The New Dragon Slayer escrita por AnaGuimaraes0


Capítulo 1
Capítulo 1




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Lucy PVO's

Raios de sol batem no meu rosto, me fazendo acordar. Abro os meus olhos, sento na cama, me espreguiço e olho em volta, percebendo que apenas uma calmaria confortável se encontrava ali.

Faz 4 meses que os Jogos Mágicos acabou e a Fairy Tail venceu. Comemoramos por 2 semanas pelas vitórias, dos Jogos e a batalha contra os dragões. Foi difícil vencer a batalha mas a vitória veio em meio ao nosso sofrimento. Fora uma catástrofe, se a eu do futuro não tivesse voltado para me avisar, não sabia o que poderia ter acontecido. Mas ela veio a falecer – tentando impedir minha morte pelo o Rogue do futuro – na minha frente, de Wendy, Loki, Happy, Charlie, Lily e de Natsu.

Depois do que tudo aconteceu pensei que o laços que eu tinha naqueles dias com meus amigos fosse aumentar mas eu não podia estar mais enganada. Depois que voltamos para nossa antiga guilda eles começaram a me evitar e depois de mais ou menos 1 semana eles me expulsaram do time, por ser muito fraca, e logo chamaram a Lissana para substituir no meu lugar.

Deste daquele dia eles me espancam assim que tem uma oportunidade, a guilda também está me ignorando por mesmo motivo, fraca. Bom... pelo menos não a guilda inteira. Wendy, Charlie, Happy, Juvia, Cana, Mira, Levy, Gajeel e principalmente Laxus, Raijinshuu e o mestre estão comigo. Tenho que admitir que fiquei surpresa pelo fato de Gajeel, Juvia, Laxus e seus guardas-costas ficarem comigo. Mas não é pra tanto, o comportamento deles é mesmo estranho.

Sinto cheiro bom vindo da cozinha, me levanto para ver quem era e quando abro a porta, vejo Happy fazendo o café da manhã.

– Happy? O que está fazendo aqui? – pergunto preocupada

Depois do que fizeram comigo, Happy e Natsu começaram a se desentender seriamente, até o Happy vem pro meu apartamento chorando e falando que queria o antigo Natsu de volta. Eu sempre acabava chorando, por sentir falta como era antes.

– Fazendo o seu café. Mas tenho que te contar uma coisa. – ele me olha sério e inchados, dando sinal que havia chorado

– O que houve? – pergunto me sentando perto dele

– Eu deixei o Natsu e quero ser teu parceiro, como eu e Natsu éramos.

Fiquei em choque, nunca pensei que ouviria isso mas logo relaxei. Peguei ele e o abracei.

– Sinto muito por você ter que fazer isso. Deve ser muito difícil. – havia um tempo que ele falava que queria vir morar comigo e ser como ele e Natsu eram, mas eu sempre falava para esperar um pouco e ver se ele volta como era mas só piorava

– Eu também mas não pude fazer nada. – coloco ele na mesa e ele me olha com olhos tristes – Então, parceiros? – pergunta ele esticando a pata

– Parceiros! – respondo com sorriso forçado e batendo a minha mão na pata dele

– Sabe Luce – fala ele retirando a panela no fogão e colocando na mesa era panquecas – Acho que a Lissana está envolvida nisso.

– Que? Por quê você acha isso?

– Porque sempre ouvia ela rindo sozinha e resmungando algo como “Falta pouco para me livrar dela do caminho para conquistar ele”.

– Happy não acho que ela pode estar atrás disso.

– Mas tem sentido. Ela sempre foi apaixonada pelo Natsu e como vocês eram próximos é provável que ela tentaria livrar de você.

– Tenho que concordar que tem mesmo sentido. Bom não vamos nos preocupar com isso agora vamos para guilda e pegar uma missão.

– Aye sir! – grita ele e liberando as suas asas

Terminamos de comer e tomei um banho. Coloquei as minhas roupas e o meu cinto com as chaves e o meu chicote. Saímos e fomos para guilda, quando chegamos lá estava normal, barulhenta, mesas voando e entramos. Ninguém nota a nossa presença e fomos para o balcão da Mira, onde ela nos recebe com mesmo sorriso gentil.

