Dois meses depois....

Enfim o grande dia chegara. O dia que Harry e Gina sonhavam desde que começaram a namorar, o grande dia que mudaria as suas vidas para sempre. Eles não podiam estar mais felizes, não viam a hora de viverem as suas vidas, juntos e criarem o seu bebê no “pequeno castelo” que eles construíram no meio da floresta do reino, no mesmo local onde eles se encontravam. Molly sugeriu que eles morassem ali mesmo no castelo, mas negaram falando que aquele era o lugar deles e que queriam morar ali até que Harry pudesse assumir o trono de Godric’s Hollow.

Gina foi acordada aquela manhã pela mãe abrindo as suas cortinas enormes, fazendo com que o sol lhe batesse o rosto.

— Vamos, Gina! Está na hora de acordar, querida. Você tem que se preparar. – Molly falou puxando o lençol da filha, mostrando uma moça muito bela, de cabelos vermelhos como o fogo, completamente bagunçados àquela hora da manhã, olhos castanhos, boca delicada, com uma pequena protuberância em seu ventre que a camisola branca não escondia.

— Me preparar? Me preparar para que mãe? – Gina indagou sonolenta puxando o lençol de volta e escondendo o rosto com ele.

— Se preparar para seu casamento mais tarde, querida. – Molly respondeu segurando-se para não rir da filha, o que foi impossível quando, em um pulo, Gina levantou-se da cama e Molly apenas pôde ver um vulto vermelho entrar no banheiro.

— Cuidado para não se machucar, querida. Não se esqueça que está grávida. – Molly disse, indo até o banheiro verificar como ela estava e achou a filha vomitando em um balde.

— Pensei que os enjoos tinham passado. – Molly falou em tom de dúvida.

— E tinham. Eu estou apenas vomitando de nervoso. – Gina respondeu olhando para a mãe.

Molly olhou para a filha e ela teve que concordar com Harry, sua filha ficava linda grávida. Os cabelos longos e ruivos bagunçados de Gina cobriam os seios fartos por conta do leite, mas não escondiam o enorme decote que a costumeira camisola da filha possuía. Durante esses meses, Gina costumava dizer que muitos de seus vestidos não lhe cabiam mais ou apertavam alguma parte especifica de seu corpo, geralmente, os seios e o ventre estavam incluídos. O único lugar em que a camisola não apertava, era no ventre de três meses de Gina, que a cada dia parecia crescer ainda mais.

Depois do pedido de casamento de Harry, Molly e o resto da sua família não demoraram nada para descobrir sobre a gravidez da caçula. Molly se sentia orgulhosa em saber que foi a primeira de sua família a perceber o ventre de Gina um pouco maior. Também quem pudera, depois de seis vezes gravida ela reconhecia uma gravida rapidinho.

As reações a gravidez de Gina foram diversas. O pai de Gina ficou paralisado e pálido durante muitos minutos e quando voltou ao normal, lançou um enorme sorriso a filha e a Harry, já os irmãos dela – exceto Rony, que já sabia. – Ficaram furiosos com Harry e tiveram que ser “segurados” e controlados por suas esposas e não paravam de repetir que Harry havia tirado a inocência de sua irmãzinha antes da hora. Eles apenas sossegaram quando Gina falou que não era mais criança e que iria se casar em breve de qualquer forma. As únicas pessoas que agiram com felicidade, sem nenhum tipo de choque, do começo ao fim da notícia, além de Molly, foram as esposas de seus irmãos e seus sobrinhos, que ficaram muito animados com a ideia de terem mais alguém para brincar. Molly voltou a realidade quando ouviu a filha lhe chamar:

— Mãe?

— Ah... desculpe eu estava pensando em uma coisa. – Molly respondeu. – Mas, enfim, porque está nervosa, filha? Hoje é o dia do seu casamento, esperou tanto por isso... devia estar feliz, não nervosa.

Gina olhou nos olhos da mãe. Os olhos de Gina começaram a brilhar com lágrimas.

— Será que vou ser uma boa mãe? Uma boa esposa? – Gina mostro o seu receio.

