Good Enough escrita por Miss Belle


Capítulo 7
Capítulo VI - Betting with the enemy


Notas iniciais do capítulo

Capítulo VI - Apostando com o inimigo
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Olá meus amores! Feliz Natal atrasadinho kkk espero que tenham ganhado muitos presentes, um melhor do que o outro kkkk Bem, agora vamos nos preparar para o Ano Novo, não é? kkk
Well... O capítulo está um pouco sem graça e peço desculpas por isso, no entanto ele foi escrito com carinho para vocês, tudo bem? Então espero que gostem.



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CAPÍTULO VI – Betting with the enemy

Gritos, risadas e muita falação. Era o que preenchia A Toca dos Weasley, que agora estava apinhada de adolescente com hormônios à flor da pele, mas isso era o que menos importava para o senhor e senhora Weasley. Molly e Arthur sempre gostaram de ver sua casa cheia, esse foi um dos principais motivos de terem sete filhos. E quando chegavam as festas de fim de ano tudo ficava como sempre gostavam, filhos, netos, genros, noras, amigos de netos... Todo mundo se divertindo.

Todo mundo exceto Rose e Scorpius.

Eles não viam a hora de colocar todo o plano em prática, mas para isso teriam que esperar até o dia seguinte do Natal, e para isso teriam que suportar a presença um do outro por mais dois dias. E isso tornou-se quase impossível na hora de arrumar a louça, quando ambos foram escolhidos para fazer o serviço e tiveram que ficar sozinho na cozinha.

Enquanto Rose lavava as louças Scorpius a secava e guardava, o que era de longe algo muito bizarro de se presenciar, e Rose teria rido se não estivesse tão pensativa.

— Está tão calada, Weasley. — Scorpius observou guardando um copo no armário sob o balcão.— O que tem?

— Nada que lhe interesse. — respondeu seca.

— Se não me interessasse eu não estaria perguntando. — rebateu pegando os talheres.

— Então talvez eu não queira lhe contar. — sorriu cinicamente assim que acabou de lavar tudo e fechou a torneira.

— Só estou tentando puxar assunto, não precisa ser tão grossa. — falou em sua defesa guardando o último prato. — Apenas quero conversar.

Rose respirou fundo para se acalmar, pois sabia que ser simpática com ele a ajudaria em seu plano dali à dois dias, então ela fechou os olhos e quando os abriu disse:

— Tudo bem. — murmurou, mais para si mesma do que para o loiro parado a sua frente — Sobre o que quer conversar?

— Sei lá, sobre o tempo? — sugeriu dando de ombros.

— Fala sério! — resmungou passando por ele para ir à sala, mas ele a impediu se colocando em seu caminho.

— Eu estou falando sério. — falou olhando em seus olhos, passando uma eletricidade invisível, mas que ambos sentiram. — Eu apenas quero conversar com você, mostrar que não fiquei ofendido com a sua ofensa de que eu não sou bom o suficiente para você...

— Mas não é mesmo. — retrucou interrompendo.

— Por isso, quero conversar com você amigavelmente. — frisou a última palavra. — Vamos dar uma volta lá no jardim. — sugeriu com um sorriso impossível de resistir.

— Tudo bem. — rendeu-se.

Scorpius abriu um largo sorriso deixando Rose um pouco constrangida, mas logo se recuperou resolvendo ir logo para o jardim. Afinal, o que teria de mal em uma conversa, não é? Na verdade a ajudaria.

O que Rose não sabia era que Scorpius havia tomado uma atitude repentina de mudar a data, hora e local de executar a primeira parte de seu plano. Assim que Rose passou a sua frente para ir ao jardim ele deu um sorriso vencedor e esfregou as mãos uma na outra. E, como um bom mulherengo que era, não deixou de observar que a calça preta de Rose esta justa demais na parte de trás, fazendo-o morder os lábios e balançar a cabeça para espantar pensamentos impuros. Ele precisava se concentrar agora.

O vento do lado de fora da casa era frio e cortante, porém quase confortável, mas fez Rose se aconchegar um pouco mais em seu casaco. Scorpius, por outro lado, estava completamente confortável, talvez por estar acostumado com a sua frieza de coração, deduziu Rose sorrindo sem deixar que ele visse.

— Pronto, aqui estamos. — Rose virou para ele assim que chegaram até a árvore que continha uma balança de pneu. — Sobre o que quer conversar.

— Sobre nós. — respondeu, recebendo um olhar desconfiado da ruiva parada a sua frente — Já pensou que talvez não precisemos ser... Sei lá, arqui-inimigos?

— O que quer sugerir? Que sejamos amigos? — riu da própria piada. — Isso é praticamente impossível.

— Não estava sugerindo isso, mas já que o fez por mim... — fez uma pausa fingindo pensar um instante — Tá aí uma boa ideia.

­— Não tem a menor graça Scorpius. Você sabe muito bem que não nos suportamos, e quer que sejamos amigos? — ela soltou uma gargalhada irônica — Só pode estar brincando. Isso não aconteceria nem com um milagre natalino.

— Qual é Rose? Acha que não poderá resistir a mim? — indagou provocando-a com uns dos seus melhores sorrisos tortos. — Acha que precisaria de um pouco da minha sorte líquida para sobreviver? — a desafiou.

— Nem que o próprio Merlin aparecesse pra mim eu cairia na sua, Malfoy. — respondeu erguendo uma sobrancelha.

— Então o que acha de uma aposta? — aquela era a deixa para começar com o seu plano — Se você sobreviver a uma semana sem se render a mim eu te deixo em paz, se não resistir... Bem, me contento em dizer que eu estava certo e você errada. O que acha?

Rose ponderou um pouco sobre aquela ideia maluca que Scorpius lhe acabara de sugerir, poderia ser um pouco difícil, mas caso ela conseguisse estaria livre dele. É, até que não lhe parecia tão ruim assim, no entanto o seu plano teria que ser adiando por um tempinho, mas teria tempo para aperfeiçoa-lo.

— Feito! — disse firme estendendo a sua mão para que ele a aperta-se.

— Feito! — disse também — Uma semana, Rose. Uma semana.

Quais eram as chances de Rose vencer aquela aposta? Nenhuma. Scorpius tinha tudo planejado e seria um prazer esfregar na cara dela depois de vencer, ele diria finalmente que era bom o suficiente para ela e que nem a Weasley mais teimosa resistira aos seus encantos.

Rose, por outro lado, tinha um pouco de receio do que pudesse acontecer, pois sabia que ele era realmente muito atraente e que se ele tivesse uma semana para fazê-la cair de joelhos por ele, havia uma boa chance de conseguir. Mas ela fora desafiada e ainda possuía uma boa chance dela vencer e tê-lo de obrigar a deixa-la em paz. E apenas isso já fazia valer a pena correr o risco.

Mas quem iria ganhar essa aposta era realmente algo que todos, ao descobrir sobre sua existência, estavam loucos para descobrir.


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Notas finais do capítulo

Então é isso e espero que tenham gostado, desejo a todos um feliz Ano Novo!
Espero ver vocês nos comentário dizendo o que acharam e não acharam, ok?
Beijos, Miss Belle.



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