A princesa que odiava ser princesa escrita por Melissa Potter


Capítulo 22
Capitulo 22


Notas iniciais do capítulo

oia eu pessoal voltei e com muita felicidade digo que estou de ferias e vcs ganham capitulo novo :D que maravilha não? me desculpem a demorar para postar ultimamente a escola esta me ocupando muito tempo ai eu nao consigo escrever nada mais agora que estou de ferias isso pode melhorar um pouco :D pessoal espero que gostem do capitulo ele ta muuuuuuuito grande...boa leitura :)



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Depois que Gina desistiu de perguntar a Hermione o que ela tinha em mente para sua fuga com Harry, as duas continuaram a conversar, agora com um clima mais alegre no ar e sobre um outro assunto.

Ficaram ali por alguns poucos minutos até que ouviram uma batida na porta, Gina pediu para quem quer que fosse entrasse, e puderam ver Astoria abrir a porta para que Draco, que segurava uma bandeja com o café-da-manhã de Gina, entrasse.

Depois que Draco passou, Astoria entrou logo em seguida e fechou a porta. Os dois pararam estáticos quando perceberam que o clima no quarto estava mais alegre e elas estavam... sorrindo?

— Está bem.... Hermione, o que você deu para ela? – Draco perguntou desconfiado enquanto colocava a bandeja na escrivaninha ao lado da cama de Gina.

— O que? – Hermione falou em um tom inocente, fingindo-se de confusa para Draco. Seu sorriso, de alegre virou divertido e, Gina ao seu lado deu uma gargalhada. Draco olhou ainda mais desconfiado para Hermione.

— Agora é sério, Hermione, o que você deu para ela? Quando saí desse quarto Gina estava na maior tristeza que até me fez ficar triste também, e agora ela está se matando de rir! Veja! – Draco exclamou apontando para Gina que não parava de rir.

— Eu não dei nada a ela, apenas um plano para ficar com Harry e um pouco de esperança. – Hermione explicou. – E me desculpei por ontem, é claro.

— O que!? – Draco e Astoria perguntaram surpresos ao mesmo tempo.

— Você tem um plano!? Qual? – Astoria perguntou e nessa hora Gina parou de rir e prestou atenção na conversa, na esperança de que Hermione fosse contar o plano.

—Não contei nem a Gina, contarei a vocês?

— Desistam, ela não vai falar, eu já tentei insistir. – Gina falou.

— Que droga! – Draco praguejou e Astoria apenas deu um sorrisinho.

— Deixem de conversa, Gina, você precisa alimentar o meu afilhado agora. – Hermione falou, levantou-se, pegou a bandeja na escrivaninha e levou-a para Gina, que continuava no mesmo lugar que estava enquanto Hermione penteava seus cabelos.

— Mas o que deu em você e em Draco para acharem que meu filho é afilhado de vocês?

— E seremos? – Draco perguntou.

— Ainda não sei. – Respondeu sendo sincera.

— Isso não importa, agora Gina precisa comer. Ainda não colocou nada no estômago. – Astoria se fez ouvir e Gina a agradeceu mentalmente, estava faminta e começou a devorar sua comida sendo observada por Hermione, Draco e Astoria.

— Vocês podem ir fazer as suas tarefas do dia, eu vou ficar bem. – Tentou tranquiliza-los. - Quando terminar de comer vou fazer meus deveres como princesa.

— Você tem certeza? – Draco perguntou inseguro.

— Sim, tenho. – Gina o assegurou e então eles se despediram dela e foram fazer seus deveres. Gina terminou o seu café da manhã e também foi fazer seus deveres.

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Fora dos muros do castelo...

Harry não sabia como estava conseguindo trabalhar naquele dia. Afinal, sentia uma tristeza enorme. Seu mundo havia desmoronado e não havia conseguido dormir direito a noite. Sua mãe passou a noite o consolando, como fazia quando criança nos momentos em que tinha pesadelo durante a noite.

