A princesa que odiava ser princesa escrita por Melissa Potter


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

ola pessoal esta muito tarde eu sei...eu teria postado ele antes mas como eu estudo em escola publica meu ano letivo de 2015 ainda não acabou e eu to cheia de trabalho para fazer hj mesmo tive que fazer um de biologia se não fosse esse trabalho teria postado mas cedo...então sem mas enrolação boa leitura pessoal e espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/658571/chapter/10

Os dois ficaram conversando mais um pouco antes de voltarem para o casamento. Permaneceram juntos a festa inteira, e só se separaram na hora que o buquê foi jogado.

– Não vai mesmo tentar pegar o buquê? – Draco perguntou, com um sorrisinho quase imperceptível.

– Não. Isso é só uma superstição idiota Draco. – Gina respondeu com uma pontada de raiva.

– Não é o que aquelas moças ali acham. – Draco respondeu fazendo graça.

– Você já devia saber que eu não sou igual a elas. – Gina respondeu começando a ficar desapontada com o amigo.

– E o pior é que eu sei disso. Mas gosto de te provocar furacão. – Disse Draco finalmente deixando o sorriso escapar.

– Sua doninha idiota. – Gina respondeu malcriada, porém também sorria.

Todas as mulheres solteiras se aglomeraram por trás de Hermione, - que estava de pé em cima de uma das cadeiras da festa. - Astoria se aproximou de Gina e Draco.

– Não irá pegar o buquê Gina? – Questionou Astoria.

– Não, muito obrigado. – Gina respondeu educadamente.

– Nem tenta Tory. – Draco falou quando viu que a noiva iria argumentar algo à Gina.

Os três observaram quando Hermione fez uma contagem regressiva e jogou o buquê. Mas parece que ela não mediu muito bem a força com que o jogou. Já que ele parou nos braços cruzados de Gina, que tomou um susto derrubando o buquê no chão. Ela fixou os olhos - ainda arregalados – no buquê, e quando percebeu que todos do casamento a olhavam, corou e em silêncio e devagar, pegou o buquê de tulipas que Hermione havia lançado olhou para seu lado e draco tinha um sorriso divertido no rosto enquanto Astoria sorria abertamente. Gina fuzilou draco com o olhar, mas ele não desfez o sorriso, ela olhou para onde Hermione estava, e ela se encontrava com Luna e Rony. As duas tinham sorrisos marotos no rosto, foi quando ela notou que as duas haviam planejado aquilo. Desviou os olhos de suas amigas, e seus olhos tenderam-se em seus pais; eles exibiam um olhar e um sorriso estranho em sua direção. Depois seus olhos tenderam-se na família de Harry, que estava vindo em sua direção com sorrisos nos rostos. Gina olhou de relance para o seu lado, mas draco já não estava mais ali com astoria. “Doninha albina idiota. ” Pensou ela. Gina sorriu quando eles lhe alcançaram e fizeram reverência.

– Ginevra, esse é meu marido, James. Querido essa é a princesa Ginevra. Que prefere ser chamada apenas de Ginevra. – Lilian os apresentou.

– Prazer em conhecê-lo James. – Disse gina estendendo a mão para James.

– O prazer é todo meu Ginevra. Vejo que minha filha não estava mentindo, a senhorita é muito bela. – James respondeu depositando um beijo na mão de Gina.

– Obrigado James – Gina agradeceu ao elogio.

Eles ficaram conversando animadamente pelo resto da festa até que os Potter decidiram ir embora.

Gina começou a andar procurando por Draco pela festa. Aquela doninha albina fez aquilo de propósito. Afinal ela havia dito sobre o pais do Harry estarem ali. E até apontou discretamente para onde eles estavam.

–-----------

Os Potter se encaminharam para a sua carroça com uma sonolenta Keli nos braços de Lilian. Subiram na carroça, e Keli já havia adormecido quando eles cruzaram os portões do castelo.

Quando já estavam no meio do caminho, James começou uma conversa com a esposa.

