Impasse escrita por Paulinha Almeida


Capítulo 5
Capítulo 4




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A certa altura, já um pouco alegres e rindo com mais facilidade, sentimos um pouco de frio e eu fui até o quarto buscar uma coberta para cada enquanto ela ia até a cozinha abrir a segunda garrafa.

–Eu queria sair, os lugares daqui são tão divertidos e nós dois presos em casa. - Reclamou quando já estávamos novamente sentados no chão e enquanto se inclinava em minha direção para me entregar a garrafa cheia.

–Rony e Luna é que foram espertos por ficar em casa. - Concordei depois de beber um longo gole e me estiquei para devolvê-la.

–Difícil admitir que ele foi esperto e nós não, isso nos deixa numa situação constrangedora. - Constatou sabiamente e nos fez rir com gosto.

– Mas sabe o que é pior? - Falei ainda rindo e com certo esforço.

– Tem pior? - Ginny perguntou e nós rimos novamente.

– Tem. - Confirmei e ela tentou se manter séria para me ouvir. - É que a essa hora, mesmo com todos aqueles pontos fracos, coitado, ele deve estar fazendo sexo. - Sentenciei e ela foi teatral na cara de derrota, me fazendo rir novamente.

– Realmente, isso é pior. - Confirmou me devolvendo a bebida. - O Ron com a cabeça daquele tamanho fazendo essas coisas gostosas e olha só nós dois, lindos e irresistíveis, aqui engordando com chocolate.

–Obrigado, sei que sou lindo e irresistível. - Agradeci convencido.

–Não é para tanto não. - Desdenhou fazendo um gesto de pouco caso e continuou como se não tivesse sido interrompida. - E ele garantiu que a noite dela também foi ótima, eu custo a acreditar nisso. - Considerou pensativa, com ar divertido.

–Também não creio muito, até porque duvido que ele seja tão bom nisso quanto eu. - Fui convencido usando o mesmo tom.

–Custo a acreditar em você também. - Repetiu seu ceticismo. - Boa sou eu, e não só nisso, em tudo. - Afirmou com convicção e eu revirei os olhos em provocação.

–Sério? - Perguntei irônico e ela assentiu. - Então, vamos comparar no que somos bons. - Sugeri antes de passar a ela a garrafa que estava comigo. - Você começa.

–Ok. - Concordou antes de me dar uma resposta direta. - Sou ótima em ficar por cima.

–Ginny, essas coisas começam pelas preliminares. Difícil acreditar que você seja tão boa assim se não sabe nem a ordem certa. - Corrigi com sarcasmo, como se fosse óbvio, e ela riu jogando a cabeça para trás,

–Começamos de novo então. - Disse enquanto se arrumava no lugar. - Meu beijo é incrível.

–Evidências? - Exigi desconfiado.

–Todo mundo me fala. Todo mundo mesmo! - Afirmou satisfeita. - Sua vez.

–Faço uma massagem maravilhosa. - Garanti e me adiantei. - E como evidência todas em quem já fiz me pediram para repetir.

Ela tomou mais um pouco de vinho com ar pensativo antes de se pronunciar novamente, e enquanto se expressava puxei para mim a garrafa já no fim.

–Sou muito excitante dançando. - Sentenciou. - Prova disso é que eu sinto como eles ficam. E também porque eu sei que sou sexy, pode concordar.

–Dançar não é uma preliminar. - Desafiei com o semblante avaliador.

–Não é, eu sei. Mas não pensei em nada melhor para dizer. - Respondeu conformada.

Rimos quando ela disse isso e pensei por alguns instantes no que diria a seguir enquanto ela me olhava esperando.

–Mais excitante que sua dança, com certeza são meus beijos no pescoço.

–E o que te faz pensar isso? - Desafiou com a sobrancelha arqueada.

–Os gemidos. Toda vez que beijo o pescoço de alguém isso acontece. - Afirmei com segurança.

–Ninguém é tão sensível assim no pescoço, Harry. - Disse com desconfiança.

