ficaria mais a vontade em um lugar como esse. — ela diz, observando o escritório em que estávamos. — Ele é muito quieto.

Na verdade esse não é o motivo. Estamos em um local onde Naruto não possa nos encontrar de forma alguma. O lugar não foi escolhido por questão de gosto, mas sim de conveniência. Não digo isso a ela, entretanto.

— Também sei que prefere escutar as pessoas falando do que você realmente falar. — ela diz, e ergo a sobrancelha. — Não que isso seja ruim, acho até bom, Sasuke.

Não a repreendo por me chamar pelo nome dessa vez, mas isso deixa-me ainda mais inquieto e incomodado. Karin não me conhecia de verdade, ela apenas sabia o que o seu primo tinha dito. E a visão de Naruto sobre como sou não é a mais apurada de todas. Sinto-me estranho, também, por ela dizer que não gosto de falar. Acredito que seja mais por questão de não ter muito o que dizer e não de gosto, o que comprova ainda mais os meus pensamentos de que Karin não me conhece verdadeiramente.

— Oh, desculpe-me. — ela diz assustada. — Não deveria estar chamando Vossa Alteza pelo nome.

— Desde que não se repita. — respondo com a voz neutra.

Isso não é uma questão de querer me impor como mais importante ou superior, apenas acredito que ela não tem intimidade o suficiente para me chamar apenas pelo nome, como Sakura faz.

Karin parece um pouco desapontada pela minha resposta não muito carinhosa – mesmo que não fosse realmente áspera – e tento pensar em algo para que ela não fique realmente triste. É verdade; a prima de Naruto pode me deixar um pouco deslocado com as suas constatações nem sempre verdadeiras sobre mim, porém acredito que agora ela está mais me fazendo bem do que mal. Eu prefiro evitar de pensar no momento sobre a doença de meu pai,  o que Hanabi está querendo de mim e do meu país ou sobre como convenceria Suna a não trabalhar mais com o país do Rei Cobra.  Não digo nada, mas tento dar um sorriso a ela, como se eu dissesse, mentalmente, que está tudo bem e ela consegue compreender, parecendo mais satisfeita do que segundos atrás.  A conversa depois disso flui mais facilmente.

♦♦♦

Era ascendente: vinte e seis de outubro de 1523, Segunda-feira.

Nunca na minha vida havia pensado que iria fazer uma corrida a cavalos com uma garota. Não se engane, não acho que mulheres são piores do que os homens. O que acontece é que a única mulher a qual eu já tive um bom contato por anos (Uzumaki Kushina) sempre teve pavor de cavalos, e as outras não pareciam realmente se interessar o suficiente por eles. Mas depois da conversa que tive com Tayuya, dias atrás,havia descoberto a sua paixão avassaladora pelo animal e pelas corridas. Ela havia ido comigo até o estábulo real do castelo e admirado cada um dos garanhões os quais eu costumava usar.

— São realmente lindos. — ela me diz animada. — Uma pena que está machucado, Alteza. Seria uma honra vê-lo montando.

— E você? Não quer andar?

— E-eu? — ela gagueja, num misto de surpresa e ânimo. — Sou digna de andar neles?

— E por que não seria? — retruco a sua pergunta envergonhada e me assusto mais uma vez ao escutar a sonora gargalhada de Tayuya.

Não entendo o motivo da sua risada. Talvez estivesse muito feliz, ou simplesmente concordasse com a minha pergunta. O fato é que em menos de dez minutos a garota sobe no garanhão sem a ajuda de nenhum criado ou até mesmo minha e começa a cavalgar numa velocidade impressionante

— Isso é a melhor coisa que eu já fiz em toda a minha vida! — a constatação de Tayuya, de certa forma, lembra-me imediatamente de Sakura.

Mas por quê? Talvez pelo ânimo de fazer algo que não podia antes? Da enorme gratidão de ser ajudada por algo que, para mim, é tão simples? De qualquer forma, meus pensamentos não se fixam no motivo do porquê eu havia pensado na garota mas sim de que fazia muito tempo que eu não a via ou não conversava diretamente com ela.

♦♦♦

Era ascendente: vinte e sete de outubro de 1523, Terça-feira.

Desconcertante o fato de que Shion parece-me ter atitudes levemente semelhantes a Yamanaka Ino em termos de querer me seduzir. Isso não acontece no primeiro dia, no entanto. Meu pai parece ter pioras em seu quadro e peço a um criado que diga a Shion o que aconteceu e porque não pude vê-la no momento.

— Isso não faz sentido algum, Sasuke, eu tenho logo que dizer. — Tsunade, a curandeira que cuidara de mim e agora analisa o caso do meu pai com Kabuto diz.

— O que você quer dizer com isso?

Por incrível que pareça, ela parece tão frustrada quanto eu, que sou o filho do enfermo. É interessante e deveras admirador ver como alguns profissionais são tão apaixonados pelo que fazem.

— A doença de seu pai está agindo de forma muito rápida e violenta. Eu nunca vi isso antes e não existe nenhum caso registrado como esse.

“Eu sei que Kabuto já diagnosticou o seu pai de forma mais completa do que eu, mas permita-me que eu o faça de qualquer forma. Seu pai está infectado com um tipo muito raro de doença, chamada popularmente de Amaterasu. De forma menos profissional e mais compreensível de dizer, é um vírus que digere órgãos vitais do paciente e ele sente uma queimação insuportável dentro de si. Até nessa parte é normal, no entanto, o vírus está agindo em uma velocidade inacreditável para não parecer impossível.”

— Se é tão impossível assim, por que está acontecendo com o meu pai?! — me altero, não com Tsunade, mas com a situação a qual o meu pai, que é minha única família, está passando.