– Lilian, acho que já vi a princesa Ginevra em algum lugar. – Disse James franzindo o cenho.

– É claro que você já a viu James. Nós conhecemos ela quando ainda era criança. – Disse Lilian.

– Não, não estou dizendo quando ela era criança. Estou dizendo que tenho a impressão de ter visto a princesa já moça em algum lugar. – Respondeu James.

– O que? Isso é impossível James. – Argumentou Lilian.

– Eu sei, mas isso não sai da minha cabeça, eu já a vi em algum lugar. – James concordou com a esposa.

– Em que lugar? – Perguntou Lilian curiosa.

– Não sei. Lá na feira talvez? – Respondeu James incerto.

– Na feira? James a princesa não pode sair do castelo. Você sabe disso. Todo o reino sabe disso. – Discordou Lilian.

– Eu sei Lilian, mas... deixa para lá. – Disse James, querendo evitar uma possível discussão. - Deve ter sido uma moça parecida com a princesa.

– É claro que deve ter sido. – Lilian concordou prontamente.

Mas nada na cabeça de James tiraria de sua cabeça, que ginevra era uma moça que sempre ia para sua barraca antes de seu filho sumir misteriosamente.

–---------

Gina jogou-se em sua cama pesadamente. Estava morta de cansaço. Havia acabado de se despedir de draco e astoria com a promessa de que ele voltaria algum dia e que ela estava convidada para o casamento deles em breve. “É bom que volte mesmo doninha” Pensou sorrindo antes de cair no sono.

No dia seguinte, ela acordou cedo por que queria se despedir de Hermione e Rony que iriam viajar em lua de mel. Os dois iriam para o reino de Corvinal, cujo Hermione morria de saudades e Rony estava ansioso para conhecer.

– Não demorem a me mandarem cartas sim? – Pediu Molly.

– Não se preocupe mamãe, mandaremos todos os dias. – Assegurou Rony.

– É bom mesmo ou ela nos enlouquecerá. – Brincou Fred.

– FRED! – Repreendeu-o Molly.

– O que? – Fred se fez de inocente.

Todos riram e terminaram de se despedir de Hermione e Rony. Gina foi a última a abraça-los. E quando ela saiu do abraço apertado de Rony e foi abraçada por Hermione, a amiga sussurrou:

– Não deixe que isso demore mais Gina.

– Não se preocupe, falarei com ele hoje. – Gina falou já sabendo do que a amiga falava.

– Ótimo. Então boa sorte. – Hermione desejou a amiga.

– Obrigada. Vou precisar. – Gina Agradeceu.

As duas se soltaram do abraço, e Rony e Hermione subiram na carruagem que os levaria para o reino de Corvinal. Gina suspirou quando a carruagem passou pelos os portões para fora do castelo. E seu único pensamento enquanto subia as escadas de volta para dentro, era que iria contar tudo para Harry hoje mesmo sem falta.

Como estava enganada. Na hora do almoço, todos os planos de Gina sobre contar a verdade a Harry foram totalmente por água abaixo por que sua cunhada, Audrey, - Mulher de Percy seu terceiro irmão. - Resolveu entrar em trabalho de parto naquele momento.

A moça estava gravida de gêmeos e não se sabia se eram meninos ou meninas. Mas a questão era que ela precisaria de todas as mulheres por perto e de uma parteira. Como eram gêmeos, aquilo demoraria um pouco. Seu irmão estava completamente nervoso com tudo isso, e não parava de dizer as mesmas palavras “meus filhos estão nascendo” “meus filhos estão nascendo” e de andar de um lado para o outro. Enquanto os outros tentavam acalmá-lo, sem muito sucesso. Já Gina, e as outras mulheres, estavam todas ao redor de Audrey na enorme cama, ajudando a parteira o quanto elas podiam. Depois de muito grito, suor, dor, nervosismo e pessoas andando para lá e para cá. Finalmente os bebês nasceram. E eram duas lindas meninas ruivas.

