Rosas de Sangue escrita por NocturnalVacancy, FranHyuuga, DudaB


Capítulo 3
Capítulo 1 - Reflexos de uma noite.


Notas iniciais do capítulo

Amores!!!!
Perdão pela demora!!!!
De hoje em diante farei o possível para que não aconteça mais!
Promessa de Ano Novo! rsrs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/65992/chapter/3

 

100 anos se passaram...

e os acontecimentos daquela fatídica noite ainda rendiam seus frutos.

 

~O~

 

- M-Mentira. – Apesar dos esforços, a voz de Hinata não soara tão firme quanto pretendia. – Meu clã jamais faria algo tão desonroso!

 

Sasuke aproximou-se da jovem Hyuuga, enquanto alisava as madeixas de seda, observando os detalhes da face vermelha da garota, que cada vez mais encolhia-se contra a parede. A dona de orbes perolados pensava na besteira que havia feito. Poderia muito bem ter continuado sentadinha na cadeira e acompanhar os detalhes da reunião ao lado de seu pai, mas a atmosfera sombria começava a pesar em seus ombros e necessitava espairecer um pouco. Perder-se na mansão Uchiha, que mais se assemelhava a um labirinto, estava bem longe de seus planos. E ser encontrada justo por um herdeiro mal-humorado era a última coisa que pretendia aquela noite.

 

- A sua família talvez tenha mentido para você. – Escárnio era a palavra certa para definir o tom daquela voz amarga.

 

- E q-quem garante que é o seu clã quem diz a verdade? – Defendeu-se a Hyuuga, sentindo-se levemente ofendida.

 

- Você fala como se houvesse estado lá, hime. – Ele concluiu, sorrindo com altivez.

 

- E você por acaso esteve!?! – Acusou franzindo o delicado cenho.

 

Um sorriso irônico, porém nostálgico, formou-se nos lábios masculinos.

 

- A palavra kyuuketsuki lhe diz algo? – Se o rosto da Hyuuga alguma vez esteve realmente vermelho, este momento era agora. A mão esquerda de Sasuke já se encontrava apoiada na parede e a outra brincava de fazer cachinhos nas longas mechas negras, para desespero total da garota. Suspirou na tentativa de se acalmar. Do que ela tinha medo afinal?

 

- “Tão iguais... e tão diferentes.” – O corpo masculino intimidava a pequena Hinata, porém, sua mente encontrava-se há anos de distância, em uma certa garota de orbes perolados que jamais se curvaria à um homem... ou a um vampiro.

 

~ ~ ~ ~ ~ {Flash Back On} ~ ~ ~ ~ ~

 

- Bocchama! Bocchama, onde o senhor está? – Uma mulher de cabelos róseos andava a passos rápidos pelo piso de madeira, a procura de um garoto que, aparentemente, não queria ser encontrado.

 

Assim que ela adentrou um dos corredores, Sasuke saiu de trás dos enormes vasos de porcelana, agradecendo mentalmente ao seu nii-san por lhe mostrar o esconderijo. Os adornos estendiam-se por quase toda a parede, com pouca distância entre um e outro, formando um certo espaço próximo ao chão que, embora pequeno, era do tamanho adequado para uma criança travessa esconder-se. O local era simplesmente perfeito, principalmente porque naquela parte da mansão as salas eram destinadas aos conselheiros, líderes e demais autoridades do clã, além de reuniões com os diversos aliados. Pouquíssimas pessoas atreviam-se a circular por aquela área.

 

Sasuke não conteve um sorriso ao lembrar-se do garoto Nara, filho de um casal nobre que visitou a família há alguns dias. Certamente, se o visse naquela situação de “gato fujão”, dentro da própria casa, o jovem preguiçoso soltaria seu típico “problemático”. Mas não é como se tivesse outra alternativa. Há alguns meses, Fugaku trouxe uma família de vampiros moderados para trabalhar na mansão – para ser mais preciso, nos cuidados direcionados ao mais jovem dos Uchihas – e desde então a vida do pobre Sasuke resumia-se a fugir da família Haruno e, claro, de sua herdeira, Sakura, uma criatura irritante de chamativos cabelos rosados. Com tantos vampiros por aí, por que sua serva pessoal tinha que ser justamente aquele ser? Como se uma criança menor e mais fraca do que ele pudesse ser útil para algo...

