Dois anos depois...

— Papai, olha! Uma joaninha. – James Sirius se fez ouvir, sorrindo alegremente, mostrando uma pequena joaninha entre suas mãos para o pai, que o observava brincar no “quintal” da casa enquanto trabalhava construindo algumas joias para vender na feira.

Harry olhou para o filho e sorriu. James Sirius era um garoto esperto e travesso, brincava e bagunçava com tudo e adorava descobrir coisas novas, e dos animais da floresta, ele tinha grande paixão. Com apenas dois anos, James era “galanteador” com as meninas de sua idade. De acordo com Gina, seu filho encantava a todas com os cabelos negros bagunçados, sorriso encantador, olhos castanhos e toda a sua fofúra.

— Ela é linda, filho. Onde a encontrou? – Harry perguntou, ficando da altura do filho enquanto analisava a pequena criatura nas mãos do filho.

 - Ali, no meio dos arbustos. – James Sirius respondeu, indicando o local com a cabeça.

— Então vamos devolve-la. Ela é um pequeno ser da natureza e nós temos que colocá-la em seu lar. Não podemos nunca tirar um animal de sua casa, James. – Harry passou a lição ao seu filho.

— Está bem, papai. – James Sirius respondeu e voltou para os arbustos e deixou a joaninha onde a encontrou.

E em seguida eles ouviram a voz de Gina gritar ao longe:

— Meninos, cheguei! – Ela apareceu na varanda que dava para o quintal.

Assim que ouviu a voz da mãe, James correu em direção a ela e agarrou-se nas pernas de Gina. Harry seguiu o filho e o pegou nos braços, fazendo com que James pudesse ver o lindo sorriso que a mãe lhe lançava, e então ele se inclinou e beijou-a no rosto. Gina passou as mãos nos cabelos bagunçados do filho.

— O bebê da tia Mione nasceu, mãe? – James questionou ansioso, não via a hora de conhecer o novo membro da família.

— Sim, filho. É uma linda menina! – Gina o respondeu cheia de alegria.

— Como é o nome dela? – James disparou. – Quando poderei vê-la?

— Saberá o nome dela e poderá vê-la hoje à noite, querido. Agora você irá lavar-se para ir almoçar. Mamãe irá fazer um almoço delicioso para meus meninos. -  Gina falou olhando para Harry e James ao mesmo tempo em que alisava o ventre de oito meses que ela possuía.

Harry colocou James no chão e o menino logo correu para dentro de casa. Harry dirigiu seu olhar para Gina e sorriu.

— Como foi lá? – Harry conversou aproximando-se dela, repousando as mãos na enorme barriga de Gina.

— Hermione teve uma madrugada difícil, parecia que o bebê não queria sair de dentro dela. Com exceção das crianças, ninguém dormiu direito no castelo, mas tudo ocorreu bem no final e a bebê nasceu ao mesmo tempo que o sol.

— Então porque só veio agora?

— Decidir descansar um pouco antes de vir. Passei a noite toda acordada junto a ela, minha mãe e minhas cunhadas. – Gina explicou.

— Tem certeza que quer fazer o almoço? Pode descansar mais se quiser. – Harry ofereceu cavalheiro.

— Não, querido, obrigada. Eu quero fazer o almoço para os meus meninos. – Gina respondeu colocando os braços ao redor do pescoço de Harry. Ele sorriu e a beijou nos lábios, logo em seguida eles entraram e Gina foi para a cozinha e Harry foi ajudar o filho com o banho.

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A noite....

— Harry, filho, já terminaram de se banhar? – Gina se fez ouvir entrando no banheiro, e a cena que viu a fez sorrir, Harry e James molhados dentro da banheira.

— Já terminamos, Gina. – Harry respondeu saindo da banheira junto com o filho aos protestos.

— Ah, não! Papai, vamos brincar mais um pouco... – James pediu fazendo biquinho enquanto era secado pela mãe e o pai secava a si próprio.

— Hoje não, filho. Temos que ir ao baile do nascimento da sua prima. – Harry respondeu.

— Está bem. – James aceitou e saiu do banheiro junto do pai, e Gina foi tomar seu banho.

Harry ajudou o filho a colocar a sua roupa formal de príncipe, deixando-o super fofo e em seguida foi vestir a si próprio.

Harry ficou na sala entretendo o filho com uma história, evitando assim, que ele se sujasse e Gina o matasse por ter deixado a criança se sujar enquanto ela se arrumava.

— Estou pronta! – Gina falou depois de duas histórias contadas.

