Meu escudo... escrita por Lady M
Notas iniciais do capítulo
Desculpa a demora povo!
Olha que vida né? Comecei a escrever essa história na época que o filme da Guerra Civil estava sendo lançado, agora que estou terminando a história a Marvel terminou com o meu Universo. ^.^
Chega até a ser reconfortante, saber que por mais que meu ship não vai ser eternizado nas telinhas ele vive e é real nos quadrinhos e nas fics. *.*
Pov Steve Rogers:
Tudo estava na perfeita paz na Torre, claro que eu passava mais tempo no apartamento da Nat do que no meu alojamento. Comecei a procurar nos classificados um imóvel no Brooklin, já que ia comprar uma casa que fosse num lugar que eu conhecia, mas Nat notou as minhas intenções e cortou o mal pela raiz, segundo ela, eu não precisava de uma casa se eu tinha o apartamento dela. O ruiva teimosa viu!
— Steve você está me ouvindo?
Nat olhava para mim sobre a xícara de café, os fios ruivos soltos emoldurando a perfeição angelical do seu rosto. Sentada na cadeira de frente para minha, usando minha blusa branca como pijama.
— Eu…
Nat me cortou:
— Você não estava ouvindo, não é mesmo?
Rendido assenti.
Nat balançou a cabeça em negação, levantou da cadeira dela e andou até ficar nas costas da minha cadeira.
Passou os braços por cima do meu ombro e envolveu o meu pescoço, os lábios dela roçaram de leve na minha pele.
Ela sussurrou:
— Hoje nós estamos responsáveis pelo controle de ameaças da Torre, junto com o Buck e a Carter. Então Rogers eu espero que você se comporte.
Antes que eu pudesse pensar Nat estava deslizando para o meu colo. As mãos dela na minha nuca, os nossos lábios entraram em um ritmo primitivo e sensual envolvendo os nossos corpos. Livrei-nos de nossos obstáculos, as roupas não permaneceram entre nós nem por míseros segundos. Nat cavalgava sem dó, a cadeira bateu na bancada e eu afastei a mesa sem dificuldade, levantei com ela no meu colo e andei sem pressa para o banheiro. Horários são horários e poderíamos muito bem terminar o que estávamos fazendo dentro do box.
Encostei Nat na parede e liguei o chuveiro vendo a água morna escorrer por aquelas curvas que me levam a lua, as gotas faziam um caminho que me deu água na boca. Acompanhei o rastro deixado por elas, sem pressa deslizando a minha língua pelo pescoço dela, depois pelo vale dos seios e abocanhei a aréola de cada um. Os gemidos dela e as unhas que arranhavam as minhas costas eram os principais indicadores de satisfação da minha ruiva marrenta.
Duro e dentro dela sentia cada contração provocada pelo meu desempenho com as curvas dela. O box estava começando a embaçar e a água morna estava fazendo meu corpo entrar em um torpor agradável, em meio a essas sensações, Nat mexeu o quadril. Parei de brincar com suas curvas e me concentrei nos olhos verdes e ferinos dela.
— Minha vez Steve.
Ela rebolou com o quadril novamente e eu ajudei-a, o ritmo era ditado por ela, as pernas presas em volta de mim, dando uma bela visão dos músculos do corpo esbelto dela. Cada parte que balançava e contraia-se só me fazia ansiar por mais. Quando ela chegou em seu ápice escorreguei pelo box com as minhas costas até o chão, Nat não parou e mesmo contraindo-se loucamente ela continuou a subir e descer, levando-me ao ápice logo depois dela.
Pov Natasha Romanoff:
Sem ar, sem chão, sem foco, Steve me deixou ensandecida dentro do meu modesto banheiro. Ele terminou o banho dele e agora estávamos trocando de roupas juntos, a calça jeans caindo por aquele quadril espetacular, a beirada da cueca box azul marinho dele estava a mostra, com a toalha no ombros secando o cabelo e descalço ele me fazia querer acorrentá-lo ao pé da minha cama e obrigá-lo a passar o resto dos nossos dias nela.