 

Após ter certeza de que não havia mais ninguém por perto, o menino continuou a andar, cessando os passos ao perceber uma fraca luz irradiar de uma das portas. Provavelmente, uma reunião estava em andamento e se o pegassem ali receberia uma severa represália. Achou por bem sair antes de ser flagrado, mas talvez a sorte não estivesse ao seu lado. Ao passar em frente à estrutura de madeira e papel de arroz, esta abriu-se de repente, revelando uma jovem senhorita com olhos de um raro tom perolado, uma cor que Sasuke jamais vira.

 

- Are, are, Chibi-tan, acho que o senhor não deveria estar aqui... – A voz era repreensiva, mas havia um caloroso sorriso nos lábios rosados.

 

- Gomenasai! Eu...

 

- Shhhh... fale baixo, ou vão nos ouvir. – A jovem fechou a porta atrás de si, curvando-se logo em seguida, até alcançar os olhos negros do pequenino à sua frente. O pequeno garoto não pôde deixar de notar como os perolados pareciam ainda mais bonitos com a proximidade. – Estes olhos... Você deve ser o otouto do Itachi, né? Er... Sasu... – Ela tentou lembrar-se, pousando o indicador sobre o queixo. – Sasu...ke? Acertei?

 

- S-Sim! – Gaguejou, um pouco desconcertado com o sorriso simpático que recebia. – E você é...

 

- Hyuuga Shinju. – Uma mão pequena e macia foi estendida em direção à criança de orbes negros. Então, prazer em conhecê-lo, Sasuke-kun.

 

- Prazer em conhecê-la, Hyuuga-san! – O toque de Shinju era suave, embora não fosse fraco. Entretanto, o que realmente chamava a atenção para um olfato em desenvolvimento, era o odor dela, tão incomum para uma humana.

 

- “É tão doce... lírios? Não, algo mais envolvente... Rosas... Rosas à chuva...? Mas, tem algo além disto, algo mais forte, metálico, quase como...”

 

- Vejo que conheceu meu otouto, Rosa de Sangue. – A voz grave de Itachi invadiu o ambiente, atraindo a atenção para sua postura elegante.

 

- Rosa de Sangue? – Sasuke mirou a garota de madeixas negras com curiosidade.

 

- N-Nandemonai. – Ela remexeu-se incomodada. – Por que você não me leva até a saída, Sasuke-kun? A Onee-chan pode se perder... – Shinju desconversava com o menino, enquanto transparecia toda a sua indignação em olhares raivosos para o mais velho e inexpressivo Uchiha.

 

- Peço desculpas, mas se é o seu cheiro, o que eu posso fazer? – Itachi afirmou encarando-a com intensidade. – E, além disso, como representantes das nossas famílias, não vejo necessidade de uma relação tão formal.

 

- Isto não vem ao caso. Eu não tenho cheiro de sangue!!! – Em silêncio, Sasuke observava seu irmão divertir-se às custas de sua nova amiga. Itachi não tinha o hábito de sorrir e, ainda que fosse um sorriso debochado, ele não queria atrapalhar.

 

- “Até sua feição brava é linda”, pensou Itachi sem conter um sorriso satisfeito por tê-la irritado.

 

- Como queira. – A voz era divertida. – Para desculpar-me, posso ao menos levá-la em casa?

 

- Não há necessidade. – Um timbre grave interveio, antes que a jovem ousasse responder. – Como protetor de Shinju-sama, creio que eu mesmo deva fazer isso.

