A princesa que odiava ser princesa escrita por Melissa Potter


Capítulo 30
Capitulo 30


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii gente voltei depois de uma semana sem capitulo novo, quase duas semanas na vdd kkk bom hj eu não tenho absolutamente nada para falar para vcs, ao não ser que pretendia postar o capitulo ontem só que me ocupei a tarde toda ontem com um negocio para a gincana da minha escola e minha beta só deu para corrigir hj o capitulo completo então sem mais delongas vcs recebem ele hj e devo dizer que estar enorme, espero que gostem....boa leitura ;)



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Na casa dos Potter...

— Pronto. Já mandei a carta para Molly e espero que chegue o mais rápido possível. – Lilian se fez ouvir entrando dentro de casa depois de ter saído para pedir que um mensageiro levasse uma carta ao castelo e aos seus velhos amigos.

Todos acenaram com a cabeça.

— Irei falar com James, ver como ele está. Harry, querido, ajude os outros a se instalar. Já está tarde e vocês precisam dormir. Hoje foi um dia.... cansativo para todos nós e, amanhã será um dia muito cheio, então acho melhor todos dormirem. – Lilian terminou sua fala e foi para o seu quarto e o de James.

O encontrou deitado na cama, sua cor já estava voltando ao rosto, mas mesmo assim aparentava estar bastante debilitado. Se aproximou e sentou-se ao seu lado na cama e ele a olhou e sorriu fazendo com que Lilian lhe devolvesse o sorriso.

— Como foi lá? Eu ouvi os gritos do Harry, como ele está com tudo isso? – James disparou ansioso e preocupado.

— Como eu esperava que fosse... Harry reagiu mal e ainda está um pouco abalado com tudo o que aconteceu e pelo que fizermos. – Lilian o informou. – Ele está muito preocupado com Gina e as outras meninas.

— Todos estamos, querida. – James falou alcançado uma das mãos dela. – Já sabe o que vamos fazer, não é? Temos que chamar nossos velhos amigos e fazer um plano melhor que aquele. Sem que nenhum de nós acabe morrendo.

— Sim, eu sei e já mandei cartas a Molly, Sirius e Marlene, Remo, Dora, Pedro e Carla. – Lilian respondeu. – Quanto aos outros, Molly irá chamá-los. Não tenho o contato de todos a anos.

— Finalmente depois de anos vamos nos encontrar. – James comentou dividido entre a alegria de reencontrar os velhos amigos e a tristeza pela situação em que estavam. – Pena que seja por esse motivo.

— Você está morrendo de saudades de Sirius, Remo e Pedro, não é? – Lilian comentou um pouco descontraída com pequeno sorriso no rosto.

— Desde que coloquei os meus pés para fora do nosso reino e deixei Sirius no comando. – James respondeu também com um pequeno sorriso no rosto. – Espero que Godric’s Hollow ainda esteja de pé e em boa ordem, se não, eu mato almofadinhas.

Lilian riu da ameaça nada verdadeira do marido.

— Tenho certeza que Sirius cuidou muito bem de nosso reino e de nosso povo. – Ela afirmou em seguida.

— Acha mesmo que Sirius consegue cuidar de dois reinos? Do dele e do nosso? – James perguntou realmente parecendo não saber a resposta.

— Você me fez essa pergunta antes de sairmos de nosso antigo lar e eu vou te responder a mesma coisa. – Lilian disse olhando-o com carinho e seriedade. - Sirius ama muito aquele reino, com certeza irá cuidar dele melhor do que cuida do próprio.

 - Você tem razão, querida.

— Claro que sim. Agora acho melhor você dormir um pouco, sei que não poderá ir conosco amanhã no castelo, mas prometo que trarei pelo menos almofadinhas aqui para te ver.

— Muito obrigado, lírio. – James agradeceu sorrindo

— De nada, amor. Boa noite. – Lilian falou e beijou a testa do marido e depois apagou a luz antes de juntar-se a ele e cair no sono.

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No dia seguinte...

— Crianças acordem! Vamos, levantem-se! Já é de dia e precisamos ir para o castelo. Levantem-se, vamos! – Lilian pronunciou-se cutucando os meninos que dormiam no quarto de Harry.

— Para que tanta pressa assim, mãe? O castelo não vai sair do lugar não. – Harry retrucou levantando-se da cama lentamente enquanto os outros dois faziam o mesmo em colchões velhos no chão.