Os dois olharam para ela e viram Gina em um vestido verde-claro, mangas curtas, folgado por conta da barriga, com um decote generoso e que não lhe cobria os pés, mostrando as botinas da mesma cor do vestido. O cabelo de Gina estava amarrado em um coque frouxo, com alguns fios soltos e ela havia escolhido colocar a nova coroa que havia recebido no dia de seu casamento, já que depois que descobriram que a sua antiga “sumiu” ela passara a usar aquela. Hoje decidira usá-la para agradar a mãe.

— Está linda, meu bem. – Harry elogiou sorrindo bobo com a beleza de Gina.

— Você sempre diz isso, Harry. – Gina falou com um sorriso.

— Mas ele não está mentido, mamãe. Papai diz que mentir é feio, ele nunca mentiria, mamãe, você está linda! – James falou defendendo o pai.

— Obrigada, meu príncipe. Você tem razão, mentir é feio e o papai nunca faria isso. – Gina respondeu com um sorriso maior ainda.

— Nós temos que ir antes que sejamos os últimos a chegar. – Harry os apressou pegando James nos braços.

Eles se dirigiram para a frente da casa, e Harry se aproximou de algo grande escondido por um enorme lençol, e após colocar James no chão ele puxou, revelando uma carruagem novinha e pouco usada da cor parda.

— Vamos na carruagem? – James perguntou animado sendo ajudado pelo pai a entrar.

— Sim. – Gina respondeu, também sendo ajudada por Harry a entrar.

— É o veículo que se usam para esse tipo de evento, filho. – Harry completou fechando a porta da carruagem e encaminhando-se para frente da carruagem para dirigi-la.

Não demorou muito para eles chegarem, Harry pegou o caminho da floresta mais próximo do castelo. Harry desceu de seu lugar, abriu a porta da carruagem e ajudou Gina e James a saírem de lá.

James subiu as escadas saltitando, deixando Harry e Gina nervosos e com medo de que ele se machucasse.

— James, filho, cuidado! – Harry o alertou enquanto ajudava Gina a subir as escadas.

O menino parou em frente as grandes portas abertas e esperou os pais.

— Está com pressa, querido? – Gina conversou.

— Estou com saudades dos meus primos e da tia Keli. – James respondeu esticando os bracinhos para Harry, que o pegou.

Gina enlaçou o braço com o de Harry e juntos eles entraram no castelo a tempo de ouvirem um cocheiro levar a carruagem deles.

Logo encontraram o grande salão em que estava acontecendo o baile e muitas pessoas já estavam ali. Gina e Harry cumprimentaram alguns que eles conheciam, estas, apertavam as bochechas de James e o dizia que era encantador, deixando o menino sem graça, mas logo ele achou os primos e rapidamente se desvencilhou dos braços de Harry e correu até eles.

— Harry, Gina! – Lilian falou se aproximando junto ao marido.

— Olá, mamãe! – Harry falou a abraçando. Estava com saudades, ficava difícil para vê-los depois que seus pais e Keli foram para o reino de Godric’s Hollow.

A Lilian foi cumprimentar Gina e Harry foi abraçar o pai, e depois James fez o mesmo que a esposa.

— Onde está o meu neto? – James perguntou procurando o pequeno com os olhos.

— Está brincando junto aos meus sobrinhos. – Gina respondeu.

— Keli também foi para lá. – Lilian comentou.

— Eu vou vê-lo. Estou morrendo de saudades dele. – James falou e saiu em direção as crianças, Lilian, sorrindo divertida, seguiu o marido.

— Nosso filho parece que vai ser disputado. – Harry constatou olhando para um ponto atrás da cabeça de Gina.

— Porque diz isso?

— Porque os seus pais estão indo para a mesma direção dos meus. – Harry explicou com uma risada e Gina olhou para trás e riu vendo os seus pais seguindo Lilian e James de perto.

— Logo o outro bebê nascerá e eles poderão dividir. – Gina disse enquanto alisava o ventre.

— Não acho que isso vá acontecer. – Harry opinou com um pequeno sorriso e Gina riu.

Draco e Astoria se aproximaram deles, haviam acabado de chegar.

— Doninha! – Gina falou abraçando Draco como sua barriga lhe permitia.

— Furacão! – Draco respondeu abraçando-a desajeitadamente. – Olá, Harry!

— Olá Draco, Astoria. – Harry os cumprimentou.

— Olá, Harry! – Astoria respondeu.

— Astoria, minha amiga! – Gina exclamou e se aproximou e resolveu a abraçar de lado.