–A questão aí não é sensibilidade, minha cara, é que eu sou realmente excelente nesse ponto. - Falei com convicção e ela gargalhou com vontade, claramente descrente.

–Eu duvido, mas tudo bem. - Declarou . - Minha vez.

–Sua vez nada. - Neguei com o dedo em riste e a sensação crescente de ser desafiado. - Você está duvidando demais de mim hoje. Vou te mostrar, vem aqui.

Ela riu de novo enquanto eu tomava o ultimo gole disponível e apoiava a garrafa sobre a mesa onde estavam todas as outras coisas, para então me arrastar até me sentar ao seu lado.

–Só não se ofenda quando eu não sentir nada demais. - Alertou antes de inclinar a cabeça para trás e apoiá-la sobre o assento do sofá ao qual estava encostada, deixando seu pescoço totalmente vulnerável e ao meu alcance.

–E você por favor controle suas reações, porque eu não gosto de escândalos. - Adverti e ela gargalhou enquanto eu me inclinava em sua direção.

Encostei meus lábios em seu pescoço e o beijei como de costume, sentindo o cheiro de seu perfume que eu já conhecia há tanto tempo. Intercalei meus beijos com alguns chupões suaves de um jeito que eu considerava sedutor e esperei que ela se manifestasse, mas nada aconteceu.

–Ginny, você tem que fechar os olhos e curtir o momento. - Repreendi quando olhei de canto para espiar sua reação e a flagrei com os olhos abertos e fitando o teto com a aparência entediada.

–Ah, me desculpe. - Retratou-se, imediatamente fechando os olhos e ainda na mesma posição.

Continuei o que estava fazendo e me empenhei mais ao ver que ela continuava quieta. Desci minha boca até sua clavícula e na volta mordi de leve o lóbulo de sua orelha, me empenhei ao máximo e sua falta de reação começou a me irritar. Aumentei a pressão dos meus lábios sobre sua pele e apertei sua cintura com a mão que até então estava apoiada no chão.

–Você está roubando, essa mão não estava descrita nas habilidades. - Me alertou calmamente.

Me afastei e vi que ela ainda estava de olhos fechados, exatamente como antes.

–Mas que droga, qual o problema com o seu pescoço? - Perguntei, quase ofendido.

–Tenho certeza que não tem problema nenhum com ele. - Defendeu rindo.

–Tem sim, porque você não gemeu. - Teimei com os braços cruzados.

–Eu disse que ninguém é tão sensível assim no pescoço. Pelo menos eu não sou.

–Mas você tem que ser sensível em algum lugar, porque o problema não está nos meus beijos.

–Todo mundo é sensível em algum lugar, oras. - Deu de ombros como se fosse óbvio. - Minha vez?

Uma coisa sobre mim: não duvide das minhas habilidades no que quer que seja.

–Não, agora eu vou descobrir onde é. - Ela revirou os olhos como se aquilo fosse desnecessário, mas não disse nada. - Se não é no pescoço, só pode ser na barriga. Deita aí, por favor.

Ela riu e fez o que pedi, mas não negou nem confirmou. Ajoelhei sobre ela com um joelho de cada lado de suas pernas e levantei sua blusa o suficiente para deixar meu alvo a mostra. Me equilibrei segurando sua cintura e me inclinei sobre ela até que meus lábios a tocaram logo acima do umbigo.

Notei que o vinho fazia minha cabeça rodar um pouco nessa posição, mas não me importei e desci minha boca até o cós de seu short e lambi sua pele até chegar novamente à linha da cintura, subi meus beijos até sentir meu nariz tocar o tecido macio do sutiã. Enquanto me empenhava em descobrir seu ponto fraco e provar minha habilidade não pude deixar de reparar no cheiro natural de sua pele, suave e marcante.

–Uhn-Uhn. - Resmungou negando quando eu a olhei em expectativa.