— Pressa? Que pressa? Eu não estou com pressa nenhuma, querido. – Lilian rapidamente tentou negar o evidente.

— Mãe... a senhora está ansiosa para alguma coisa? – Harry indagou desconfiado.

— Verdade, tia. A senhora parece ansiosa para alguma coisa. – Rony comentou franzindo o cenho.

— É que... vocês conhecerão pessoas novas hoje e.... bem, eles são velhos amigos meus e de James. Apenas estou muito ansiosa para vê-los novamente. – Lilian explicou-se – Mesmo sendo por um motivo ruim. Estou com saudades de todos eles.

— Pessoas? Velhos amigos? – Rony questionou.

— E por que iremos conhecer eles? – Draco se fez ouvir.

— Vocês verão. – Lilian mudou de assunto descaradamente. - Agora se arrumem, o café já está na mesa e eu e as meninas estamos apenas esperando por vocês. – Apressou-os mais uma vez.

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No castelo...

— Eles chegaram. – Arthur falou olhando pela janela do quarto do rei e da rainha e em seguida olhou para a esposa que estava sentada na cama.

Molly o olhou cabisbaixa, com os olhos vermelhos por ter chorado durante toda a noite que passou, e mostrou um sorriso para o marido.

— Todos eles? – Ela perguntou e Arthur olhou novamente para a janela, conferindo se estavam todos chegando.

— Sim, todos eles.

— Peça para chamar a todos no castelo. Vamos receber as visitas. – Molly pediu levantando-se da cama e dirigindo-se para a porta.

Molly desceu as escadas para fora do castelo postando-se em frente aos grandes portões, onde ela pode ver várias carruagens se aproximando cada vez mais. A primeira que parou na sua frente e na do marido, foi uma carruagem amarela-canário, que ela conhecia desde de criança.

O cocheiro abriu a porta da carruagem e de dentro dela saiu uma mulher que Molly não conhecia muito bem, a moça era linda, possuía longos cabelos negros e ondulados, uma estatura mediana, os olhos marrons chocolate e uma pele muito branca. Aquela era Leyla, esposa de Duda. Os olhos da moça estavam tão vermelhos quanto os de Molly, e em seu rosto não havia nenhum sorriso. Molly aproximou-se dela e a abraçou.

— Não se preocupe, querida. Nós iremos resgatá-la – Molly sussurrou em seu ouvido.

— Ela é só um bebê, ela precisa do meu leite. – Leyla murmurou parecendo estar em um tipo de transe.

— Ela não para de repetir isso desde que o choque passou. – Duda se fez ouvir. Ele já era um homem desde a última vez em que Molly o vira. Agora ele estava mais magro e seu cabelo loiro não estava como antes, estava arrumado e bem cortado. Olhando-o atentamente, Molly ainda via aquela criança rechonchuda e mimada que ela conhecera anos atrás, mesmo que não houvesse muito vestígios dela. Duda crescera.

— Eu a entendo completamente, meu sobrinho.

— Molly... – Ouviu Petúnia, sua irmã, chamar-lhe um pouco atrás de Duda. Quando a viu, constatou que ela aparentava estar muito abalada. Rapidamente ela correu para ir lhe abraçar e Molly prontamente a correspondeu fortemente.

Por cima do ombro da irmã, ela pôde ver seu cunhado, Valter, saindo da carruagem. Ao contrário do filho, Valter não mudara nada desde a última vez em que o viu. O homem continuava robusto, o corpo maior que a si mesmo, os cabelos começando a ficar brancos e a cair, fazendo Molly novamente se perguntar como foi que aquele belo príncipe com o qual Petúnia se casara virou aquilo tudo. Bem, não importava. Se sua irmã estava feliz com ele, ela também estava. Molly pensou quando viu Valter cumprimentar Arthur e em seguida lhe lançar um sorriso como cumprimento.

— Essas carruagens... você chamou todo mundo? – Petúnia questionou depois que saíram do abraço.

— Sim... ordens de Lilian. Ela disse que precisaremos deles se formos fazer alguma coisa. – Molly explicou. – Pelo menos foi o que eu entendi.

— Certo. Tomara que dessa vez funcione. – Petúnia disse esperançosa.