Seu pai sabia que algo estava errado apenas ao olhar para a sua esposa ou seu filho, e achou melhor não perguntar nada pensou ser melhor esperar que eles lhe contassem o que houve.

O movimento de hoje não estava muito e nem pouco, Harry estava vendendo uma das joias quando uma moça, que Harry não conseguia ver o rosto e nem o que vestia, pois estava escondida por uma longa capa. Na verdade, ele só sabia que era uma moça porque ouviu a sua voz, quando ela disse para ele:

— Siga-me. – E se afastou, começando a andar por entre as pessoas na feira, Harry estava confuso com a atitude da moça mais com bastante curiosidade também, por isso disse ao pai que iria ao primeiro lugar que lhe veio na cabeça, e a seguiu rapidamente, antes que ela desaparecesse por toda aquela gente.

Os dois caminharam muito, a moça não havia parado nem um minuto e nem ao menos olhava para trás e Harry acabou se vendo em frente à entrada da floresta, a moça adentrou e pela primeira vez Harry hesitou. Seria mesmo seguro seguir uma estranha pela a floresta? A resposta era não, mas a curiosidade o venceu e ele não demorou a segui-la novamente.

Andaram mais um pouco pela floresta até que ela parou de súbito e Harry se viu no coração da floresta, quando voltou o seu olhar para a moça, a viu tirando o capuz de sua capa e pode ver que a moça era linda, possuía cabelos revoltos cacheados da cor castanho e que seus olhos também eram castanhos e possuía um sorriso doce nos lábios.

— Quem é você? – Perguntou com a curiosidade lhe consumindo.

— Meu nome é Hermione, mais todos aqui me conhecem como princesa Hermione.

— Princesa Hermione? Você é a amiga de Gina?

— Sim, sou.

— O que faz aqui? – Harry perguntou com mais curiosidade. – Desculpe-me princesa, mas eu soube que as princesas não devem sair sozinhas do castelo.

— Realmente, não devem. E por favor, não me chame de princesa nem coisa do tipo, apenas me chame de Hermione. – Pediu. - Como Gina, não gosto que me chamem assim. – Explicou.

— É mesmo amiga dela. – Harry afirmou com um sorrisinho.

Ela apenas sorriu em resposta.

— Eu vim lhe dizer uma coisa. – Hermione falou novamente dessa vez com um tom mais sério.

— O que? Aconteceu alguma coisa com a Gina? Ou o bebê? – Harry falou preocupando-se e por um momento esquecendo-se da curiosidade.

— Não, não aconteceu nada com eles, eles estão bem. – Hermione tratou de tranquilizá-lo.

— Então, o que tem para me contar? – Harry perguntou

— Eu tenho um plano para você, Gina e essa criança ficarem juntos. – Hermione finalmente contou.

E a felicidade e incredulidade invadiram Harry.

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No castelo muito depois...

Gina havia acabado de voltar do jantar e estava muito cansada, acreditava que mal conseguia se manter em pé, ela se encaminhou até o banheiro e como esperava, uma banheira recém preparada a esperava. Suspirou e se despiu entrando na banheira e em seguida sentindo-se relaxar assim que a água tocou em sua pele.

Quando terminou o banho vestiu seu costumeiro roupão e voltou para o seu quarto. A criada já havia separado a sua camisola branca de seda, confortável e completamente quentinha constatou Gina quando a vestiu. Como não havia molhado os cabelos, ela jogou-se em sua cama e não demorou nada para que dormisse e sonhasse com algo que Gina nunca havia sonhado na vida.

Ela, Hermione e Luna estavam brincando de pique pega junto a Draco e Rony, os quatros corriam livremente pelo o enorme jardim do castelo do reino de grifinoria, sendo observados por alguns guardas e por seus respectivos pais. Os irmãos mais velhos de Gina e Rony não estavam muito longe dali, divertiam-se entre si com uma luta de espadas, Gina e Rony gostariam de se juntar a eles assim como os outros três amigos, porém os mais velhos não deixavam. Os meninos, porque de acordo com eles, eram muito novos, e as meninas, pelo simples motivo de serem meninas. Então decidiram brincar juntos. Aquele jardim estava exalando alegria naquele belo dia de verão.