Então Molly entendeu a aflição da filha, ela também sentiu isso antes de se casar com Arthur. Molly se aproximou da filha, pegou nas mãos dela e sorriu.

— Filha, não se preocupe, meu bem. Você é uma ótima pessoa, Harry e você se amam, tenho certeza que será uma ótima esposa. – Molly procurou tranquiliza-la. – E eu já vi como você cuida e trata de uma criança, filha, tenho certeza que será uma ótima mãe. Afinal sempre quis ter filhos, querida.

— Acha isso mesmo, mãe? Acha mesmo que eu conseguirei? – Gina perguntou já um pouco mais confiante.

— Sim, meu bem. Afinal você é uma Weasley, é forte e muito teimosa. – Molly respondeu com uma pequena risada, a qual Gina acompanhou. – Agora, querida, você tem que se preparar para seu casamento, precisa relaxar até seu momento chegar.

Gina apenas sorriu para a mãe enquanto a mesma saia dali.

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No quarto do andar abaixo....

— Harry, filho, já acordou? – James se fez ouvir entrando no quarto do filho.

— Sim, pai! – Harry respondeu saindo do enorme armário do quarto, já vestido com as roupas de príncipe, que agora costumava usar sempre que estava no castelo.

— Pronto para enfrentar o grande dia? – James conversou aproximando-se do filho.

— Sim, estou. – Harry respondeu parecendo um pouco desanimado.

— O que houve filho? Hoje é o dia do seu casamento, você não está feliz?

— Não, pai, não é isso. Eu estou muito feliz, é só que... vou conseguir ser um bom pai? Um bom marido para Gina? – Harry questionou com ansiedade e uma pitada de insegurança.

— Mais que bobagem é essa, filho? Somente por tudo que você fez até agora por Gina, já demostra que você vai ser um ótimo marido e um maravilhoso pai. – James respondeu.

— Eu estou exagerando não estou?

— Sim, como Arthur mesmo disse, você se mostrou digno de Gina, não tem erro, filho, você será um ótimo marido e um ótimo pai. – James o assegurou.

— Acho que tem razão...

— Sim, tenho. Agora, vamos, tem muita coisa que precisamos preparar para o casamento. – James o apressou dirigindo-se para fora do quarto. – E você já sabe, não é? Nada de se aproximar dos aposentos de Gina.

— Sim, papai. – Harry falou com um pequeno sorriso seguindo-o porta afora.

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Depois do almoço, no quarto de Gina...

— Essa massagem está maravilhosa... – Gina murmurou deitada na própria cama enquanto uma criada fazia a massagem nela, com direito a óleo e outros utensílios.

No mesmo quarto que elas, estavam sua mãe, todas as suas cunhadas, sobrinhas, tias de consideração e de sangue, Luna, Astoria e outras amigas. Resumindo, o quarto de Gina tinha mulher para tudo quanto era lado, e no fundo da sua mente, ela não sabia como estava conseguindo relaxar com o barulho e a bagunça.

— Hora do seu banho relaxante, Gina. – Ouviu a voz de Katia bell, uma de suas cunhadas, esposa de Fred. Era uma moça de cabelos médios lisos e castanhos, pele branca, olhos castanhos e lábios rosados.

— Está bem. Obrigada, querida. – Gina agradeceu a criada, que lhe fez uma pequena reverência e foi ajudar a outra princesa.

Katia a levou para sua banheira, que estava cheia de pétalas de rosas de todas as cores, fazendo com que seu banheiro ficasse exalando um cheiro magnifico. Gina entrou na banheira, e logo algumas criadas a ajudaram com o banho, fazendo com que vários pontos de seu corpo relaxassem ao máximo. Gina estava tão relaxada, que achava que poderia dormir ali mesmo.

Depois de alguns minutos relaxantes na banheira, Gina foi tirada dali e, Catarina, sua cunhada, esposa de Carlinhos, uma mulher de uma beleza esplêndida, a pele negra e os cabelos cheios e com enormes cachos eram o que chamava mais atenção na beleza daquela princesa, levou-a novamente para seu quarto, colocando-a em frente a penteadeira dela. Gina olhou para os lados e não viu nenhuma criada, apenas Luna, Astoria e Hermione, estavam ali sentadas ao seu lado, já prontas. Catariana havia sumido naquele mar de mulheres em seu quarto.