— Vai sim, minha irmã. – Molly falou confiante. - Agora entrem, falaremos mais sobre isso daqui a pouco.

Petúnia lhe lançou um pequeno sorriso e junto a sua família ela subiu as escadas para dentro do castelo.

A carruagem amarela-canário foi levada pelo cocheiro para onde eram guardadas as carruagens de Grifinória, dando espaço para que uma outra carruagem, essa totalmente azul marinho, avançasse, parando em frente de Molly e Arthur.

O cocheiro abriu a porta e de dentro saiu sua outra irmã, Violet. Molly pôde ver novamente a incrível semelhança que sua irmã tinha com a filha, Hermione. A mulher possuía os mesmos cabelos revoltos da filha que eram enfeitados por uma coroa com pedras azuis marinho, os mesmos olhos castanhos e boca delicada. Violet era a versão mais velha de Hermione. Molly se aproximou da irmã, que assim como ela e Leyla, possuía os olhos vermelhos e Violet abraçou a irmã fortemente.

— Molly... – Violet balbuciou com a voz ligeiramente trêmula.

— Eu sei, querida, eu sei. – Molly se soltou do abraço e foi cumprimentar o marido de sua irmã, Rafael, que era um homem que não aparentava a idade que tinha, possuía belos cabelos e olhos castanhos e uma boca rosada, seu corpo não era nem magro e nem gordo e ele era uma simpatia de pessoa, mas Molly percebeu que toda aquela simpatia do homem deu lugar a tristeza e preocupação e Molly e todos ali sabiam muito bem o motivo.

— Onde está Ronald? – Rafael questionou depois do pequeno abraço que deram.

— Está com Lilian, creio que daqui a pouco eles entrarão. – Molly o respondeu.

Rafael deu apenas um aceno com a cabeça.

— Todas essas carruagens... é o que eu estou pensando, Molly? – Violet indagou curiosa.

— Sim, minha querida irmã. É isso mesmo que está pensando.

— Entrem. Petúnia e sua família já estão lá dentro. – Arthur os informou.

Sem dizer mais nada, Violet, subiu as escadas junto ao marido.

O cocheiro pegou a carruagem dos dois e a levou para o mesmo lugar que havia levado a de Petúnia, fazendo com que a fila andasse dando espaço para outra carruagem, dessa vez da cor azul celeste, esta aparentava ser um pouco mais pobre e excêntrica que as outras.

A carruagem postou-se na frente dos dois, o cocheiro abriu a porta e de dentro saiu um homem, que todos achariam estranho, mas para Molly e Arthur aquela excentricidade já era normal. Já conheciam a muito tempo o jeito de Xenofilio Lovegood, com seus longos cabelos loiros platinados, que aparentavam estarem sujos e com os olhos azuis que pareciam estar sempre em destaque no rosto, o homem sorriu para Molly e Arthur antes de os cumprimentar com apertos de mão.

Logo atrás do homem, uma mulher de aparência delicada surgiu. Ela tinha enormes cabelos loiros com cachos em todo seu comprimento, olhos azuis grandes que aparentavam que a mulher estava sempre surpresa. Para Molly, esmeralda também era a cópia da filha, Luna, e mostrava como a garota ficaria daqui a alguns anos. Esmeralda, assim como o marido, lançou um sorriso gentil aos dois e se aproximou. Primeiro de Molly a abraçando forte.

— Luna... onde está minha Luna? – Esmeralda perguntou ao sair do abraço.

— Ela está com Lilian, querida. Creio que daqui a pouco ela estará lá dentro com os outros. – Molly a respondeu com um pequeno sorriso, fazendo com que Esmeralda lhe devolvesse o sorriso.

— Então esperaremos nossa lua lá dentro. Com licença, Molly, Arthur. – Xenofilio se fez ouvir e pegou a mão de Esmeralda.

E subiram as escadas para dentro do castelo.

Assim como as outras, o cocheiro pegou a carruagem dos Lovegood e a levou para o mesmo local das outras carruagens, fazendo a fila andar outra vez. Esta era verde escuro, o cocheiro abriu a porta da carruagem e de dentro saiu uma mulher loira, que enfeitava os cabelos com uma coroa com pedras muito verdes. Ela era bonita e elegante.