 

O homem de expressão fria caminhou com superioridade até a jovem e um silêncio estarrecedor instalou-se com sua presença. Ainda que nenhuma palavra fosse dita, o modo como o Uchiha mais velho e o recém-chegado encaravam-se deixava claro o ódio existente entre os dois.

 

- Eu não quero problemas hoje, Neji-nii-san, ikimasho. – Sasuke notou como o rosto delicado de sua amiga tornara-se tenso. – Sayonara, Sasuke-kun, Itachi-san. – Ela assentiu brevemente e em seguida agarrou o braço de Neji arrastando-o para longe de Itachi.

 

- “Talvez ela soubesse a saída afinal...”, o pequeno Uchiha constatou tentando entender o ocorrido enquanto observava os Hyuuga se afastarem. Segundos atrás o seu nii-san, sempre tão calmo e controlado, estava até sorrindo, e agora parecia pronto a destruir um clã inteiro.

 

Aquela garota não poderia ser a causa disso tudo. Ou talvez pudesse vir a ser. Sasuke era uma criança e seu coração imaturo ainda não compreendia certos sentimentos e sensações. Porém, hoje, mais velho, lhe faziam companhia constante. Bem como o machucavam profundamente...

 

~ ~ ~ ~ ~ {Flash Back Off} ~ ~ ~ ~ ~

 

O Uchiha olhou para a garota à sua frente, visivelmente desconfortável com a situação, e não pôde conter o comentário:

 

- Ah... Não acredito que vou mesmo casar com você.... – O sussurro era mais para si do que para a acompanhante.

 

- Mesmo? – Um lampejo de esperança tomou conta do rosto feminino. – Então, por que nós não voltamos para a reunião e falamos para os nossos pais? Tenho certeza de que...

 

- Só se for o seu, porque não preciso dizer onde os meus estão, certo? – O cinismo e repulsa na voz rouca eram palpáveis e Hinata repreendeu-se mentalmente:

 

- “Sou mesmo uma ignorante!”. Um silêncio constrangedor instalou-se entre ambos e ela notou a melancolia nos ônix opacos.

 

- Sasuke, gomena...

 

Não foi capaz de desculpar-se, pois uma criatura rosada já imobilizava o rapaz:

 

- Nem casaram ainda e já estava agarrando a garota? – O timbre seco causou um arrepio na Hyuuga, que não pôde deixar de perceber a intimidade do casal. – Que coisa feia, Sasuke!

 

- Quem 'tava' agarrando quem aqui, sua louca? – O Uchiha parecia realmente irritado.

 

- Ah, não, é!?! Então a coitadinha está toda encolhida por quê? – E a rosada sequer parecia temer.

 

- Por nada que te interesse! – A morena notou nos olhos esverdeados uma leve tristeza pela resposta dura, que logo foi substituída por um brilho determinado.

 

- Ai, ai, Sasuke-kun! – A voz tornou-se falsamente decepcionada. – Depois de todo o trabalho que eu tive para procurar vocês...

 

- Olha aqui, Sakura... – Ele não concluiu a represália ao ver o corpo delgado e ágil de sua serva aproximar-se com destreza de Hinata. Os verdes fitaram os perolados e um sorriso acolhedor surgiu nos lábios cheios.

 

- Não liga para esse daí, está bem, Hina-chan? Pode deixar que eu te protejo de hoje em diante e...

 

- Proteger só se for de você. – Sakura agora provava do próprio remédio, enquanto tentava se soltar de uma chave-de-braço.

 

- Ahn!?! – Foi tudo o que a morena conseguiu dizer, sorrindo com a expressão de carinho tão peculiar daquele casal.

 

~O~

 

Ao entrarem na luxuosa sala de reuniões, todos os olhares voltaram-se para si. Sasuke rumou indiferente para o seu lugar e Hinata assumiu seu posto ao lado do pai. Como imaginava, o clima estava pesado e a tensão era visível em cada um dos presentes. A reunião continuou e a Hyuuga passou a refletir sobre a situação atual.