Uma Gina de nove anos corria alegremente fugindo de Draco que a perseguia querendo pegá-la, mas Gina era muito rápida. Era um furacão e corria mais rápido que todos ali, Draco, como sempre, desistiu de segui-la e foi atrás de outra pessoa. E Gina já se viu sendo seguida por Rony, que não era de desistir fácil e corria quase que no mesmo ritmo que ela. E Rony só conseguiu pega-la por que Gina tropeçou em uma pedra, caindo em cima de suas flores preferidas, Rony foi pego de surpresa e caiu em cima de Gina.

— Aí! – Os dois exclamaram.

— Sai de cima Rony! – Gina reclamou.

 - Te peguei. – Rony falou depois de ajudá-la se levantar.

— Assim não vale! – Gina reclamou injustiçada. – Eu tropecei!

 - Nada disso Gina, eu apenas lhe peguei quando já estávamos de pé. – Rony falou debochado.

Gina emburrou-se.

— Está bem! – Ela cedeu e mal terminou a frase e Rony já estava no meio de sua corrida. Gina sorriu antes de sair correndo atrás do irmão.

Ninguém da família real ali presente havia percebido que os guardas que os protegiam foram derrotados um a um.

De repente e sem mais nem menos, homens estranhos alguns montados em cavalos e outros não, surgiram de tudo quanto era lado. Desesperados por seus filhos, os reis e o pai de Luna, puxaram suas espadas rapidamente e os príncipes mais velhos fizeram o mesmo, uma pequena batalha começou ali e os invasores estavam agindo estranho, pois os que estavam montados corriam atrás das crianças mais novas, porém com mais afinco atrás de Gina e Hermione, enquanto os que não estavam montados tentavam manter a família real e o pai de Luna ocupados.

As crianças estavam apavoradas, Gina nunca pensou que pudesse sentir tanto medo como estava sentindo naquele momento enquanto corria dos cavalos e tentava chegar até as rainhas e a mãe de Luna.

De repente ouviu dois gritos que chamaram sua atenção. O primeiro fino e infantil, o segundo estrangulado e chamando por.... Hermione!? Ela parou de supetão e com muito medo olhou para trás. Viu que o grito fino e infantil era de Hermione, que havia sido capturada por um dos homens montados e estava sendo levada, e que quem a havia chamado fora a mãe da mesma, e com o medo crescendo ainda mais dentro de si, Gina viu que seu irmão também havia parado e olhado para trás, mas parecia que Rony era invisível para os homens estranhos, assim como Draco e Luna. Rony pareceu perceber, pois no mesmo momento em que o pai de Hermione percebeu que a filha havia sido capturada, Rony pegou uma enorme pedra do chão e mirou no homem a cavalo e antes que pudesse jogá-la, o pai de Hermione derrubou o seu oponente e correu em direção a filha, mas estava longe e o homem estava se afastando cada vez mais o pai de Hermione não o alcançaria, e então Rony jogou a pedra acertando o homem no ombro, o desequilibrando, fazendo-o perder o controle do cavalo e soltar Hermione, que caiu ao chão e ficou imóvel. O cavalo mudou de direção e estava indo de encontro ao pai de Hermione, e quando o cavalo passou por ele, atacou o homem com sua espada e o acertou em uma de suas costelas, derrubando-o do cavalo que correu sem rumo completamente assustado.

O pai de Hermione correu em direção a filha e Rony fez o mesmo, Gina não pôde ver o que aconteceu em seguida pois sentiu algo lhe segurar pela cintura e a puxar para cima. Gina se desesperou, havia sido capturada. Agora ela estava sendo carregada por um dos homens a cavalo que havia se aproximado sem que ela percebesse e ouviu aos fundos sua mãe a acompanhar nos gritos de desespero. Gina se debateu tentando se soltar de todas as maneiras possíveis, tentou até morder o homem, mas não estava conseguindo alcança-lo.

