Até que o sobrenome pese... escrita por Gabs


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oie, mais um capitulo lindo pra vocês. Fiquei muito contente com os reviews de vocês, e fico grata que essa fic esteja realmente as conquistando.



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ROSE WEASLEY.

A senhora Malfoy deitou-se na cama e apontei minha varinha por toda a extensão do corpo dela. Quando minha varinha vibrou duas vezes ao passar no ventre da mãe de Scorpius, eu não pude acreditar. Rapidamente dei um passo para trás, Astoria percebeu.

–Rose você esta bem? Está pálida.

–A senhora não está doente...

–Como não? Eu fiz o teste com a poção de...

–A senhora não está doente. A senhora está grávida.

Falei assustada. Isso nunca havia acontecido. Não nesse século pelo menos.

–Eu não entendo. Simon falou que eu nunca mais teria filhos.

Disse ela sentando-se.

–E não era para ter acontecido. A última vez que isso aconteceu foi há séculos e a mãe e o filho sempre morriam.

–Mas eu posso sobreviver, não? Séculos atrás, esse século está mais avançando.

Falou Astoria esperançosa. Rose a olhou com seriedade, respirou fundo três vezes e lhe deu a notícia realmente preocupante.

–Senhora Astoria. Lembre-se que a senhora vez o teste, e deu positivo.

–Você acabou de dizer que não tenho a doença.

–E não tem, o seu filho, ou filha, tem.

–O quê?

Astoria ficou branca, Rose lhe deu uma poção para se acalmar. Essa não era uma gravidez normal, nem de risco era pior que isso...

–Mulheres, que tem a doença de Black, quando engravidam a criança... Ela nasce com a doença. Por isso nas antigas anotações os dois sempre morriam. Uma pessoa adulta só consegue sobreviver por muito tempo com essa doença devido aos anticorpos que estão formados, numa criança recém-nascida, os anticorpos precisam se fortalecer ainda. As mães morrem porque o esforço para gerar a criança...

–Mas eu estou curada, certo?

–Aparentemente sim, mas a doença ainda está nos seus genes. A cura que criei não elimina a doença, só as partes dela que prejudicam seu corpo, as partes inofensivas ficam no seu corpo, e ao que parecem, tornam-se maléficas quando em contado com um feto, dando a ele a doença.

–Não tem alguma forma de dar a cura para o feto?

–Não sei. Provavelmente. Mas eu não sei se daria certo. Há uma diferença entre doenças que nascem com as pessoas, e que as pessoas adquirem com o tempo. Uma poção feita para o segundo grupo dificilmente funcionará no primeiro. Temo que o mais seguro fosse tirar a criança.

–Nunca! Sabe quanto anos sonhei em ter outro filho? Eu tenho que tentar.

–Senhora Malfoy...

–Por favor, Rose! Você não sabe o que é se filho pedir um irmão e você não poder dar. Você sabe o quanto eu já perdi por essa doença... Por favor, só tire meu filho se, somente se, não tiver nenhuma alternativa.

–Eu não sou especialista em bebês, vou ter que conversar com um amigo meu.

–Mesmo assim, me prometa.

–Eu prometo. Vou passar uns exames trouxas.

–Trouxas?

–Sim. Eles são mais detalhados que o da varinha. Quando você voltar próxima semana com os resultados vou lhe apresentar um médico confiável, e nós dois iremos trata-la da forma mais adequada.

–Obrigada. Muito Obrigada.

–Senhora Malfoy, eu espero que entenda que se esses exames mostrarem alguma coisa errada, eu posso não ter outa alternativa que não seja...

–Eu sei. Volto próxima semana, vai está tudo bem. Você vai verá.

...

Astoria entrou na minha sala sorrateiramente. Steve que estava sentado ao meu lado assustou-se.

–Astoria, é bom revê-la.

Cumprimentei-a com um sorriso.

–Este é Steve Holmes. Ele é especializado em doenças de infantis.

–É um prazer senhora Malfoy.

Falou ele beijado a mão dela. Reviro os olhos para Steve, ele me olha com um sorriso.

–Me chame de Astoria. Senhora Malfoy é minha sogra, e não gosto de ser comparada com ela.

–Entendo o porquê.

Comento institivamente. Os dois me encaram.

–Desculpa, é que... Eu não podia deixar essa passar. Por favor. Ainda sou uma Weasley.

Digo e os faço rir.

–Aqui estão os exames que me pediu Rose.

...

–Certo. Esses exames estão muitos bons, surpreendentemente. Quando Rose me falou sobre o caso, confesso que não fiquei com muitas esperanças de salvar o feto, mas por esses exames acho que podemos ao menos tentar.

–Obrigada, senhor Steve.

–Eu conversei com Steve sobre um plano maluco que passou pela minha cabeça e nós achamos que podemos tentar aplicar uma cura no feto e talvez assim ele possa conseguir nascer normal.