Hermione estava vestida com um vestido comprido da cor vinho, sem mangas e sem decote nos seios, uma pequena parte de seus cabelos estavam presos em um coque e a outra parte estava em jogada seu ombro direito.

Astoria estava com um vestido comprido soltinho da cor cinza, com pequenas pedras brancas espalhadas pelo comprimento do vestido de mangas curtas, seus cabelos louros estavam arrumados em um belo coque elegante.

Luna usava um vestido vermelho-sangue que só mostrava os pés da moça, era justo ao busto, com um decote generoso nos seios e completamente sem mangas, e ela deixou os cabelos caírem em cascata por suas costas com perfeitos cachos.

— Você achou que deixaríamos as criadas cuidarem do seu cabelo e da sua maquiagem? – Luna questionou com um sorriso amigável no rosto.

— Vocês vão fazer isso? – Gina indagou.

— Se você tivesse chegado um pouco mais cedo no dia do meu casamento, teria visto que quem fez meu cabelo e maquiagem foi a Luna, e você poderia ter ajudado. – Hermione respondeu fingindo-se de brava.

— Ainda não me perdoou por isso?

— Claro que já. – Hermione respondeu divertida.

— Eu vou fazer a sua maquiagem e a Hermione o seu cabelo, Astoria será nossa ajudante. – Luna a avisou.

— Obrigada, meninas. – Gina agradeceu ligeiramente emocionada.

— Você ficará linda, Gina. – Astoria afirmou cheia de certeza.

— Vamos ao trabalho meninas! – Luna falou contornando Gina, ficando de frente para a mesma.

Luna começou a fazer uma maquiagem super suave em Gina fazendo parecer que ela não usava nada, apenas o que mostrava que estava maquiada eram seus olhos castanhos e seus lábios enfeitados com um brilho. Em um instante Luna terminou e Hermione começou a arrumar os longos cabelos de Gina, e Hermione não apenas precisou da ajuda de Astoria, como também precisou da ajuda de Luna para arrumar os cabelos ruivos.

Elas fizeram uma trabalhosa trança nos cabelos de Gina e a enfeitaram com pequenas flores brancas, colocando-as em lugares estratégicos para que não caíssem.

Quando o trabalho delas terminou, as três a arrastaram para o meio do quarto e, juntas, ajudaram Gina a vestir o vestido de noiva que Lilian havia feito para ela. Ele era simples, tinha mangas compridas e um pequeno decote, juntando os seus seios dando-lhe um toque sensual, era folgado no ventre por conta de sua barriga de três meses, e combinava perfeitamente com o penteado que as meninas haviam feito nela.

Gina estava pronta. Ela ouviu comentários das outras mulheres e crianças de como estava perfeita. As meninas colocaram-na em frente ao enorme espelho do quarto e Gina se encantou com o que viu. Em sua opinião, ela nunca esteve tão perfeita e bonita como estava agora em toda a sua vida. Ela sabia que Harry soltaria um comentário como “você também fica linda de noiva” assim que a visse, já que ele sempre diz que a acha bonita.

— Está perfeita, amiga! – Hermione a elogiou sorrindo olhando-a pelo espelho.

— Você sempre diz isso quando me ver vestida nele. – Gina comentou em resposta.

— Só que dessa vez está completamente pronta para o grande dia. – Hermione replicou.

— Hermione tem razão, está perfeito. – Luna comentou.

— Magnifica! – Astoria acrescentou.

— Só falta uma coisa. – Hermione falou e se afastou delas, indo para cama, onde estava uma caixa de tamanho médio. Hermione pegou o que continha ali dentro e voltou a se aproximar delas. - Sei que odeia usar uma coroa, mas é uma tradição real casar-se com uma que tenha as pedras ou o símbolo de seu reino e de seu futuro marido.

Ao terminar de falar Hermione repousou na cabeça de Gina uma coroa de ouro com pedras vermelhas e pardas.

Gina sorriu.