— Molly. – Narcisa Malfoy disse sorrindo e abraçou Molly com uma certa elegância. Molly a correspondeu da mesma maneira, em seguida, Narcisa fez o mesmo com Arthur. Assim que eles se soltaram, um homem loiro de cabelos compridos, olhos cinzentos e rosto sério, desceu da carruagem.

Molly, Arthur e Narcisa olharam para o homem que não tirava os olhos de Arthur. Lucio Malfoy se aproximou lentamente de Arthur sem tirar os olhos dele uma única vez.

— Creio que estamos dando uma trégua? – Lucio questionou em tom cordial.

— Sim, estamos. Por um bem maior. – Arthur o respondeu igualmente.

— A salvação da sua filha e a das outras princesas. – Lucio completou.

— Isso. Precisamos de todos, absolutamente todos os nossos velhos amigos, que lutaram ao meu lado e ao lado de minha mulher da última vez que enfrentamos o lorde. – Arthur disse deixando sua pergunta nas entrelinhas.

— Não se preocupe, Arthur. Você terá o seu velho amigo a disposição para essa batalha. – Lucio o respondeu, entendendo o que Arthur insinuou.

— Fico feliz em saber disso. – Arthur respondeu esticando a mão para que Lucio a apertasse.

— Onde está meu Draco... e Astoria? Eles estão bem? – Narcisa disparou olhando diretamente para Molly

— Eles estão com Lilian, querida. Daqui a pouco chegarão aqui. –Molly respondeu tranquilizando-a.

Lucio acenou com a cabeça virou-se para a esposa, oferecendo-lhe o braço e subindo as escadas para dentro do castelo junto dela.

A carruagem deles foi guardada e uma outra postou-se na frente do Rei e da Rainha de Grifinória. Essa era laranja igual a uma abóbora. Como de costume, o cocheiro abriu a porta e dentro dela saiu uma mulher um pouco gordinha e muito bela, seus cabelos castanhos estavam presos em um coque, tinha as bochechas coradas, os olhos negros que brilhavam e o sorriso no rosto lhe davam um ar de gentileza e elegância incrível. A mulher rapidamente abraçou Molly de uma forma protetora e confortante.

— Ah, Molly, querida! Você está bem? – Carla murmurou preocupada ainda abraçada a Molly.

— Só irei ficar bem quando aquele homem for derrotado e minha filha estiver em meus braços novamente. – Molly a respondeu ao sair do abraço.

— Acho que não será apenas você que ficará bem com isso, Molly. – Pedro se fez ouvir. Avistando-o, Molly viu que ele ainda era um homem gordinho, vestindo roupas que pareciam que iam arrebentar a qualquer momento. Sua aparência também não era lá uma das melhores.

Molly o achava bastante parecido com um rato gordo desde que eram crianças. E assim como não entendia a transformação de Valter, Molly também não sabia como Carla pôde se apaixonar por aquele homem. Mas sempre se repreendia quando pensava nisso, afinal beleza não importava. E mesmo que ela não gostasse muito de Pedro, ela achava que ele poderia ter um bom coração, já que conquistou o de sua amiga.

— Ele tem razão, mesmo que não tenhamos herdeiras e sim herdeiros, ou até não sermos da realeza, nós vimos tudo que você e as outras florezinhas passaram. – Carla falou ao seu lado.

Molly sorriu para amiga e ganhou um outro abraço reconfortante de volta. Depois dos cumprimentos eles subiram para dentro do castelo para se juntar aos outros.

Outra carruagem, dessa vez roxa berrante, parou na frente de Arthur e Molly. Quando a porta se abriu, um homem de aparência velha e cansada e com algumas pequenas cicatrizes no rosto saiu de dentro da carruagem. Um menino que aparentava seus cincos anos o seguiu de perto quando ele se aproximou do rei e da rainha.

Uma mulher desceu logo após o menino. Ela possuía cabelos escuros e curtos que emolduravam e davam mais perfeição ao rosto em formato de coração. Podia-se considerar que ela não era uma rainha normal. Seu vestido era curto sendo de um amarelo berrante, ele não lhe cobria os pés, deixando à mostra as botinas pretas sujas de terra que usava. O único toque refinado que possuía, era a coroa com pedras da cor roxo-berrante que ela usava.

— Vejo que vocês dois não mudaram nada. Principalmente você, Dora. – Molly disse com um sorriso.