Empurrei sua blusa mais para cima e, insistente, subi meus beijos para o decote avantajado da única peça que ela vestia por baixo, explorei o espaço entre eles e me animei ao sentir que ela se arrepiou. Olhei para o seu rosto e sorri vitorioso quando vi seus olhos fechados e a expressão séria com os lábios entreabertos, mas meu objetivo ainda não tinha sido alcançado.

Voltei novamente para ela e colei meus lábios em seus seios, explorando entre beijos e lambidas o espaço não coberto pelo sutiã. Quando pressionei meus lábios com mais força e mordi de leve sua pele bem rente ao limite do tecido, finalmente, ela gemeu.

–Ok, agora eu acredito um pouco. - Opinou enquanto abaixava a blusa e usava a mão que eu estendia de apoio para se sentar.

–Você é cheirosa. - Elogiei esperando que ela se levantasse.

–Eu sei.

–E eu achei seu maior ponto fraco. - Afirmei convencido.

–Maior? Não chegou nem perto dele. Você achou um ponto fraco, e só. - Argumentou se encostando no sofá ao meu lado. - Agora eu quero a massagem também. - Pediu enquanto prendia os cabelos no alto.

–Isso já é abuso. - Reclamei enquanto empurrava com os pés a mesa de centro para nos dar mais espaço.

Ela se acomodou sentada entre as minhas pernas e aguardou que eu começasse.

–Tira a blusa, esse tecido é muito grosso. - Pedi e ela passou a peça pela cabeça antes de deixá-la jogada sobre o tapete ao nosso lado.

Massageei suas costas durante alguns minutos desde os ombros até a base da coluna, e Ginny relaxou visivelmente à minha frente. Notei que ela estava gostando bastante, mas pela falta de reações e arrepios seu maior ponto fraco também não era ali.

–Parabéns, Harry. A massagem é realmente incrível. - Elogiou se espreguiçando quando eu disse que havia terminado.

–Eu sei onde é seu maior ponto fraco. - Anunciei orgulhoso e ela riu enquanto soltava e arrumava o cabelo, ainda sentada à minha frente.

–Mesmo? - Questionou duvidando. - E onde é?

Tirei minha perna do meio para que ela se sentasse novamente ao meu lado.

–Posso mostrar? - Perguntei enquanto ela tirava sua blusa do avesso e a vestia novamente.

–Sim. - Autorizou arrumando a peça no corpo.

–Mesmo? - Confirmei sorrindo, empolgado com o rumo que a nossa brincadeira havia tomado.

–Mostre logo, Harry. - Ordenou com impaciência.

–Ok, deite-se novamente, por favor. - Pedi e me afastei de lado para esperar que ela se ajeitasse na mesma posição de antes.

Me ajoelhei em sua frente e enrosquei os dedos na lateral do seu short.

–O que você vai fazer? - Perguntou com a sobrancelha arqueada, mas sem me deter.

–Achar seu maior ponto fraco. Você disse que eu podia. - Respondi puxando a peça para baixo e ri de volta quando ela sorriu e apoiou os braços ao lado do corpo, relaxando.

–Quem está sendo abusado agora, uhn? - Questionou divertida, mas não envergonhada.

Joguei sua roupa de lado e comecei com um beijo suave na parte de dentro de sua coxa, bem próximo ao joelho. Me acomodei à sua frente e subi meus lábios por sua perna mantendo as mãos segurando suas coxas ao meu lado e notei com satisfação quando ela se controlou para não arquear as costas e mordeu o lábio. Continuei meu percurso até próximo à sua virilha e atingi meu objetivo quando mordi de leve sua pele, minha bochecha roçando o tecido fino da calcinha.

Ginny gemeu quando fiz isso, de um jeito muito mais profundo do que antes, e empurrou minha cabeça para longe de sua perna.

–Conseguiu, parabéns. - Anunciou com as bochechas coradas e a expressão diferente.

A verdade é que, por mais recreativa que fosse nossa brincadeira, é humanamente impossível ficar de frente para ela vestida apenas com uma calcinha, encarar aquele tecido branco pequeno, chegar tão perto e não ficar excitado. Sua expressão me dizia que ela tinha a mesma opinião.