Astoria e Draco haviam se casado quatro meses depois de Gina e Harry, e a pouco tempo Astoria deu à luz a um menino, Scorpius Malfoy, o qual ela segurava com muito carinho nesse momento.

— Deixe-me vê-lo. – Gina pediu analisando o rosto do menino. – Como está lindo, Astoria. Ele parece muito com Draco...

— Sim, é a minha cópia perfeita. – Draco concordou orgulhoso.

— Ele se alimenta bem? – Gina perguntou alisando os poucos fios loiros platinados que o menino possuía.

— Super bem. – Foi a vez de Astoria responder orgulhosa. – Agora mesmo durante a viajem o amamentei e logo depois ele dormiu.

— É um príncipe forte e saudável que vocês têm aí. – Harry comentou também olhando para Scorpius.

— Por falar em príncipe, cadê o pequeno James? – Draco questionou ao notar que James Sirius não estava com eles.

— Está com os meus sobrinhos, sogros e pais. – Gina respondeu com uma pequena risada.

— Nossa! A fila está cheia, deixo para paparicar o pequeno depois. – Draco falou em resposta.

Eles riram e Luna se aproximou deles, radiante e avoada. Como sempre.

— Olá, pessoal! – Luna os cumprimentou.

— Olá, Luna! – Draco, Harry, Astoria e Gina responderam ao mesmo tempo. Gina lhe abraçou fortemente, na medida que sua barriga lhe permitia.

— Onde está o duque? – Gina perguntou com um sorriso maroto.

— Ele foi pegar algo para bebermos. – Luna respondeu.

Luna e o duque, Rolf Scamander, depois do casamento de Gina, passaram um tempo se conhecendo melhor, logo começaram um namoro e a pouco tempo estão noivos.

— Onde está o meu jameszinho? – Luna também questionou não vendo James nos braços dos pais.

— Está brincando, Luna. – Gina respondeu outra vez. – Junto aos meus pais, os de Harry e meus sobrinhos.

— Nossa, quanta gente! Vou ter que esperar para vê-lo depois.

Eles riram novamente. Quando as risadas cessaram, eles ouviram a voz do rei Arthur no topo da grande escada do salão, onde eles puderam ver também Rony e Hermione, que segurava um pequeno montinho cor de rosa.

— Senhoras E senhores! Eu gostaria de lhe apresentar minha neta! – Arthur falou e em seguida se aproximou de Rony e ele cochichou o nome da filha em seu ouvido. – A mais nova princesa Rose!

— Vida longa à princesa Rose! – Exclamaram todos no salão, alguns deles levantando seus cálices.

Sorridentes, Rony e Hermione desceram as escadas, assim que os viram, se aproximaram deles e formaram um círculo em volta de Hermione querendo ver a pequena Rose de perto.

— Ela é linda, Hermione... – Harry comentou.

— Perfeita! – Draco elogiou.

— Uma autêntica Weasley! – Gina constatou, olhando para o pouco de cabelo ruivo que Rose possuía.

— Veja, filho! É sua amiguinha Rose, ela não é linda? – Astoria falou mostrando a bebê para o filho quase da mesma idade. Scorpius abriu os pequenos olhinhos cinzentos, olhou para rose e sorriu, fazendo todos se derreterem.

— Ei, cara! Minha filha é muito jovem para você! – Rony falou divertido e todos riram.

— Me deixa segurá-la, Mione? – Luna pediu.

— Claro. – Hermione respondeu e com muito cuidado ela entregou Rose para Luna.

Depois da apresentação de Rose para todos, ela foi passada de braço em braço durante a festa toda, seus primos adoraram conhecê-la e não viam a hora de poderem brincar com ela.

— Daqui a pouco será o nosso. – Harry comentou alisando o ventre da esposa que sorriu.

— Sim, não vejo a hora... – Gina falou também alisando o ventre.

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Um mês depois do nascimento de rose, Gina deu à luz a um menino, Alvo. Ele nasceu saudável e muito forte, era a linda e perfeita cópia do pai.

Dois anos depois do nascimento de alvo, Gina deu à luz a mais um filho, ou melhor, filha, Lilian Luna. A princesinha deles, era a cópia perfeita de Gina em todos os sentidos. No mesmo ano, Hermione deu à luz a mais um bebê, um lindo menino, Hugo. Como a irmã, ele era um autêntico Weasley. Também no mesmo ano, dois anos depois de casados, Luna deu à luz a gêmeos muito parecidos com a mãe, Lisander e Locan. Os loirinhos eram inseparáveis.

Eles tiveram uma vida perfeita e cheia de felicidade até a sua morte.