– Bom dia, Lucy e Happy.

– Bom dia, Mira. – falamos eu e Happy juntos

– Pelo visto, você e Natsu brigaram de novo não é? – pergunta Mira olhando para o Happy

– Sim, mas me mudei para casa da Lucy. Não aguento mais ficar com ele.

– Entendo. – fala ela triste – Se precisar de alguma coisa pode contar comigo.

– Aye! – exclama ele – Mira, para você a Lissana está estranha? – pergunta ele sério

– Sim, muito. – fala ela tensa e se aproxima de nós e fazemos o mesmo – De alguma forma acho que ela está por trás do comportamento da guilda. E não é só eu, o mestre e os outros sentem uma estranha magia na guilda e a fonte está na Lissana.

Fico pasma o que ela acabou de falar da sua própria irmã. Ela vê a minha expressão e ela logo se explica:

– Eu sei que ela é minha irmã mas não a reconheço, sei que o que vou falar agora é ruim mas espero que alguma coisa aconteça com ela para ela aprender.

Fico triste por ela. Ver uma irmã que era um amor e agora está fazendo um grupo de pessoas virar contra com outra. Escuto a porta abrir violentamente seguido por um grito.

– Tadaima minna! – era o Natsu com seu time

– Bem-vindos! - a guilda responde

A Lissana vem na minha direção com uma cara de debochada e o time à seguindo.

– Não vai falar nada, hein Lucy? – pergunta ela

Viro para frente ignorando a pergunta dela, vejo a Mira colocar um suco de laranja na minha frente e começo a beber. Sinto uma mão na gola da minha camisa e me força a virar para frente, vendo Natsu com sua cara furiosa.

– Responde para ela! – continuo apenas olhando para ele e isso o irrita mais ainda. Ele ergue o punho e antes dele me acertar ele é arremessado para parede – Quem foi o mal...

Ele não pode completar a frase por causa do olhar frio de Gildarts, ele estava na minha frente e não era só ele, Mira, Laxus, Raijinshuu, Wendy, Cana, Levy, Gajeel, Juvia, Charlie, Happy e mestre estavam na minha frente.

– Mestre – fala Gildarts – não acredito o que você falou era verdade.

– Eu sei. Eu também não acredito nisso mesmo vendo.

– Natsu! – grita Gildarts que fez os pelos dos meus braços se arrepiarem – Por que você está fazendo isso com uma amiga?

– Ela é fraca e inútil. Nós sempre temos que salvar ela.

– Você tinha razão, mestre. A Lissana está controlando a guilda.

Ela arregala os olhos e recua alguns passos, mas Gildarts coloca a mão na cabeça dela.

– Liberar! – grita ele

Uma aura negra apareceu no corpo da Lissana e estava ligando os outros e desaparecem, quando desaparecem todos que estava ligado na aura negra caem no chão.

– Lissana – fala o mestre – você fez uma coisa horrível. Você fez com que seu amigos se voltassem contra a Lucy, você não seguiu os desejos da Primeira Mestre. Por tanto eu expulso você da Fairy Tail!

Tento protestar mas sinto uma mão no meu ombro, olho pro lado para ver de quem era a mão vejo a Mira com uma expressão triste e nega com a cabeça, abraço ela.

– Me desculpe. – sussurro

– Não se desculpe – sussurra ela – A culpa não é sua.

Olho pro mestre e vejo que ele está me olhando preocupado, percebo que todos da guilda estão me olhando com arrependimento.

– Luce. – me viro pro dono da voz e vejo Natsu com lágrimas caindo nos olhos – Me desculpe, e-eu nunca queria falar aquilo ou muitos menos te bater. – ele fecha os olhos e cai de joelhos e chora muito. Vou até ele e o braço forte – Por favor me perdoa! – fala ele desesperado e aperto ainda mais o abraço

– Não foi sua culpa. – ele se afasta e me olha – Você foi controlado pela Lissana, não sabia o que estava fazendo. Se sabia aposto que fez de tudo para poder sair disso.

Ele volta a me abraçar e chora mais ainda. Depois de um tempo ele se acalma, se afasta e começa a secar o seu rosto com o cachecol, ele me olha e dou um sorriso e ele faz o mesmo.