–Mas você disse que dificilmente daria certo.

–Nós vamos tentar. Aplicaremos o conteúdo diretamente no feto e isso significa uma cirurgia.

–Não é perigoso?

Astoria perguntou.

–Muito, mas é a melhor chance que temos. Não será uma cirurgia complicada, voltará para casa provavelmente no mesmo dia.

Steve explicou

–Uma semana depois da cirurgia, vamos verificar se deu certo.

–E se não der certo?

–Bom, nesse caso não teríamos alternativa. Eu posso tentar fazer uma cura genética, mas não posso garantir nada.

–Tudo bem eu assumo os riscos. Podemos fazer essa cirurgia, agora?

...

–Já pode ir para casa senhora Astoria. Esses são os números particulares da Rose e o meu. Qualquer dor, por menor que seja ligue-nos imediatamente. Por favor. Não tente ser forte, e não finja que não sentiu por pensar que iremos tirar o bebê.

–Mas irão fazer isso certo?

–Provavelmente. Não é certo, mesmo assim não hesite em ligar.

...

NA OUTRA SEMANA.

Há muito tempo eu não passava tanto tempo dentro do laboratório, depois que descobri a cura para a doença da mãe de Scorpius me foquei em ficar no escritório.

Anos depois, e eu estou aqui de novo, tentando salvar não só ela dessa vez, mas como um provável irmão ou irmã dele. Mesmo vivendo dentro do laboratório eu não consegui nada.

Graças a Merlim a poção estava surtindo efeito e quando Astoria voltou na semana seguinte o bebê estava bem, no entanto ainda doente, e os dois ainda corriam perigo.

Steve a mandou para casa, com o mesmo alarde de antes ‘qualquer dor nos ligue novamente’. Astoria saiu muito feliz da consulta, pois Steve também lhe contou outa coisa, o sexo do bebê: seria uma menina.

Assim que ela saiu Steve confessou está esperançoso que o bebê nasça sem muitos riscos, mas também disse que infelizmente não iria viver muito. A minha cura, só estava ajudando para que ele sobrevivesse até lá.

Depois dessa noticia foi que não sai mais do laboratório. Eu não tinha coragem de enfrentar a minha família por ele, mas eu iria fazer o possível para dar a família dele a ele. Era o mínimo que eu poderia fazer, pelas aulas de poções que me permitiram está hoje onde estou... Era o mínimo que eu podia fazer por não ter coragem de sermos nós.

...

Meu telefone tocou pela milésima vez, por causa do susto coloquei saliva de ganso a mais. Eu não iria atender, mas lembrei que poderia ser Astoria e atendi sem nem olhar no identificador de chamada. Que erro.

–Rose, filha?

–Mãe fale logo estou ocupada.

–Você sempre me trata mal é...

–Ocupada, mãe. Ocupada.

–Certo. Ninguém liga para mim.

Falou começando com o drama que tanto amava.

–Mãe!

Ela sorriu.

–Calma Rose, só estou brincando. Quero saber se vem ou não amanha.

–O que tem amanhã?

–Nada demais, só o natal.

–Amanhã já é natal?

Exclamo surpresa. Desde quando estou aqui?

–É. Rose onde você está com a cabeça?

–Só estava brincando mãe...

Minto. Um loiro com os olhos cinza entra no meu laboratório e me encara.

–Preciso desligar mãe.

–Mas Rose você não disse se...

Desliguei.

Meu coração batia tão forte no meu peito que já estava vendo a hora dele atravessar meu tórax e cair no chão. Não conseguia dizer absolutamente nada. Merlim parecia que eu tinha 15 anos de novo e ele tinha acabado de dizer que me amava.

Encarei aqueles olhos cinzentos. Eu não o via há um século. Ele estava lindo. Com um terno escuro, uma camiseta preta e uma gravata também escura. Merlim como eu amava Scorpius de terno. Ele fica tão mais sexy...

No entanto, naquele momento os olhos deles não estavam felizes, e havia uma tristeza nele.

–Fui ao seu apartamento. Você não estava lá. Parecia abandonado.

–Faz um tempo que não vou lá. Estou morando aqui.

–Podemos ir para lá. Não quero conversa aqui. Pode aparecer alguém a qualquer momento.

–Claro.

Eu ia segura a mão dele para aparatarmos como sempre fazíamos, mas antes que ele pudesse ver meu gesto aparatou. Meu coração apertou percebendo o sinal, ele não tinha ido ali voltar, ou dizer que me amava.

...

Quando cheguei Scorpius estava sentado no sofá, e percebi que eu sentia falta de vê-lo sentado ali. Sentei ao seu lado.

–Tive uma conversa com minha mãe.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? sei que fui má de acabar assim, mas eu gosto de ser maléfica kkk

p.s: Me perdoe se tiver algum erro com esse papo de genetica, confesso que escrevi isso muito mais pelo senso comum que por pesquisas.



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