— Fica quieta princesinha idiota! – O homem resmungou em uma voz grossa, Gina se enraiveceu e finalmente conseguiu morder o homem com toda a força que possuía.

O homem gritou furioso e a apertou ainda mais e de alguma maneira a puxou pelo cabelo o que apenas fez com que ficasse mais furiosa. Gina voltou a se debater, porém mal conseguia se mexer. O homem a segurava muito forte, e então ela decidiu gritar.

— Cala a boca garota! – O homem voltou a falar e no momento seguinte tudo aconteceu muito rápido.

Carlinhos livrou-se do homem com quem estava lutando no momento em viu o que estava acontecendo com a irmã e que sua mãe tentava chegar inutilmente até a filha, correu até o seu arco e flecha que não estavam muito longe dali, retesou o arco e mirou no homem que segurava a sua irmã, soltou a flecha que seguiu certeira e acertou o homem no peito, derrubando-o sobre o cavalo, e Gina, que continuava a se debater sem saber que estava solta, acabou escorregando do cavalo em alta velocidade.

 Gina caiu no chão e sentiu uma enorme dor na cabeça, sua visão ficou embaçada, momentos depois reconheceu sua mãe abaixando-se em sua direção. Gina conseguiu dar um pequeno sorriso quase inexistente e em seguida tudo ficou escuro”.

Gina acordou de repente, estava ofegante e sua cabeça doía como nunca. Colocou as mãos na cabeça gemendo de dor. Nunca sentira uma dor assim, exceto... no sonho que acabara de ter quando caiu ao chão.

Tentando esquecer a dor que sentia, Gina tentou lembrar-se de seu sonho. Parecia tão real, parecia uma lembrança, mas Gina tinha certeza que nada daquilo havia acontecido quando era menina.

Ainda sentindo dor, Gina decidiu se levantar e fazer o que há algum tempo ela não fazia. Praticar luta de espadas. Dirigiu-se para seu guarda-roupas, trocou a sua camisola por uma calça branca e uma camiseta, também branca, de mangas compridas. Era o antigo uniforme de treino de Percy, por isso estava um pouco grande, se encaminhou para a porta e saiu.

Os corredores do castelo estavam escuros e sem absolutamente ninguém, por isso caminhou calmamente e chegou sem problema nenhum até a sala de treinamento. Gina logo se aproximou das espadas reservas e começou a treinar estava começando a suar quando, de esguelha, Gina viu Draco entrar na sala, fez um último golpe enfiando a espada no peito do “soldado”, virou-se para Draco que a aplaudia, sorriu e fez uma reverência agradecendo.

— Sem sono? – Draco perguntou aproximando-se.

— Tive um pesadelo.

— Quer conversar? – Draco perguntou referindo-se ao pesadelo.

Gina pensou por um momento.

— Não. – Respondeu, não achava que era algo importante.

— Tudo bem. – Draco não insistiu e tirou sua espada da bainha. – Quer um oponente de verdade?

— Seria ótimo. – Gina aceitou, já se posicionando, Draco imitou-a e logo começaram. Fazendo ecoar pela sala o barulho das espadas se chocando. Passaram-se alguns minutos e eles ouviram a voz de Hermione.

— Vocês continuam bons nisso.

— O que houve? Por que estão aqui? – Luna também se fez ouvir.

— Estava sem sono. – Draco respondeu enquanto defendia-se de um ataque de Gina.

— Pesadelo. – Gina respondeu tentando atacar Draco novamente, que desviou com perfeição.

— O que vocês estão fazendo aqui? – Draco falou antes que elas perguntassem algo sobre o pesadelo e elas entenderam o recado.

— Também estávamos sem sono. – Hermione respondeu.

— Viemos tirar as teias do nosso treinamento de arco e flecha. – Luna falou já se aproximando dos arcos e flechas que tinham ali, já os armando enquanto posicionava-se em frente a um alvo.

Hermione a seguiu fazendo o mesmo. A flecha de Luna não acertou o meio do alvo por milímetros, já a flecha de Hermione acertou o meio do alvo perfeitamente. Draco e Gina, que haviam parado para descansar, aplaudiram.