–Obrigado, como prêmio vou aproveitar um pouco mais. - Determinei e segurei suas mãos com força suficiente para que ela não se soltasse.

Voltei meus lábios para onde estavam antes e lambi sem cerimônias o mesmo lugar que havia mordido momentos atrás. Aproveitei durante alguns segundos suas reações e os sons que minhas carícias arrancavam dela enquanto me alternava entre suas coxas, e só então soltei suas mãos.

–Chega. - Pediu ofegante e me empurrou novamente.

Sorri vitorioso para sua expressão excitada e me arrastei mais para cima, ficando mais próximo de seu rosto.

–Fui muito desafiado hoje.

–Não será mais, fique tranquilo. - Respondeu rapidamente, nos fazendo rir.

–Sua vez de provar agora. - Desafiei e ela me encarou curiosa. - Você me disse que seu beijo é incrível, me convença.

O sorriso que ela me lançou respondia sem nenhuma palavra, e depois disso eu me deitei sobre ela e a beijei.

Eu nunca tinha me imaginado beijando minha melhor amiga, e não há como negar que no inicio foi estranho, mas no fim daquele beijo nós só éramos duas pessoas adultas com desejo e o mesmo objetivo: saciá-lo.

Passei minhas mãos pelas laterais do seu corpo, do jeito que a posição nos permitia, e aproveitei a sensação do beijo realmente fantástico que estava recebendo. Me levantei de onde estava e a puxei comigo para nos sentarmos novamente e antes que ela separasse sua boca da minha eu segurei sua cintura e a puxei para o meu colo, fazendo-a se sentar de frente para mim, e muito próxima.

Suas mãos deslizaram para o meu cabelo com uma urgência gostosa assim que ela se aconchegou sobre minhas pernas, e enquanto minhas mãos desciam das costas para suas pernas ela perguntou convencida, se referindo ao beijo:

–É ou não é incrível?

–Ainda estou provando. - Contestei e voltamos a nos beijar afoitos.

Apertei forte seus quadris e alisei toda a extensão de suas coxas antes de infiltrar minhas mãos por sua blusa de lã e acariciar seus seios sobre o tecido grosso do sutiã, e me senti o máximo quando ela gemeu de novo.

Paramos de nos beijar quando ela se afastou para tirar a própria blusa e depois a minha camiseta e ao invés de voltar para o meu colo ela saiu de cima das minhas pernas e indicou o espaço onde estávamos até momentos antes.

–Sua vez. Deita aí. - Exigiu autoritária, arranhando de leve meu abdômen.

Esse não é o tipo de ordem que se nega, então atendi seu pedido prontamente. Senti a expectativa crescer quando ela se sentou confortavelmente sobre meu quadril e desceu seus beijos do meu pescoço em direção ao peito. Tenho que admitir que Ginny teve muito menos trabalho do que eu para me fazer gemer.

Ela foi provocante e excitante enquanto beijava minha barriga e abaixava minha calça, e eu cravei as unhas no tapete quando senti suas mãos me acariciando sobre o tecido fino da cueca. Quando ela se sentou de novo sobre mim tirei seu sutiã e me deitei novamente por cima dela.

Repeti o mesmo trajeto que ela fez em mim, mas me demorei mais em seus seios antes de descer por sua barriga e tirar a última peça que ela vestia. O maior ponto fraco de Ginny era o mais previsível possível, então eu me deliciei em excitá-la mais e mais e achei que fosse explodir quando ela retribuiu.

Antes que eu gozasse me afastei e a puxei novamente para o meu colo, para que ela ficasse sentada em cima de mim.

–Então vamos ver se você é tão boa assim em ficar por cima. - Desafiei tentando manter o mesmo tom de brincadeira do começo.

–Você vai se surpreender. - Respondeu com segurança antes de me beijar e provar que estava falando sério.

O cansaço e a bebida nos fizeram dormir quase imediatamente assim que nos jogamos na mesma cama que havíamos dividido na noite anterior, deixando as roupas e toda a bagunça na sala.