Antes que eu desse por mim as mãos dele estavam no fecho do meu sutiã, abéis e gentis, ele fechou o meu sutiã preto rendado e depois deslizou as mãos até alcançar o meu quadril, parando sobre a minha calcinha que faz par com a peça de cima.
— Você não está facilitando a minha vida Nat, vestida desse jeito e me olhando da forma que estava olhando a segundos atrás, tenho vontade de te jogar em cima dessa cama e não sair desse quarto nunca mais.
Suspirando concordei com ele:
— Pensei a mesma coisa, mas a minha ideia envolvia acorrentar você no pé da minha cama, para que não ouse pensar em sair desse quarto pelos próximos séculos.
Steve riu, e a risada dele contagiou o meu corpo por completo. É verdade o que dizem sobre as pessoas apaixonadas, elas estão tão perdidas dentro do mundo delas que não notam o tanto que o mundo à volta delas é nocivo.
Terminei de vestir a minha roupa e saí do quarto com Steve no meu encalço, o perfume dele tomando conta dos meus pensamentos por todo o trajeto.
Pov Steve Rogers:
Tamborilei com os meus dedos sobre o painel de controle.
Buck estava na mesa do lado, Nat estava atendendo a uma ligação importante e Carter estava sentada na cadeira de frente a minha.
Buck perguntou:
— Vou pegar um lanche, algum de vocês vai querer alguma coisa?
Carter respondeu:
— Eu vou com você, estou precisando esticar as pernas.
Ele assentiu, fiz um sinal para indicar que não queria nada e Nat voltou para sala.
Perguntei ansioso:
— Alguma novidade?
Nat sentou na cadeira que antes estava sendo ocupada pela Carter, esticou as pernas e acomodou os pés sobre as minhas coxas.
— Nada, Clint não tem nenhuma informação adicional para o dossiê do nosso querido governador, as coisas estão ficando complicadas de se extrair.
Descansei os cotovelos na mesa e encarei os belos olhos verdes da minha ruiva.
— Sabe que essa calmaria está me deixando levemente apreensivo.
Nat concordou com a cabeça.
— Esses pequenos momentos de calmaria antecedem as grandes tempestades e nós já passamos por muitas. Não quero ter que enfrentar outro quase apocalipse, Steve.
Passei minhas mãos subindo pelas pernas dela e arrastei nossas cadeiras para que o painel de controle fosse a única distância real entre nós dois.
— Também não quero, mas é isso que fazemos. Nós salvamos o dia, o mundo e o universo, caso deixemos por um único instante, nossos anseios e sentimentos nos desviar desse objetivo, significa que nós falhamos.
Ela passou as mãos pela lateral do meu rosto.
— Nós não podemos nos dar esse luxo. Não é mesmo Capitão?
Sorri ameno, tentando não me sentir amargurado. Nat é a minha garota e me entende como ninguém.
Uma luz vermelha piscou na tela. Nossa atenção foi desviada para o painel, Nat começou a digitar e eu encontrei a suposta “ameaça” aérea. Tony estava circulando a Torre.
Pov Natasha Romanoff:
— Tony estamos na escuta.
Sexta-feira abriu um sistema paralelo no painel.
— Romanoff preciso de uma mãozinha aqui.
Steve deu zoom na tela e atrás de Tony tinha um projeto de Mark preto com vermelho. A armadura preta parecia ser muito mais veloz que do Tony e claramente não estava sobre o controle do mesmo.
Steve perguntou:
— Problemas para controlar seus brinquedos novos Stark?
Tony pigarreou.
— Preciso de ajuda porque esse modelo não é meu, a sexta-feira não está conseguindo quebrar os padrões de segurança dessa armadura. Essa lata de sardinha pintada como um conversível invadiu a minha casa, destruiu a minha sala de estar e a garagem. Minha sorte é que a Pepper está na casa dos pais dela, assim ela não pode assitir esse estrago. Aí sim teríamos um grande problema.