— Não há problema, Hermione. Sei que deixarei mamãe feliz por cumprir a tradição real. Não há mal nenhum em usá-la apenas por um dia. – Gina falou voltando a se olhar no espelho.

— Está mais perfeita ainda. – Astoria constatou.

— Já está quase na hora. Os convidados já devem estar chegando. – Luna anunciou.

— Mas, já?! A quanto tempo estamos aqui? – Gina questionou surpresa, não havia notado o tempo passando.

— Há horas! – Hermione exclamou. – Faz tempo que não vejo ninguém do sexo masculino.

— Todas nós estamos na mesma situação. – Astoria comentou rindo, arrancando o riso de todas elas.

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No quarto do andar abaixo....

Harry estava terminando de colocar a sua roupa formal de príncipe quando ouviu uma batida na porta, quando falou para que entrasse, percebeu que era seu pai na porta. James entrou também com roupas formais de rei e sorriu quando percebeu a ansiedade do filho.

— Sempre que entro aqui é uma emoção diferente. – James comentou com uma pequena risada. – Ansioso para estar logo casado, filho?

— Sim, Muito! Não vejo a hora, pai. – Harry o respondeu esfregando as mãos uma na outra e depois passando-as pelos cabelos nervosamente. Um gesto típico dos Potter.

— Percebi, filho. – James falou divertido. – Não se preocupe, está quase na hora. Os convidados já estão começando a chegar e daqui a pouco poderá descer para recebê-los e esperar sua noiva.

— Certo... – Harry respondeu ainda ansioso.

— Ei! Relaxe, vai dar tudo certo, filho. – James tentou tranquilizar o filho.

— Certo. Obrigado, pai.

James sorriu e não demorou nada para que eles ouvissem uma batida na porta e Lilian colocou a cabeça para dentro.

— Harry, querido, você já pode descer. – Ela o informou com um sorriso emocionado.

— Já? – Harry indagou e Lilian concordou com a cabeça. – Certo. Estou pronto, vamos.

Harry e seus pais desceram até o jardim do castelo, que era onde seria realizado o casamento, Gina havia escolhido aquele lugar pois era um de seus refúgios e lugares favoritos no castelo.

Chegando lá, Harry pôde observar que tudo ali estava bem arrumado, maravilhoso e perfeito. Tinha uma tenda enorme, onde aconteceria a cerimônia, armada no meio do jardim. Ao redor dela, mais especificadamente, ao lado da tenda, estava o local aonde aconteceria a festa, e já que ainda não havia entrado na tenda, aquele era o único lugar que ele podia ver que estava perfeito.

Haviam mesas de cinco e quatro lugares espalhados pelo jardim com toalhas e cadeiras brancas, cada uma com um pequeno vaso contendo um lírio de cor diferente. Em um ponto próximo às mesas, estava uma mesa maior ainda, onde foram colocados as comidas e bebidas da festa; tinha comida que Harry nunca havia visto na vida, mas que talvez fosse experimentar. No centro da mesa encontrava-se um bolo enorme de três andares coberto de glacê branco, dando um toque de mais beleza e delicadeza ao local. Mais à frente, montaram um pequeno altar com um arco de flores para os músicos tocarem durante a festa. Eles haviam feito um ótimo trabalho ali.

Sorrindo, Harry entrou na tenda e pôde constatar que ali estava tão bem arrumado, maravilhoso e perfeito como o lado de fora. Dentro da tenda, fitas vermelhas foram coladas no teto formando pequenos arcos, um enorme tapete vermelho-sangue seguia de onde eles estavam até ao altar, que estava muito parecido com o que estava montado lá fora, só que muito maior. Dos dois lados do tapete, cadeiras brancas, iguais às que estavam lá fora, formavam fileiras para que os convidados se sentassem confortavelmente.

Muito dos convidados já estavam ali e enquanto Harry e seus pais iam até o altar, ele ia cumprimentando a todos que ele conhecia e não conhecia que falavam com ele. Quando subiu no altar sua ansiedade aumentou ainda mais, agora era só esperar Gina para que pudessem casar e serem felizes vivendo uma vida juntos.