– Lucy. – escuto uma voz feminina me chamando

– Erza... – ela já não estava mais com a sua armadura de costume – se for para se desculpar, esquece, o que eu falei com ele serve para vocês também.

Lágrimas começaram a cair dos teus olhos e ela me abraça e Gray e o Natsu fazem o mesmo, mas o Natsu não chora apenas me abraça.

– Happy... – Natsu o chama e vejo a cena

– Natsu... – fala ele com uma voz rouca e com lágrimas nos olhos – você voltou? Voltou como era antes?

– Sim. Eu voltei, parceiro.

Happy pula encima de Natsu chorando muito e fica agradecendo por ele ter voltado. Com essa cena lágrimas caiem no meu rosto.

“Lucy!” Escuto uma voz na minha cabeça, essa voz parece do...

“Loki?”

“Sim! Você precisa vir para floresta de Magnolia, o Rei dos Espíritos quer falar com você.”

“Claro! Que horas?”

“Agora! Pelo visto a armação de Lissana foi descoberta.”

“Como você soube?”

“Sentia uma magia estranha vindo dela e se espalhando pela guilda, então falei com o mestre sobre isso e ele disse que ia fazer um plano.”

“Entendo”

“Ótimo mas vá sozinha, é uma coisa dos magos celestiais.”

“Ok até!”

– Luce o que houve? – pergunta Natsu preocupado pelo visto tenho ficado um bom tempo parada olhando pro nada

– O Loki acabou de falar comigo e quer que eu vá a floresta de Magnolia sozinha.

– O que?! Por que?

– Sinceramente eu não sei. Ele apenas me disse para ir sozinha e que era coisa de magos celestiais.

Ele me olha com uma cara triste que até me senti culpada, até que a Erza coloca a mão no seu ombro e dá um sorriso gentil.

– Não a culpe Natsu, tenho certeza de que ela voltará em breve dai vamos fazer uma missão, o que acha Lucy?

Lágrimas começam a cair nos meus olhos de felicidade, abraço eles e respondo:

– Adorei. Eu adorei.

– SAI DE PERTO DO MEU NATSU! – escuto a Lissana gritando

Olho pra ela sendo carregada pelo Gildarts e Laxus, ela estava tentando de tudo para sair dos braços deles e até está na forma de tigresa.

– Eu não sou seu, Lissana. – fala Natsu sério e se levanta – Você realmente me decepcionou, tenho vergonha de ter sido seu amigo.

– Natsu! – ele olha pra mim confuso e me levanto também – Tudo bem que o que ela fez não é 100% certo mas jogar na cara dela também não vai funcionar, só vai piorar as coisas. Apenas deixar claro que ficou decepcionado já é o suficiente.

– Ela está certa Natsu – fala Erza

Ele respira fundo vem na minha direção, me abraça e sussurra no meu ouvido só eu poça escutar:

– Quando você voltar vou falar o motivo do porque fiz isso com ela.

Olho para Lissana mas ela não estava mais lá. Suspiro e falo pro pessoal que já estou indo e que era provável de que não iria demorar para voltar.

Enquanto estava caminhando em direção à floresta pensava no que acabou de acontecer, Natsu e os outros voltaram ao normal. Lágrimas de felicidade caíram dos meus olhos, finalmente aquele pesadelo acabou e agora tudo vai voltar ao normal.

Entro na floresta e caminho um pouco até achar o Loki.

– Loki.

– Yo Lucy.

– Bom... cadê o Rei dos Espíritos?

– Espere um pouco.

Assim que disse isso as estrelas começaram a se movimentar em círculos e no meio uma luz apareceu e ficou mais forte, tive que fechar os olhos de tanta iluminação. Abro os meus olhos e vejo o Rei dos Espíritos.

– Velha amiga, a quanto tempo. – fala ele e dá um sorriso

– Verdade – retribuo o sorriso – o que houve para você me chamar? Tem algum problema no Mundo Celestial?

– Não. Tenho que contar uma coisa. – fala ele agora sério – Você tem uma espécie de selo em você.

– Um selo? – pergunto surpresa

– Sim, isso é muito raro de se acontecer. Isso acontece com os magos celestiais mais puros.