— Isso é o que estou querendo descobrir. — ela diz de forma profissional. — O vírus, em sua normalidade, chega a um estado terminal em cerca de dez anos se não for tratado desde o início. Seu pai chegou em cinco meses. E com tratamento.

Sinto uma estranha vontade de gritar ou quebrar tudo o que aparece em minha frente, para tentar extravasar a raiva e a angústia do que eu estou passando no momento. Logo com o meu pai, o Rei... E, segundos depois, algo estranho vem em minha mente.

— Kabuto nunca disse nada sobre a doença agir fora do padrão. — constato com raiva. — O que está escrito em seus relatórios médicos.

— Eu não sei, Sasuke. — ela me responde tão nervosa quanto eu. — Eu não consegui achar absolutamente nada na ala médica. Talvez as anotações estejam com Kabuto, mas eu não confio nele. Acho melhor você enviar um espião. Isso está virando um caso mais sério do que parece.

♦♦♦

O caso de meu pai consegue preencher a minha cabeça de uma forma ainda mais intensa do que o que Hanabi ou Suna estava fazendo. E isso é bastante compreensível. Fugaku é o restante da minha família e ainda não estou preparado – e nunca estarei – para perdê-lo para sempre.

Itachi, o que você faria no meu lugar?

Fui criado para ser apenas um príncipe, e não um rei. Fora você que desde criança aprendeu a fazer escolhas irreversíveis e lidar com elas de um jeito digno de um rei imponente. Nunca aprendi nada assim. Sempre fui o filho mimado e emburrado que apenas queria a atenção de todos a qual tenho afeto, ainda que jamais tenha demonstrado isso com palavras ou gestos literais.

Olho para o túmulo de meu irmão. Ele parece ainda mais frio e distante do que nunca, e nenhum tipo de resposta mental de Itachi, como gosto de imaginar, vem em minha mente.

— É... Parece que não vai ser dessa vez.

Saio do local sem olhar para atrás. Porque eu não queria mais ver túmulos, por mais que, no fundo, eu sabia que em pouco tempo, estaria de volta para falar sozinho. Mas não só com Itachi. Isso aconteceria com meu pai também, e isso acaba comigo. Ando sem rumo pela parte externa do castelo, solitário. Sei que existem guardas por perto, mas a minha cabeça está tão cheia que não consigo vê-los. Na verdade, não consigo ver absolutamente nada.

— Sasuke-kun! — ela parece surpresa ao me ver, no meio da madrugada, andando pelo jardim do castelo.

— Sakura?

Ela me observa por alguns segundos um pouco intrigada. Por fim solta um muxoxo insatisfeito.

— O que está fazendo aqui fora numa noite fria como essa? — ela indaga em um tom brincalhão e preocupado.

— Eu poderia dizer o mesmo a você. — respondo, mas não consigo deixar a minha voz muito boa.

A situação não era nada favorável para mim no momento. Sakura parece perceber isso, pois ergue a sobrancelha, ficando com uma expressão ainda mais preocupada e nada brincalhona, como a de segundos atrás.

— Você me parece péssimo.

— Tem muita coisa acontecendo ultimamente. — essa é a verdade, mas não destaco o motivo real para ela.

Não que eu me sentisse desconfortável com Sakura, mas falar sobre o assunto seria como admitir que meu pai está realmente morrendo e não há nada que eu possa fazer sobre isso. Não quero aumentar a realidade, ainda que a atitude seja sem sentido.

— Eu entendo. — ela diz pensativa. — Na verdade, não entendo realmente. Sei que existem coisas que você está passando que está fora da minha realidade, mas tento me colocar no seu lugar e isso parece uma loucura.

Eu não a respondo porque não tenho nada a dizer. Além de não ter ânimo de forçar uma conversa com ela ou com qualquer pessoa.

— Eu gostaria te dizer que estou aqui por você, Sasuke-kun. Não sei realmente o que eu poderia fazer para te ajudar no momento, mas eu tentarei o meu melhor.

A risada sai espontânea. Não é engraçado o que Sakura diz, de forma alguma. Acho que a sua fala me deu um pouco de esperança para continuar e seguir em frente com os meus problemas.

— O que foi? — ela olha sem entender a minha reação.

— É só que... — Sakura sempre aparece nos momentos mais oportunos desde que a conheci. — Não é nada. — não digo o resto em voz alta.

Assusto ao perceber que Sakura está me abraçando apertado e eu estou a abraçando de volta com ainda mais força.

— O Sasuke-kun não quer fazer alguma coisa agora para esvaziar a cabeça? — ela me pergunta.

— Talvez numa próxima vez. — eu digo a fala que sempre ouvi a do meu irmão e toco a sua testa com dois dedos de forma gentil, como Itachi também fazia.

— Tudo bem. — ela responde sem ficar chateada, compreendendo que preciso de um tempo para descansar agora. — E, Sasuke-kun? — ela diz quando começo a me afastar dela, mas não me viro para olhar em seu rosto. — Eu senti a sua falta.

É, eu também.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vocês já tentaram imaginar que barra é essa que o Sasuke anda passando? Tem que lidar com rebeldes, Hanabi, a doença do seu pai, várias garotas que podem ou não ser sua esposa enquanto está se recuperando do machucado que fez quando encontrou os rebeldes. É exatamente por isso que as meninas (como a Sakura) não aparecem em 100% dos seus pensamentos. Com tudo isso acontecendo, quem vai pensar em casamento? É claro que, vez ou outra, a Sakura acaba aparecendo na mente dele né, hehe. Bom, até o próximo! Comentem e não me matem por causa da cena da Kin.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Escolhida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.