Passaram-se vários minutos e nada de Gina chegar. “Que demora era aquela?” Pensou Harry, não parando um minuto se quer de andar de um lado para o outro.

— Pai, porque Gina está demorando tanto? Aconteceu alguma coisa? – Harry perguntou realmente preocupado.

— Filho, só estamos aqui a dez minutos. – James respondeu com uma risada. – Não se preocupe, noivas costumam se atrasar, você sabe disso.

— Mais precisa essa demora toda? – Harry questionou ainda andando de um lado para o outro.

— Como eu disse, só estamos aqui a dez minutos. Daqui a pouco ela chegará.

— Tenta se acalmar, filho. – Lilian pediu. – E pare de andar de um lado para o outro, está me deixando tonta.

— Desculpe. – Harry falou finalmente parando de andar de um lado para o outro.

Não demorou muito mais tempo para que Gina, enfim, chegasse. Harry paralisou e olhou para a entrada quando ouviu os músicos tocarem a macha nupcial e a “porta” da tenda se abriu. Seus olhos brilharam com a visão que teve de Gina e seu sorriso parecia que iria ultrapassar o seu rosto.

Gina se dirigia ao altar ao lado do pai com um sorriso enorme no rosto, ela não tirava os olhos de Harry, mas conseguiu ver por sua visão periférica que todos os convidados olhavam para ela admirados, outros lhe cumprimentaram com enormes sorrisos de alegria, sua mãe e Lilian se emocionando e chegaram até a chorarem de emoção. Keli caminhava junto a Fernando, seu sobrinho, filho de Carlinhos, carregando as alianças e jogando flores ao chão, os dois estavam super fofinhos em suas roupas formais.

Os pequenos foram cada um para um lado quando chegaram ao altar. Harry se aproximou dela e de seu pai e Arthur beijou-a na testa e a “entregou” para Harry.

Os dois, em nenhum momento, desviaram os olhos um do outro. Castanho no verde e verde no castanho, conectados o tempo todo. O contato nem ao menos foi desfeito enquanto o padre falava, eles apenas ouviam ele ao longe. Eles falaram os seus votos, trocaram as alianças e disseram o tão esperado, aceito. Selaram a cerimônia com um beijo apaixonado ao som de palmas, choros e vivas. Em seguida, Harry e Gina foram para a festa do lado de fora da tenda, sem tirar de jeito nenhum os olhos um do outro.

A festa deles foi linda e divertida, e mesmo estando distraídos um com o outro, Harry e Gina perceberam que todos estavam se divertindo e aproveitando a festa. Gina percebeu de longe que Luna estava conversando com um dos duques filho de amigos de seus pais, e pareciam muito animados um com o outro. Se Gina se lembrava bem, pelas feições do jovem, ele só podia ser o Duque Scamander. Gina soltou um sorriso maroto e se aproximou de Hermione e Astoria. Ela tinha um plano.

— Moças! Moças! Está na hora de jogar o buquê! – Hermione se sobrepôs ao barulho da festa e todas as moças solteiras se reuniram atrás de Gina. Todas, menos Luna, que parecia muito entretida com a conversa do jovem duque e parecia que não tinha escutado Hermione.

Gina posicionou-se em cima de uma das cadeiras, olhou um pouco para trás, sorriu marotamente e em seguida jogou o buquê e tudo que aconteceu em seguida foi muito rápido e ao mesmo tempo muito devagar.

O buquê voou para longe, Gina o jogou com força, fazendo com que o buquê caísse nos braços cruzados de Luna, que tomou um susto, jogando o buquê longe e olhava para o buquê com os olhos mais arregalados que o normal.

O duque também havia se assustado e olhava do mesmo jeito para o buquê de lírios vermelhos no chão. Apenas depois que se recuperou do susto, Luna abaixou-se e pegou o buquê do chão, ela instintivamente, olhou para onde Gina e as outras estavam e encontrou Gina, Hermione e Astoria olhando para ela, todas com um sorriso maroto. O queixo de Luna foi ao chão, aquilo havia sido uma armação. Uma vingança de Gina, que fizeram ela pegar o buquê no casamento de Hermione.