— A quanto tempo vocês não praticam? – Gina perguntou curiosa. Sabia que as meninas também praticavam escondidas, lembrava vagamente de alguns momentos que passaram treinando juntas.

— A muitos anos. – Hermione respondeu retesando o arco uma outra vez.

— Vocês continuam ótimas. – Draco as elogiou e em seguida, Hermione soltou a segunda flecha, fazendo-a perfurar a primeira. - Principalmente você Hermione.

— Verdade, você ainda tem aquela coisa, de nunca errar o alvo. – Luna concordou.

— Estou contente que eu não a tenha perdido. – Hermione falou feliz. - Quer praticar?

— Para perder humilhantemente para você? Ou para Luna? Não, obrigado. – Draco recusou imediatamente.

— O que foi Draco medo de perder para uma garota? – Luna provocou.

— É claro que não! É que vocês são muito boas, e ela nunca erra o alvo! Acha mesmo que irei competir com alguém que nunca perde? – Draco tentou se explicar.

— Eu não falei em competir, falei em treinar. – Hermione falou revirando os olhos.

— Se é assim... mas e Gina? – Draco concordou e pegou o arco e flecha que Luna ofereceu.

— Treinarei com ela. – Luna se ofereceu. – Por favor, pegue leve, sabe que não sou tão boa como você e draco, sou melhor no arco e flecha. – Pediu enquanto pegava a espada de Draco.

— Pode deixar. – Gina disse com um sorriso, e os quatro, ao mesmo tempo, começaram a treinar como não faziam a anos.

Eles se revezavam entre arco e a espada até que notaram estava quase amanhecendo e eles decidiram voltar aos seus aposentos.

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Horas depois...

Gina acordou-se preguiçosamente na cama, ainda com a sua cabeça latejando um pouco, mas quase não dava para sentir. Tomou um banho relaxante e vestiu um vestido amarelo sem mangas, um pouco longo com um decote pequeno; em seguida calçou um de seus sapatos da mesma cor de seu vestido. Pretendia ir ao jardim hoje, lhe ajudaria a relaxar.

Quando estava terminando de calça-los, alguém bateu na porta, ela mandou entrar e pôde ver uma pequena menina de pele morena, cabelos cheios e negros com perfeitos cachos, vestida em um vestido vermelho. A menina também possuía uma delicada coroa, quase que idêntica à de Gina. - Que ela nunca usava - A menina sorriu e se aproximou pulando na cama. Aquela era Roxanne, filha de Jorge, Gina sorriu de volta para a menina de apenas 7 anos.

— A vovó disse que era para te chamar, para fazemos um piquenique lá no jardim. – Roxanne a avisou.

— Piquenique? No jardim?

— Sim, todo mundo vai, a vovó chamou todo mundo.

— Até Dino? – Gina perguntou com receio de ter que ver Dino.

— Não, o príncipe Dino viajou para o reino de Hogsmead, para avisar a rainha sobre o casamento de vocês. – Roxanne explicou.

— Ah, sim! – Gina exclamou com uma alegria repentina lhe invadindo, Dino viajou?

— Ele disse que passaria o fim de semana lá e depois voltava. – Roxy acrescentou.

— Está bem, vamos para o jardim? Estou faminta. – Gina a chamou e Roxy sorriu e desceu da cama da tia com ela lhe seguindo.

As duas foram para o jardim e praticamente todo o castelo estava ali, desde a família real até os criados. Existiam muitos guardas e Luna Draco e Astoria também estavam lá. As outras crianças corriam pelo jardim e Roxy, assim que se despediu da tia juntou-se a elas e Gina se aproximou dos outros que estavam sentados na grama em toalhas, Percy e Audrey até colocaram as gêmeas deitadas na toalha do piquenique; ela sorriu para aquela cena e aproveitou aquele momento junto a sua família e amigos.