— Claro! Nunca que eu iria usar aqueles vestidos, Molly. Até porque, do jeito que eu sou, eles estariam rasgados e sujos em menos de cinco minutos. – Dora brincou indo abraçar à Molly, discretamente tropeçando no caminho.

— E é melhor assim, Molly. Desse jeito não ocorre acidentes. – Remo se fez ouvir depois que elas saíram do abraço. – E minha Dora fica linda de qualquer maneira.

Dora sorriu para o marido.

— E quem é esse rapazinho, Remo? – Arthur indagou olhando amigavelmente para o menino que estava agarrado a uma das pernas do pai.

— Ah! Esse aqui é Teddy. – Remo replicou enquanto pegava o menino nos braços. – Um dos meus maiores orgulhos.

— Ele ainda nem sonhava em nascer, quando viemos aqui pela última vez. – Dora comentou olhando ao redor admirando como tudo, pelo menos do lado de fora, não mudara.

— Realmente faz muito tempo. Vocês já podem entrar, creio que Teddy irá adorar brincar com os meus netos. Principalmente Victória, que tem quase sua idade. – Molly os informou e lançou um sorriso para o menino.

— Você quer brincar com os netos de Molly, filho? – Dora o perguntou passando a mão delicadamente nos cabelos castanhos claros do menino.

— Sim, mamãe. – Teddy respondeu animado, olhando para a mãe com os olhos brilhando e um sorriso ansioso no rosto.

— Pois bem! Iremos subir, esperaremos vocês lá dentro. – Dora disse e pegou no braço do marido e juntos subiram as escadas para dentro do castelo.

A próxima carruagem se aproximou deles, dessa vez uma da cor vinho, muito desgastada com o tempo, mas em perfeito e bom uso. De dentro dela, um homem e uma mulher junto a um jovem, saíram de lá. A mulher tinha cabelos castanhos muito curtos, o rosto belo e delicado de estatura pequena. O homem estava bem arrumado e elegante, com o corte de cabelo e roupa bem feitos e mantinha no rosto uma aparência simpática. O jovem era uma mistura muito bem-feita dos pais e olhava para todos os lados admirado com tudo.

— Molly, Arthur. – Alice falou cumprimentando os dois.

— Alice, Frank. – Molly disse retribuindo o cumprimento dos dois.

— E esse deve ser o filho de vocês? – Arthur indagou.

— Como já está um rapaz grande e bonito. – Molly o elogiou.

— Está mesmo não é, Molly? Esse é Neville. - Alice conversou. – Neville, cumprimente nossos amigos.

— Vossas majestades. – Neville falou dando uma pequena reverência por mero costume.

— Não precisa de nada disso, querido. Afinal é um de nós, não é preciso tanta cortesia. – Molly o repreendeu gentilmente.

Neville corou um pouco e com um pequeno sorriso acenou com a cabeça.

— Muitos já estão lá dentro, vocês já podem subir. – Arthur os avisou.

Eles concordaram com a cabeça e subiram as grandes escadas para dentro do castelo. Outra carruagem se aproximou deles, essa preta e refinada, chegava a brilhar com a luz do sol. De dentro, saiu uma mulher, um homem, uma moça e um rapaz.

O homem possuía cabelos cacheados na altura dos ombros, mantinha uma postura insolente, tinha olhos azuis, o que lhe dava um ar mais charmoso.

A mulher tinha longos cabelos castanhos que eram enfeitados por uma coroa com pedras negras e tinha os olhos negros, brilhantes e cheios de elegância, o que a tornava uma mulher bastante bonita.

A moça igualava-se com a beleza da mãe. Podia-se dizer que eram idênticas, se não fosse pelos cabelos negros com perfeitos cachos que a moça possuía. O rapaz, por outro lado, era a perfeita cópia do pai, as palavras bonito e charmoso definiam aquele príncipe.

— Sirius... – Arthur disse com um sorriso enorme no rosto.

— Olá, Arthur. – Sirius disse cordialmente com um sorriso igualmente grande. – Molly, vejo que não mudou nada rosinha.

— Olá, almofadinhas. – Molly respondeu fazendo-se de imparcial.

— Ora, parem, vocês dois! Aposto que amaram se ver novamente. – Marlene se fez ouvir revirando os olhos e rapidamente foi abraçar Molly. – Que saudade, minha amiga.