Depois do ocorrido, Luna voltou a falar com o duque e a festa continuou animada e divertida, até a hora de todos irem para casa exaustos, exclusive os noivos.

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6 meses depois...

— Harry, meu amor, acorda. – Gina o chamou, balançando Harry, que dormia tranquilamente ao seu lado até Gina cutucá-lo.

— O que foi, Gina? Algum desejo novamente? – Harry falou sonolento.

— Não, não é nada disso, Harry. É o bebê... ele vai nascer. – Gina respondeu começando a ficar ofegante.

— O que?! – Harry exclamou levantando-se da cama em um pulo e olhou horrorizado para a esposa.

“Já estava na hora do bebê nascer, tipo, agora mesmo?!” Pensou Harry desesperado. “O que ele devia fazer agora?”

— Harry, o que você está fazendo parado aí?! Vá logo a cidade chamar a parteira! Nosso bebê está nascendo! – Gina o apressou gemendo de dor ao terminar de falar.

— Sim, certo! Me desculpe, querida, já vou indo! – Harry respondeu rapidamente encaminhando-se para fora do quarto. – Não se preocupe! Eu volto logo com a parteira!

— Certo! – Gina falou ofegante.

Harry, sem mais demora, atravessou a sala, correu para porta da frente, saiu de casa, e ainda correndo, subiu na carroça que ele e Gina possuíam. E o mais depressa possível, foi em direção a vila atrás da casa da parteira Lídia, a melhor parteira da cidade, que já havia cuidado de Gina antes e que foi de grande ajuda durante todos os meses da gravidez.

Assim que chegou ao seu destino, Harry pulou para fora da carroça e praticamente esmurrou a porta da casa da parteira. Assustada com as batidas, a senhora abriu a porta rapidamente e encarou Harry de olhos arregalados. Quando viu o estado dele ela soube o que havia acontecido.

— Está na hora, alteza? – Lídia questionou mesmo já sabendo a resposta.

Harry só conseguiu concordar com a cabeça, sua respiração estava acelerada e parecia que ele tinha perdido a voz.

— Certo. Apenas pegarei algumas coisas para irmos. – Lídia disse e ela não esperou Harry responder e já foi logo entrando e pegando as suas coisas para o trabalho. Harry já esperava na carroça quando ela retornou e ela não enrolou em subir.

Com a mesma velocidade em que saiu, Harry voltou para casa completamente nervoso. Seu bebê estava nascendo. Assim que chegaram, os dois pularam para fora da carroça e entraram rapidamente na casa e logo se dirigiram para o quarto do casal.

Os gritos de dor de Gina podiam ser ouvidos por toda a casa. Eles a encontraram muito suada, deitada no meio da cama, agarrando os lençóis da cama enquanto gritava a cada contração.

Lídia se aproximou rapidamente dela e conferiu sua dilatação.

— Ela está pronta. Tem que ser agora, Harry, segure na mão de Ginevra, isso a ajudará a fazer força. – Lídia mandou e Harry prontamente se aproximou pegando na mão de Gina que lhe sorriu. – Agora, querida, use toda a força que conseguir e empurre.

Gina gritou fazendo força e apertando a mão de Harry, que achava que ficaria sem a mão depois que tudo acabasse. Ela repetiu esse processo por muito tempo, até que depois de muitos gritos, dor e incentivos para fazer força, ouviu-se o choro de bebê, depois de um longo grito de Gina. Harry e Gina sorriram e seus olhos lagrimejaram ao ouvir o choro do bebê.

— É um menino! – Lídia os informou sorrindo para eles, enrolando a criança em um manto e o entregando-o a Gina antes que ela fosse limpá-lo.

Foi quando viram o rostinho pequenino de seu filho, que Harry e Gina choraram emocionados. O filho deles era perfeito.

— Bem-vindo a família, James Sirius. – Harry sussurrou engrolado para Gina e para James Sirius.

— Nosso pequeno príncipe. – Gina completou no mesmo tom que Harry olhando encantada para o filho em seus braços.

Depois daquela noite, os dias, semanas, meses e até mesmo anos, foram os melhores que a princesa que odiava ser princesa e seu plebeu tiveram em suas vidas.