Abri todos os painéis de segurança aéreo da Torre e escaneie a armadura preta atrás de traços de calor, mas não havia nada, essa armadura tem os padrões similares a do Ultron. Um frio percorreu a minha espinha.
Alertei o Tony:
— Tony preciso que você suma do radar, vou descarregar toda a artilharia pesada em cima dessa coisa.
— Beleza ruivinha.
Tony desapareceu e eu apertei todos os comandos.
Steve pegou a análise do scanner de calor.
— É apenas uma armadura controlada a distância, não precisa começar a ficar preocupada Nat.
Ele não entendia como aquilo tudo se encaixava. Depois de destruir essa coisa precisava encontrar com Clint e com Nick, algumas das minhas descobertas sobre os planos de contenção do Senador em relação à iniciativa Vingadores estavam começando a fazer sentido. E se as minhas suspeitas se provarem corretas nós tínhamos sim com o que ficar preocupados, todos nós.
Carter e Buck entraram na sala. Os dois estavam mais calados que o normal, mas isso era uma observação que eu poderia fazer outra hora. Buck e Steve sentaram na mesa ao lado da minha e começaram a varrer a área em busca de algum sinal da armadura preta. Carter ficou parada atônita na cadeira dela e eu continuei a relatar o que tinha acabado de acontecer para Clint, por meio de uma mensagem de celular.
Tony entrou na sala e junto com ele Visão e Wanda, os três discutiam em voz baixa, mas o principal eu consegui extrair com leitura labial. Steve se aproximou de mim e colocou as mãos nos meus ombros.
— Você está muito tensa, para um incidente tão pequeno.
A desconfiança pairou entre nós, eu sabia que precisava falar com ele, mas antes de deixá-lo louco e preocupado eu precisava averiguar os fatos.
— Acho que só estou cansada.
Ele assentiu e não tocou mais no assunto.
Clint não demorou a marcar um encontro na nossa antiga sala, deixando bem claro que ele também partilhava das mesmas suspeitas que eu. Steve ficou com Tony e os outros, eles estavam estudando o pedaço que encontraram da armadura preta.
Eu dei uma desculpa qualquer e disse que encontrava com meu namorado mais tarde, dei um beijo demorado nos lábios dele, Carter precisava desse incentivo visual para deixar o meu loiro em paz. Entrei na sala do último andar, antigamente Clint dormia ali, quando brigava com a Laura ou quando precisava passar a noite em claro para colocar o trabalho em dia sem atrapalhar o sono da esposa e do meu afilhado.
Fury estava sentado na mesa, o olhar dele estava petrificado, sem sombra de dúvidas ele sabia o que estava acontecendo. Clint abriu a porta e a fechou em silêncio algo que para os padrões dele era quase impossível.
Fury indicou as poltronas na frente da mesa, sentei assim como Clint.
— Vocês sabem que os estragos que causaram a Sokovia foram muito grandes.
Assenti e percebi que Clint segurou-se para não fazer nenhum comentário ácido.
— Não estou discutindo que esses estragos não eram necessários, sei que quando trabalhamos com situações extremas são necessárias medidas desesperadas. Como super-heróis vocês trabalham com a lei do menor dano, a lei da preservação da vida acima de qualquer consequência, sacrificam-se sem ter medo da morte. A morte para vocês é a possibilidade da perda, a remota possibilidade do fracasso. Entendo isso, conheci idealistas como Howard Stark, sei como os patriotas como Steve Rogers pensam, conheço a motivação oculta de cada Vingador, de todos vocês, mas o governo não.
Clint retesou na cadeira e eu prendi a minha respiração.
— O governo tem um projeto para conter vocês. Os Vingadores são perigosos, cada um de vocês apresenta uma grande ameaça e risco para o país, ou indo mais longe para o mundo. Com acesso a tecnologia dos restos do Ultron o governo criou uma versão assassina aperfeiçoada de vocês mesmos. Se vocês não se manterem na linha, se apresentarem o mesmo caos de Sokovia sem motivo aparente, essa versão vai vir atrás de vocês. Pelo visto a primeira versão a ser usada como teste deve ter sido a do Tony.