— Também estava com muita saudade, Lene. – Molly murmurou em seu ouvido, retribuindo o abraço.

— Não se preocupe com nada. Daremos um jeito nisso de uma vez por todas.- Marlene assegurou-a depois que se separaram - E a sua filha e das outras florezinhas, no caso de petúnia, neta, ficarão bem.

— Marlene tem razão, as meninas irão ficar bem. – Sirius falou aproximando-se das duas e abraçou Molly confortavelmente a consolando.

— Obrigado, muito obrigado, a vocês dois. Vocês são ótimos. – Molly falou verdadeiramente agradecida.

— Nunca pensei que ouviria isso de você, rosinha. – Sirius brincou.

— Não se acostume, almofadinhas. – Molly disse em um tom de aviso e ao mesmo tempo de descontração.

Sirius soltou uma risada que mais parecia um rosnado e apresentou os filhos:

— Vocês devem estar lembrados de nossos filhos, Adhara e Órion.

Os dois os cumprimentaram com sorrisos e apertos de mão.

— A última vez que vimos vocês dois, vocês eram muito pequenos. – Arthur comentou.

— E agora vocês estão enormes. – Molly completou a fala do marido.

— Trouxemos bastantes guardas, Molly. Quanto mais pessoas, melhor. – Sirius a informou apontando para o monte de guardas que estavam atrás da carruagem deles e que Molly e Arthur não haviam notado até esse momento.

— Você trouxe até guardas do reino de Lilian e James? – Arthur indagou olhando para o veado – que era o símbolo do reino de Godric’s Hollow – estampado no peito de muitos guardas.

— Claro! Do meu reino e do reino deles.

— James E Lilian sabem disso? – Molly se fez ouvir.

— Não, mas creio que não irão ser contra. – Sirius respondeu confiante.

— Eu também acho que não. – Arthur opinou.

— Bom esperaremos vocês lá dentro. – Marlene se fez ouvir segurando o braço de Sirius. - Lilian já chegou? – Perguntou a Molly antes de continuar seu caminho para dentro do castelo.

— Ainda não, porém creio que chegará logo.

Sirius e Marlene acenaram com a cabeça e junto dos filhos eles entraram no castelo, mas não antes de Sirius mandar os guardas se espalharem pelo castelo de Grifinória.

Depois de cumprimentarem mais muitos velhos amigos, uma carroça e não uma carruagem parou na frente deles.

— Eu odeio carruagens. E carroças também! Prefiro um cavalo. – Lilian falou assim que parou a carroça de sua família que ela dirigia.

— Já chega reclamando, lírio? – Arthur brincou enquanto aproximava-se para ajudava-la a descer da carroça.

— Já chego falando a verdade. – Lilian o respondeu divertida enquanto Harry e os outros desciam da carroça. As meninas sendo ajudadas pelos meninos por conta dos vestidos.

— Trouxe as crianças – Lilian os avisou aceitando a ajudar de Arthur.

— Meu filho! – Molly exclamou assim que avistou o filho, indo abraçá-lo fortemente.

— Mãe! – Rony falou retribuindo o abraço da mesma forma.

 - Ah! Meu querido, você está bem, não está? – Molly perguntou olhando e tocando Ronald em todos os lugares que podia.

— Eu estou inteiro, mãe. Sério. – Rony respondeu com as orelhas ficando vermelhas.

— Molly, deixe o garoto. Já podemos ver que ele está bem. – Arthur veio em socorro do filho e Rony também abraçou forte o pai.

— Esse... esse é Harry? – Molly balbuciou olhando fixo para o garoto que permanecia sério enquanto devolvia o olhar para a rainha.

— Ele é a cara de James. – Arthur comentou. – Exceto os olhos, ele tem os olhos...

— Da minha mãe. – Harry completou desconfortável com a avaliação do rei e da rainha. Lilian, percebendo isso, logo tratou de desviar a atenção do filho.

— E acho melhor entrarmos logo, quanto mais rápido terminamos com isso, melhor. – Ela falou já começando a dirigir-se para as escadas.

— Você tem razão, vamos! – Molly falou seguindo-a de perto.

E todos foram para dentro.

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Em algum lugar da floresta do reino de Grifinória...

— Senhor, tenho notícias do castelo de Grifinória. – O homem falou à sua frente.