 

Ela não desejava se casar. Não amava Uchiha Sasuke e sequer considerava apropriado um selamento de paz com algo tão enganoso quanto um casamento sem afeto. Com discrição, os perolados estudaram a face inexpressiva e bonita de seu suposto noivo, notando quão diferente ele ficara na presença daquela jovem, Sakura. Apesar de irritado, era notável que ela o deixava espontâneo. Fazia-o vulnerável. Além disso, o modo como se olhavam deixava evidente que já haviam trocado bem mais do que alguns golpes e palavras grosseiras.

 

Céus, aquele matrimônio não poderia ser evitado? Isso tudo era mesmo necessário?

 

Há alguns anos, seu tio e também comandante havia exterminado um classe D que estava passando para o estágio And. Não haveria nenhum problema nisso, se o tal vampiro não fosse amante da líder Uchiha. Em pouco tempo, o número de recém-criados aumentou consideravelmente sem grandes motivos. Vampiros nobres e homens de alta patente envolveram-se em lutas violentas. Houve grandes perdas de ambos os lados, e antes que algo pudesse ser feito, Mikoto e Hizashi mataram um ao outro. Depois deste incidente, a necessidade de uma aliança entre as espécies mostrou-se mais do que necessária, mas de fatídica realidade a um casamento?

 

Em encontros anteriores, Sasuke havia deixado bem claro que a odiava, e não era por menos. Os Hyuuga simplesmente acabaram com sua família. Desde pequena, Hinata sempre ouvira como “Itachi tentou chegar ao antigo líder através de sua antepassada, Shinju” e do modo que “A guerra que Fugaku iniciou levou ao seu fim”. Porém, um Itachi apaixonado jamais passou pela cabeça da menina e se o sacrifício de Fugaku for mesmo verdade – tal como Sasuke a alertara naquela noite –, todo o sangue derramado nestes 100 anos de guerra foi em nome de quê?

 

- Sumimasen... – Madara, o líder do conselho Uchiha consentiu que Hinata, pela primeira vez, se pronunciasse. – Aquela garota, Haruno-san, parecia bem próxima de Sasuke. Não seria melhor que ela também participasse deste conselho?

 

~O~

 

- Você faz isto para me envergonhar ou o quê? – A voz autoritária do patriarca Hyuuga bradou contra a herdeira.

 

- Gomenasai, eu não...

 

- Não me responda, Hinata! – Havia fúria contida nas palavras sibiladas e a jovem calou-se, fugindo do olhar irritado do pai.

 

- Imagine, insinuar este tipo de coisa... – Ele continuou, abanando a cabeça com asco. – Um Sangue-Puro e uma moderada manterem uma relação íntima! O que aquela Yuuhi te ensinou? Achou que terminaria este noivado com aqueles comentários?

 

Os Hyuuga haviam saído da mansão Uchiha há aproximadamente uma hora. Era quase meia-noite e voltavam para a casa tensos com a situação constrangedora que o comentário infeliz de Hinata havia causado. Ela mantinha a cabeça baixa, incapaz de encarar os olhos frios de seu pai, e inutilmente tentando conter as lágrimas.

 

- Você é fraca, covarde, sequer consegue segurar uma arma direito! Por que não pode ficar calada e tentar ser útil ao clã ao menos uma vez? – A voz se elevava ao expressar a humilhante verdade.

 

O elegante carro estacionou em frente à mansão principal dos Hyuuga e a jovem ouviu o suspiro cansado de seu pai.

 

- Eu ainda tenho que preparar alguns papéis para amanhã, afinal, nós tivemos muitas baixas. Pode ir à mansão secundária, ou para onde quiser, só não quero mais ver seu rosto hoje.

 

Hiashi desceu do carro sem sequer encarar o rosto vermelho da filha. O motorista pretendia seguir para a mansão secundária, porém Hinata lhe indicou outro lugar.