Acordei, como de costume, primeiro do que ela na manhã seguinte e antes de me levantar precisei tirar seu braço de cima do meu rosto. Joguei as pernas para fora da cama e assim que cheguei no cômodo ao lado vesti as minhas roupas e levei as de Ginny para o quarto, deixando ao seu lado na cama.

Preparei meu café e me sentei para observar a chuva que realmente não havia parado, como era previsto. Me espreguicei algumas vezes para alongar o músculos relaxados e pensei por alguns minutos na noite de ontem, que apesar de deliciosa foi loucura.

–Bom dia. - Ginny cumprimentou e se sentou a minha frente usando a mesma roupa de ontem.

–Bom dia. - Saudei de volta e observei enquanto ela se servia de café

Ela normalmente não era de muitas palavras de manhã, mas o silêncio de hoje começou a me incomodar, porque eu não sabia se estava tudo bem para ela como estava para mim. O sexo foi realmente incrível, mas não teria valido a pena se significasse mudar de alguma forma a amizade que temos há tantos anos.

–Ginny. - Chamei depois de um tempo e ela me olhou, incentivando a continuar. - Tudo bem sobre ontem? - Perguntei sem graça.

–Por que não estaria tudo bem? - Questionou em dúvida.

–Bem, você sabe.

–Ah, sim. - Começou, sorrindo do jeito que indicava que alguma piada viria a seguir. - Você está preocupado que eu tenha achado tão fantástico que agora esteja apaixonada? Desculpe te decepcionar, cara, mas não.

–Sempre recebi avaliações muito positivas, sabia? - Me defendi fingindo estar magoado, mas internamente aliviado por ela pensar o mesmo que eu.

–Eu achei bem meia boca, se quer saber. - Opinou com cara de desdém, me fazendo gargalhar.

–Ah é?! Mas você gemeu muito pra quem achou mais ou menos. - Argumentei com uma piscadinha e ela negou com superioridade, mas me acompanhou nas risadas.

–Sou uma ótima atriz. - Deu de ombros como se não fosse nada demais, se explicando.

–Parabéns! - Cumprimentei esticando minha mão e ela apertou agradecida. - Uma ótima atriz pornô. - Finalizei a brincadeira e ela me deu um tapa antes de gargalhar novamente.

Terminamos nosso café e arrumamos juntos a bagunça que fizemos na sala. Ao terminar de organizar tudo e deixar as coisas como estavam quando chegamos decidimos voltar para casa mais cedo, uma vez que a chuva não iria mesmo embora. Colocamos as coisas no carro e, como combinamos, ela assumiu a direção e o controle do aparelho de som enquanto eu dormia ao lado.

–Harry. - Ouvi sua voz me chamando e senti sua mão no meu braço. - Chegamos.

Abri os olhos devagar para me acostumar à luz do sol que ainda brilhava à toda e olhei em volta antes de me manifestar.

–Não chegamos não, essa é sua casa, não a minha. - Argumentei.

–Exato, eu desço aqui e você continua seu caminho. - Explicou e soltou o cinto de segurança. - A menos que queria entrar.

–Não, obrigado, já vou embora. Quero dormir um pouco.

–Te cansei, não é? Eu sei, sou espetacular. - Afirmou convencida e eu ri, mas não neguei. - Vem, passa para cá.

Soltei meu cinto também e esperei ela terminar de pegar o celular e as chaves no console.

–Obrigada pela carona. - Agradeceu e se inclinou para me dar um beijo no rosto, como fazíamos sempre ao nos cumprimentar e despedir. - Tchau, Harry.

–Tchau, Gi. - Me despedi também e esperei que ela pegasse a mochila antes de arrancar com o carro para minha casa.


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Notas finais do capítulo

Olá leitores!
E então tudo como antes, não é mesmo?
Será?! hehe
Os comentários de vocês estão sendo incríveis, obrigada por isso e continuem! As opiniões são super importantes e animadoras.
Quem aí está ansioso para o próximo capítulo, hein? ;)
Até lá.
Beijinhos.



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