– Como vão chama-las tia Audrey? – Perguntou a pequena Victorie depois de muito tempo, onde a parteira permitiu que as pessoas entrassem. Incluindo o pai das crianças, que segurava uma das bebês, encantado com a beleza das meninas.

– Nós só vamos dizer os nomes no baile de comemoração ao nascimento delas Vic. É a tradição. – Audrey respondeu carinhosamente.

– Mas vocês já sabem como vão chama-las? – Perguntou Jorge.

– Sim. – Percy respondeu ainda olhando para a pequena em seus braços.

– E quando é o baile tia Audrey? – Victorie fez outra pergunta.

– Amanhã à noite, querida. – Fora Molly que respondera.

Gina olhou para a janela enquanto as outras pessoas conversavam, o sol já estava se pondo, o que significava que ela já não poderia ir ver Harry pois ele já estaria voltando para casa àquela hora.

–-------

No dia seguinte, Gina também tinha certeza que não iria poder contar toda a verdade a Harry, por conta do baile que tomaria todo o seu tempo. Por que assim que ela acordara fora chamada pela a sua mãe para ajudar com os preparativos. Ela ficou a tarde inteira com a mãe e suas outras cunhadas.

Quando tudo já estava pronto no salão principal do castelo, - onde seria o baile. – Gina, assim como as outras, subiram para se arrumar. Quando entrou em seu quarto, seu banho já estava pronto para ser usado por ela. Se despiu e entrou suspirando aliviada, ficou ali não sabe por quanto tempo, mas estava tão relaxada que não se importou. Até que alguém bateu na porta de seu quarto, e enquanto colocava seu roupão pediu a pessoa para que entrasse. Quando Gina saiu do banheiro pôde ver que a pessoa que bateu em sua porta era sua mãe, e ela não fez uma cara muito boa quando lhe viu de roupão.

– Ginevra ainda não se vestiu? Assim vai se atrasar. – Reclamou Molly.

– Desculpe mamãe. – Disse Gina.

–Pelo menos já está tomada banho. Já escolheu um vestido? – Perguntou Molly.

– Não mãe. – Respondeu Gina baixando a cabeça.

– O que? Ginevra! – Molly Repreendeu-a.

– Estava distraída mamãe, me perdoe. – Pediu Gina.

Molly suspirou e olhou para sua filha. Não sabia se era uma boa ideia deixa-la comparecer aquele baile. Ainda não queria expô-la, porém, novamente mais cedo, quando tentou convencer Arthur que o casamento já bastava, e que ela não precisava comparecer ao baile, o seu marido lhe garantiu que nada aconteceria a sua menina. Então foi com muito esforço que ela disse as seguintes palavras:

– Tudo bem, vou escolher o vestido para você.

Molly se dirigiu ao guarda-roupa da filha e ficou olhando os vários vestidos que a mesma possuía enquanto era observada pela filha.

– Mãe? Está tudo bem? – Perguntou Gina notando um comportamento estranho em sua mãe.

– Estou sim, querida. Porque? – Respondeu Molly.

– A senhora me parece estranha – Gina revelou.

– Estou ótima filha, não se preocupe. – Molly Respondeu tentando parecer normal.

– Então está bem. – Gina aceitou a resposta da mãe.

Molly acabou não encontrando um vestido que era, - Na opinião dela. - Digno de um baile, no guarda roupa, mas achou algo que ela poderia usar em uma das caixas dentro do guarda-roupa.

Ele era de cor vinho e com a saia rodada. Tinha alguns detalhes em preto, e parecia que brilhava um pouco. Ele não tinha mangas, no lugar eram alças que pareciam transparentes, mas eram de um vinho bem claro, quase da cor do vestido.

Sua mãe sorriu quando o tirou de dentro da caixa. Com cuidado, o levou até Gina que lhe esperava sentada na cama sem se preocupar se molharia ou não.

– O que acha deste? – Perguntou Molly com um brilho nos olhos.

– Essa velharia? – Disse Gina levantando uma das sobrancelhas.