Mais tarde a dor de cabeça de Gina havia sido esquecida, estava muito feliz para lembrar-se disso, e assim como em seu sonho, não percebeu que seu “pesadelo” estava acontecendo na realidade, ali naquele momento.

Os guardas caíram mais dificilmente dessa vez, mas caíram. E como Gina “sonhou” homens estranhos, agora até mulheres encapuzadas, apareceram montados em cavalos e outros em terra. As crianças ficaram assustadas quando os cavalos correram em suas direções. Uma batalha se iniciara ali ao redor de Gina que naquele momento ficou estática e flashes do que aconteceu anos atrás passou pela cabeça dela em um piscar de olhos, sua cabeça doeu fortemente e ela não percebeu que até Hermione e Luna lutavam junto com os outros homens.

Hermione com o arco e flecha de Rony, mirava e acertava em muitos, Luna usava a espada de um dos guardas e estava tendo uma perfeita luta com uma mulher encapuzada. Porém pôde ver Hermione acertar uma flecha na cabeça de um dos homens que conseguira capturar Victoria, fazendo-o soltar a menina e ela cair no canteiro de flores próximo, e Gui conseguir salvar Dominique que quase fora levada se seu pai não golpeasse o homem no peito primeiro.

Gui pegou as duas filhas e as levou para Fleur que chorava desesperada enquanto era protegida por alguns guardas que haviam se levantado.

Os pais corriam em direção aos seus filhos e esposas que também corriam risco, as protegendo. Os homens e mulheres não só corriam atrás das crianças, eles corriam atrás de qualquer mulher ou menina com uma coroa de princesa, constatou Gina ao ver que uma mulher estava tentando pegar Astoria, mas Draco a salvou começando uma luta de espadas com a mulher e ganhando facilmente. Os outros homens e mulheres tentavam fazer o mesmo que a mulher, pegar as princesas. Gina franziu o cenho porque eles não estavam a seguindo? De repente, Gina lembrou-se tocando o topo de sua cabeça, ela não estava usando a coroa naquele momento, como estava naquele dia quando criança. Eles só estavam atrás das que usavam coroa, ou seja, todas, menos ela.

Havia muita gente ali, seus irmãos estavam ocupados, uns sendo distraídos, outros tentando salvar todas as princesas, principalmente a gêmeas, que Audrey segurava como se sua vida dependesse daquilo, enquanto era protegida por guardas e pelo marido, e as vezes com ajuda de alguns irmãos Weasley, tudo isso ao mesmo tempo em que Hermione e Luna defendiam a si mesmas e as outras como podiam em um curto período de tempo.

Estavam todos muito ocupados e por isso não perceberam, ao longe, um homem montado em um cavalo levando Roxanny embora. E foi com essa cena que Gina mexeu-se pela primeira vez, voltou a realidade e mais que depressa pegou uma faca que mais parecia uma adaga que estava ali por perto e aproximou-se correndo do homem e mirou no braço do homem, acertando-o, Gina sorriu, ainda tinha boa mira. Ela pegou uma espada que estava jogada ali perto e mirou novamente, acertou-o no peito e o derrubou, fazendo-o derrubar Roxy no canteiro das flores favoritas de Gina.

Ela correu para a menina ao mesmo tempo que Jorge percebeu o que acontecera e a seguira em encontro da filha. Quando Gina se aproximou da menina, viu que ela chorava de olhos fechados e tremia, Gina se abaixou e a abraçou.

— Não se preocupe querida, está tudo bem agora, não precisa ter medo. – Gina tentou tranquiliza-la e Roxy apenas a abraçou fortemente de volta.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam iria me deixar muito feliz...eu gostaria de agradecer a todas as pessoas que comentaram o capitulo anterior vcs me deixaram muito feliz, principalmente a daniiimoranguiiinho que me ajudou a fazer mesmo sem saber o maior capitulo que eu ja fiz em todas as minhas historias com o seu lindo comentario que me ajudou muito obg fofa e eu espero que vcs tenham gostado do capitulo pq eu nao sei se ele ficou bom pf me digam oq acharam ate o proximo capitulo ou os comentarios pessoal ;D



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