– Mas e a Yukino?

– É verdade que ela ama os espíritos e não os maltrata, mas ela não salvou um espírito que queria morrer por causa de um acidente. Ela não salvou espíritos de seus antigos donos que os maltrataram.

Olho pra baixo e me lembro de tudo que já fiz pelos meus espíritos e acabo sorrindo, eu não pensaria duas vezes em me colocar na frente e protejer eles.

– Quando este selo se liberar você vai ser a maga celestial mais forte.

– Quando vou começar?

– Agora.

– O que? Agora? Me desculpe Rei dos Espíritos mas não posso. Prometi ao Natsu e os outros que iria voltar e fazer missão com eles.

– Eu sei minha velha amiga, eu sempre tive te observando. Mas não é decisão minha o selo daqui a pouco vai ser quebrado temos que ir agora.

Fico em silêncio por alguns minutos e percebo que o Rei dos Espíritos estende a palma da mão na minha direção e começo a ficar tonta, sinto que estou caindo mas alguém me segura e desmaio.

Lucy PVO's off

Natsu PVO's on

Todos estavam fazendo festa por os planos da Lissana terem sido descoberto antes de que a Lucy sofresse ainda mais ou até pior ela sair da guilda. Se estou participando da festa? Não, não estou. Na verdade estou no balcão da Mira com a cabeça deitada na mesa.

– Oe Natsu. – escuto alguém me chamando, olho de onde a voz veio e vejo o Gildarts vindo na minha direção com o humor de sempre – Por que ta ai sozinho? Vem comemorar!

– Só comemorar quando a Luce voltar.

– Entendo. Bom vou fazer companhia pra você até ela voltar, que tal?

– Obrigado, Gildarts! – abro um sorriso – Gildarts como você teve a certeza de que a Lissana estava controlando todo mundo?

– Bom a primeira era a magia estranha que estava na guilda e a fonte era a Lissana. A segunda foi quando você disse aquilo para mim a Lissana movimentou os lábios como dissesse a mesma coisa.

– Obrigado por ter me livrado daquela prisão.

– Então você tinha consciência do que estava acontecendo.

– Tinha, mas não importava do quando eu lutava para me livrar daquelas malditas correntes elas apertavam ainda mais.

– Pelo menos você lutou pra valer.

– É, agora tudo isso acabou e vou aproveitar cada momento com a Luce.

Nesse momento a porta se abre e imediatamente penso que era a Luce, me viro e vejo o Loki. Medo e desespero tomaram conta de mim.

– Loki? – sou o primeiro a falar e senti o olhar de todos em mim, me levanto e dou uns passos – Por que está aqui? Aconteceu alguma com a Luce?

– Não, ela está bem. Só vim avisar que ela por enquanto não vai voltar para guilda.

Comecei a tremer muito, devido ao medo e o desespero que aumentaram muito.

– Como assim ela não vai voltar? – falei com a voz trêmula

Assim que falo vejo que o Loki fica preocupado e fala cauteloso:

– Desculpe, mas o Rei dos Espíritos me proibiu de contar para vocês. Natsu por que você está assim?

Olho pra baixo e minha respiração fica irregular, o desespero aumenta cada vez mais e as lágrimas ameaçam a cair nos meus olhos.

– Natsu. – fala Loki pondo as suas mãos nos meus ombros e fica me balançando – Natsu fala comigo. O que houve?

Empurro ele e saio correndo pra fora da guilda em direção da floresta. Fico seguindo o cheiro dela até acabar num campo aberto e sem sinal dela.

– Luce! – a chamo e as lágrimas já começam a cair nos meus olhos

“Droga!” penso “Justo quando as coisas melhoram isso acontece. E se ela não me perdoou de verdade. E se ela vai fazer com a gente sofra o mesmo que ela sofreu? Porra! Porque isso tinha que acontecer agora? Justo quando...” mais e mais lágrimas caem nos meus olhos “justo quando... justo quando eu ia dizer para ela que a AMO!”

Continuo correndo em frente à chamando até que começa a chover e eu tropecei numa raiz e cai até chegar na beirada de um rio.

– Luce. – essa foi a última coisa que falei antes de desmaiar


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