– GINA! – Molly repreendeu-a novamente.

– O que? Eu não uso isso desde meu aniversário de quinze anos mãe. – Respondeu Gina.

– Não faz tanto tempo assim Gina. – Molly Argumentou.

– Ah, claro! Só dois anos. – Gina respondeu sarcástica.

– Ele ainda está com cara de novo querida, agora vista-se – Molly falou ignorando o sarcasmo da filha.

– Tudo bem. – Gina cedeu.

Com a ajuda da mãe, Gina vestiu o vestido e escolheu um sapato que fosse da mesma cor.

Molly a guiou para perto da lareira para que pudesse arrumar o cabelo da filha como fazia quando ela era menina. Gina sorriu com aquilo e permitiu que a mãe penteasse seus cabelos ruivos e longos com carinho, e que fizesse um coque frouxo, deixando alguns fios de seus cabelos soltos. Molly levantou com a intenção de pegar a coroa de sua filha que a tempos ela não usava.

– Não mamãe, não vou usar a coroa. – Gina disse antes que a mãe pudesse colocar a coroa em sua cabeça.

– Mas Gina, faz tempo que você não a usa. Nem mesmo em casa – Replicou Molly.

– Eu sei. Não gosto de usá-la. – Gina respondeu.

– Porque? Ela é tão linda filha. – Disse Molly mostrando a coroa feita à ouro, muito delicada com pedras vermelhas.

– É linda, porém pesada. – Discutiu Gina.

– Claro que é pesada, isso é ouro Gina. – Molly respondeu com a ponta de um sorriso no rosto.

– não gosto de peso na minha cabeça mãe. – Retrucou Gina.

– Por favor querida, só uma vez. – Pediu Molly

– Tudo bem mãe, mas só hoje. – Aceitou Gina. Ela se aproximou da mãe, pegou a coroa e colocou devagar em sua cabeça. O peso a desconfortou assim que a coroa tocou em sua cabeça.

Sua mãe sorriu e logo a puxou para perto do espelho, mostrando-a como estava.

– Está linda filha. – Molly elogiou-a.

– Obrigada mamãe, a senhora também está linda. – Gina retribuiu o elogio.

– Meu anjinho, você cresceu tão rápido. Vamos, vamos logo, as pessoas já estão chegando. – Molly a apressou pegando em sua mão e levando-a para fora do quarto.

As duas caminharam juntas até o salão principal, e todos no salão olharam para elas que pararam no topo da escada. Quando perceberam os olhares, alguém que Gina não soube dizer quem, disse:

– Senhoras e senhores, princesa Ginevra e rainha Molly.

Molly sorriu, e desceu as grandes escadas puxando Gina consigo. As duas ficaram o começo da festa juntas.

Quando todos os convidados haviam chegado, - inclusive todos os plebeus. - Audrey e Percy apareceram no topo da escada do salão segurando as gêmeas. Dessa vez não foi um guarda que os anunciou, seu pai se aproximou dos dois no topo da escada e falou para que todos o ouvissem:

– Senhoras E senhores, lhes apresento minhas netas, princesas... – E olhou sugestivamente para Percy, que disse:

– Lucy e Molly.

– Vida longa as princesas Lucy e Molly! – Saudaram todos no salão.

Depois disso a festa aconteceu normalmente. Estava até boa na opinião de Gina. Entretanto, sua felicidade foi ao chão quando ela viu, – Enquanto dançava com seus sobrinhos. – Dois olhos verdes esmeraldas, que lhe fitavam com choque magoa e surpresa. E Gina soube. Aqueles não eram nem de longe, os olhos verdes de Lilian ou da pequena Keli.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado pf quero a opinião de vcs sobre o capitulo como sempre isso me deixaria feliz não tenho muito oque falar hj apenas agradeço por todas as pessoas que comentaram o capitulo anterior e que leram ele tbm...espero que tenham gostado desse capitulo ate o próximo capitulo pessoal



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A princesa que odiava ser princesa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.