 

~O~

 

“Eu não aguento mais, Otoo-chan, está doendo muito....”

 

Enquanto andava por entre as árvores, essa lembrança lhe veio à mente.

 

~ ~ ~ ~ ~ { Flash Back On} ~ ~ ~ ~ ~

 

Era apenas uma criança e treinaria com o pai pela primeira vez. Após desviar de um golpe, caiu de mau jeito sobre o chão, a dor intensa a impediu de continuar e ela acabou desistindo da luta. Hiashi não gritou ou exigiu que continuasse a se esforçar, limitando-se a pedir calmamente que ela saísse do tatame, porém, o olhar que ele lhe lançara fora tão gelado que Hinata sentiu como se um golpe houvesse atingido diretamente seu coração.

 

Parecia que sempre estava a frustrar seu pai.

 

Saiu correndo o máximo que suas pequenas pernas permitiam e embrenhou-se na floresta atrás da área de treinamento, desejando refugiar-se para chorar. E foi assim que chegou àquela clareira. Uma lagoa cristalina cercada por cerejeiras, bela e solitária, assim como ela. Passou o resto do dia na silenciosa companhia das coloridas carpas que ali viviam, deixando que suas lágrimas salgadas se misturassem a água doce. Um esquadrão inteiro havia sido mobilizado para achá-la, quando sua babá, Kurenai, a encontrou. A manhã já tornara-se noite e as duas seguiram para a casa. Assim que a morena de olhos vermelhos tirou a roupa da menina para banhá-la e cuidar dos pequenos arranhões, um susto: o frágil ombro esquerdo estava completamente roxo, pois Hinata deslocara o osso.

 

~ ~ ~ ~ ~ {Flash Back Off} ~ ~ ~ ~ ~

 

E aqui estava a criança novamente, chorando porque discutiu com o pai. Um riso fungado a fez pensar que ele nunca notou o quanto podia machucá-la. Sua lembrança somente confirmava que o líder Hyuuga não era capaz de se sensibilizar com as conseqüências de seu tratamento rude.

 

Fora necessário perder-se muitas vezes para que Kurenai decidisse lhe ensinar o caminho, mas depois que aprendera, este local tornara-se seu pequeno paraíso. Quando queria ficar sozinha, refletir ou simplesmente descansar, independente da estação ou da hora, sempre seria bem-vinda. Mesmo que estivesse chorando convulsivamente, como agora, sabia que ninguém iria chamar-lhe a atenção por apenas abrir seu coração.

 

- É lindo, não acha? O reflexo da lua...

 

Hinata olhou para trás assustada, procurando o dono da voz inebriante que invadiu seu paraíso, e foi como se todo o seu corpo houvesse paralisado de repente. Havia qualquer coisa de divino, ou demoníaco, naquele homem de aparência viril e majestosa que a impedia de ter qualquer reação.

 

- Mas, se você chorar de forma tão amarga vai manchar todo este belo cenário, não concorda?

 

Ele se aproximou vagarosamente e inclinou-se para limpar as lágrimas da garota. A pele gelada contrastando com a noite quente de verão a fez estremecer com um prazer incontido. Inconscientemente, ela fechou os olhos para apreciar melhor a carícia e quando abriu, estava sozinha novamente. Fora tão surreal, um sonho? Não, seu rosto estava seco, ainda queimando pelo choque de temperaturas, ou por algo que fosse além disto, mas que não conseguia identificar...

 

 

“Quando mergulhei dentro daqueles olhos negros,

 foi como estar presa no abismo mais profundo.

E ainda que não enxergasse mais a luz,

não me importaria em perder-me neles para todo o sempre...”

 

 

Reflexos de uma noite.

 

10/07/2010

 

by Kelen Yoru-dono



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Agradecimentos especiais à Fran_Hyuuga por betar este cap.
Obrigada também à todos que leram esta história até aqui e por apoiarem esta autora baka.
Nos vemos na próxima.
Beijos.
Ja ne o/