Clint não se aguentou mais.
— Fury, acho que aquilo não estava sobre o controle do governo, o sistema da sexta-feira não conseguiu encontrar nenhum traço de controle a distância dentro daquela armadura.
Fury tencionou o maxilar.
— É por isso que estou aqui, eu e Maria estávamos monitorando os avanços desse projeto como agentes duplos, passando para o lado do inimigo há mais chances de acabar com ele.
Eu sabia bem disso, passei anos da minha vida dedicando-me a arte da espionagem e infiltração.
— Acontece que o resto do Ultron que utilizaram para realizar o teste começou a ter consciência novamente.
Exaltada perguntei:
— Você quer dizer que uma versão aperfeiçoada de cada um de nós está a solta por aí espreitando com a consciência do Ultron?
Fury deu de ombros.
— Não sei quais de vocês realmente foi feito. A última lista que tive acesso incluíam as maiores ameaças em potencial.
Clint o interrompeu sarcástico:
— Então tem um Hulk de metal a solta, um Homem de Ferro psicopata, um Thor com punhos de ferro, uma Wanda fria, uma Nat realmente desalmada e um Capitão América sem coração?
Fury respondeu arrogante:
— Seu sarcasmo não será tolerado nesse momento Barton. Corrigindo sua lista temos protótipos dos seguintes heróis: Thor, Capitão América, Homem de Ferro, Gavião Arqueiro, Hulk e Viúva Negra. Eles só possuem o dossiê dos Vingadores originais, os fundadores da iniciativa.
Suspirando eu disse:
— Menos mau, Wanda e Visão possuem muito mais poder, se a armadura do Ultron conseguia se regenerar e reproduzir os poderes que temos além de aperfeiçoá-los estaríamos perdidos se essas versões de metal fossem fabricadas.
Fury deu de ombros.
— Um Hulk solto por aí e a mando da consciência odiosa do Ultron, me parece tão perigosa quanto uma versão da Wanda.
Clint perguntou:
— Por que não chamou os outros? Eles também precisam saber o que está acontecendo.
Fury assentiu.
— Eu sei disso Barton, mas preciso que você e a Natasha façam uma missão urgente. Depois disso vocês poderam se juntar aos outros contra essa ameaça.
Sem ânimo comecei a escutar as instruções para a minha próxima missão.
Pov Steve Rogers:
Tony terminou de analisar o metal chamuscado que restou daquele robô e o diagnóstico deixou todos naquela sala de cabelo em pé. Ultron estava de volta, mas dessa vez ele tinha uma forma mais específica e muito mais eficiente.
Sharon e Buck não conheciam essa ameaça pessoalmente, alguns relatórios foram abertos e Wanda começou a apresentar o perfil perturbador do andróide de Tony. Visão tentou localizar ondas telepáticas e eletrônicas que tivessem alguma semelhança com o Ultron, mas não encontrou nada.
O pedaço chamuscado começou a se regenerar, mas Tony foi mais rápido e o trancou em uma cela que isola os pulsos magnéticos e retem energia, mesmo que a armadura voltasse para a forma original não causaria danos e nem conseguiria sair dali.
— Preciso contatar o Bruce, sei que ele está isolado do mundo, mas dessa vez é uma emergência.
Deixamos Tony seguir para outra sala e no momento que ele saiu Fury entrou acompanhado por Maria Hill.
— Preciso de um minuto da atenção de todos vocês.
O relato que se seguiu pegou a todos de surpresa. As reações variaram entre indignadas e compreensivas, mas no fim todos estavam atados. A lista de clones assassinos a solta fez a nossa pressão subir, planos de contingência começaram a ser traçados, a lua de mel do Thor foi interrompida e Bruce Banner chegou antes que a noite caísse.
O que me deixou intrigado e levemente desconcentrado foi a ausência da minha ruiva.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Falta só mais alguns capítulos para chegar no fim dessa jornada!
Não sei se ainda existe algum leitor por aqui, mas espero que sim.