— E o que seria tão interessante nesse reino se já tenho as herdeiras das florezinhas? – Voldemort o questionou friamente parecendo não estar muito interessado.

— O rei e a rainha receberam visitas, meu lorde.

— Visitas? Que visita Molly recebeu? – Voldemort perguntou curioso agora com o interesse aguçado.

— Visita de velhos amigos, meu lorde... Molly e Arthur chamaram todo mundo.

— Todo mundo? O que será que essa rosinha estúpida está aprontando? – Voldemort perguntou a si mesmo aparentemente perdido em pensamentos. – Lestrange, Aumente a segurança do esconderijo e mande mais informantes para o reino. Eu quero saber cada passo do que essa rosinha estúpida está aprontando contra mim. – Ordenou duramente.

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No castelo...

Eles entraram na enorme sala de reuniões onde estavam todos os velhos amigos deles e seus filhos. Um deles informou que estavam com os filhos de Molly, seu netos e noras. Assim que entraram, em todo o momento eles permaneceram olhando para os “recém-chegados” até que Remo e Sirius reagiram.

 - Lilian! – Remo exclamou correndo em direção a amiga a abraçando fortemente tirando-a do chão e a rodando no ar.

— Remo! Que saudade! – Lilian exclamou sorrindo ainda abraçada ao amigo.

— Ei! Eu também quero abraçar o lírio. – Ouviram Sirius falar.

— Sirius! – Lilian exclamou novamente com um enorme sorriso.

— Você andou chorando, Lilian. – Sirius notou olhando para os olhos vermelhos de Lilian. - Aposto que James não viu, não é?

— Não. E você não vai contar, não é mesmo? – Lilian pediu.

— Não, mas pontas não é burro.

— Sei disso. – Lilian o respondeu agradecida.

— Esse é... – Sirius murmurou olhando fixo para Harry.

— Sim, esse é meu Harry. – Lilian respondeu enquanto sorria olhando para o filho.

— Você é a cara do pontas. – Sirius falou para Harry.

— Pontas? – Harry perguntou confuso.

— Seu pai. – Remo o explicou.

— Por que Pontas? – Harry indagou curioso.

— Outra hora explicamos, acho melhor começarmos logo a planejar algo. – Lilian falou interrompendo o pequeno diálogo do filho.

— Sim, mas antes... James está bem? – Sirius questionou e ele e Remo olharam para Lilian ansiosos pela resposta.

— James está se recuperando, super bem. – Lilian respondeu os tranquilizando.

— Ótimo! Então vamos começar logo. – Remo os apressou. - Sirius disse que tem um plano.

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Mais tarde na casa dos Potter...

James estava completamente entediado naquela cama. A única coisa que ele podia fazer era dormir e dormir mais um pouco, nada além disso.

A casa estava silenciosa a horas; e isso ajudava muito para que a única coisa que podia fazer acontecesse com grande facilidade.

Não sabia por quanto tempo estava olhando para parede do quarto, quando ouviu uma movimentação na sala e em seguida a voz da esposa informando-o que haviam chegado. No momento seguinte ouviu passos vindo em direção ao quarto e não demorou muito, Lilian apareceu na porta com um pequeno sorriso e com uma aparência cansada.

— Como foi lá? – Perguntou com curiosidade e ansiedade.

— Foi ótimo. Arrumamos um plano... quer dizer, Sirius arrumou. – Lilian o respondeu sentando-se ao lado do marido na cama.

— Sirius? Tem certeza que é um bom plano, querida? – James indagou desconfiado.

— Sim. É um bom plano, Pontas. – Sirius se fez ouvir aparecendo na porta com Pedro e Remo ao seu lado, cada um, assim como James, com um sorriso no rosto. – Pode confiar, eu juro solenemente não fazer nada de bom.

James sorriu marotamente, ele sabia muito bem o que significava aquele “nada de bom”.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz de vdd. eu gostaria de agradecer a shindou0, fe0412, escarlett e a daniiimoraguiiinho, por terem comentado o capitulo anterior, muito obrigado meus amores vcs são demais amo os comentários de vcs :D . bem eu como sempre não sei quando irei postar, mais tbm como sempre tentarei postar o mais rápido que eu consegui, vejo vcs no próximo ou nos comentários bjs ;)



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